Governo de SP vai pagar auxílio aluguel de R$ 500 para mulher vítima de violência

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O Governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (8) o pagamento de auxílio aluguel de R$ 500 para mulheres vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade e atendidas por medidas protetivas. Ao lado da primeira-dama Cristiane Freitas, o governador Tarcísio de Freitas regulamentou o benefício e também lançou um pacote de ações de proteção e atendimento ao público feminino, durante cerimônia em celebração ao Dia Internacional da Mulher.

“O primeiro anúncio importante é a regulamentação do auxílio para mulheres vítimas de violência. É um auxílio de R$ 500 por seis meses e que poderá ser renovado por mais seis. Muitas vezes, a mulher vítima de violência tem que conviver com o agressor. O objetivo do auxílio aluguel é tirar a mulher desse convívio que não é bom e nem seguro para ela. Para que a gente possa proporcionar mais segurança, temos esse auxílio de R$ 500 e também o atendimento habitacional prioritário para elas”, afirmou Tarcísio na Sala São Paulo, no centro da capital.

O evento também reuniu as secretárias estaduais do Governo de São Paulo, representadas por Sonaira Fernandes (Políticas para a Mulher), profissionais femininas em cargos de comando nas diversas áreas da gestão estadual, deputadas, empresárias e líderes comunitárias de diversos segmentos sociais de todas as regiões paulistas.

A concessão do auxílio aluguel exclusivo para mulheres vítimas de agressão está normatizado pelo decreto assinado por Tarcísio nesta sexta. O texto regulamenta o pagamento do benefício previsto na lei estadual 17.626/2023.

A legislação estabelece o repasse mensal de R$ 500, concedido por até seis meses e renovável por igual período, a mulheres sob medidas protetivas, que estejam em situação de vulnerabilidade social e que não tenham condições de retornar ao lar em que residiam.

De acordo com as normas estabelecidas pelo decreto, as mulheres elegíveis ao auxílio aluguel deverão fazer os pedidos junto aos serviços sociais municipais, que então encaminharão os requerimentos ao Governo do Estado. Nesta etapa inicial, a estimativa da gestão paulista é que até 4 mil mulheres possam ser atendidas com o benefício.

A regulamentação ocorre com base em articulação intersecretarial liderada pela Secretaria de Políticas para a Mulher e acompanha uma série de iniciativas que visam proteger e promover a independência da população feminina em todos os 645 municípios de São Paulo.

“Viver um momento como esse é gratificante. Nós estamos entregando o protocolo Mulher Viva, o pagamento do auxílio aluguel para mulheres vítimas da violência, o Espaço Maternidade, o aplicativo SP Mulher, o boletim unificado, o atendimento da Casa da Mulher Paulista. Então, estamos entregando aquilo que as mulheres merecem. Vamos em frente que juntas nós somos mais fortes”, disse a secretária Sonaira Fernandes.

Protocolo Mulher Viva

Um dos destaques do pacote apresentado nesta sexta é a criação do Protocolo Mulher Viva, que integra diferentes redes estaduais e municipais disponíveis para mulheres em situação de violência e vulnerabilidade socioeconômica. A iniciativa oferece opções de refúgio seguro, autonomia e assistência integral, contribuindo para o fim do ciclo de agressões e promovendo a reintegração social das vítimas.

O protocolo também indica oportunidades e direitos relacionados a desenvolvimento profissional e econômico, suporte nas áreas de saúde, educação, segurança e moradia, além de acesso a espaços culturais e esportivos.

Portal da Mulher Paulista

Outra iniciativa inovadora é o Portal da Mulher Paulista, plataforma em que o Governo de São Paulo centraliza orientações e contatos de serviços estaduais relacionados à saúde, bem-estar, proteção e educação. O objetivo é facilitar e democratizar o acesso às políticas públicas oferecidas pelo Estado à população feminina.

Autonomia e capacitação

No Portal da Mulher Paulista, a gestão paulista passa a disponibilizar um novo serviço chamado de Trilha da Autonomia Financeira da Mulher. Trata-se de um processo que direciona etapas e políticas públicas para conquista da independência feminina com apoio de programas oferecidos pelo governo estadual.

A iniciativa visa preparar a população feminina para a melhor tomada de decisões pessoais e profissionais com base em orientações especializadas e bancos de dados oficiais. Com a ferramenta, a mulher poderá avaliar melhor suas necessidades e habilidades individuais, inclusive para enfrentar e superar vulnerabilidades, exercendo papel ativo na sociedade.

A Trilha da Autonomia Financeira da Mulher oferece acesso a programas de capacitação como QualificaSP, Desenvolve Mulher, Desenvolve Mulher Sustentável, Empreenda Mulher, Jovem Aprendiz Paulista, Todas in-Rede, Programa Meu Emprego e Cozinha Alimento, além de ações das escolas e faculdades de ensino técnico do Centro Paula Souza, Escolas de Qualificação e Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs).

Espaço Maternidade

O Governo de São Paulo também lançou o Espaço Maternidade, projeto piloto para o bem-estar de mães e bebês que utilizam o sistema de transporte público. A estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) passou nesta sexta a oferecer um local confortável para amamentação, troca de fraldas e cuidados infantis.

Trabalho conjunto

As iniciativas estaduais para a população feminina são coordenadas pela Secretaria de Políticas para a Mulher em atuação transversal com as pastas da Segurança Pública; Desenvolvimento Social; Desenvolvimento Urbano e Habitacional; Justiça e Cidadania; Desenvolvimento Econômico; Saúde; Direitos da Pessoa com Deficiência; Governo e Relações Institucionais; Educação; Transportes Metropolitanos; Cultura, Economia e Indústria Criativas; Esporte; Turismo e Viagens; Administração Penitenciária; Agricultura e Abastecimento; e Comunicação.

Leia também: Unesp oferece 561 vagas para ingresso na graduação em 2024 pela nota do ENEM


Fonte: Governo do Estado de SP – Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

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Santana de Parnaíba inaugura EPAM – Espaço de Proteção e Amparo para Mulheres

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Na última sexta-feira (1), a Prefeitura de Santana de Parnaíba inaugurou o EPAM (Espaço de Proteção e Amparo para Mulheres) no Jardim São Luís, região central da cidade.

A inauguração contou com a presença do prefeito Marcos Tonho, da vice-prefeita Rosália Dantas, do apresentador da Band, Elvis Cezar, da secretária da Mulher e da Família, Selma Cezar, da Delegada Dra. Andréia, responsável pela Delegacia da Mulher de Santana de Parnaíba, representantes do Poder Judiciário e de vereadores da cidade.

O equipamento é mais uma ferramenta de garantia dos direitos e proteção das mulheres da cidade e funciona 24h. O espaço fica no mesmo prédio da Delegacia de Defesa da Mulher e tem a função de oferecer abrigo provisório às mulheres vítimas de violência doméstica, acompanhadas ou não de seus dependentes, que precisem deixar emergencialmente seus domicílios por risco à integridade física.

O EPAM conta com dormitórios para a mãe e crianças, equipe de segurança, alimentação, acompanhamento psicossocial e equipe multidisciplinar para oferecer assistência às vítimas, auxiliando-as na saída do ciclo da violência doméstica e retomada do controle de suas vidas.

A localização do EPAM é na Rua Nicarágua, 07 – Jardim São Luís, Santana de Parnaíba (Delegacia da Mulher).

Leia também: Santana de Parnaíba terá Festival Risadaria durante todo o feriado prolongado


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Quase metade das trabalhadoras já ouviram cantadas no trabalho, mostra pesquisa

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Metade das trabalhadoras entrevistadas por uma pesquisa do do portal de e recolocação Empregos.com disseram já ter sofrido algum tipo de assédio. De acordo com o levantamento, 42% das mulheres 27% dos homens já ouviram uma cantada desagradável ou indesejada por parte de colegas de trabalho.

Ainda entre os entrevistados, 41% do público feminino já ouviu ou presenciou piadas de conteúdo sexual no ambiente corporativo. A proporção entre os homens é de 39%. Ao todo, 376 pessoas foram entrevistadas, sendo 203 mulheres, 170 homens e três pessoas que se identificaram como não-binário entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

55% das mulheres e 45% dos homens disseram que ofensas verbais são comuns no ambiente de trabalho.

Uma portaria do Ministério do Trabalho determinou que, a partir deste mês, o combate aos casos de assédio moral e sexual será uma obrigação nas empresas brasileiras. A nova legislação obriga as empresas a receberem denúncias de ocorrências, apurar os fatos e punir os responsáveis.

Leia também: Anvisa oficializa decisão e determina recolhimento de lotes de maionese da Fugini


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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8 de março: A mulher que inspira a solidariedade em Barueri

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As ações e os projetos desenvolvidos pelo Fundo Social de Solidariedade Estrela Guia, de Barueri, levam ajuda a milhares de famílias e inspiram diversas cidades brasileiras. Por trás deles, porém, existe um olhar apurado e engajado que consegue como ninguém ativar a empatia. Neste Dia da Mulher, celebrado em 8 de março, Sônia Furlan representa como ninguém a sensibilidade e a força femininas que fazem toda a diferença no contexto social.  

Sônia Furlan está à frente da presidência do Fundo Social de Solidariedade de Barueri pela sexta vez. Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Há 40 anos olhando além 
Era 1983 quando a pequena Barueri tinha 34 anos e Rubens Furlan assumia pela primeira vez a chefia do poder executivo municipal. Com apenas 22 anos, Sônia Furlan ocupava a “presidência da Promoção Social”.   

O Fundo Social de Solidariedade de Barueri só seria criado por lei em 1987 e a jovem, que já era mãe, comemorava, pois através do Fundo Social poderia receber doações e ajudar mais pessoas.  

“A pasta da Assistência Social sempre teve prioridade no governo. Entendo que as pessoas vulneráveis socialmente necessitam de uma rede de proteção para garantir que vivam com segurança.  As necessidades são imensas: do direito à alimentação até moradia e boas condições de habitação”, pontua Sônia, cujo trabalho desenvolvido sempre foi de caráter voluntário.   

Tocando vidas 
Hoje, Sônia está à frente da presidência do Fundo Social de Solidariedade de Barueri pela sexta vez e seu trabalho é reconhecido dentro e fora da cidade, além de servir como exemplo para outros municípios. E a cada ano os projetos vão mais longe, como é o caso do ReNascer e da Horta da Gente, por exemplo.   

“Acredito que pude contribuir atuando em parceria com diversas Secretarias para garantir esses direitos idealizando, articulando e apoiando a criação de programas fundamentais que atingissem principalmente a mulher, que é a coluna da família e, portanto, da sociedade também”, diz.  

Sônia Furlan destaca a força que esse trabalho ganhou com a criação de algumas Secretarias Municipais e outros órgãos que atuam diretamente nas causas sociais. “Ao longo dos anos, com a criação da Secretaria da Mulher, da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Delegacia da Mulher, da assistência judiciária gratuita, do Parque da Maturidade, da inclusão social pela moradia, do cooperativismo, da capacitação técnica para geração de renda, enfim, criou-se uma estrutura para atender essa população tão necessitada de ajuda”.  

Para a presidente do Fundo Social, o envolvimento da cidade, seja por meio da sociedade civil, das empresas e das instituições, é muito importante e o que torna as campanhas solidárias mais abrangentes e efetivas na luta contra as desigualdades. 

“Agradeço a Deus pela oportunidade de poder ajudar, como voluntária, ao longo de muitos anos, para a diminuição da desigualdade social no nosso município. Um abraço fraterno a todas as mulheres, que lutam diariamente, enfrentando todo tipo de dificuldade, com garra, força, sensibilidade e fé. Deus nos abençoe”, finaliza Sônia. 

Leia também: Vereadores de Barueri aprovam a “privatização” do Complexo Cultural Praça das Artes


Fonte/Fotos: SECOM-Barueri

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Estações de transporte em SP terão programação para o Dia da Mulher

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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e o Metrô de São Paulo terão uma programação especial para o Dia Internacional da Mulher, comemorado na quarta-feira (8).

No Metrô, na terça-feira (7), a Estação Santana será palco da exposição Viver é Morrer, com 48 imagens da artista Silvia Husek, que convida à reflexão sobre o envelhecimento e a invisibilidade da mulher acima dos 50 anos de idade.

Na quarta-feira, na Estação Brás do Metrô, haverá uma roda de conversa entre ferroviárias e estudantes do ensino fundamental e médio para falar sobre profissões. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) levará à Estação Tatuapé a ação Descubra-se, que abordará temas como inteligência emocional e empoderamento feminino nos negócios. E no Terminal Metropolitano da EMTU, passageiras terão à disposição oficina de costura e orientações sobre empreendedorismo.

Ainda na quarta-feira, na Estação República, ocorre uma ação organizada pelo Centro de Reestruturação para a Vida, que promoverá o diálogo sobre gravidez inesperada, violência e abuso contra a mulher, entre outros assuntos debatidos pela instituição.

Para reforçar o combate ao assédio sexual, as agentes femininas do Metrô entrarão nos vagões para mostrar que qualquer mulher pode contar com a ajuda delas em caso de assédio. Além disso, a ação divulgará o X na mão, campanha mundial que orienta a mulher a sinalizar que está em perigo.

Já a CPTM promove a apresentação da Banda 710, formada por maquinistas das linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral, na Estação Barra Funda. Na Estação Jardim Helena-Vila Mara, a companhia inaugura mais um Espaço Acolher para atender mulheres que sofrem importunação sexual.

Na quinta-feira (9), a Estação Santa Cecília do Metrô contará com sessão de cinema, em parceria com a Academia Internacional de Cinema, para exibição de curtas-metragens que apoiam iniciativas focadas no tratamento terapêutico das mulheres presas.

Na quarta-feira (22), um grupo de grafiteiras, composto por mulheres brasileiras e refugiadas, vai revitalizar a Estação Jardim Romano da CPTM, em uma parceria com o artista plástico Ziza, o Centro de Integração e Cidadania do Imigrante e a Secretaria de Cultura.

A programação completa pode ser encontrada site do governo de São Paulo.

Leia também: SP: idosos acima de 60 anos recebem Pfizer bivalente na segunda-feira


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Projeto Câncer de Mama realiza procedimento de reconstrução areolar gratuito em Barueri

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Um projeto criado por três moradoras de Barueri realiza procedimentos estéticos para mulheres que passaram por tratamento contra o câncer.

A ação é realizada pelas amigas Graziely Amilai, Emanuelle Monteiro e Sabrina Santos e visa atender pacientes que passaram por tratamento de câncer e tiveram sua autoestima abalada pela doença.

“Mulheres que se submeteram à mastectomia, cirurgia de retirada da mama por conta do câncer, podem desenvolver baixa autoestima e uma tendência a limitar suas interações sociais, assim, iremos realizar seu procedimento de Reconstrução Areolar gratuita”, declaram as amigas.

O projeto é totalmente sem fins lucrativos, totalmente gratuito para mulheres que passaram pelo processo de luta contra o Câncer de Mama.

Os procedimentos serão realizados em Barueri no espaço Euphoria Tatto no endereço: Av. José Dias da Silva, 462 – Votupoca, Barueri – SP. Para obter maiores informações, entrar em contato pelos números (11) 96188-5095 / (11) 97805-0018.

Reconstrução Areolar:

A reconstrução de aréola é o nome dado à técnica que pode melhorar a autoestima de muitas mulheres que venceram o câncer de mama. Trata-se de um procedimento que reconstrói a região dos mamilos. Além disso, ele disfarça as cicatrizes, de modo que a pele fique mais próxima da sua cor natural.

Imagem: Divulgação/Projeto Câncer de Mama

Leia também:


Por Edson Mesquita Jr/ZH Digital – Foto: Divulgação/Projeto Câncer de Mama

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Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher alerta para agressões

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O Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher alerta, há 42 anos, para casos de agressão, tentativas de assassinato e feminicídio. A data foi instituída após mulheres se reunirem, em 10 de outubro de 1980, nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil.

O objetivo é evitar casos como de uma mulher, morta pelo marido em Bangu, na zona oeste do Rio, após invadir a casa dos pais dela. Segundo parentes, o casal passou o fim de semana fora da capital e na volta se envolveu em uma briga. A mulher resolveu ir com os dois filhos para a casa dos pais.

Durante a madrugada de hoje (10) o policial entrou na residência e encontrou a companheira no quarto com as crianças. Uma delas, inclusive, teria contado a pessoas da família que viu o crime.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que o soltado está à disposição da Corregedoria da Corporação, que instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do fato.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, no período de 29 de agosto a 27 de setembro, policiais civis e militares dos 26 estados e do Distrito Federal prenderam 12.396 pessoas acusadas de matar ou agredir mulheres em todo o país. Mandados foram cumpridos e prisões em flagrante foram feitas no âmbito da segunda edição da Operação Maria da Penha.

Nesse período, foram requeridas ou concedidas 41,6 mil medidas protetivas para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra mulheres e registrados 75.525 boletins de ocorrência policial.

Casos
De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, de janeiro a agosto deste ano, ocorreram 73 casos de feminicídio e 185 tentativas no estado. Em relação aos registros do mesmo período de 2021, quando houve 61 casos e 173 tentativas. O ISP ainda não divulgou os dados a partir de agosto.

Em nível nacional, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho com informações do setor de segurança pública no Brasil, mostrou que, em 2021, os casos de agressão por violência doméstica aumentaram 0,6%, somando 230.861 registros no ano. O número de ameaças subiu 3,3% e chegou a 597.623 casos.

As chamadas telefônicas pelo número 190 atingiram 619.353, com avanço de 4% sobre o ano anterior. Foram concedidas 370.209 medidas protetivas de urgência, com crescimento de 13,6%.

Feminicídios
No perfil dos registros de feminicídio no Brasil, dos 1.341 casos em 2021, 68,7% das vítimas tinham entre 18 a 44 anos, 65,6% morreram dentro de casa e 62% eram negras. Ainda conforme o Anuário, entre os autores dos feminicídios 81,7% dos casos foram o companheiro ou o ex-companheiro.

Pela primeira vez o levantamento mostrou o volume de casos de perseguição ou stalking, que chegaram a 27.722 em 2021, e de violência psicológica contra mulheres, que foram 8.390.

O estudo, feito anualmente pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é baseado em números de fontes oficiais dos órgãos públicos responsáveis.

Como denunciar
O ministério também recomenda que, em caso de suspeita de violação dos direitos de uma mulher, a vítima, ou o denunciante, procure a delegacia de polícia especializada mais próxima. A denúncia pode também ser feitapara os números de telefone 180, 190 ou 197. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que apoia a Operação Maria da Penha, também mantém a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que oferece escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, registrando e encaminhando denúncias, reclamações, sugestões ou elogios aos órgão competentes.

Estados e organizações sociais também oferecem auxílio às mulheres em situação de violência. Clique aqui e saiba onde mais é possível encontrar apoio.

Leia também:


Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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B3 tem programa de treinamento em tecnologia para mulheres

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A B3 está com inscrições abertas para o <Dev>ª, programa gratuito de treinamento para mulheres em tecnologia. Com formação em linguagem de programação focada no mercado de trabalho, as 50 vagas disponíveis objetivam estimular a integração deste público no segmento. As alunas terão a possibilidade de serem contratadas pela B3.

Para participar do processo seletivo, são elegíveis mulheres (cis e trans) maiores de 18 anos, formadas no ensino médio, de todas as áreas de atuação e residentes de todo o Brasil. As inscrições vão até 2 de agosto e podem ser feitas pelo site: https://letscode.com.br/processos-seletivos/b3-deva.

A seleção será composta por quatro fases: teste de lógica; apresentação pessoal com vídeo de até três minutos; dinâmica em grupo; e coding tank, que são aulas remotas ao vivo de lógica da programação para avaliar as candidatas na prática.

Desenvolvido em parceria com a Let’s Code, edtech especializada em treinamentos em programação, o <Dev>ª permite que as candidatas escolham, durante a inscrição, uma das duas trilhas de desenvolvimento, sendo uma focada em DevOps e a outra em Java. São 25 vagas disponíveis para cada opção, com aulas ministradas de forma remota.

O começo das aulas está previsto para 14 de setembro. Após os seis meses de aulas, a B3 afirma que as alunas estarão capacitadas para ingressar no mercado de trabalho, com possibilidade de contratação na própria instituição.

“Esta é mais uma iniciativa da B3 pela promoção de diversidade de gênero dentro do mercado de tecnologia. Em março, a bolsa do Brasil lançou o Manas da Tech, com objetivo de capacitar e contratar 50 estagiárias na área para a companhia”, divulgou a B3, em nota.

Leia também:


Por Agência Brasil – Foto: Amanda Perobelli/Reuters/Direitos Reservados

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Fórum de Políticas Públicas para Mulheres acontece dia 25/05 na Arena de Eventos

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Visando o acesso e a garantia dos direitos das mulheres, a Secretaria da Mulher e da Família de Santana de Parnaíba, realizará na próximo quarta-feira (25), o IV Fórum de Políticas Públicas para as Mulheres, das 8h às 12h30, na Arena de Eventos.

Sob o tema “Desafios e Perspectivas da Mulher Pós Pandemia”, serão discutidas questões gerais sobre a mulher no âmbito municipal, além da realização da eleição das próximas conselheiras representantes da sociedade civil no Conselho da Mulher.

Para participar é preciso ter acima de 18 anos e morar em Santana de Parnaíba. As inscrições devem ser realizadas na Secretaria da Mulher, localizada na Rua Topázio, 65, até amanhã (24) às 16h.

Para maiores informações entre em contato através do telefone (11) 4154-6248.

Leia também:


Fonte/foto: SECOM-Santana de Parnaíba

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Programa Via Rápida abre três mil vagas de qualificação para mulheres

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Iniciativa inclui cursos gratuitos em barbearia, carpintaria, elétrica, entre outras atividades e vagas para vítimas de violência doméstica


Agregar conhecimento e ampliar sua área de atuação profissional. Esses foram alguns dos objetivos que levaram a cabeleireira Meire Beatriz, de 56 anos, a ingressar no curso de barbearia do Programa Via Rápida, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, do Governo do Estado de São Paulo, no ano passado.

Mesmo enfrentando alguns olhares desconfiados, já que a profissão é majoritariamente exercida por homens, ela seguiu colocando em prática seu aprendizado e hoje vê o crescimento de sua clientela.

Para este ano, o Programa vai ganhar uma novidade com vagas exclusivas destinadas ao público feminino: o Via Rápida Mulher. Desta forma, assim como a Meire, outras três mil mulheres terão a oportunidade de se capacitarem e ocuparem seus espaços em diferentes atividades profissionais, inclusive, as tradicionalmente masculinas. O Programa será lançado na próxima terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher.

As vagas vão desde azulejista, barbearia, carpintaria até operadora de empilhadeira. Além de participarem de cursos presenciais com alto potencial de geração de renda por emprego formal ou trabalho autônomo, elas receberão uma bolsa no valor de R$ 210 para ajuda em suas despesas durante sua realização. O auxílio será disponibilizado aos alunos que cumpram os requisitos e concluam o programa com frequência mínima de 75%.

“Desde jovem, era eu quem costumava fazer a barba do meu avô e queria me aperfeiçoar para oferecer este serviço no salão onde trabalho como cabeleireira. O curso me ajudou muito porque é importante mostrar que se especializou, uma ótima oportunidade de qualificação, especialmente para quem não tem condições financeiras”, conta Meire.

Nos últimos 3 anos, o Programa Via Rápida já capacitou mais de 300 mil pessoas em diferentes modalidades profissionais, sendo 72% mulheres. Para a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, ao ocupar cargos majoritariamente preenchidos por homens, essas mulheres se tornam fonte de inspiração para as demais.

“Apesar de instituído pela ONU desde 1975, o Dia Internacional da Mulher ainda é lembrado por muitos desafios no enfrentamento à desigualdade de gênero”, lembra Patrícia. “Como mulher e mãe de duas filhas eu busco um futuro mais igualitário para nossa sociedade. A educação e a qualificação profissional vêm para contribuir neste movimento, até porque lugar de mulher é onde ela quiser estar.”

Vítimas de violência doméstica

Mulheres que foram vítimas de violência doméstica também poderão se qualificar para o mercado de trabalho, tudo de forma gratuita. Especificamente para elas, serão abertas 200 vagas no Centro Paula Souza para os cursos de assistente administrativo; chocolateria; cuidadora de idosos; decoração de festas; designer de sobrancelhas; manicure e pedicure.

Para participar é preciso ser beneficiária do programa Tem Saída, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo – SMDET da prefeitura de São Paulo.

As aulas serão realizadas em equipamentos da prefeitura e, além do recebimento da bolsa-auxílio, as alunas serão encaminhadas para vagas de emprego e ainda poderão receber crédito no programa Empreenda Mulher. Para mais informações acesse: www.desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br/empreendamulher.

serviço

Cursos oferecidos: Almoxarife; Azulejista; Barbearia; Carpintaria de Obras; Eletricista instalador residencial; Encanadora Instaladora Predial; Horticultora; Logística; Motorista de veículos de carga; Motorista de veículos de passageiros; Operadora de empilhadeira; Pequenos reparos em construção e Pintura predial.

Inscrições: 08 a 27 de Março no site www.cursosviarapida.sp.gov.br

Período de curso: 04/04 até 03/05

Bolsa-auxílio: R$ 210,00, disponível em 20/05


Fonte/texto/foto: Portal Governo SP

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