‘Não há motivo de alarme, mas sim de alerta’, diz ministra da Saúde sobre Mpox

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 ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou nesta quarta-feira (14) que, embora o vírus mpox exija atenção, não há motivo para pânico.

A declaração veio após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a mpox como uma emergência de Saúde Pública de Importância Internacional , em resposta ao surto recente em diversas províncias africanas, onde uma nova e mais letal cepa do vírus foi identificada.

Durante uma coletiva no Palácio do Planalto, Nísia Trindade enfatizou que o Ministério da Saúde já vinha monitorando a situação há semanas e destacou a importância de medidas preventivas, especialmente para viajantes. “Não há motivo para alarme, mas sim para alerta”, afirmou a ministra.

Para coordenar as ações contra o avanço da mpox, o Ministério da Saúde criou um Centro de Operações de Emergência (COE), que contará com a participação da Anvisa e dos conselhos estadual e municipal de saúde. O comitê se reunirá pela primeira vez na quinta-feira (15) para discutir estratégias de contenção e vacinação.

No final de 2022, o Brasil distribuiu cerca de 47 mil doses da vacina Jynneos para grupos prioritários, incluindo pessoas com HIV e profissionais de laboratório.

A ministra esclareceu que, embora as vacinas tenham sido inicialmente direcionadas para pesquisa, o país deve estar preparado para ampliar a vacinação caso a situação se agrave. No entanto, ela reforçou que, se necessário, a imunização não será em massa, mas focada em grupos de risco.

O que é mpox?

A mpox é uma doença viral transmitida pelo contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados. Os sintomas incluem lesões na pele, febre, dor de cabeça e fraqueza, com um período de incubação que pode variar de três a 21 dias.

As lesões na pele podem ser planas ou elevadas, preenchidas por um líquido claro ou amarelado, e, com a evolução da doença, formam crostas que secam e caem. Essas lesões geralmente aparecem no rosto, nas mãos e nos pés, mas podem surgir em outras partes do corpo, como boca, olhos, órgãos genitais e ânus.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Ag. Brasil

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A convite de Bruna Furlan, Ministra da Saúde Nísia Trindade visita Alesp nesta segunda-feira (19)

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou, durante visita à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta segunda-feira (19), os programas e ações que o Ministério deve manter em parceria com o Governo Estadual ao longo dos próximos anos. De acordo com a ministra, os esforços da pasta estão voltados para a “reconstrução da boa relação federativa”.

A afirmação foi feita durante reunião especial da Comissão de Saúde da Alesp realizada para recepcionar a ministra. Na ocasião, Nísia fez uma breve apresentação dos trabalhos do Ministério e afirmou que a pasta busca a participação de todos os estados para a estruturação do SUS (Sistema Único de Saúde).

“Nesses quase seis meses, fechamos o primeiro ciclo do governo e, agora, poderemos avançar para ações estruturantes do Sistema Único de Saúde. Ações que só serão possíveis com essa colaboração interfederativa”, afirmou a ministra. Nísia Trindade usou a oportunidade para apresentar ações do Ministério para universidade estaduais, recursos para a redução de filas para cirurgias, para o programa Farmácia Popular e para a preparação frente a emergências de saúde – levando-se em consideração as dificuldades enfrentadas durante a pandemia de covid-19.

Além da ministra, também participaram da reunião o subsecretário de Estado da Saúde, Sérgio Okane, a secretária federal de Saúde Digital, Ana Estela Haddad, e o secretário federal de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Carlos Gadelha.

Programas para São Paulo

Durante a reunião com os parlamentares da Alesp, a ministra da Saúde anunciou que a criação de programas junto ao Governo Estadual faz parte dos planos da pasta. “Ao assumirmos o Ministério do novo governo, nosso primeiro esforço foi voltado para a reconstrução da boa relação federativa, envolvendo os Estado e municípios”, afirmou a ministra.

De acordo com Nísia Trindade, o Governo Federal já repassou cerca de R$ 612 milhões em recursos para a Saúde do Estado de São Paulo, voltados para a redução de filas de procedimentos médicos, para o financiamento de hospitais filantrópicos e para a atenção primária do SUS.

A ministra também fez o apelo para a divulgação do Plano Nacional de Imunização e pediu o apoio dos parlamentares no engajamento da sociedade nas campanhas de vacinação do Governo Federal. “O Brasil não pode se conformar com o fato de termos perdido as altas coberturas vacinais que o país havia alcançado”, disse.

Demandas parlamentares

Os integrantes da Comissão de Saúde e outros parlamentares que prestigiaram a reunião puderam apresentar também as suas demandas para a ministra Nísia Trindade.

A revisão da Tabela SUS, que é a referência usada para pagar prestadores de serviço da Saúde Pública; políticas voltadas para a população LGBTIA+; estudos sobre a Cannabis medicinal; serviços de Saúde para a primeira infância e para gestantes; e a participação no plano de regionalização da Saúde do Governo Estadual foram os temas abordados por deputadas e deputados da Alesp.

“A nossa intenção é estreitar o diálogo e a ministra ouviu todos os parlamentares presentes. Estamos cumprindo com nosso plano de trabalho, falando com todos aqueles que podem contribuir com a Saúde”, disse a presidente da Comissão, deputada Bruna Furlan.

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Fonte: Alesp – Texto: Matheus Batista – Foto: Rodrigo Costa

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