Marcelo Teixeira é eleito presidente do Santos pela terceira vez

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Marcelo Teixeira é o novo presidente do Santos. A eleição ocorreu neste sábado (9) e foi marcada pela violência. No início da tarde, membros de uma das torcidas organizadas do Peixe tentaram invadir o ginásio em que acontecia a votação.

Teixeira foi eleito ao cargo com 53% dos votos válidos e derrotou seus quatro concorrentes ao cargo: Maurício Maruca, Ricardo Agostinho, Rodrigo Marino e Wladimir Mattos.

“Quero agradecer a confiança do associado. O que hoje deveria ser uma festa da democracia, o ambiente não é tão propício pois não estamos felizes com este ano. Mas, de qualquer maneira, as urnas são soberanas. os votos muitos expressivos demonstram a confiança no nosso trabalho e projeto. Queremos que o Santos seja único, com todos unidos. Vamos trabalhar para ter a chance de recolocar o Santos em seu devido patamar. A mudança será feita. Essas medidas serão drásticas e emergências. Não podemos nos acomodar. E não serão apenas em uma área. Temos cinco pilares, que serão atacados de uma forma imediata”, disse o presidente eleito.

Teixeira recebeu 4.762 mil votos – sendo 1.270 nas urnas físicas dispostas no Ginásio Athiê Jorge Cury e no salão de mármore da Vila Belmiro, e outros 3.492 mil votos on-line.

Veja os votos:

  • Marcelo Teixeira – 4.762 votos
  • Maurício Maruca – 1.378 votos
  • Rodrigo Marino – 1.073 votos
  • Ricardo Agostinho – 1.011 votos
  • Wladimir Mattos – 562 votos

Será a terceira vez que Marcelo Teixeira comandará a presidência do clube. Ele volta ao cargo após 12 anos. Ele esteve na chefia em 1991 e 1992 e, depois, entre 2000 e 2009.

Agora, ele comandará o Santos no triênio entre 2024-2026 e terá como desafio recolocar o clube na Série A do Campeonato Brasileiro e reorganizar as finanças do clube.

Teixeira assume o cargo no dia 1º de janeiro, porém inicia a transição de poder com o atual presidente Andres Rueda a partir da próxima segunda-feira.

Sem camisa 10

Após a vitória, Marcelo Teixeira afirmou que o clube não usará a camisa 10, consagrada pelo Rei Pelé, em jogos da Série B em 2024.

“Nós vamos propor ao Conselho Deliberativo. No Campeonato Paulista vamos atuar normalmente com a camisa 10. No Campeonato Brasileiro, enquanto não subir, estar no seu patamar digno, nós não atuaremos com a camisa 10”, declarou.

“Em memória, em honra. Já que neste ano tivemos a homenagem do campeonato ao Rei Pelé, continuaremos nessa missão. Nós voltaremos à primeira divisão. Enquanto não voltarmos, o Santos não utilizará a camisa mais gloriosa da sua história, a camisa 10 “, acrescentou.

Em 2024, o Peixe disputará apenas o Campeonato Paulista e a Série B do Campeonato Brasileiro. O clube está de fora da Copa do Brasil.

O Santos foi rebaixado pela primeira vez nesta temporada, quando terminou o Brasileiro na 17ª posição.

Leia também: Copa São Paulo Jr 2024: Confira os times que jogarão em Barueri, Santana de Parnaíba e Osasco


Fonte: TV Cultura – Foto: Raul Baretta / Santos FC

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Após fim do velório, corpo de Pelé sai em cortejo acompanhado por multidão pelas ruas de Santos

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Mais de 230 mil torcedores prestaram as últimas homenagens ao ídolo mundial Pelé, cujo velório aberto ao público chegou ao fim às 10h (horário de Brasília) desta terça-feira (3), na Vila Belmiro, estádio do Santos.

Uma hora antes do término da cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou para dar o último adeus ao Rei do Futebol. Acompanhado da primeira dama Rosângela da Silva, a Janja, e Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos, Lula ficou ao lado do corpo do ex-jogador durante uma oração em área reservada a familiares e autoridades, que durou aproximadamente  20 minutos. O presidente deixou o estádio sem falar com a imprensa.

Em depoimento gravado ao clube do Santos, Lula relembrou dos tempos em que o Timão, seu time do coração, era freguês do Peixe.

“Olha, quem vai falar do Pelé agora não é o presidente da república. É um torcedor do Corinthians que foi assistir muito jogo do Santos contra o Corinthians e que viu o Corinthians perder muito jogo. E me parece que o Pelé tinha uma obsessão de derrotar o Corinthians, ele tinha uma obsessão de ganhar do Corinthians. Então, foi um período de 15 anos muito sofrido para os corintianos, mas tinha uma coisa muito importante no Pelé:  ele obrigava a gente a ir em qualquer lugar assistir um jogo de futebol.  Acho que o Pelé simboliza tudo aquilo que é ascensão da espécie humana. Ele foi um jogador que muito jovem ganhou um protagonismo extraordinário e a coisa mais fantástica é que Pelé nunca ficou mascarado, nunca ficou de nariz empinado, sempre foi um cidadão humilde que conversava de igual para igual. Ele foi muito especial”.

Após o fechamento dos portões, o caixão com o corpo de Pelé deixou o estádio da Vila Belmiro em cima de um caminhão dos Bombeiros para cortejo pelas ruas da cidade litorânea paulista.

No trajeto uma multidão acompanhou o cortejo pelas ruas da cidade, até a Avenida Coronel Joaquim Montenegro (Canal 6), onde vive Celeste Arantes, mãe de Pelé. Em frente a casa de Dona Celeste, o caminhão dos bombeiros parou, foi rezado um “Pai Nosso” e uma “Ave Maria”, terminando com salva de palmas.

O cortejo prosseguiu e voltou a circular pela orla de Santos, encerrando no Memorial Necrópole Ecumênica, onde ocorre o sepultamento, em cerimônia restrita à família.

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*Com informações Ag. Brasil – Foto: Amanda Perobelli/Reuters/Direitos Reservados

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Horário, cortejo e local: como será o enterro de Pelé nesta terça-feira

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O mundo dará o último adeus ao maior atleta de todos os tempos nesta terça-feira (3). Depois de 24h de homenagens no centro do gramado da Vila Belmiro, o Rei Pelé será sepultado no primeiro andar do Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos. Trata-se do maior cemitério vertical do mundo, que fica a cerca de 1 km do estádio do Peixe.

O velório será encerrado às 10h e, de lá, o corpo vai em cortejo, às 12h: percorre a orla da praia e passará em frente à casa da mãe do Rei, Celeste Arantes, de 100 anos, no canal 6, e parte até o local de sepultamento, onde a cerimônia será reservada para familiares, por volta das 14h.

Serão as últimas horas de despedida ao Rei, falecido na última quinta-feira após batalha contra câncer no cólon. Desde então, o único jogador a vencer três Copas vem sendo venerado ao redor do mundo. O corpo ficou no hospital Albert Einstein, em São Paulo, de onde seguiu para a Baixada Santista, na madrugada desta segunda-feira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que irá ao velório, às 9h. No primeiro dia de velório, anônimos, jogadores, ex-atletas e autoridades foram à Vila. Até o início da noite, mais de 27 mil haviam passado por lá. Os fãs ficaram horas nas filas que se formaram desde a noite anterior do lado de fora do estádio. Mas pela emoção dos súditos que passaram, mesmo que por poucos segundos diante de Pelé, ficou a certeza de que, na memória, o Rei será eterno.

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Fonte: O Globo – Foto: Reprodução/Internet

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Armário de Pelé na Vila Belmiro está trancado há quase 50 anos

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O armário de Pelé no vestiário da Vila Belmiro segue trancado desde 1974, quando ele fez sua última partida pelo Santos FC. Ninguém sabe o que está guardado no armário e, após a morte do jogador, o mistério permanece.

O último jogo do craque foi contra a Ponte Preta. Pelé recebeu diversas homenagens em campo e deixou a partida no primeiro tempo. No vestiário, teria deixado um objeto no armário, trancado a porta e levado a chave.

Em 2013, o vestiário da Vila Belmiro chegou a passar por reformas, mas o armário foi preservado e seguiu trancado. Até hoje, ninguém do clube tem essa chave.

O presidente do Santos, Andrés Rueda, acredita que é possível que isso mude. “Nunca se pensou em abrir. Agora, vamos conversar com a família para ver o que faz. Se termina com esse mistério ou se continua”.

De acordo com a administração do acervo do clube, o pedido foi feito pelo próprio Rei. “As palavras do Pelé foram bem simples: enquanto o clube manter esse objeto, o clube sempre estaria com sorte ao seu redor”.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Getty Images

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Os primeiros anos de Pelé como jogador de futebol; Veja imagens

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O garoto Edson Arantes do Nascimento chegou na cidade de Santos, em 1956, aos 16 anos de idade, para atuar na equipe do Santos FC. No primeiro momento o chamaram de Gasolina, mais tarde, de Pelé.

O jovem Pelé nas dependências do Santos FC. – Foto: Reprodução/Internet

Logo, ele conquistou seu lugar no time. Mal podia supor que se transformaria, em pouco tempo, numa espécie de embaixador daquele simpático município praiano e portuário que o acolheu.

Quando vivia na pensão, já com fama e dinheiro, Pelé não chegou a sequer comprar uma bicicleta. Passeava numa de um amigo. Como fazia parte do contrato com o Santos, Pelé recebeu um “Volkswagen.”

Pelé assinando seu primeiro contrato profissional com o Santos FC – Foto: Reprodução/Internet

Pelé passava o dia na pensão do Raimundo, ouvindo samba, fazendo amizades. Acabou ficando popular entre as crianças, as mulheres adolescentes e de toda a vizinhança.

Na folga, Pelé passava o dia na pensão, ouvindo discos ou conversando, à vontade, como qualquer outro bom rapaz da sua idade. – Foto: Reprodução/Internet

A pensão onde Pelé se hospedava pertencia a Raimundo, ex-jogador de cestobol (basquete) do Santos. Ali viviam também Zoca (Jair Nascimento), irmão de Pelé de 17 anos e aspirante do Santos FC e mais José Carlos, ou “Porunguinha”, de 3 anos de idade, espécie de irmão adotivo de Pelé.

Na frente da pensão de Raimundo, na Avenida Pinheiro Machado, bairro José Menino. – Foto: Reprodução/Internet

Apesar da fama e da popularidade, Pelé sempre conservou o comportamento simples dos rapazes do interior. O pai enviava-lhe a “mesada” de Cr$ 10 mil. Com esse dinheiro, o craque pagava a pensão.

Pelé, de certa forma, se tornou prisioneiro. Não podia locomover-se a qualquer hora, ir a qualquer lugar, pois, em pouco tempo já se formavam aglomerações em sua volta. Bastava apenas que alguém anunciasse a sua presença.

Devido a fama precoce, Pelé era constantemente parado nas ruas de Santos. – Foto: Reprodução/Internet

Entre as mulheres, seu nome soava como o de um astro de cinema. Então, seu trajeto mais habitual era da pensão ao Santos FC e vice-versa.

Pelé era visto entre as garotas como um astro do cinema. – Foto: Reprodução/Internet

Rei no campo, durante os jogos de futebol de que participava, Pelé não reinava fora do gramado, em matéria de contratos, de receita e de despesas.

Quem decidia tudo era Dondinho, o pai do craque. Ele foi jogador em Minas Gerais, vendo os astros do futebol ganharem fama, fortuna e tornarem-se depois de aposentados do futebol esquecidos, pobres, arruinados.

Com o pai, Pelé não teve esse destino. Dondinho exercia controle da finanças do Rei à distância, investindo em imóveis e guardando dinheiro em banco.

No ano seguinte da chegada em Santos, em 1957, Pelé tornou-se artilheiro do Campeonato Paulista, com 17 gols marcados.

Em 1958, tornou-se novamente artilheiro do Campeonato Paulista, superando todos os recordes brasileiros ao marcar, durante o certame, 58 gols.

Pelé fez 1.091 gols com a camisa do Santos FC – Foto: Reprodução/Internet

Foi, no entanto, ainda em 1958, no Campeonato Mundial da Suécia, que lhe deu a projeção de astro internacional, tornando campeão mundial pelo Brasil.

Os cronistas de todos os países foram unânimes em apontá-lo como o maior jogador de todos os tempos. Alguns foram até na pacata Santos para entrevistá-lo e conhecê-lo melhor.

Com a fama mundial que desfrutou nos anos dourados de sua carreira, Pelé poderia estar esbanjando tudo em automóveis, apartamentos, roupas e diversões, mas preferiu viver uma vida modesta.

O jovem atleta tinha tudo para se transferir para os grandes clubes europeus da época. Contudo, preferiu ficar na casa que o acolheu tão bem.

“Cada chute de Pelé valia milhões,” mas o maior craque de futebol de todos os tempos nunca perdeu a simplicidade, mesmo passando quase repentinamente da pobreza à posse de grande fortuna”

Pelé pedala na Avenida Pinheiro Machado, defronte à Pensão de Raimundo, com bicicleta emprestada. Na garupa, o menino “Porunguinha”, de três anos de idade, espécie de irmão adotivo. – Foto: Reprodução/Internet

Em 1959, o Santos Futebol Clube realizou cerca de 100 partidas. Pelé esteve presente em noventa. Em sua última excursão fora do Brasil, em 20 jogos, o Santos FC alcançou a renda de Cr$ 12 Milhões, calculando-se que a metade dessa quantia foi obtida graças à presença do astro. O resto da história todos nós já sabemos. Força, Pelé.

Outros detalhes

A pensão de Raimundo, onde Pelé se hospedou durante seu primeiros anos de jogador, situava-se à Avenida Pinheiro Machado, bairro José Menino, Santos. Não temos informações se a pensão ainda existe.

Pelé é patrimônio do Santos Futebol Clube, da cidade de Santos, cujo nome também adquiriu fama internacional. Pelé é e será o Rei do Futebol e dificilmente terá seu título perdido.

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Fonte/Texto/Imagens: Publicação/Facebook/São Paulo: Memórias, Histórias E Atualidades

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