Atlas: Boulos tem 32,7% das intenções de voto; Ricardo Nunes aparece com 24,9%

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A Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira (8) mostra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) na liderança para a disputa pela Prefeitura de São Paulo, com 32,7% das intenções de voto.

Em seguida, aparecem Ricardo Nunes (MDB), com 24,9%, e o empresário Pablo Marçal (PRTB), com 11,4%. Tabata Amaral (11,2%) e Datena (9,4%) estão tecnicamente empatados.

A pesquisa entrevistou 2.037 pessoas da cidade de São Paulo. O levantamento aconteceu entre 2 e 7 de agosto de 2024, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

Veja os números da pesquisa Atlas para a eleição em São Paulo:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 32,7%
  • Ricardo Nunes (MDB): 24,9%
  • Pablo Marçal (PRTB): 11,4%
  • Tabata Amaral (PSB): 11,2%
  • Datena (PSDB): 9,4%
  • Marina Helena (Novo): 3,5%
  • Ricardo Senese (UP): 0,7%
  • Altino Prazeres Jr. (PSTU): 0%
  • João Pimenta (PCO): 0%
  • Não sei: 0,6%
  • Branco/Nulo: 5,6%

A pesquisa ainda fez alguns cenários em caso de segundo turno. Guilherme Boulos aparece em vantagem em confrontos com Nunes, Pablo Marçal, Datena e Tabata Amaral.

1° Cenário:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 42,4%
  • Ricardo Nunes (MDB): 42%
  • Brancos e nulos: 11,1%
  • Não sabem: 4,5%

2° Cenário:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 44,1%
  • Pablo Marçal (PRTB): 35,2%
  • Brancos e nulos: 17%
  • Não sabem: 3,7%

3° Cenário:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 39,9%
  • Datena (PSDB): 29,5%
  • Brancos e nulos: 26,8%
  • Não sabem: 3,9%

4° Cenário:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 37,7%
  • Tabata Amaral (PSB): 27,4%
  • Brancos e nulos: 30,1%
  • Não sabem: 4,8%

5° Cenário:

  • Ricardo Nunes (MDB): 38,3%
  • Tabata Amaral (PSB): 43,4%
  • Brancos e nulos: 13,5%
  • Não sabem: 4,8%

6° Cenário:

  • Ricardo Nunes (MDB): 38,7%
  • Datena (PSDB): 28,9%
  • Brancos e nulos: 27,1%
  • Não sabem: 5,3%

Não há simulação para o embate entre Nunes e Marçal.

Leia também: Convenções políticas em Barueri demonstram o tamanho das candidaturas


Fonte: TV Cultura – Foto: Montagem/Reprodução

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Pesquisas eleitorais: quase metade é financiada com recursos próprios

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Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou que das 943 pesquisas de intenção de voto oficialmente registradas na Justiça Eleitoral entre 1º de janeiro e 14 de abril, 432 foram pagas com “recursos próprios”.

Em termos proporcionais, significa que quase a metade dos levantamentos (45,85%) sobre a intenção de votos nas eleições municipais foram feitos, na prática, gratuitamente por empresas que a rigor são contratadas para prestar o serviço. Em menos de quatro meses, essas empresas deixaram de faturar R$ 3,3 milhões em pesquisas com nomes de pré-candidatos a prefeito e a vereador.

“Nos parece que alguma coisa não está muito correta, tendo em vista que uma empresa de pesquisa, como qualquer outra, vive da venda dos seus serviços. Uma empresa de pesquisa vende serviços e cobra por eles”, diz o cientista político João Francisco Meira sócio-diretor do instituto Vox Populi e membro do conselho superior da Abep. “O volume que esse tipo de prática atingiu é um verdadeiro escândalo nacional”, alerta.

A realização de pesquisas autofinanciadas não é ilegal e está prevista em resolução baixada em fevereiro pelo TSE. Nesses casos, as empresas deverão informar valor e origem dos recursos e apresentar demonstrativo de resultado financeiro no ano anterior às eleições.

Ministério Público

Os dados da planilha da Abep também são coletados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), ligado à Procuradoria-Geral da República. Segundo a Justiça Eleitoral, o MPE é “uma das partes legitimadas a fiscalizar e dar andamento às denúncias de pesquisa eleitoral irregular.”

O MPE confirmou à Agência Brasil que o autofinanciamento de pesquisas por si só não constitui irregularidade se não houver outros indícios da prática de ilícitos. “A arquitetura de nossa base de dados não permite um levantamento consolidado de procedimentos sobre supostas fraudes cometidas em pesquisas autofinanciadas”, diz em nota encaminhada à redação.

Em 2020, após a realização das eleições municipais, o MPE pediu às procuradorias regionais eleitorais que fizessem a apuração de “potenciais irregularidades” nas pesquisas pagas com recursos próprios, conforme denunciado na época pela própria Abep .

As pesquisas autocusteadas entre o início de janeiro e meados de abril deste ano tiveram custo menor do que os levantamentos com contratantes. De acordo com planilha elaborada pela Abep, o valor médio das pesquisas pagas por contratantes foi de R$ 9 mil, as pesquisas pagas com recursos próprios custavam 14% a menos, R$ 7,8 mil. Em regra, o valor da pesquisa depende da logística, determinada pela metodologia (presencial ou remota),  tamanho da amostra e volume do questionário.

Nove em cada dez pesquisas eleitorais pagas com recursos próprios das empresas foram feitas em cidades do interior. Goiás teve o maior número de pesquisas desse tipo: 82, acima inclusive de São Paulo (com 79 levantamentos). Conforme a planilha, o único estado em que não se verificou pesquisas autocusteadas no período foi o Amapá.

Peça de publicidade 

Somente pesquisas registradas na Justiça Eleitoral podem ser divulgadas pelos partidos, candidatos e meios de comunicação. Há desconfiança entre empresas filiadas à Abep de que as pesquisas autofinanciadas trazem resultados que são peças de publicidade política para promover pré-candidatos ou inviabilizar concorrentes antes das convenções partidárias que devem ocorrer até 5 de agosto.

É o que pensa, por exemplo, o administrador Mario Rodrigues Filho, fundador do Instituto Grupom com sede em Goiânia. Ele desistiu de publicar pesquisa eleitoral este ano para não expor a imagem do instituto. “Querem usar a nossa marca, o nosso nome, uma empresa que tem 52 anos de atividade com pesquisas de mercado e política. Precisam de marca para fazer sua divulgação.”

Rodrigues Filho acrescenta que “grande parte” das novas empresas que apareceram no mercado oferecendo pesquisas eleitorais de feitio promocional “não têm no seu portfólio e nem no seu registro de contrato social a realização de pesquisa de mercado ou de opinião.” O administrador ressalta que algumas empresas têm capital social inferior aos valores dos levantamentos que declaram autofinanciamento.

Segundo João Francisco Meira, da Abep, entre as empresas que declaram ter feito pesquisas entre janeiro e meados de abril há prestadores de serviços a prefeituras, como agências de publicidade do interior e até mesmo empresas de coleta de lixo.

Ele chama a atenção para o fato de que, além da desinformação na divulgação das pesquisas autofinanciadas, as empresas criam nomes assemelhados a institutos mais conhecidos pela população para confundir eleitores. Conforme Meira, “Inventar uma empresa de pesquisa cujo nome soa muito parecido com outras mais conhecidas representa contrafação [imitação ilegal] e é burla cognitiva.”

No final de maio, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa deverá fechar nova planilha com dados sobre as pesquisas eleitorais registradas na Justiça Eleitoral.

Leia também: Deputado Enio Tatto pede Audiência Pública para debater Projeto Nova Raposo


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Fernando Frazão/Ag.Brasil

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Boulos atinge 29,5%, Nunes 18% e Salles 17,6% na disputa pela Prefeitura de SP, aponta pesquisa Atlas

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) mantém a liderança na disputa pela prefeitura de São Paulo em mais uma pesquisa, sendo seguido pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e pelo deputado federal Ricardo Salles (PL).

Segundo o levantamento, na disputa para o primeiro turno, Boulos lidera com 29,5% das intenções de voto. Na sequência, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, aparece com 18,% e o deputado federal Ricardo Salles, com 17,6%.

O resultado apresenta um empate técnico entre o atual prefeito Ricardo Nunes e o deputado federal Ricardo Salles.

Na sequência, aparecem os deputados federais, Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União), com 6,2% e 5,3% respectivamente. Outros 14,1% dos entrevistados não sabem ou não responderam, e 8% disseram que vão votar branco, nulo ou não votar.

O levantamento entrevistou 1.600 pessoas da cidade de São Paulo por meio de uma metodologia chamada recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). O levantamento foi realizado de 25 de dezembro de 2023 a 30 de dezembro de 2023. A margem de erro é de 2,5 p.p. para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Veja a pesquisa na íntegra (PDF – 6 MB).

Leia também: Bruna Furlan destina R$ 690 mil para o Centro de Referência ao Autismo de Barueri


Foto: Leandro Paiva/Reprodução/Flickr

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