Polícia Federal deflagra operação contra grupo de “atores” que propagam fake news nas eleições municipais

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Na manhã de quinta-feira (12), a Polícia Federal (PF) iniciou uma operação contra um grupo envolvido na propagação de fake news durante campanhas eleitorais para o cargo de prefeito no estado do Rio de Janeiro. A investigação revelou que a organização criminosa desenvolveu um esquema sofisticado e lucrativo, contratando pessoas para influenciar o processo eleitoral em diversos municípios.

Em Barueri, pode estar acontecendo um esquema semelhante. Segundo um ex-aliado de Gil Arantes, o ex-prefeito e novamente candidato à prefeitura, teria contratado uma companhia de teatro supostamente de outro município para atacar seu adversário, Beto Piteri.

A informação que está sendo apurada é que esses atores circulam por locais movimentados de Barueri, como padarias, mercados, unidades de saúde, bancos e pontos de ônibus, espalhando mentiras contra Piteri e exaltando Gil Arantes para manipular a opinião pública. Além das ações nas ruas, a estratégia também inclui a divulgação de vídeos nas redes sociais. Recentemente, o perfil oficial de Gil Arantes publicou um vídeo com a participação de um ex-ator global, atacando diretamente a imagem de Beto Piteri.

Assim como no RJ, a Polícia Federal deve intensificar as investigações em outros munícipios, para coibir e punir os “atores” e os candidatos para o qual o serviço criminoso fora contratado.

Leia também: Nunes lidera com 27%, seguido por Boulos 25% e Marçal cai para 19% na disputa por SP, diz Datafolha


Imagem: Reprodução/Redes Sociais

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Operação combate fraudes com criptomoedas no Brasil e no exterior

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (6) a Operação Poyais contra uma organização criminosa suspeita de praticar fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas no Brasil e no exterior. Cerca de 100 policiais, além de servidores da Receita Federal, cumprem 20 mandados de busca e apreensão.

A 23ª Vara Federal de Curitiba decretou o sequestro de imóveis e o bloqueio de valores dos suspeitos. As ordens judiciais são cumpridas na capital paranaense, em São José dos Pinhais (PR), Governador Celso Ramos (SC), Barueri (SP), São José do Rio Preto (SP) e em Angra dos Reis (RJ).

De acordo com a PF, em janeiro de 2022, o departamento de Segurança Interna da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília informou que uma empresa internacional e seu principal gerenciador, um brasileiro residente em Curitiba, estavam sendo investigados pela Força Tarefa de El Dorado por envolvimento em conspiração multimilionária de lavagem de capitais a partir de um esquema de pirâmide de investimentos em criptoativos.

“Diante das informações e do pedido de cooperação policial internacional, iniciou-se investigação em Curitiba por conta das suspeitas da ocorrência de crimes conexos às fraudes praticados nos EUA pelo brasileiro, notadamente quanto à lavagem transnacional dos recursos ilícitos recebidos no exterior”, informou a corporação.

Diligências iniciais revelaram que o brasileiro possuía mais de 100 empresas abertas no Brasil vinculadas a ele e, através do grupo empresarial, estaria lesando investidores no exterior e em território nacional.

“No Brasil, constatou-se que o investigado logrou êxito em iludir milhares de vítimas que acreditavam nos serviços por ele prometidos através de suas empresas, os quais consistiam no aluguel de criptoativos com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.”

Simultaneamente, segundo a PF, constatou-se que a mesma organização criminosa, com parceiros no exterior, cometia fraude semelhante, porém focada em marketing multinível, nos Estados Unidos e em ao menos outros dez países.

Diligências investigativas revelaram que a organização criminosa movimentou, no Brasil, cerca de R$ 4 bilhões pelo sistema bancário oficial.

“As ordens judiciais cumpridas na data de hoje visam não apenas a cessação das atividades criminosas, mas também a elucidação da participação de todos os investigados nos crimes sob apuração, bem como o rastreamento patrimonial para viabilizar, ainda que parcialmente, a reparação dos danos gerados às vítimas”, destacou a corporação.


Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Polícia Federal

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