Famílias sem teto vão receber moradias do Minha Casa, Minha Vida em SP

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, neste sábado (16), da assinatura do contrato de início de obras do empreendimento Copa do Povo, em Itaquera, zona leste paulistana.

As moradias serão destinadas a famílias sem teto que, em 2014, participaram da ocupação que ficou conhecida como Copa do Povo. As residências serão construídas por meio do programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades, em parceria com o Movimento dos Trabalhadores sem teto (MTST).

Ao discursar, Lula defendeu a importância da luta feita pelo movimento social. “O que vocês estão conquistando hoje não é mérito do governo Lula, não é mérito do Boulos, é mérito da coragem que vocês tiveram”, enfatizou ao lado do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), liderança do MTST à época do movimento de ocupação.

Ao longo dos anos, a ocupação sofreu tentativas judiciais de reintegração de posse, e a desapropriação do terreno foi reivindicação de diversas manifestações. Em abril deste ano, o MTST chegou a acampar em frente à prefeitura de São Paulo para pedir agilidade nesse e em outros processos.

Inicialmente, serão construídas 650 moradias. O governo federal investirá R$ 453 milhões no empreendimento, sendo que  R$ 33 milhões foram usados para adquirir o terreno. De acordo com Lula, também serão feitos aportes do governo estadual e da prefeitura de São Paulo.

O projeto prevê a construção de prédios de 12 andares, com elevadores e apartamentos de 68 metros quadrados com varanda.

Além do termo assinado hoje, há previsão de construção de mais 2 mil moradias no local, atendendo a todas as famílias que participam da ocupação.

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, disse que até 2024 devem ser contratadas 28 mil unidades habitacionais a partir de convênios do Minha Casa, Minha Vida com movimentos sociais. No evento, ele elogiou a qualidade das residências feitas dessa forma. “As unidades habitacionais que são construídas por vocês são as melhores do Minha Casa, Minha Vida que existem. As casas são maiores, têm melhores equipamentos”, destacou.

Também participaram da cerimônia os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do Meio Ambiente, Marina Silva.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Vereadores do PT pedem que Boulos se filie ao partido para disputar Prefeitura de SP

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Em reunião na quinta-feira (20) com Gleisi Hoffmann, presidente do PT, os vereadores da sigla pediram que ela tente fazer com que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) se filie ao partido para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2024.

Boulos fechou um acordo com Lula em 2022 de que abriria mão de sua candidatura ao Governo de São Paulo para apoiar Fernando Haddad (PT), hoje ministro da Fazenda. Em troca, recebeu a promessa de que seria apoiado pelo PT na eleição municipal do ano que vem.

Em carta entregue a Gleisi, os oito vereadores dizem que souberam do acordo pela imprensa e por conversas internas do partido, e que essa decisão pode impactar negativamente a força do PT na cidade e dos candidatos à Câmara Municipal em 2024.

Eles defendem então que o acordo seja cumprido, mas querem que a mudança de sigla seja analisada, pois fortaleceria “o partido, a militância e a chapa proporcional.”

Caso Boulos seja apoiado como filiado do PSOL, eles destacam que será a primeira vez desde a fundação do PT que o partido não terá candidatura majoritária na capital. Por isso, pedem que a Direção Nacional da legenda faça esforço para montar uma chapa competitiva de vereadores em 2024, “atraindo figuras representativas com a garantia de suporte para as campanhas.”

Os vereadores também pedem reforço significativo nos fundos partidário e eleitoral para a chapa de vereadores em São Paulo, pois a ausência de candidatura própria, caso se concretize, trará risco real de diminuição da bancada em um cenário em que ela poderia ser aumentada, argumentam.

A carta também reivindica a indicação do vice na chapa de Boulos, a participação na construção do programa de governo e em eventual gestão municipal e a participação ativa de Lula na campanha (com disponibilidade para gravação de material audiovisual).

O texto é assinado pelo líder da bancada, Senival Moura, e pelos demais vereadores petistas: Alessandro Guedes, Arselino Tatto, Hélio Rodrigues, Jair Tatto, João Ananias, Luna Zarattini e Manoel Del Rio.

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Fonte: Coluna Painel/Folha de S. Paulo – Foto: Arquivo/Reprodução/Internet

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Movimentos sociais e USP farão ato em defesa da democracia nesta 2ª

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Após a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), integrantes das frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular e outros movimentos sociais marcaram manifestações em defesa da democracia e pela punição dos golpistas envolvidos na invasão terrorista para amanhã (9).

Em São Paulo, a concentração está marcada para as 18h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), na Avenida Paulista. Os atos também devem ocorrer em outras cidades do país. 

O coordenador nacional do MTST e deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL), disse que a tentativa de golpe deste domingo reforça “a necessidade de não se anistiar Bolsonaro e os demais gangsters golpistas”. “Todos os terroristas envolvidos – quem financiou, participou, idealizou – devem ser punidos com o rigor da lei”, disse o deputado.

USP

A Reitoria e a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) também convocaram a sociedade para um ato em defesa da Democracia. O evento deverá ocorrer às 12h desta segunda-feira (9) no Largo do São Francisco. 

Em nota divulgada neste domingo, a faculdade se manifestou contra os atos terroristas. “A Faculdade de Direito da USP, em seu inabalável e histórico compromisso com a Constituição e a Ordem Democrática, repudia, veementemente, os lamentáveis, criminosos e terroristas atos praticados por irresponsáveis contra o Estado de Direito e as Instituições da República”. 

“A USP não aceita, não tolera e não admite agressões à democracia. Os arruaceiros fanáticos mancharam de vergonha a capital federal na data de hoje. Entidades do mundo todo, representantes de governos estrangeiros e instituições democráticas rechaçam a baderna e se solidarizam com o novo governo brasileiro, eleito e empossado legitimamente”, destacaram o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e a vice-reitora da universidade, Maria Arminda do Nascimento Arruda. 

Carta 

Em 11 de agosto do ano passado, um ato em defesa da democracia e do processo eleitoral reuniu lideranças políticas, intelectuais, empresários, sindicatos e artistas na Faculdade de Direito da USP. 

Os participantes do ato leram a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, documento articulado pela USP que coletou mais de 920 mil assinaturas pela internet. A leitura foi feita no Pátio das Arcadas, ainda dentro do prédio da faculdade.

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Por Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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