Desafio dos 12 dias encerra promovendo bem-estar para cerca de 100 mulheres

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No dia 28 de setembro a Secretaria da Mulher encerrou mais uma edição do programa Desafio dos 12 dias, que teve o objetivo de promover mais qualidade de vida para cerca de 100 mulheres. As inscritas se desafiaram a cumprir cada etapa proposta pelo programa, através de um cronograma de exercícios físicos que contaram com muita superação e principalmente animação.

“O fato de todos os dias vocês acordarem de manhã, saírem de casa e colocarem esse propósito no coração significa que já são vencedoras. Temos a certeza de que vocês saíram transformadas desse programa”, declarou a secretária da Mulher, Giani Cristina de Souza.

“Temos a certeza de que vocês saíram transformadas desse programa”, declarou a secretária da Mulher, Giani Cristina de Souza (a esquerda). – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Mais que perder peso, o Desafio dos 12 dias propõe mudança nos hábitos para conquistar uma vida mais leve e feliz. Afinal, as participantes, além de ganharem qualidade de vida, fizeram novas amizades durante o programa.

Todas as atividades contaram com acompanhamento técnico de educadores físicos e de nutricionistas. “A gente não ganha só condicionamento físico, também aprende muito com a história da outra. As meninas são muito animadas e uma acaba motivando a outra. Ganhei amigas novas”, conta Idaiana Moura Chagas, de 29 anos.

Não é perder peso, é ganhar saúde
“Tive o privilégio de acompanhar a evolução de cada participante. Não se trata de perder peso, e sim ganhar mais saúde. Não deixem que esse desafio termine por aqui, leve isso pra vida de vocês”, disse às participantes a nutricionista Fernanda Real.

“Os professores são incríveis e maravilhosos. As aulas são muito ‘top’! Na primeira semana já senti minha calça larguinha e a melhora no sono, e isso tem muito a ver com a forma que os professores conduzem. São treinos intensivos, mas divertidos. Amei!”, contou Celina de Oliveira Prata, de 33 anos.

Desafio dos 12 dias premiou as participantes que se destacaram no programa. – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Prêmios
Com o intuito de motivar o combate ao sedentarismo, o Desafio dos 12 dias premiou as participantes que se destacaram no programa, atendendo critérios como assiduidade e comprometimento ao executar cada etapa.

Valéria Gonçalves Nunes Martins, que conquistou o primeiro lugar, conta o motivo que a fez seguir até o final. “Há dois anos eu pedi demissão do emprego para cuidar do meu marido que tem insuficiência cardíaca e renal. E dentre os prêmios, tinha a consultoria com a nutricionista. Eu queria muito vencer porque ao invés de ter essa assessoria apenas para mim, eu queria que ele tivesse. Estou aqui por ele e estou muito feliz!”, conta a campeã do Desafio.

Confira a lista das premiadas:
Determinação: Marisa Aparecida da Silva
Superação: Maria Madalena de Souza
Destaque Rede Social: Ana Keli de Carvalho Andrades
1º lugar: Valéria Gonçalves Nunes Martins
2º lugar: Roberta  Rodrigues Marangoni Acácio
3º lugar: Dalvani  de Azevedo Alexandre Almeida
4º lugar: Julia Gabriella Nascimento de Souza
5º lugar: Maria Eunice Batista de Freitas
6º lugar: Ângela Nascimento
7º lugar: Rosmari Isabel  Santo Pinto
8º lugar: Sueli Libarino Coimbra

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Fonte: SECOM-Barueri

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B3 tem programa de treinamento em tecnologia para mulheres

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A B3 está com inscrições abertas para o <Dev>ª, programa gratuito de treinamento para mulheres em tecnologia. Com formação em linguagem de programação focada no mercado de trabalho, as 50 vagas disponíveis objetivam estimular a integração deste público no segmento. As alunas terão a possibilidade de serem contratadas pela B3.

Para participar do processo seletivo, são elegíveis mulheres (cis e trans) maiores de 18 anos, formadas no ensino médio, de todas as áreas de atuação e residentes de todo o Brasil. As inscrições vão até 2 de agosto e podem ser feitas pelo site: https://letscode.com.br/processos-seletivos/b3-deva.

A seleção será composta por quatro fases: teste de lógica; apresentação pessoal com vídeo de até três minutos; dinâmica em grupo; e coding tank, que são aulas remotas ao vivo de lógica da programação para avaliar as candidatas na prática.

Desenvolvido em parceria com a Let’s Code, edtech especializada em treinamentos em programação, o <Dev>ª permite que as candidatas escolham, durante a inscrição, uma das duas trilhas de desenvolvimento, sendo uma focada em DevOps e a outra em Java. São 25 vagas disponíveis para cada opção, com aulas ministradas de forma remota.

O começo das aulas está previsto para 14 de setembro. Após os seis meses de aulas, a B3 afirma que as alunas estarão capacitadas para ingressar no mercado de trabalho, com possibilidade de contratação na própria instituição.

“Esta é mais uma iniciativa da B3 pela promoção de diversidade de gênero dentro do mercado de tecnologia. Em março, a bolsa do Brasil lançou o Manas da Tech, com objetivo de capacitar e contratar 50 estagiárias na área para a companhia”, divulgou a B3, em nota.

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Por Agência Brasil – Foto: Amanda Perobelli/Reuters/Direitos Reservados

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Endometriose: entenda o que é e qual o tratamento

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A endometriose, doença que acomete 6,5 milhões de mulheres no Brasil, ganhou repercussão nos últimos dias depois que a cantora Anitta revelou ter recebido um diagnóstico e que passará por cirurgia. O dado sobre a ocorrência entre brasileiras faz parte de um levantamento feito em 2020 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No mundo, são 176 milhões de casos.

Ao se manifestar em uma rede social, a artista disse querer que mais pessoas falem sobre o tema e que mulheres recebam o apoio necessário. “[Que] Mulheres que precisam da saúde pública possam ter mais recursos e melhorias de vida. E também para que as mulheres que trabalham tenham direitos no sentido de não serem obrigadas a trabalhar em condições de tremenda dor simplesmente pelo fato de que a doença não é entendida”, escreveu.

O ginecologista e obstetra Mario Martinez, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), descreve a endometriose como o fenômeno em que o tecido interno do útero, chamado endométrio, fica fora da cavidade uterina. O crescimento desse tecido pode atingir regiões como o “ligamento uterossacro, septo reto-vaginal, pode caminhar em direção ao intestino e, às vezes, também pegar a parte anterior do útero, atingindo a bexiga”.

Dores fortes em cólica no período menstrual (dismenorreia), até mesmo com dores incapacitantes, são alguns dos sintomas mais comuns. Também são comuns dores nas relações sexuais (dispareunia). “Pode levar ainda a quadros de infertilidade feminina. A mulher não consegue engravidar porque, quando ela tem endometriose profunda no compartimento posterior do útero, leva a fatores peritoneais que provocam uma falha de implantação do embrião no endométrio”, acrescenta Martinez.

O médico defende que a doença seja sempre investigada quando relatos como este chegarem aos consultórios. “Se não for, você vai tratar como cólica menstrual, mas se ela relata cólica, na minha opinião, já merece uma investigação. Se você não pensar em endometriose, você não faz diagnóstico, uma vez que o ultrassom comum não pega”, explica. Segundo Martinez, isso ocorre porque a endometriose é uma lesão plana. Os exames para o diagnóstico são ultrassom transvaginal com preparo intestinal ou ressonância magnética.

Uma parte do tratamento envolve o bloqueio hormonal dos ovários, fazendo com que a mulher pare de menstruar. “Quando você tira o fator de produção de hormônio da mulher, que seria estrogênio, com medicações antiestrogênicas, você acaba fazendo com que a endometriose diminua e, às vezes, até suma, em algumas situações”, aponta. 

Se a doença estiver muito avançada, o tratamento é inicialmente cirúrgico e depois hormonal. “Você faz a cirurgia de retirada dos tecidos endometrióticos e depois promove um bloqueio para que não retorne. A doença pode se tornar crônica, então se você não bloqueia ela pode voltar.”

“Pesquisem, galera. A endometriose é muito comum entre as mulheres. Tem vários efeitos colaterais, em cada corpo de um jeito. Podem se estender até a bexiga e causar dores terríveis ao urinar. Existem vários tratamentos. O meu terá que ser cirurgia”, aconselhou Anitta no Twitter. 

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 Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Fórum de Políticas Públicas para Mulheres acontece dia 25/05 na Arena de Eventos

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Visando o acesso e a garantia dos direitos das mulheres, a Secretaria da Mulher e da Família de Santana de Parnaíba, realizará na próximo quarta-feira (25), o IV Fórum de Políticas Públicas para as Mulheres, das 8h às 12h30, na Arena de Eventos.

Sob o tema “Desafios e Perspectivas da Mulher Pós Pandemia”, serão discutidas questões gerais sobre a mulher no âmbito municipal, além da realização da eleição das próximas conselheiras representantes da sociedade civil no Conselho da Mulher.

Para participar é preciso ter acima de 18 anos e morar em Santana de Parnaíba. As inscrições devem ser realizadas na Secretaria da Mulher, localizada na Rua Topázio, 65, até amanhã (24) às 16h.

Para maiores informações entre em contato através do telefone (11) 4154-6248.

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Fonte/foto: SECOM-Santana de Parnaíba

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Secretaria da Mulher inicia curso gratuito na área da construção civil

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Pensando em valorizar ainda mais a participação das mulheres em todos os espaços, a Secretaria da Mulher de Barueri, em parceria com a MPD Construções, realizou no sábado (dia 14) a aula inaugural de técnicas de pintura e textura do programa “Mulheres na Construção”. As aulas acontecem no canteiro de obras do novo Hospital Regional, no Parque Viana. 

Na formação, as alunas aprendem as diferentes técnicas de pintura e suas patologias, as características de uma pintura correta. Além de tabelar valores sobre a venda de mão de obra, precificação, empreendedorismo, como cobrar o cliente, tipos de materiais, dentre outras atribuições da profissão. 

Esta é a primeira etapa do programa, que ao longo do ano poderá abrir novos cursos na área. 

Uma apoia a outra 
A secretária da Mulher, Giani Cristina de Souza, destacou a necessidade da área valorizar a mão de obra feminina. Ela aponta vantagens, como o fato de algumas pessoas se sentirem mais confortáveis e seguras com a presença feminina em suas residências. 

“Todas estão de parabéns por quererem ocupar esse espaço. Não só pela competência das mulheres que irão executar os serviços, mas também porque mulheres se sentirão mais seguras. Mulheres vão querer contratar outras mulheres para trabalharem em suas casas”, disse a secretária. 

Parceria e empenho 
A presidente do Instituto MPD, Cecília Meyer, falou sobre o compromisso da construtora em parceria com a Prefeitura ao dar às mulheres a oportunidade de nova profissão. 

“A gente quer que as ações sejam consistentes, que realmente proporcionem conhecimento e que as pessoas possam buscar novas oportunidades. Inserir as mulheres na construção civil é um grande passo, as mulheres também têm espaço, e é mais uma profissão que se abre”, comenta. 

Mulheres no canteiro de obras 
O secretário de Obras, Beto Piteri, ressalta que é uma grande oportunidade para essas mulheres aprenderem na prática justamente na maior obra do Estado de São Paulo, que é o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes.  

“Aprender em uma obra desse porte é um privilégio! Não é fácil nós avançarmos, ainda mais as mulheres que lidam com uma sociedade machista, e essa iniciativa é um grande avanço. Eu achei fantástico o programa e vamos fazer com que mais empresas abram essa oportunidade de trabalho e aprendizado, ainda mais com respeito à mulher, que é a personagem principal da sociedade’, afirmou o secretário de Obras. 

Setor que mais emprega 
De acordo com a gestora de RH da MPD, Rubia Moreira, hoje a área da construção civil é a que mais emprega no país e a qualificação de mão de obra entre as mulheres pode fazer muita diferença na vida de muitas famílias. 

“Emprego e renda é um direito de todos, é nossa responsabilidade gerar essas oportunidades, principalmente às mulheres. Quando a gente cria uma fonte de renda para essa mulher, a gente contribui com família, filhos, com a sociedade no todo”, aponta. 

Força da mulher 
Priscila Rodrigues de Alvarenga, 40 anos, moradora do Jardim Belval, conta que já trabalhou com venda de salgados e como diarista, mas nunca se imaginou trabalhando na construção civil até que viu a chance de entrar em uma nova área. 

“Eu trabalho como diarista na casa de uma arquiteta, ela fala que as mulheres são bem caprichosas e quando precisa contratar alguém ela prefere que seja uma mulher. Isso foi mais um motivo para me pra me inscrever no curso. Já avisei para conhecidos que vou me profissionalizar e se alguém precisar pintar a casa, pode me chamar”, conta, animada. 


Fonte/foto: SECOM-Barueri

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Programa Via Rápida abre três mil vagas de qualificação para mulheres

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Iniciativa inclui cursos gratuitos em barbearia, carpintaria, elétrica, entre outras atividades e vagas para vítimas de violência doméstica


Agregar conhecimento e ampliar sua área de atuação profissional. Esses foram alguns dos objetivos que levaram a cabeleireira Meire Beatriz, de 56 anos, a ingressar no curso de barbearia do Programa Via Rápida, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, do Governo do Estado de São Paulo, no ano passado.

Mesmo enfrentando alguns olhares desconfiados, já que a profissão é majoritariamente exercida por homens, ela seguiu colocando em prática seu aprendizado e hoje vê o crescimento de sua clientela.

Para este ano, o Programa vai ganhar uma novidade com vagas exclusivas destinadas ao público feminino: o Via Rápida Mulher. Desta forma, assim como a Meire, outras três mil mulheres terão a oportunidade de se capacitarem e ocuparem seus espaços em diferentes atividades profissionais, inclusive, as tradicionalmente masculinas. O Programa será lançado na próxima terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher.

As vagas vão desde azulejista, barbearia, carpintaria até operadora de empilhadeira. Além de participarem de cursos presenciais com alto potencial de geração de renda por emprego formal ou trabalho autônomo, elas receberão uma bolsa no valor de R$ 210 para ajuda em suas despesas durante sua realização. O auxílio será disponibilizado aos alunos que cumpram os requisitos e concluam o programa com frequência mínima de 75%.

“Desde jovem, era eu quem costumava fazer a barba do meu avô e queria me aperfeiçoar para oferecer este serviço no salão onde trabalho como cabeleireira. O curso me ajudou muito porque é importante mostrar que se especializou, uma ótima oportunidade de qualificação, especialmente para quem não tem condições financeiras”, conta Meire.

Nos últimos 3 anos, o Programa Via Rápida já capacitou mais de 300 mil pessoas em diferentes modalidades profissionais, sendo 72% mulheres. Para a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, ao ocupar cargos majoritariamente preenchidos por homens, essas mulheres se tornam fonte de inspiração para as demais.

“Apesar de instituído pela ONU desde 1975, o Dia Internacional da Mulher ainda é lembrado por muitos desafios no enfrentamento à desigualdade de gênero”, lembra Patrícia. “Como mulher e mãe de duas filhas eu busco um futuro mais igualitário para nossa sociedade. A educação e a qualificação profissional vêm para contribuir neste movimento, até porque lugar de mulher é onde ela quiser estar.”

Vítimas de violência doméstica

Mulheres que foram vítimas de violência doméstica também poderão se qualificar para o mercado de trabalho, tudo de forma gratuita. Especificamente para elas, serão abertas 200 vagas no Centro Paula Souza para os cursos de assistente administrativo; chocolateria; cuidadora de idosos; decoração de festas; designer de sobrancelhas; manicure e pedicure.

Para participar é preciso ser beneficiária do programa Tem Saída, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo – SMDET da prefeitura de São Paulo.

As aulas serão realizadas em equipamentos da prefeitura e, além do recebimento da bolsa-auxílio, as alunas serão encaminhadas para vagas de emprego e ainda poderão receber crédito no programa Empreenda Mulher. Para mais informações acesse: www.desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br/empreendamulher.

serviço

Cursos oferecidos: Almoxarife; Azulejista; Barbearia; Carpintaria de Obras; Eletricista instalador residencial; Encanadora Instaladora Predial; Horticultora; Logística; Motorista de veículos de carga; Motorista de veículos de passageiros; Operadora de empilhadeira; Pequenos reparos em construção e Pintura predial.

Inscrições: 08 a 27 de Março no site www.cursosviarapida.sp.gov.br

Período de curso: 04/04 até 03/05

Bolsa-auxílio: R$ 210,00, disponível em 20/05


Fonte/texto/foto: Portal Governo SP

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Itapevi organiza programação especial para mulheres neste sábado (12)

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A Semana da Mulher foi marcada por uma série de atividades públicas e neste sábado (12), a programação continua com o evento “Mulheres: Bonita por dentro e por fora. Valorize-se! Diga Não à Violência!”. O objetivo é incentivar o empoderamento feminino e chamar a atenção para o combate à violência doméstica contra a mulher.

O evento será marcado pela entrega de um kit às mulheres presentes no evento: um batom na cor vermelha e um bombom. A campanha contra a Violência Doméstica define medidas de enfrentamento à violência contra a mulher.
A letra X, preferencialmente feita na mão e na cor vermelha, funciona como um sinal de denúncia de forma silenciosa e discreta de situação de violência. A ideia é de quem perceber esse sinal na mão de uma mulher, procure a polícia para auxílio à vítima e identificação do agressor.

O programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica está previsto na Lei nº 14.188/2021 e é uma das medidas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher previstas na Lei Maria da Penha, com validade em todo o território nacional.

A iniciativa é organizada pela Prefeitura em parceria com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) – Subseção de Itapevi, a Câmara Municipal, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Acolher – Fundo Social de Solidariedade, Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, Secretaria de Saúde, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a ONG Ser Amor, que atua no município.
O evento é gratuito, aberto ao público e, com exceção da caminhada, acontece no estacionamento da Centro de Operações de Itapevi na Rod. Eng. Renê Benedito da Silva, 890 – Vila Santa Rita.

Confira a programação do evento:

– 09h30 – 1ª Caminhada pela Vida e Força da Mulher –
Itinerário: Ponto de partida (Praça Carlos de Castro), passando pela Rua Rubens Caramez até o estacionamento da DDM (Rod. Eng. Renê Benedito da Silva, 890 – Vila Santa Rita)
– 10h30 – Aula de zumba

Atividades das 10h30 às 14h:

– Pintura nos rostos das crianças
– Atendimentos:
• Cabeleireiro e Manicure
• Orientações sobre serviços sociais e consultas de Cadastro Único (CadÚnico)
• Acompanhamento com psicólogos e nutricionistas
• Assistência Jurídica
• Apresentação de cursos profissionalizantes
11h30 – Apresentação da Banda da Guarda Civil Municipal
13h00 – Apresentação de Balé dos estudantes da Escola Livre de Dança
14h00 – Entrega dos Kits (batom vermelho e bombom) da Campanha do Sinal Vermelho.


Fonte/texto/foto: SECOM-Itapevi

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Mulheres que dedicam suas vidas a educar

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Não é novidade para ninguém que as mulheres têm demonstrado força, profissionalismo e sensibilidade em todos os setores da sociedade. Suas histórias são relembradas na semana do Dia Internacional das Mulher, comemorado em 8 de março. No entanto, sua importância deve ser celebrada durante todo o ano.

Nas salas de aula da rede municipal de Barueri, as educadoras somam mais de 80% do total de professores.  Esse número representa a quantidade de docentes que, com maestria, dedicam suas vidas à educação de crianças e adolescentes baruerienses.

Mãe de dois filhos e excelente professora, Célia Aparecida dos Santos é uma das dedicadas profissionais apaixonadas pela educação. Atualmente, ela atua como docente da educação infantil, na maternal Joaquim Soares. Para ela, o amor e a afetividade são elementos essenciais para se conquistar uma criança.

“Não é só despejar conteúdo. Ensinar vai muito além disso. Se faz necessário ouvidos e olhos atentos para a criança, e acima de tudo estabelecer uma relação de parceria com a família”.

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Professora Célia Aparecida dos Santos – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Há 38 anos no magistério, ela conta que desde os 9 anos de idade já sonhava em ser professora. “Estudei na zona rural, e me lembro até hoje da minha professora Giselda Osório. Ela foi minha inspiração a também querer ser educadora”, conta Célia que com 19 anos de idade, após concluir o magistério, já começava a lecionar.

Para explicar seu sentimento e paixão sobre sua missão de educadora, ela carrega como mantra a frase do pensador Rubem Alves (1933-2014). “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor assim, não morre jamais”.

Célia também lembrou um dos seus maiores desafios. “Lecionar no período da pandemia do coronavírus foi uma situação única. No período eu aprendi muito com os meus colegas professores mais novos. O uso das ferramentas tecnológicas para as aulas online foi um grande aprendizado”.


Fonte/texto/fotos: SECOM-Barueri

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Mulheres são mais conectadas, mas acessam menos serviços na internet

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A semana começa e os clientes da doceira Elida Ribeiro recebem, por meio de lista de transmissão, mensagem motivacional. Foi essa a estratégia adotada quando ela começou a usar a internet nos negócios: “Todos os domingos mandava uma mensagem para começarem a semana bem, mensagens com positividade. E daí vinham sempre três ou quatro encomendas”, conta. 

A proprietária de A Mineira Doceria Gourmet considera a internet importante aliada nas vendas. Agora, as mensagens motivacionais deixaram a lista de transmissão e são postadas no status. Pelas redes sociais, ela recebe atualmente pelo menos 90% dos pedidos. 

A internet também é o instrumento de trabalho da empreendedora digital Tayane Andrade, que chega a trabalhar até 14 horas por dia quando precisa executar um projeto. “É um mundo muito rico em questão de conteúdo. Um mundo que dá para trabalhar e se sustentar”, defende.

Tanto Elida quanto Tayane não são regras entre as mulheres brasileiras. Apesar de estarem mais conectadas à internet que os homens, as mulheres ainda usam menos a rede para trabalhar ou para estudar. 

A pesquisa Mulheres e Tecnologia – Dados sobre o acesso feminino a Tecnologias da Informação e Comunicação, da plataforma Melhor Plano, mostra que 85% das mulheres de 10 anos ou mais são usuárias de internet. Esse percentual entre os homens é menor, 77%. 

Apesar disso, elas usam menos a internet para trabalhar. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, 32,47%, praticamente uma em cada três mulheres, usou a internet para realizar atividades relacionadas ao trabalho. Entre os homens, 44,16% fizeram esse uso. 

estudo foi feito a partir dos dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

Rotina na rede 

As redes sociais entraram na rotina de Elida por causa de um cliente. Em Brasília, ela fazia doces e levava para vender nos bares da cidade. Foi quando um cliente a ajudou a criar perfis nas redes sociais. Ela passou então a postar onde estaria fazendo as vendas. Logo, passou a receber encomendas online e a ampliar os negócios, contratando funcionárias para a empresa. Quando veio a pandemia, já estava estabelecida de forma online e isso, segundo ela, foi fundamental.  

Elida
Elida – Imagem cedida Troika Comunicação

“A minha mãe dependia de as pessoas comprarem, comerem e gostarem. Hoje, tem essa ferramenta gratuita que é Instagram”, diz Elida, que aprendeu a fazer bolos e doces com a mãe e a avó, que tinham o mesmo ofício.

Se não é possível conquistar os clientes pelo estômago, ela conquista pelos olhos: só posta aquilo “que dá vontade de comer com os olhos”, diz. “Os nossos doces são cem por cento artesanais e feitos diariamente. A gente tira várias fotos. O cuidado que temos é se olhamos a foto e temos vontade de comer. É a primeira coisa. Tem vontade de comer? Se sim, divulgo e, se não, nem divulgo”. 

Muito trabalho 

Para Tayane também foi fundamental o trabalho online, sobretudo na pandemia. “Essa pandemia não teve coisa boa, mas se tenho alguma coisa a agradecer desse tempo que fiquei em casa é justamente saber que mundo digital existe. É um privilégio”, diz. 

Tayane dava aulas de empreendedorismo para mulheres. Com a necessidade de distanciamento social, as aulas passaram a ser online na pandemia. Foi aí que ela percebeu toda a dificuldade enfrentada por outras mulheres, que iam desde a falta de dinheiro para comprar pacotes de conexão, falta de equipamentos a até falta de tempo e de prioridade para se dedicar aos estudos. Como às vezes a família tinha um único celular, “a preferência era de quem trabalhava na rua ou era do marido, nunca dela”, diz. 

Quando conseguiam passar muito tempo em frente às telas, se dedicando aos estudos, parecia que estavam fazendo algo errado. “Elas se sentiam um pouco desconfortáveis de passar tanto tempo dedicadas ao negócio porque era estranho e parecia que não estavam fazendo nada. No início, eu mesma me incomodava com isso também e, se não cuidar, até hoje a gente se incomoda porque parece que não está fazendo nada. Mas é tão trabalhosa quanto qualquer outra atividade, às vezes até mais”. 

Hoje, Tayane deixou de dar aulas e se dedica ao próprio negócio, em que oferece mentorias e trabalha com marketing digital. 

Tayane
Tayane – Wilian Alves/Direitos reservados

Fora do mercado digital

Segundo a pesquisa, a baixa proporção de mulheres que trabalham na rede pode estar relacionada à alta concentração da população feminina em trabalhos convencionais, que exigem pouco contato com os espaços online. “Talvez uma parte da população feminina ainda esteja concentrada em atividades que não exigem trabalho online, e sim mais presencial, físico, como domésticas ou mesmo cuidando da própria casa”, diz uma das sócias do Melhor Plano, Mariah Julia Alves. 

“Grande parte das mulheres tem acesso à internet e isso é bem positivo”, complementa ela. “Mas, esses acessos têm sido usados em funções cotidianas – usam mensagens, chamadas de voz, para assistir vídeos, acessar redes sociais, coisas muito pessoais e que não são relacionadas à educação, ao desenvolvimento profissional”. 

A desigualdade está também na formação. O estudo mostra que apenas 19,81% das mulheres entrevistadas revelaram ter feito cursos a distância em 2020. Entre os homens, o percentual foi 22,68%.

“Isso traduz muitas das desigualdades, em todos os aspectos, que nos atingem”, analisa a professora da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos. 

“A gente enfrentou grande dificuldade para meninas e mulheres fazerem seus cursos de forma remota, durante a pandemia]. Quando estão em casa, ninguém entende que estão estudando. Muitas vezes, precisam olhar o filho ou são chamadas para fazer outra atividade. A própria infraestrutura domiciliar não possibilita que as mulheres tenham esse tempo e esse espaço”, diz Catarina. 

Outras desigualdades

Os dados do Cetic.br mostram que há uma série de desigualdades no acesso à internet no Brasil, entre elas o tipo de equipamento pelo qual se acessa a rede. Homens têm mais acesso a múltiplos dispositivos, enquanto mulheres acessam mais a internet pelo celular, equipamento que tende a limitar algumas funções da rede. 

A pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros (TIC Domicílios) revela que mulheres negras acessaram a internet exclusivamente pelo telefone celular (67%) em maiores proporções que homens brancos (42%). Por outro lado, elas realizaram transações financeiras (37%), serviços públicos (31%) e cursos (18%) pela internet em proporções bastante inferiores às de homens brancos (51%, 49% e 30%, respectivamente).

“Essa questão de acesso e uso das tecnologias de informação e comunicação foi inserida em contexto social cultural, ou seja, se se está em uma sociedade machista, em que mulheres têm menos oportunidades no offline, isso também vai se traduzir no mundo online”, diz o coordenador da pesquisa TIC Domicílios, Fabio Storino.

Segundo a analista do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), órgão Cetic.br, Javiera Macaya, essa desigualdade de acesso e de oportunidades na internet começa desde cedo. “É preciso ter acessibilidade de gênero, ter acessibilidade considerando questões raciais. Sempre pensar em política pública, em dados, não parar em uma primeira camada de análise, mas incluir outras variáveis que são  importantes, ainda mais no contexto brasileiro”, diz.  

Os pesquisadores enfatizam que é preciso garantir o acesso à internet, mas, além disso, a qualidade desse uso para todos, o que inclui equipamentos de qualidade, alta velocidade de conexão. 

“Precisamos preparar nossa sociedade para esse mundo cada vez mais digital, pensar em políticas com as quais possamos trabalhar as habilidades digitais necessárias para conseguir a atividade online”, afirma Storino. “Não adianta o governo e as empresas estarem digitais se há uma população que ainda não é digital, que ainda é analógica, que precisa desenvolver certas habilidades. A gente precisa trabalhar tudo isso junto”, acrescenta.


Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil  – Foto: Marcelo Camargo/AB

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Mulher realiza sonho da casa própria e sugere determinação, muita esperança e fé

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Conheça a trajetória da quituteira e líder comunitária Marta Roberto, que agora pretende cursar Assistência Social para ajudar as pessoas

Ter determinação para conquistar seus objetivos, muita esperança e fé. São as orientações que a quituteira Marta Cristina Roberto, moradora do Jabaquara, na Zona Sul, sempre dá ao seu casal de filhos – Luís, de 20 anos, e Sophia, 9. Foi com essa força de vontade que ela conquistou a casa própria no Condomínio Pérola Byington, em Americanópolis, bairro localizado entre os distritos de Cidade Ademar e Jabaquara, na Zona Sul da capital.

Marta é moradora do conjunto habitacional, ofertado pela Prefeitura de São Paulo, desde 2020. Antes morou por 12 anos na Comunidade Beira Rio, também na região Sul, que em dezembro de 2009 sofreu um incêndio.

“Atuava e ainda atuo como líder comunitária. Queria melhorar minha condição de vida e da minha família, mas também não esquecia dos vizinhos. Foi uma década de luta. Estive presente em todas as reuniões e audiências públicas. E deu muito certo”, comemora.

Hoje Marta tem a cozinha de sua casa organizada para preparar suas encomendas e pode relaxar em sua sala, além de ter quartos confortáveis para ela, seu marido e filhos descansarem após um dia de trabalho e estudos.

“Tenho muito orgulho dessa luta, aprendi demais durante essa caminhada”, diz.

Inspiração

Marta conta que aprendeu a importância de ajudar o próximo com um vizinho durante o tempo que viveu na Comunidade Beira Rio.

“Achava muito bonita a dedicação do Senhor Henrique. Ele explicava que era preciso trabalhar pela comunidade, olhar por todos”, conta.

Com seu grande amigo, Marta teve conhecimento de que para ser líder é preciso saber delegar, ter comprometimento com a causa e sintonia com aqueles que estão ao seu redor.

“Os bons resultados sempre aparecem”, afirma ela, que deseja continuar fazendo a diferença no dia a dia das pessoas. Para isso, está se preparando para prestar vestibular para uma faculdade de Assistência Social.

“Quero estudar e me formar para conseguir ajudar quem precisa. São muitos os que precisam de auxílio, de apoio”, garante.


Fonte/texto/foto: SECOM-Prefeitura de São Paulo

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