A vacinação de cães e gatos é a melhor forma de garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por consequência para a população humana. Ela é obrigatória e deve ser realizada anualmente.
Além de ser uma das mais antigas zoonoses conhecidas pela humanidade, a raiva é uma doença infectocontagiosa provocada por um vírus, transmitido normalmente pelo contato da saliva de animais doentes, na pele ou mucosa por mordeduras ou escoriações. A doença provoca a inflamação do cérebro (encefalite), fatal em praticamente todos os casos. Por isso a vacinação dos animais é tão importante.
Os animais, cães e gatos saudáveis, devem ser vacinados a partir dos três meses de idade. Para realizar a vacinação, o proprietário deve identificar, no comprovante de vacinação, o nome do animal e nº do Registro Geral Animal (RGA). Cães bravios ou mordedores, de qualquer espécie, devem utilizar focinheira apropriada, e os gatos devem ser transportados em caixas apropriadas e em segurança.
Na cidade de São Paulo, no entanto, a Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ) da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) possui 16 postos fixos da em todas as regiões, aos quais os cidadãos podem levar seus animais para serem vacinados gratuitamente. Você pode consultar a relação dos postos aqui.
Confira a agenda das ações estratégicas de vacinação de 1º a 9 de dezembro
Zona leste
Dia 01, das 9h às 12h – Itaim Paulista – Georgina Diniz Braghiroli X Flamingo
Dia 08, das 10h às 15h – São Mateus – Rua Luis Pires de Minas X Morada Nova de Minas
Dia 09, das 9h às 16h – Guaianases – Praça Gonçalo Ravasco
Zona norte
Dia 03, das 10h às 16h – Pirituba – Av. Santa Monica X R. Cel. Amilcar Magalhães
Sudeste
Dia 04, das 10h às 15h – Ipiranga – Avenida dos Patriotas (Museu Do Ipiranga)
Zona sul
Dia 07, das 9h às 16h – Campo Limpo – Rua Serafim Ponte Grande X Rua Nilton Machado de Barros
Dia 08, das 10h às 15h – M’Boi Mirim – Rua Geraldo Fraga De Oliveira X Rua Arlindo Fraga De Oliveira
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Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo– Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
A Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) comemorou nesta terça-feira, dia 15, um ano do lançamento da versão digital do Registro Geral do Animal (RGA) para cães e gatos.
Durante esse período, foram emitidos 136.999 novos registros para pets residentes na cidade de São Paulo. Desde 2001, quando o serviço foi criado no formato original, foram registrados 2.234.115 animais ao todo na capital.
O RGA é obrigatório por lei, em São Paulo, a todos os cães e gatos com idade superior a três meses. É uma carteira digital, timbrada e numerada, na qual constam os dados do tutor e do animal. Além disso, o tutor recebe uma plaqueta de identificação contendo um número correspondente ao registro, que deverá ser afixada à coleira.
De acordo com levantamento realizado pela Cosap, dos 832.695 cães que têm RGA atualmente na capital, 63% são animais sem raça definida, popularmente chamados de vira-latas. Ainda de acordo com os dados obtidos no Sistema de Informação e Controle de Animais Domésticos (Sicad), em segundo lugar fica o poodle, com 6% dos registros. Já no caso dos gatos, dos 909.007 felinos registrados hoje, 88% não têm raça definida e 10% são siameses.
Quando considerados os nomes dos animais, lideram o ranking dos cães o nome Thor para machos e Mel para as fêmeas. Entre os felinos, Tom e Nina estão no topo da preferência dos tutores da capital. Nomes como Bela, Bob, Nick, Lola, Amora e Fred também são populares.
A coordenadora da Cosap, Analy Xavier, esclarece a importância da identificação. “É fundamental que os tutores façam o RGA e mantenham a plaqueta de identificação em seus cães e gatos. Muitos animais perdidos ou roubados puderam reencontrar suas famílias justamente porque estavam com a plaqueta de identificação presa à coleira”, explica.
É possível solicitar o registro de forma online, pelo Portal SP156. Basta clicar aqui, preencher o formulário e encaminhar pelo próprio sistema os documentos necessários que serão solicitados.
A carteirinha será automaticamente enviada por e-mail e o arquivo poderá ser baixado, caso o tutor tenha interesse em imprimir o documento. O munícipe também consegue solicitar o serviço de forma presencial, após agendamento pelo Portal SP156 (no link acima) ou pela central telefônica ligando para o 156.
O próximo passo é ir até uma das praças de atendimento portando os documentos obrigatórios que são: – Foto do animal (que constará na carteirinha); – Documento de identificação oficial do tutor (responsável) com foto e número de Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); – Comprovante de endereço atualizado (emitido em até 90 dias) em nome do responsável pelo(s) animal(is). – Atestado de vacinação contra raiva do animal;
Adoção
Para quem está interessado em ter um Thor, um Tom, uma Mel ou Nina como companhia, uma ótima oportunidade é conhecer os animais disponíveis no Centro Municipal de Adoção. Ao todo, a Cosap dispõe no momento de 263 animais (entre cães, gatos, coelhos, cavalos e porcos) para adoção. Desde 2018, 1.871 pets e 102 animais de fazenda acolhidos e cuidados pela coordenadoria foram adotados pela população.
Para adotar os animais na Cosap, é necessário ser maior de 18 anos de idade, apresentar RG, CPF, comprovante de residência e pagar uma taxa no valor de R$ 29,30. Cabe destacar que todos os animais da Cosap já estão castrados, vacinados, microchipados, vermifugados e têm o RGA.
O Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos está localizado na rua Santa Eulália, 86, em Santana, na zona norte. O horário de atendimento para adoções é das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h, aos sábados. Informações adicionais podem ser obtidas pelo número (11) 2974-7892.
Durante todos os finais de semana de novembro acontecem os eventos relacionados à adoção de cães em Barueri, realizados pelo Centro de Proteção ao Animal Doméstico (Cepad), da Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema).
As ações iniciaram nesta sexta-feira, dia 4, no Centro Comercial de Alphaville, e também ocorre nos dias 5 e 6 no Parque Municipal Dom José. As próximas serão nos dias 11, na Sodimac, 12 e 13 no Parque Ecológico, em Alphaville, 18, no Centro Comercial de Alphaville, 19 e 20 no Parque Dom José, na Vila Porto, e finalizam nos dias 25, na Sodimac, e 26 e 27 no Parque Taddeo Cananéia, no Parque Imperial. Em todos os dias e horários o evento ocorrerá das 10h às 15h.
Como adotar? Para aderir à adoção responsável basta apresentar um documento original com foto, assinar um termo de posse responsável e levar seu animal para casa. Todos os pets são castrados, vermifugados, vacinados e microchipados.
“Convido a todos a participarem dos nossos eventos de adoção, que acontecem em todos os finais de semana nos parques municipais. Temos vários cachorros e gatos, todos castrados, vacinados, vermifugados, prontos para irem aos seus lares. Não compre, adote!”, frisa Fábio Bezerra, responsável pelas Feiras de Adoção da Sema.
Fábio lembra que só com as adoções o Cepad consegue abrir novas vagas para tirar outros animais abandonados e em perigo das ruas.
“Temos visitações aqui no Cepad 1, na rua Vera Cruz, 340, no Bairro dos Altos, de segunda a segunda. Com isso mantemos a estrutura do Cepad e conseguimos dar um novo lar aos nossos animais”, disse.
Endereços – Parque Municipal Dom José – rua Ângela Mirella, 500 – na Vila Porto. – Parque Ecológico – avenida Dr. Dib Sauaia Neto, 1600 – Alphaville. – Parque Recreativo Taddeo Almeida Cananéia da Silva – rua Chico Mendes, 287 – Parque Imperial. – Centro Comercial de Alphaville – Praça dos Cravos. – Sodimac Barueri – Alameda Araguaia, 1801 – Tamboré.
A Prefeitura de Osasco, por meio do Departamento de Fauna e Bem-Estar Animal realiza nesse sábado, 15/10, mais uma edição do Pet Day – feira de adoção de cães e gatos.
Os pets vão para os novos lares, vacinados, microchipados, vermifugados e castrados.
Participe! Os pets encontram-se abrigados no canil municipal e estão à procura de um lar e uma família que lhes dê cuidado e carinho.
Serviço
Pet Day – Feira de adoção e cães e gatos
Data: sábado, 15 de outubro
Local: Estacionamento do Paço Municipal (prefeitura)
Comemorado na sexta-feira (30) o Dia Internacional do Surdo, data que tem como objetivo dar visibilidade à comunidade surda, suas lutas e conquistas, mas apesar de se referir a pessoas surdas, oferece espaço para dar visibilidade à surdez canina, já que o número de tutores que enfrentam desafios com esses cães cresce a cada dia.
Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, a médica veterinária Alessandra Barreto, explica que fatores genéticos e hereditários são responsáveis pela surdez de nascença e condições genéticas como o albinismo – ausência de pigmentação genética da pele – e heterocromia – olhos de cores diferentes -, em sua maioria, estão associados à redução parcial ou total da capacidade auditiva.
Para animais que não nascem com essa condição, a otite canina – que consiste na inflamação do conduto auditivo – ou doenças neurológicas, como a cinomose, podem evoluir para o ouvido interno e danificar permanentemente ou não a capacidade auditiva dos cães, da mesma forma que traumas cranianos, como pancadas, acidentes ou maus tratos.
Já o animal idoso pode desenvolver a surdez em condição progressiva, pelo envelhecimento e degeneração de células neurológicas, de forma natural, não patogênica. De acordo com ela, a reabilitação auditiva depende diretamente da causa e do quão rápido iniciou-se o tratamento, e especificamente em casos de surdez genética e hereditária não há reversão dessa condição.
Para Carolina Jardim, psicóloga especialista em Comportamento Animal e fundadora da Turma do Focinho, os dois quadros apresentam pontos positivos e negativos. Entre aqueles que já nascem surdos, encontra-se neles maior facilidade para lidar com a surdez, mas por outro lado, se não forem bem manejados e se os responsáveis por eles não desenvolverem uma comunicação adequada, é muito comum que eles desenvolvam problemas comportamentais ligados à ansiedade.
No caso dos animais que desenvolvem surdez senil, casos em que algum transtorno aparece são muito raros. “Eles têm mais dificuldade de se adaptar por ter que descobrir um novo mundo sem audição, mas é muito raro que desenvolvam problemas de comportamento em função disso”, expõe.
A especialista, que já atendeu mais de 60 cães nesta condição, revela que muitas das famílias que conheceu têm dois ou mais amigos de quatro patas, sendo que normalmente um é surdo e o outro ouvinte ou então dois são ouvintes e um surdo.
Foto: Divulgação
“Para algumas coisas facilita muito e é até indicado por especialistas de fora do país porque o ouvinte se torna quase que um suporte para o outro, já que ele não sabe quando alguém está passando na rua ou quando toca a campainha, ele só sabe quando tem esse contato visual, e o ouvinte dá esse sinal. O desafio é mais do ponto de vista do tutor porque ele vai ter que ter um jogo de cintura para se comunicar, falar com o que escuta e não falar com aquele que não escuta”, destaca Carolina.
Em seus atendimentos, sempre indica o apoio de um educador canino que tenha conhecimento específico sobre a surdez para que ele ofereça apoio, primeiro na comunicação em sinais, já que o ser humano é uma espécie muito verbal e precisa se adaptar a como conversar com o seu companheiro, e em seguida no manejo, na criação de uma rotina adequada.
O que levar em consideração ao adotar ou comprar um cão com deficiência auditiva?
Segundo ela, a primeira coisa a se levar em consideração é a questão da segurança, já que ele jamais poderá passear solto, pois é necessário pensar que quando ele está sem contato visual pode ser atropelado ou a depender do seu temperamento atacar outro animal ou uma pessoa. Outra questão de grande relevância é entender que a grande maioria dos cães surdos têm um teor de energia mais alto, característica que faz com que seja necessário encontrar alternativas para que ele não fique entediado.
O conhecimento também faz total diferença. “Quando você vai comprar ou adotar um cachorrinho que escuta você pode até buscar informações na internet, e muitos deles normalmente não precisam de um adestramento específico, a não ser que desenvolva um problema, mas o cão surdo tem uma tendência maior. Então talvez a pessoa já precise se planejar para a contratação de um profissional especializado para ajudar na adaptação e prevenção de problemas comportamentais”, relata.
Alessandra completa e destaca que para qualquer cão, surdo ou não, o tutor deve estar atento à qualidade de vida. “A alimentação e a higiene são aspectos muito importantes que visam na prevenção de novos problemas. Nos casos de cães cuja surdez veio de uma condição genética, que também compromete o sistema imunológico, esse cuidado deve ser redobrado. Alimentos de alta qualidade e hábitos de higiene auditiva são fundamentais, e devem ser orientados por um profissional veterinário de confiança”.
Como descobrir se o seu pet sofre dessa condição?
De acordo com a médica veterinária, os que nascem com a condição tendem a latir alto em uma tentativa desesperada de comunicação com seus tutores e em casos de animais idosos normalmente eles são mais fáceis de perceber, geralmente por uma mudança no comportamento do cão, que passa a não responder a sons baixos com a mesma eficiência de antes.
Já a psicóloga comportamental revela que algumas raças apresentam uma tendência maior de desenvolver a surdez, entre elas, os dálmatas, o border collie, pitbull, bull terrier e pastor-australiano. O quadro também pode acontecer com animais sem raça definida. “Muitas pessoas me procuram antes mesmo de pegar, quando já sabem que vão pegar um cão surdo, mas também tem muitos casos em que a pessoa compra um cachorro em um canil e começa a perceber uma diferença nele e me consultam, aí peço que me mandem vídeos para que façamos testes caseiros e identificamos a surdez”.
Conheça testes caseiros:
Teste 1
Passo 1: Quando seu cachorro estiver dormindo bem relaxado, aproxime-se dele a no máximo três metros de distância (não pode ser muito perto porque cães surdos sentem vibrações com maestria) chame-o pelo nome, assobie e observe a resposta.
Passo 2: Repita o procedimento, mas para isso, use um brinquedo daqueles com apito e o aperte algumas vezes.
Caso ele não tenha nenhuma reação a nenhum desses estímulos, é muito provável que seja surdo. É importante repetir o procedimento quando a outra orelha estiver coberta (caso ele esteja dormindo de lado), porque muitos cães nascem surdos apenas de um ouvido.
Teste 2
Passo 1: Com o cachorro acordado, peça para alguém te ajudar e posicione-se do lado oposto de onde está seu cachorro. Peça para a outra pessoa dar petiscos para reter a atenção dele.
Passo 2: Do outro lado, sem contato visual, você faz a mesma coisa: chama, assobia e, se tiver a uma distância de no mínimo cinco metros, bata palmas e pode até mesmo elevar o tom de voz.
Caso ele não tenha nenhuma reação novamente, a probabilidade é ainda maior, já que ao dormir, ainda mais se for filhote, pode ser apenas que ele tenha o sono pesado
A partir das 8h da próxima segunda-feira (19), a Prefeitura de Itapevi inicia a 6ª Campanha de Inscrições para Castração Online de Cães e Gatos no município.
O cadastro pode ser feito até o limite de vagas, que são de 5 mil, nesta etapa para cinco diferentes regiões: centro, Vila Dr. Cardoso, Alto da Colina, Amador Bueno e Jardim Nova Itapevi. O início dos procedimentos médicos começa em 17 de outubro.
Desta vez, as vagas são direcionadas para os moradores dos seguintes bairros: Jardim Julieta, Bairro dos Abreus, Parque Boa Esperança, Vila Dr. Cardoso, Chácara Vitápolis, Amador Bueno, Parque Suburbano, Jardim Rosemary e Cohab.
As inscrições devem ser feitas preferencialmente pelo sistema online, no site da Prefeitura (https://castracao.itapevi.sp.gov.br). Pode ser solicitada a castração de até quatro animais (gatos ou cães) por CPF. Serão aceitas inscrições apenas de maiores de 18 anos.
De forma inédita, serão destinadas ainda 20 vagas para protetores, que poderão fazer as inscrições de forma online ou presencial, neste segundo caso o munícipe receberá orientações sobre o preenchimento do cadastro online.
Apenas os acumuladores, deverão comparecer pessoalmente na Secretaria do Meio Ambiente e Defesa dos Animais, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para solicitar os serviços (Rua Heloisa Hideko Koba, 21 – Vila Nova Itapevi).
As orientações sobre o cadastro para o público em geral também podem ser realizadas presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Resolve Fácil (Rua José Michelotti, 347 – Cidade Saúde). Os interessados devem ter em mãos cópias do RG e CPF e comprovante de residência.
A castração gratuita só é realizada no Castramóvel em cães e gatos, sem raça definida, a partir dos 5 meses de idade até os cinco anos, com no máximo 25 quilos. Durante a cirurgia, o animal tem sua orelha tatuada permanentemente para controle populacional.
Para os inscritos, a Secretaria do Meio Ambiente e Defesa dos Animais entrará em contato telefônico comunicando o agendamento do procedimento cirúrgico do pet. Por isso, é importante registrar um número de telefone que pode ser contatado de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Para facilitar o processo de castração, o serviço do Castramóvel ficará estacionado em cinco regiões em diferentes períodos. As cirurgias acontecerão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no local previamente definido.
Regiões
Entre os dias 17 e 27 de outubro as castrações acontecem no Ginásio de Esportes (Avenida Rubens Caramez, 1000A – Centro) para os inscritos da região do Parque Suburbano e Jardim Rosemary.
Entre os dias 17 e 30 de novembro, o Castramóvel atende na Comunidade Kolping Cardoso (Rua Ismênia de Abreu Dias, 126) para os inscritos da região da Vila Dr. Cardoso e Chácara Vitápolis.
Entre os dias 5 e 16 de dezembro, as castrações acontecem na Secretaria de Esportes e Lazer (Rua Luiz Belli, 1085 – 1 andar Alto da Colina) para os inscritos da região da Cohab e adjacências.
Entre os dias 9 e 20 de janeiro de 2023, o Castramóvel fica estacionado no Cemeb Jornalista João Valério de Paula Neto (Rua Bambina Amirabile Chaluppe, 492) para os inscritos da região de Amador Bueno.
Entre os dias 6 e 17 de fevereiro, o serviço de castração atenderá na Kolping Cristo Rei (Rua Brasília de Abreu Alves, 33) para inscritos da região Jardim Nova Itapevi.
Desde o início do serviço de castração na cidade, em fevereiro de 2020, a Prefeitura realizou 12,2 mil castrações até o início deste mês de setembro deste ano.
O trabalho desenvolvido pelos profissionais que atuam no Resgate Animal de Barueri significa uma segunda chance aos animais domésticos abandonados pelas ruas. O socorro é voltado aos pets sem um tutor e que estejam feridos ou doentes e também aqueles que demonstrem comportamento agressivo ou de risco aos demais.
O serviço é disponibilizado pela Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema). Ao serem resgatados, esses animais são levados ao Cepad 2 (Centro de Proteção ao Animal Doméstico), onde recebem todo o tratamento necessário até a socialização, quando são colocados para adoção responsável.
A ação do Resgate Animal anda de mãos dadas à adoção, afinal, novas vagas são liberadas ao passo que os animais acolhidos encontram uma família, liberando espaço para o socorro de outros bichinhos.
O Projeto O Resgate Animal surgiu juntamente com o Cepad 2 através do Decreto Municipal 8.857, de 05 de outubro de 2018, tendo como objetivo assistir animais abandonados que estejam muito feridos e/ou doentes, dando-lhes atendimento veterinário adequado até sua total recuperação. O Cepad 2, por sua vez, conta com ambulância semi-UTI, veículo de resgate para animais de grande porte (cavalos, porcos), sala de atendimento, centro cirúrgico, laboratório para exames, baias de recuperação, veterinários e cuidadores.
Números do serviço O Resgate Animal iniciou sua atuação em 2019. Dessa data até agosto deste ano foram atendidos pelo serviço 3.124 animais, sendo a maioria deles cães e gatos (3.042). Animais de grande porte também integram a lista, totalizando 81 entre equinos, muares, mulas e burros, como se pode ver na tabela abaixo.
Números do serviço O Resgate Animal iniciou sua atuação em 2019. Dessa data até agosto deste ano foram atendidos pelo serviço 3.124 animais, sendo a maioria deles cães e gatos (3.042). Animais de grande porte também integram a lista, totalizando 81 entre equinos, muares, mulas e burros, como se pode ver na tabela abaixo.
Animais
2019
2020
2021
2022 (De jan. até ago.)
Total geral
Cães e Gatos
894
736
786
626
3.042
Equinos
12
19
24
24
79
Muares, mulas e burros
00
00
02
00
02
Porco
00
00
00
01
01
Total por ano
906
755
812
651
3.124
Tabela: Divulgação/SECOM-Barueri
Muita história pra contar O gestor administrativo da unidade 2 do Cepad, Willian Pereira Basto, conta que não são poucos os casos de salvamento que emocionaram toda a equipe pela força de vontade dos pets em sobreviver. É o caso da cachorrinha Fryda.
“No dia 17 de abril deste ano a equipe do Resgate Animal foi acionada para um chamado envolvendo o resgate de canino com o intestino exposto. O animal estava extremamente debilitado com prolapso retal (quando o reto é projetado para fora do ânus e não retorna para sua posição normal), alça intestinal de aproximadamente 40 cm, apresentando aspecto necrosante e odor muito ruim, sendo necessário uma enterectomia (remoção de um segmento do intestino). Após o procedimento e a recuperação houve a surpresa de toda a equipe, pois o animal estava se alimentando e evacuando normalmente. E após 25 dias do resgate, ele já estava apto para adoção e ganhou uma nova família, sendo nomeado como Fryda”, detalha Basto.
Glória, uma égua que hoje contribui com a terapia ofertada a pessoas com deficiência no Centro de Equoterapia da Prefeitura, mantido pela SDPD (Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência), também é sinônimo de superação, conforme contou o gestor.
Em agosto de 2020 foi resgatada uma égua que havia caído numa vala – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri
“Em agosto de 2020 fizemos o resgate de um equino que caiu numa vala. O animal estava extremamente debilitado, não conseguindo se manter em pé, em situação caquética e com sua saúde extremamente comprometida. Ele era vítima de maus-tratos, o que não necessitou somente de cuidados básicos, como se alimentar, ingerir água e realizar necessidades fisiológicas, mas também de um amparo emocional, complementando o tratamento do equino. Hoje ele está totalmente recuperado, recebeu o nome de Glória e presta um belíssimo trabalho no setor de Equoterapia de Barueri, ajudando na recuperação e na qualidade de vida de diversas pessoas”, orgulha-se Willian.
Vida nova Quando animais de grande porte recebem alta e não são reclamados por seus responsáveis num prazo de cinco dias, eles são disponibilizados para a adoção por parte de centros especializados, como hípicas ou o próprio Centro de Equoterapia de Barueri e afins.
Todos os animais resgatados, além de todo o tratamento necessário a cada caso, são vacinados, castrados, microchipados e vermifugados e, a partir daí, são encaminhados à unidade 1 do Cepad para que recebam a adaptação necessária e sejam colocados para adoção.
Hoje o Cepad 1 conta com, aproximadamente, 120 pets para adoção. Os interessados em ofertar uma nova vida a essas criaturinhas podem comparecer ao local todos os dias, inclusive aos finais de semana e feriados, das 9h às 16h. Para adotar é preciso apresentar documento oficial com foto (RG, CNH) e assinar um termo de posse responsável. Importante considerar que todo bichinho precisa de alimentação adequada, cuidados veterinários, espaço limpo e arejado e, claro, muito amor e atenção.
Serviço O Resgate Animal pode ser acionado pelo telefone (11) 4706-3953 (geral) ou pelo WhatsApp (11) 94159-5003. O serviço destina-se exclusivamente a animais sem tutor que estejam feridos ou doentes.
A unidade 1 do Cepad, onde estão os animais para adoção, fica na rua Vera Cruz, 340, no Bairro dos Altos. Os telefones para contato são: (11) 4198-0819 (WhatsApp) / 3164-9735.
A Feira de Adoção de Cães do Cepad (Centro de Proteção ao Animal Doméstico), que normalmente acontece no terceiro sábado de cada mês, retorna no próximo domingo, dia 28, das 10h às 15h, no Parque Municipal Dom José (rua Ângela Mirella, 500, na Vila Porto).
A Feira é organizada pela Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema) e aproxima animais resgatados pelo Cepad de possíveis tutores, sempre priorizando a adoção responsável. Serão, em média, de seis a oito animais disponíveis no evento. Basta apresentar um documento com foto, assinar termo de responsabilidade e levar seu novo amigo para casa.
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Cepad 1 e 2 Os animais colocados para adoção são provenientes do Resgate Animal (serviço que socorre animais muito doentes ou feridos gravemente em situação de rua e lhes dá uma nova oportunidade). Nessa fase, são levados para o Cepad 2.
Quando os animais recebem alta, após o tratamento físico e psicológico, eles são castrados, vermifugados, vacinados e microchipados e encaminhados à unidade 1 do Cepad, onde passam por treinamento de adaptação para estarem aptos à adoção.
A veterinária do Cepad 1, Adriana Cristina Guerra Boni, relata sobre os benefícios de ter um animalzinho em casa. “A adoção de um cão ou gato, além de proporcionar um recomeço ao animal escolhido, traz muitos benefícios à família: diminui o stress e gera bem-estar. O adotante estará automaticamente ajudando outro animal, que poderá ser resgatado, tratado e reabilitado pela equipe do Cepad”, comenta.
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Como adotar além da Feira A adoção de animais também pode ser feita ao longo da semana. Os interessados podem procurar a unidade 1 do Cepad, na rua Vera Cruz, 340, no Bairro dos Altos, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados, das 9h às 16h.
Pelas redes sociais Caso não seja possível ir à unidade, você poderá acessar a página do Cepad no Instagram e no Facebook, contactando os servidores via inbox e realizar as tratativas para adoção on-line. Vale lembrar que o local entrega o pet no endereço desejado, desde que fique em um raio de 30 quilômetros de distância.
A Feira de Adoção de Cães do Cepad (Centro de Proteção ao Animal Doméstico), que acontece no terceiro sábado de cada mês, retorna no próximo final de semana, dias 20 e 21, das 10h às 15h, no Parque Municipal Dom José (rua Ângela Mirella, 500, na Vila Porto).
A Feira é organizada pela Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema) e aproxima animais resgatados pelo Cepad de possíveis tutores, sempre priorizando a adoção responsável. Serão, em média, de seis a oito animais disponíveis no evento. Basta apresentar um documento com foto, assinar termo de responsabilidade e levar seu pet novo amigo para casa.
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Cepad 1 e 2 Os animais colocados para adoção são provenientes do Resgate Animal (serviço que socorre animais muito doentes ou feridos gravemente em situação de rua e lhes dá uma nova oportunidade).
Quando os animais recebem alta, após o tratamento físico e psicológico, eles são castrados, vermifugados, vacinados e microchipados e encaminhados à unidade 1 do Cepad, onde passam por treinamento de adaptação para estarem aptos à adoção.
A veterinária do Cepad 1, Adriana Cristina Guerra Boni, relata sobre os benefícios de ter um animalzinho em casa. “A adoção de um cão ou gato, além de proporcionar um recomeço ao animal escolhido, traz muitos benefícios à família: diminui o stress e gera bem-estar. O adotante estará automaticamente ajudando outro animal, que poderá ser resgatado, tratado e reabilitado pela equipe do Cepad”, comenta.
Como adotar além da Feira A adoção de animais também pode ser feita ao longo da semana. Os interessados podem procurar a unidade 1 do Cepad, na rua Vera Cruz, 340, no Bairro dos Altos, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados, das 9h às 16h.
Pelas redes sociais Caso não seja possível ir à unidade, você poderá acessar a página do Cepad no Instagram e no Facebook, contactando os servidores via inbox e realizar as tratativas para adoção on-line. Vale lembrar que o local entrega o pet no endereço desejado, desde que fique em um raio de 30 quilômetros.
Relatório do Departamento de Fauna e Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Prefeitura de Osasco aponta que ao longo do ano de 2021 foram aprendidos 1.327 cães na cidade. Já nos primeiros seis meses de 2022 (janeiro a junho) foram 972. Os números se referem a todas as ordens de serviço abertas dando conta das queixas de animais soltos nas ruas.
O documento aponta ainda que, na contramão dos abandonos, os osasquenses vêm se mostrando solidários e estão adotando cães e gatos na Feirinha do Bem-Estar Animal, que acontece regularmente em alguns pontos da cidade, como no estacionamento da Prefeitura ou no Calçadão da Rua Antônio Agú, próximo ao Shopping Osasco Plaza. Em 2021 foram adotados 115 cães e, nos seis primeiros meses de 2022, 17.
Animais recolhidos nas ruas da cidade de Osasco. – Foto: Marcelo Deck/SECOM-Osasco
Já o total de gatos apreendidos em 2021 foi de 400 e de adotados, 139. De janeiro a junho deste ano, foram apreendidos 299 e adotados 50.