Eu & Elas, projeto que une Orlando Morais, Anttónia, Ana Morais e Cleo, em duas apresentações no Blue Note SP

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O palco do Blue Note, em São Paulo, receberá a estreia de OrlandoAnttóniaAna Morais e Cleo, no projeto Eu & Elas como família-supergrupo musical.  As primeiras apresentações ao vivo do projeto acontecem nos dias 30 e 31 de agosto.

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O quarteto tem um histórico artístico extenso e notório, tanto na vida pública quanto na privada. O encontro das vozes é comum nas interações familiares há anos e evoluiu naturalmente para um projeto maior. “Eu e Elas” coloca Orlando Morais como condutor das três vozes femininas de gerações diferentes cantando grandes sucessos de sua carreira, da MPB, além de faixas inéditas e autorais do supergrupo.

Dentre os sucessos de Orlando Morais, o público pode esperar novas versões de “Cruzando Raios”, abertura da Novela “Anjo Mau” (1976), “Na Paz”, “Tanto Faz” e “Vem não Vem”. Anttónia contribui com a bossinha autoral, “Manhãs”, presente na setlist ao lado de “Olhe o Céu” de Ana Morais e de “Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar” de Cleo. Além das surpresas e faixas autorais, “Sonho Meu” de Dona Ivone Lara e “Pessoa” da Marina Lima são algumas das releituras que o espetáculo traz.

O grupo se apresenta acompanhado de uma banda de Brasília, onde a família passa boa parte do tempo e onde aconteceram muitos dos encontros musicais. No palco, estarão Lucas Carvalho na guitarra e direção musical, Gregoree Júnior no teclado, Marquinhos dos Santos na bateria e Rafael de Sousa no Contrabaixo.

A espontaneidade do quarteto foi exposta ao público primeiro pelas redes sociais. A recepção das postagens foi tão positiva que pai e filhas se sentiram incentivados a compartilhar mais músicas e intensificar os ensaios. No Instagram, a conta do projeto “Eu e Elas” já acumula mais de 90 mil seguidores e os vídeos somam mais de 10 milhões de visualizações. A paixão dos quatro entrou em sintonia e resultou na ideia de levar tudo isso aos palcos. Com a primeira apresentação próxima, os artistas compartilham um pouco sobre o projeto:

A gente sempre cantou e compôs junto. Meu pai sentava no piano, começava a compor e mostrava para a gente. Foi só uma decisão de começar a compartilhar isso com as pessoas. Sinto que quem acompanha adora me ver com a minha família e é uma forma de trazer alegria para quem segue e gosta da gente. Também é uma forma de estarmos mais juntos, cantar, modular as vozes para elas se encaixarem. É uma delícia, uma grande diversão em família. Dá trabalho, mas é sempre incrível.
Cleo

O repertório é formado por músicas do meu pai, autorais nossas e covers de MPB, que a gente ama lá em casa. Nossa banda tem músicos muito talentosos, que tocam demais, é um showzão. O pessoal vai se surpreender! São quatro cantores no palco, então tem sido bem legal. O repertório do meu pai é bem eclético, tem ali a base dele da MPB, mas ele também sempre experimentou muito. Então, o show tem vários momentos, misturando composições dele com uma música minha, uma da Ana, uma da Cleo, além das releituras.
Anttónia

 Essa banda não tem líder, é todo mundo à vontade. Ela nasce de muito amor. Eu falo sempre que quero que meus filhos sejam eles e coloquem o que estão sentindo para fora e eu ajudo a organizar. Para mim, foi um sonho, porque cantamos desde que elas eram crianças. Sempre passei para elas que não interessa o tamanho, a proporção que vai tomar, isso não nos pertence. Ninguém nasce sabendo, vamos aprender juntos, eu tenho esse tempo a dar, mas preciso que me deem a vontade da gente crescer. E eu aprendo muito com elas. Eu não sou saudosista. É o novo mundo, aprendo com a rapidez de conclusões, com as músicas que elas me apresentam, com as roupas e a não levar as coisas tão a sério.
Orlando Morais

A gente é uma família muito amorosa, mas as personalidades são muito fortes. Às vezes trocamos alguns palpites, mas nada demais, porque estamos tão felizes com esse projeto que nada atrapalha. Também convivemos muito, então isso é natural, ainda mais depois da pandemia, quando moramos juntos por muito tempo de novo. A gente conversa e se diverte nos ensaios, mas, quando tem que ensaiar mesmo, todo mundo concentra. A gente é muito tranquilo com isso. Parece que a gente já vem fazendo isso há muito tempo. Porque, de fato, a gente vem, mas não de uma forma profissional. Agora não é tão diferente.
Ana Morais

Serviço:

ROLLING STONE SESSIONS APRESENTA – ORLANDO MORAIS EU & ELAS

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Fonte: Blue Note

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