Feira da Mulher empreendedora acontece de 18 a 20 de março no Centro Histórico

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Por conta da previsão de grandes volumes de chuva, o evento que aconteceria no final de semana (11, 12 e 13 de março) foi remanejado para os próximos dias 18, 19 e 20 de março e reunirá mais de 100 expositoras do município.

Para fomentar a economia da cidade e auxiliar no desenvolvimento das micro e pequenas empresárias do município, a Secretaria da Mulher organizará a 4ª edição da Feira da Mulher Empreendedora. O evento será realizado na Praça 14 de Novembro, no Centro Histórico, das 14h às 20h, e proporcionará a oportunidade para que as empreendedoras mostrem seus produtos e serviços, além de ampliarem sua rede de clientes e network, aumentando assim a geração de renda.

Clique na imagem e saiba mais!

Assim como as últimas edições da feira atraíram milhares de pessoas, a expectativa é que mais de 10 mil pessoas participem do evento nos próximos dias. Vale ressaltar que as participantes, também recebem cursos de empreendedorismo, administração e organização, cursos e orientações do Sebrae permitindo que consigam melhorar a gestão de seus negócios.


Fonte/texto/foto: SECOM-Santana de Parnaíba

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Itapevi organiza programação especial para mulheres neste sábado (12)

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A Semana da Mulher foi marcada por uma série de atividades públicas e neste sábado (12), a programação continua com o evento “Mulheres: Bonita por dentro e por fora. Valorize-se! Diga Não à Violência!”. O objetivo é incentivar o empoderamento feminino e chamar a atenção para o combate à violência doméstica contra a mulher.

O evento será marcado pela entrega de um kit às mulheres presentes no evento: um batom na cor vermelha e um bombom. A campanha contra a Violência Doméstica define medidas de enfrentamento à violência contra a mulher.
A letra X, preferencialmente feita na mão e na cor vermelha, funciona como um sinal de denúncia de forma silenciosa e discreta de situação de violência. A ideia é de quem perceber esse sinal na mão de uma mulher, procure a polícia para auxílio à vítima e identificação do agressor.

O programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica está previsto na Lei nº 14.188/2021 e é uma das medidas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher previstas na Lei Maria da Penha, com validade em todo o território nacional.

A iniciativa é organizada pela Prefeitura em parceria com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) – Subseção de Itapevi, a Câmara Municipal, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Acolher – Fundo Social de Solidariedade, Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, Secretaria de Saúde, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a ONG Ser Amor, que atua no município.
O evento é gratuito, aberto ao público e, com exceção da caminhada, acontece no estacionamento da Centro de Operações de Itapevi na Rod. Eng. Renê Benedito da Silva, 890 – Vila Santa Rita.

Confira a programação do evento:

– 09h30 – 1ª Caminhada pela Vida e Força da Mulher –
Itinerário: Ponto de partida (Praça Carlos de Castro), passando pela Rua Rubens Caramez até o estacionamento da DDM (Rod. Eng. Renê Benedito da Silva, 890 – Vila Santa Rita)
– 10h30 – Aula de zumba

Atividades das 10h30 às 14h:

– Pintura nos rostos das crianças
– Atendimentos:
• Cabeleireiro e Manicure
• Orientações sobre serviços sociais e consultas de Cadastro Único (CadÚnico)
• Acompanhamento com psicólogos e nutricionistas
• Assistência Jurídica
• Apresentação de cursos profissionalizantes
11h30 – Apresentação da Banda da Guarda Civil Municipal
13h00 – Apresentação de Balé dos estudantes da Escola Livre de Dança
14h00 – Entrega dos Kits (batom vermelho e bombom) da Campanha do Sinal Vermelho.


Fonte/texto/foto: SECOM-Itapevi

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Centro de Diagnósticos tem núcleo voltado exclusivamente ao atendimento à mulher

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Uma ala com tratamento adequado e voltado exclusivamente ao acolhimento da mulher em Barueri. Assim foi concebido o Núcleo de Saúde da Mulher no Centro de Diagnósticos Maria Mariano Meneghin, moderno espaço de cerca de 600 metros quadrados onde diariamente são feitos os exames das pacientes da cidade.

E não são poucos os procedimentos no Núcleo. Somente nos últimos três meses registrou-se uma média de 3.203 exames realizados. Com equipamentos de ponta, as instalações físicas foram planejadas para garantir o maior conforto e privacidade no atendimento das usuárias.

É o que pode ser confirmado por Eliana Jerônimo, de 54 anos, moradora do bairro Pindorama, que fez uma mamografia no núcleo: “tudo é muito bom, faço sempre meus exames de rotina e o atendimento é excelente”.

Atendimento de qualidade
A mesma avaliação faz Tania Mara Santos, de 60 anos, que também fez uma mamografia por causa de uma mancha no seio. “A estrutura aqui é excelente e o atendimento é rápido”, comentou a moradora do Jardim Califórnia.

No mesmo padrão do Centro de Diagnósticos como um todo, o Núcleo de Saúde da Mulher conta com equipamentos modernos, caso das duas unidades de mamografia digital que faz o mapeamento do tecido da mama da paciente e é o meio de avaliação médica mais eficaz no diagnóstico do câncer de mama.

Há também o aparelho de estereotaxia, que permite a biópsia orientada por radiografia de pequenas lesões. Os vários ângulos das radiografias feitas permitem localizar com exatidão pequenos nódulos e microcalcificações. Ou o de densitometria óssea, que avalia a densidade mineral dos ossos e é o meio mais recomendado para o diagnóstico da osteoporose, enfermidade que acomete mais as mulheres na maioria dos casos.

Diagnósticos mais precisos
O Núcleo tem um espaço para a colposcopia, que permite a avaliação em detalhes do genital inferior feminino (vulva, vagina e colo do útero). E para a chamada tomossíntese, equipamento semelhante ao mamógrafo, que fornece imagens bidimensionais em vários ângulos da mama, de modo a fazer um diagnóstico ainda mais preciso do caso.

Todo o aparato tecnológico do Núcleo já registrou nos últimos três meses os seguintes números de exames feitos: 1.746 mamografias, 164 colposcopias, 574 densitometrias, 12 ultrassons morfológicos e 707 ultrassons obstétricos.

Por fim, a supervisora de radiologia do Centro, Cíntia Gislaine Tacola, ressalta que no Núcleo as pacientes têm um atendimento mais acolhedor, pois muitas ficam envergonhadas ou constrangidas num ambiente com muitos profissionais homens. No Centro, à exceção de alguns médicos, a equipe é majoritamente formada por mulheres. “A maneira de explicar os casos às pacientes é melhor. Muitas vêm apenas com um pré-diagnóstico e sentem-se mais tranquilas depois da consulta conosco”, explicou Cíntia.

O Núcleo de Saúde da Mulher tem cerca de 10 funcionários e quatro médicos atuando por turno.


Fonte/texto/foto: SECOM-Barueri

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Feira da Mulher Empreendedora acontece de 11 a 13 de março

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Para incentivar as micro e pequenas empresárias da cidade, a Secretaria da Mulher organizará a 4ª edição da Feira da Mulher Empreendedora. O evento acontece de 11 a 13 de março e reunirá mais de 100 expositoras do município.

Realizada na Praça 14 de Novembro, no Centro Histórico, das 14h às 20h, a feira proporcionará a oportunidade para que as empreendedoras mostrem seus produtos e serviços para a população da cidade e região, além de ampliar seus clientes, gerar renda e ampliar seu network.

A expectativa é que mais de 10 mil pessoas participem do evento. A inscrição das participantes se deu por meio da doação de duas cestas básicas que serão entregues ao Fundo Social.

Para ajudar com as vendas e no crescimento dos negócios, a prefeitura ofereceu cursos de empreendedorismo, administração, organização e orientações do Sebrae.


Fonte/texto/foto: SECOM-Santana de Parnaíba

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Mulheres que dedicam suas vidas a educar

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Não é novidade para ninguém que as mulheres têm demonstrado força, profissionalismo e sensibilidade em todos os setores da sociedade. Suas histórias são relembradas na semana do Dia Internacional das Mulher, comemorado em 8 de março. No entanto, sua importância deve ser celebrada durante todo o ano.

Nas salas de aula da rede municipal de Barueri, as educadoras somam mais de 80% do total de professores.  Esse número representa a quantidade de docentes que, com maestria, dedicam suas vidas à educação de crianças e adolescentes baruerienses.

Mãe de dois filhos e excelente professora, Célia Aparecida dos Santos é uma das dedicadas profissionais apaixonadas pela educação. Atualmente, ela atua como docente da educação infantil, na maternal Joaquim Soares. Para ela, o amor e a afetividade são elementos essenciais para se conquistar uma criança.

“Não é só despejar conteúdo. Ensinar vai muito além disso. Se faz necessário ouvidos e olhos atentos para a criança, e acima de tudo estabelecer uma relação de parceria com a família”.

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Professora Célia Aparecida dos Santos – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Há 38 anos no magistério, ela conta que desde os 9 anos de idade já sonhava em ser professora. “Estudei na zona rural, e me lembro até hoje da minha professora Giselda Osório. Ela foi minha inspiração a também querer ser educadora”, conta Célia que com 19 anos de idade, após concluir o magistério, já começava a lecionar.

Para explicar seu sentimento e paixão sobre sua missão de educadora, ela carrega como mantra a frase do pensador Rubem Alves (1933-2014). “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor assim, não morre jamais”.

Célia também lembrou um dos seus maiores desafios. “Lecionar no período da pandemia do coronavírus foi uma situação única. No período eu aprendi muito com os meus colegas professores mais novos. O uso das ferramentas tecnológicas para as aulas online foi um grande aprendizado”.


Fonte/texto/fotos: SECOM-Barueri

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Mulheres são mais conectadas, mas acessam menos serviços na internet

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A semana começa e os clientes da doceira Elida Ribeiro recebem, por meio de lista de transmissão, mensagem motivacional. Foi essa a estratégia adotada quando ela começou a usar a internet nos negócios: “Todos os domingos mandava uma mensagem para começarem a semana bem, mensagens com positividade. E daí vinham sempre três ou quatro encomendas”, conta. 

A proprietária de A Mineira Doceria Gourmet considera a internet importante aliada nas vendas. Agora, as mensagens motivacionais deixaram a lista de transmissão e são postadas no status. Pelas redes sociais, ela recebe atualmente pelo menos 90% dos pedidos. 

A internet também é o instrumento de trabalho da empreendedora digital Tayane Andrade, que chega a trabalhar até 14 horas por dia quando precisa executar um projeto. “É um mundo muito rico em questão de conteúdo. Um mundo que dá para trabalhar e se sustentar”, defende.

Tanto Elida quanto Tayane não são regras entre as mulheres brasileiras. Apesar de estarem mais conectadas à internet que os homens, as mulheres ainda usam menos a rede para trabalhar ou para estudar. 

A pesquisa Mulheres e Tecnologia – Dados sobre o acesso feminino a Tecnologias da Informação e Comunicação, da plataforma Melhor Plano, mostra que 85% das mulheres de 10 anos ou mais são usuárias de internet. Esse percentual entre os homens é menor, 77%. 

Apesar disso, elas usam menos a internet para trabalhar. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, 32,47%, praticamente uma em cada três mulheres, usou a internet para realizar atividades relacionadas ao trabalho. Entre os homens, 44,16% fizeram esse uso. 

estudo foi feito a partir dos dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

Rotina na rede 

As redes sociais entraram na rotina de Elida por causa de um cliente. Em Brasília, ela fazia doces e levava para vender nos bares da cidade. Foi quando um cliente a ajudou a criar perfis nas redes sociais. Ela passou então a postar onde estaria fazendo as vendas. Logo, passou a receber encomendas online e a ampliar os negócios, contratando funcionárias para a empresa. Quando veio a pandemia, já estava estabelecida de forma online e isso, segundo ela, foi fundamental.  

Elida
Elida – Imagem cedida Troika Comunicação

“A minha mãe dependia de as pessoas comprarem, comerem e gostarem. Hoje, tem essa ferramenta gratuita que é Instagram”, diz Elida, que aprendeu a fazer bolos e doces com a mãe e a avó, que tinham o mesmo ofício.

Se não é possível conquistar os clientes pelo estômago, ela conquista pelos olhos: só posta aquilo “que dá vontade de comer com os olhos”, diz. “Os nossos doces são cem por cento artesanais e feitos diariamente. A gente tira várias fotos. O cuidado que temos é se olhamos a foto e temos vontade de comer. É a primeira coisa. Tem vontade de comer? Se sim, divulgo e, se não, nem divulgo”. 

Muito trabalho 

Para Tayane também foi fundamental o trabalho online, sobretudo na pandemia. “Essa pandemia não teve coisa boa, mas se tenho alguma coisa a agradecer desse tempo que fiquei em casa é justamente saber que mundo digital existe. É um privilégio”, diz. 

Tayane dava aulas de empreendedorismo para mulheres. Com a necessidade de distanciamento social, as aulas passaram a ser online na pandemia. Foi aí que ela percebeu toda a dificuldade enfrentada por outras mulheres, que iam desde a falta de dinheiro para comprar pacotes de conexão, falta de equipamentos a até falta de tempo e de prioridade para se dedicar aos estudos. Como às vezes a família tinha um único celular, “a preferência era de quem trabalhava na rua ou era do marido, nunca dela”, diz. 

Quando conseguiam passar muito tempo em frente às telas, se dedicando aos estudos, parecia que estavam fazendo algo errado. “Elas se sentiam um pouco desconfortáveis de passar tanto tempo dedicadas ao negócio porque era estranho e parecia que não estavam fazendo nada. No início, eu mesma me incomodava com isso também e, se não cuidar, até hoje a gente se incomoda porque parece que não está fazendo nada. Mas é tão trabalhosa quanto qualquer outra atividade, às vezes até mais”. 

Hoje, Tayane deixou de dar aulas e se dedica ao próprio negócio, em que oferece mentorias e trabalha com marketing digital. 

Tayane
Tayane – Wilian Alves/Direitos reservados

Fora do mercado digital

Segundo a pesquisa, a baixa proporção de mulheres que trabalham na rede pode estar relacionada à alta concentração da população feminina em trabalhos convencionais, que exigem pouco contato com os espaços online. “Talvez uma parte da população feminina ainda esteja concentrada em atividades que não exigem trabalho online, e sim mais presencial, físico, como domésticas ou mesmo cuidando da própria casa”, diz uma das sócias do Melhor Plano, Mariah Julia Alves. 

“Grande parte das mulheres tem acesso à internet e isso é bem positivo”, complementa ela. “Mas, esses acessos têm sido usados em funções cotidianas – usam mensagens, chamadas de voz, para assistir vídeos, acessar redes sociais, coisas muito pessoais e que não são relacionadas à educação, ao desenvolvimento profissional”. 

A desigualdade está também na formação. O estudo mostra que apenas 19,81% das mulheres entrevistadas revelaram ter feito cursos a distância em 2020. Entre os homens, o percentual foi 22,68%.

“Isso traduz muitas das desigualdades, em todos os aspectos, que nos atingem”, analisa a professora da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos. 

“A gente enfrentou grande dificuldade para meninas e mulheres fazerem seus cursos de forma remota, durante a pandemia]. Quando estão em casa, ninguém entende que estão estudando. Muitas vezes, precisam olhar o filho ou são chamadas para fazer outra atividade. A própria infraestrutura domiciliar não possibilita que as mulheres tenham esse tempo e esse espaço”, diz Catarina. 

Outras desigualdades

Os dados do Cetic.br mostram que há uma série de desigualdades no acesso à internet no Brasil, entre elas o tipo de equipamento pelo qual se acessa a rede. Homens têm mais acesso a múltiplos dispositivos, enquanto mulheres acessam mais a internet pelo celular, equipamento que tende a limitar algumas funções da rede. 

A pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros (TIC Domicílios) revela que mulheres negras acessaram a internet exclusivamente pelo telefone celular (67%) em maiores proporções que homens brancos (42%). Por outro lado, elas realizaram transações financeiras (37%), serviços públicos (31%) e cursos (18%) pela internet em proporções bastante inferiores às de homens brancos (51%, 49% e 30%, respectivamente).

“Essa questão de acesso e uso das tecnologias de informação e comunicação foi inserida em contexto social cultural, ou seja, se se está em uma sociedade machista, em que mulheres têm menos oportunidades no offline, isso também vai se traduzir no mundo online”, diz o coordenador da pesquisa TIC Domicílios, Fabio Storino.

Segundo a analista do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), órgão Cetic.br, Javiera Macaya, essa desigualdade de acesso e de oportunidades na internet começa desde cedo. “É preciso ter acessibilidade de gênero, ter acessibilidade considerando questões raciais. Sempre pensar em política pública, em dados, não parar em uma primeira camada de análise, mas incluir outras variáveis que são  importantes, ainda mais no contexto brasileiro”, diz.  

Os pesquisadores enfatizam que é preciso garantir o acesso à internet, mas, além disso, a qualidade desse uso para todos, o que inclui equipamentos de qualidade, alta velocidade de conexão. 

“Precisamos preparar nossa sociedade para esse mundo cada vez mais digital, pensar em políticas com as quais possamos trabalhar as habilidades digitais necessárias para conseguir a atividade online”, afirma Storino. “Não adianta o governo e as empresas estarem digitais se há uma população que ainda não é digital, que ainda é analógica, que precisa desenvolver certas habilidades. A gente precisa trabalhar tudo isso junto”, acrescenta.


Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil  – Foto: Marcelo Camargo/AB

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Capricho das operadoras de roçadeiras se destaca em áreas verdes da cidade

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Um grupo de mulheres chama a atenção pelas ruas da região central de Barueri. O motivo é a inovação, por atuarem na limpeza de áreas verdes como operadoras de roçadeiras costais motorizadas. Diariamente, das 6h 14h20, a baiana Zenilda Pires Sacramento, 52 anos; a paulista Carina Batista de Oliveira Silva, 33 anos; a pernambucana Joseli Maria do Nascimento, 39 anos; e a alagoana Ivete da Silva, 42 anos, trabalham em uma área que geralmente é ocupada por homens. Elas se orgulham da profissão e por ajudarem a manter a cidade limpa e bem cuidada.

O quarteto feminino está ligado à empresa terceirizada Ecosystem Serviços Urbanos Ltda, parceira da Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Serviços Municipais (SSM). As quatro meninas se juntam a outras três mulheres, somando sete o total de prestadoras de serviços de roçada e capina de áreas verdes de Barueri. Elas utilizam os mesmos equipamentos manuseados pelos homens, como cintos, viseiras, óculos, abafadores, caneleiras e botas. “Não tenho dificuldades, pois fui bem treinada. É um trabalho tranquilo”, afirmou Zenilda, solteira e residente em Jandira.

Roçadeiras trabalham na manutenção de áreas verdes – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Natural de Salvador (BA), ela explica que trabalha na Prefeitura de Barueri há seis anos. Já atuou na varrição de ruas por uma outra empresa terceirizada, mas sempre teve vontade de aprender a roçar. “Achava interessante, fiz o curso e hoje é uma profissão que gosto muito. Aconselho outras mulheres a ingressarem nessa área”, ressaltou Zenilda.

Para Joseli, solteira e residente em Barueri, as mulheres estão ocupando cargos que surpreendem os homens. “Ainda bem que o mundo ficou moderno, porque antes não tínhamos liberdade. Só poderíamos lavar, passar, cozinhar e ter filhos”.

Qualificação
A mão de obra feminina na roçagem já acontece em Barueri desde 2020 em todos os tipos de vegetação que aparecem na manutenção de áreas verdes do município (talude, calçadas, canteiros centrais, laterais, praças e outros logradouros públicos). E de acordo com a avaliação da SSM, é muito boa a qualidade dos serviços prestados pelas mulheres. “É muito bom passar por uma rua limpa, bonita e ter o nosso serviço elogiado pelas pessoas. E em cima do trabalho bem feito a empresa pode contratar outras mulheres para atuarem nessa área, pois a mulher é caprichosa e detalhista”, comentou Ivete da Silva, viúva e moradora de Itapevi.

Atuação
As mulheres têm atuado, geralmente, na região central. Mas se precisarem elas afirmam que podem trabalhar em outros pontos de Barueri. Ao todo, somando-se a equipe de mulheres, a SSM conta com 24 equipes de serviços de capinação e manutenção de áreas verdes.

De acordo com a secretaria, dependendo do local (área plana ou íngreme), cada roçador executa de 300 m² a 500 m² de roçada de áreas verdes ao dia. E em média, geram cerca de 500 toneladas de serviços de manutenção ao mês.


Fonte/texto/fotos: SECOM-Barueri

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Mulher realiza sonho da casa própria e sugere determinação, muita esperança e fé

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Conheça a trajetória da quituteira e líder comunitária Marta Roberto, que agora pretende cursar Assistência Social para ajudar as pessoas

Ter determinação para conquistar seus objetivos, muita esperança e fé. São as orientações que a quituteira Marta Cristina Roberto, moradora do Jabaquara, na Zona Sul, sempre dá ao seu casal de filhos – Luís, de 20 anos, e Sophia, 9. Foi com essa força de vontade que ela conquistou a casa própria no Condomínio Pérola Byington, em Americanópolis, bairro localizado entre os distritos de Cidade Ademar e Jabaquara, na Zona Sul da capital.

Marta é moradora do conjunto habitacional, ofertado pela Prefeitura de São Paulo, desde 2020. Antes morou por 12 anos na Comunidade Beira Rio, também na região Sul, que em dezembro de 2009 sofreu um incêndio.

“Atuava e ainda atuo como líder comunitária. Queria melhorar minha condição de vida e da minha família, mas também não esquecia dos vizinhos. Foi uma década de luta. Estive presente em todas as reuniões e audiências públicas. E deu muito certo”, comemora.

Hoje Marta tem a cozinha de sua casa organizada para preparar suas encomendas e pode relaxar em sua sala, além de ter quartos confortáveis para ela, seu marido e filhos descansarem após um dia de trabalho e estudos.

“Tenho muito orgulho dessa luta, aprendi demais durante essa caminhada”, diz.

Inspiração

Marta conta que aprendeu a importância de ajudar o próximo com um vizinho durante o tempo que viveu na Comunidade Beira Rio.

“Achava muito bonita a dedicação do Senhor Henrique. Ele explicava que era preciso trabalhar pela comunidade, olhar por todos”, conta.

Com seu grande amigo, Marta teve conhecimento de que para ser líder é preciso saber delegar, ter comprometimento com a causa e sintonia com aqueles que estão ao seu redor.

“Os bons resultados sempre aparecem”, afirma ela, que deseja continuar fazendo a diferença no dia a dia das pessoas. Para isso, está se preparando para prestar vestibular para uma faculdade de Assistência Social.

“Quero estudar e me formar para conseguir ajudar quem precisa. São muitos os que precisam de auxílio, de apoio”, garante.


Fonte/texto/foto: SECOM-Prefeitura de São Paulo

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As mulheres que socorrem os pets de Barueri

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Esta semana será de homenagens às mulheres, afinal, em 8 de março celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Ao longo dos dias vamos trazer personagens que comprovam a força e o importante papel que elas exercem na vida de todo mundo.

E já que o assunto é vida, que tal conhecermos um pouco mais sobre as médicas veterinárias que atuam na Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente? Uma trabalha no Cepad (Centro de Proteção ao Animal Doméstico), enquanto a outra atua no Resgate Animal. Graças ao trabalho delas, muitas vidas inocentes ganham uma segunda chance, o que possibilita manter Barueri entre as cidades que mais protegem os animais no Brasil.

Camilla: a menina que já sonhava em salvar os animais abandonados
A médica veterinária Camilla Panizza de Camargo é responsável pelas duas unidades do Cepad. Ela conta que o desejo de atuar na área veio na infância, quando o cuidado pelos pets de rua começou. E mesmo com as dificuldades, como as diferenças salariais e até de oportunidades de trabalho, ela faz questão de frisar a capacidade da mulher na execução de qualquer tarefa.

Médica Veterinária Camilla Panizza de Camargo – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

“A mulher aprendeu a ocupar o seu espaço e a exigir respeito com delicadeza e gentileza.  Somos muito cobradas, precisamos ser boas mães, profissionais, amigas e companheiras para obter respeito.  Eu acho que a mulher precisa ser sábia, perspicaz e equilibrada. E a sociedade precisa compreender que somos perfeitamente capazes de fazer todas as coisas em condições de igualdade”, finaliza.

Karoliny: o amor pelos animais definiu sua escolha de profissão
A médica socorrista Karoliny Rafaela Flora Zanin, que atua no Resgate Animal na unidade 2 do Cepad, relata que desde muito cedo carrega um grande apreço pelos animais, o que resultou na profissão na qual se sente tão realizada. Ela ingressou no setor em 2019. Para Karoliny, as mulheres encontram barreiras relacionadas ao gênero não só em sua área, mas em todas as profissões, porém, reforça que as qualidades independem de gênero e que respeito e empatia ajudam a vencer as dificuldades encontradas. De qualquer forma, há muita luta pela frente e desistir não é uma opção.

“Sempre desempenhamos vários papéis na sociedade, mas conforme a época, a região, a cultura e a religião, alguns papéis receberam mais destaque do que os outros, como o de esposa e mãe. A mulher conquistou seu espaço na sociedade como profissional, cientista, educadora, atleta, empreendedora e o que mais ela quiser ser. Mas com a adaptação das leis, a educação, a consciência e a luta das mulheres, houve mudanças positivas no comportamento da sociedade que ainda está em construção”, completa.


Fonte/texto/fotos: SECOM-Barueri

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Mais de 100 jovens mulheres terão capacitação empreendedora

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É de domínio público que, embora os negócios tanto grandes quanto pequenos ou médios ainda sejam regidos por homens em sua grande maioria, esse cenário vem se transformando ao longo dos anos, sobretudo no período da pandemia do COVID-19.

Muitas mulheres, ainda que por necessidade, adentraram na vida do empreendedorismo. Em virtude desse aumento no número de mulheres empreendedoras, a criação do Programa Don@ do Meu Trampo, por meio de uma parceria da Prefeitura de São Paulo, por meio da sua Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), com o Instituto Besouro, tornou-se imprescindível, visto que existe um público empreendedor feminino em ascensão que era, até esse momento, desassistido. O projeto está sendo viabilizado por meio de uma emenda parlamentar destinada pela Vereadora Cris Monteiro.

O Programa Don@ do Meu Trampo promoverá uma capacitação de jovens mulheres, de 15 a 29 anos, em situação de vulnerabilidade social que residam em comunidades e regiões periféricas na cidade de São Paulo. Assim como já mencionado, além do aumento na renda e da inserção no mercado de trabalho, salienta-se que, por meio dessa qualificação e do suporte fornecido, essas mulheres poderão explorar também o seu lado criativo e protagonista, possibilitando ganhos pessoais às alunas, visto que o programa visa empoderar e melhorar a autoestima dessas jovens. Os objetivos socioeconômicos e pessoais, portanto, estão diretamente vinculados e serão contemplados ao longo das aulas e do acompanhamento posterior, demonstrando que essas transformações individuais podem e devem ser executadas juntamente. Por fim, destaca-se que a conquista pessoal dessas jovens mulheres também é uma vitória imensurável à sociedade, visto que, por meio dos seus negócios, elas contribuem para a economia, sobretudo na diversificação das comunidades em que estão inseridas.

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania tem como missão articular e coordenar políticas públicas municipais de forma transversal e interseccional com respeito à diversidade, por meio da promoção e defesa de direitos, em benefício da população, com atenção especial às pessoas em situação de vulnerabilidade. Por isso, a Coordenação de Políticas para a Juventude atua no Programa para assegurar às jovens participantes o acesso à cidadania, à cidade e aos direitos humanos. Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Instituto Besouro de Fomento Social e Pesquisa vai executar o programa que auxiliará essas mulheres no desenvolvimento das habilidades empreendedoras e na capacitação tanto para abrir quanto para estruturar os seus próprios negócios. É consabido que o Instituto, executor do programa, ao longo dos 17 anos de atividade, construiu uma ampla rede nacional e internacional de parceiros que, assim como o Instituto, nutrem uma aspiração social em comum no que diz respeito a criação de negócios inovadores por indivíduos em situação de vulnerabilidade social.

Tendo em vista essa repercussão e os resultados positivos obtidos ao longo dos anos, atribui-se a grande parte desse sucesso a metodologia By Necessity cujo pilar central é o incentivo à criação de negócios com base na necessidade imediata e nos conhecimentos empíricos do aluno. Dessa forma, assim como nos demais programas do Instituto, a capacitação das jovens mulheres no Programa Don@ do Meu Trampo seguirá a metodologia By Necessity, desenvolvendo-se em cinco dias de aulas presenciais e 90 dias de acompanhamento remoto para que as alunas possam criar, desenvolver e colocar em prática suas ideias de negócios. Nesse período de consultoria, as jovens empreendedoras serão asseguradas acerca da importância na melhoria da gestão e do desenvolvimento desses novos negócios que se tornarão suas fontes de renda e autonomia.

Serão formadas quatro turmas presenciais do programa Don@ do Meu Trampo na cidade de São Paulo. Já estão abertas as inscrições para a região Cidade Tiradentes, que serão feitas do dia 03/03 à 11/03. Acesse a página de inscrições aqui.

O programa contemplará as seguintes comunidades:

  • Cidade Ademar: Realização de uma turma para 40 jovens mulheres;
  • Subprefeitura de Cidade Tiradentes: Realização de uma turma para 25 jovens mulheres;
  • Subprefeitura Ipiranga: Realização de uma turma para 25 jovens mulheres;
  • Vila Nova Cachoeirinha – Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso: Realização de uma turma para 25 jovens mulheres.

Fonte/texto/foto: SECOM-Prefeitura de São Paulo

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