Ministro do TSE nega registro de Marçal, e deputado do PT é eleito

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O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o registro de candidatura do coach motivacional Pablo Marçal (Pros) a deputado federal. Com isso, os votos recebidos por ele acabam sendo desconsiderados e uma nova totalização é feita para se calcular os eleitos. Pela retotalização, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) torna-se eleito no lugar de Marçal.

Lewandowski atendeu a pedido de Teixeira e da coligação Brasil da Esperança, do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ingressaram com reclamação no TSE. O ministro derrubou decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que havia deferido o registro de Marçal.

O relator disse que o registro fora aceito “surpreendentemente” pela corte eleitoral estadual uma vez que contrariou parecer da Procuradoria Regional Eleitoral e decisão do próprio Lewandowski, que já havia anulado atos partidários que resultaram na candidatura de Marçal.

Na decisão, Lewandowski escreveu que “a presente ação reclamatória tem plausibilidade jurídica, porquanto a Corte Eleitoral paulista, ao que tudo indica, desconsiderou, sem mais, ato decisório emanado deste Tribunal Superior”.

O caso é mais um episódio na disputa pelo comando do Pros, que foi alvo de diversas liminares desde o início do ano, até o TSE restituir a presidência ao fundador da legenda, Eurípedes Jr., e destituir da diretoria José Willame Cavalcante de Souza, aliado de Marçal.

“Registro que deixei consignado naquela decisão, de modo inequívoco, que a nulidade decretada alcançava todos os atos que haviam sido praticados pela Comissão sob a sua presidência, tornando-os írritos, ou seja, despojados de qualquer efeito legal”, frisou Lewandowski.

O ministro ressalta que tal decisão anulou a ata partidária que estabeleceu a candidatura de Marçal, razão pela qual ele não poderia ter sido candidato. Lewandowski determinou que o status da candidatura do coach seja agora modificada para “indeferido com recurso”. A decisão tem efeito ao menos até que o plenário do TSE analise o caso.

Antes de se candidatar a deputado, Marçal tentou concorrer ao cargo de presidente da República, mas também teve o registro negado pelo TSE.

Até o momento a defesa de Pablo Marçal não se manifestou.

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Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/Internet

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PTB e Patriota anunciam fusão; partido se chamará Mais Brasil

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O PTB e Patriota anunciaram nesta quarta-feira (26) a fusão das duas siglas. O partido se chamará Mais Brasil e usará o número 25 nas urnas.

Em nota, os partidos disseram que a decisão foi tomada de forma unânime pelas direções das duas siglas. As legendas começaram a negociar a medida após o primeiro turno das eleições, quando não alcançaram a cláusula de barreira.

A cláusula de barreira impõe um determinado percentual de votos para o funcionamento parlamentar, caso a sigla não alcance, não consegue acesso a recursos do fundo partidário e tempo de propaganda em rádio e TV.

A medida começou em 2019 e faz as somas de votos válidos em candidatos a deputado federal e o número de deputados federais eleitos. A norma aponta que os partidos devem conseguir ao menos 2% dos votos válidos, com um mínimo de 1% em nove estados, ou eleger ao menos 11 deputados federais em um terço das unidades da federação.

O PTB e Patriota não alcançaram o valor exigido. O primeiro elegeu somente um deputado federal, o segundo, 4.

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Fonte: TV Cultura

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