Piter Santos anuncia filiação no Podemos e confirma pré-candidatura à Prefeitura de Vargem Grande Paulista

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Na noite desta quinta-feira (21), Piter Santos concedeu uma entrevista coletiva, anunciou sua filiação ao partido Podemos e confirmou sua pré-candidatura à Prefeitura Vargem Grande Paulista.

Na coletiva, Piter Santos se mostrou animado com sua filiação e agradeceu à presidente nacional do Podemos, deputada federal Renata Abreu, por fazer parte de uma das legendas que mais crescem na esfera nacional e que também possui em seu quadro político, grandes lideranças na região e citou os prefeitos, Igor Soares de Itapevi, Rogério Lins de Osasco e Guto Issa de São Roque.

O pré-candidato também comentou sobre algumas prioridades do seu plano de governo, dentre eles, trabalhar em conjunto com servidores municipais, melhorar a educação municipal, investir no esporte como ferramenta de transformação, para beneficiar a saúde e bem-estar de idosos, adultos, jovens e crianças de Vargem Grande Paulista e como prioridade, “dar uma maior atenção na área da saúde”.

Com o anúncio da filiação ao Podemos, o pré-candidato disse que conta com o apoio do prefeito Igor Soares de Itapevi, referência como gestor público e o prefeito mais bem avaliado de toda a região, com aprovação acima dos 90%.

Ato de filiação

Para oficializar a filiação ao Podemos, na próxima segunda-feira (25), Piter Santos deve receber a deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do partido, e outras lideranças políticas da região, entre prefeitos, vereadores e secretários.

O evento ocorrerá na Câmara Municipal de Vargem Grande Paulista, às 19h, no dia 25 de março.

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TRE do Paraná dá vaga de Dallagnol ao PL, que chegará a 100 deputados na Câmara

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Com a cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos), o PL chegará a marca de 100 deputados na Câmara. Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná confirmou ao partido que a vaga será ocupada por Itamar Paim, um pastor de Paranaguá, que teve 47 mil votos.

O Podemos defendeu que quem deveria ocupar a vaga era Luiz Carlos Hauly, mas o PL mostrou que o candidato não atingiu o quociente eleitoral na última votação.

Com a confirmação de Paim, o PL aumenta ainda mais a sua bancada no Congresso. O PT, que é a segunda maior, tem 68 deputados.

O mandato de Deltan foi cassado na última terça-feira (16) sob alegação de ter abandonado a carreira de procurador da República enquanto respondia uma série de sindicâncias. Ele pretende recorrer da decisão.

Leia também: Estado de São Paulo gerou 51 mil vagas de trabalho em março


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Partido Liberal

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Deputada Renata Abreu destina R$ 1,4 milhão para duas cidades do litoral norte

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Segundo o site O Antagonista, a deputada federal Renata Abreu (SP), presidente nacional do Podemos, prometeu destinar R$ 1,4 milhão para ajudar na reconstrução das cidades de São Sebastião e Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.

Os dois municípios foram os mais afetados pelas fortes chuvas do final de semana. Os recursos são fruto de emendas individuais da parlamentar. Ainda segundo a matéria, o valor será destinado da seguinte forma, R$ 1 milhão para São Sebastião e o restante para Ubatuba.

Leia também: Governo de SP orienta para turistas não viajarem ao litoral norte


*Com informações O Antagonista – Foto: Reprodução/Site Oficial/Renata Abreu

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Partidos miram prefeitos do PSDB após derrocada em SP e racha interno

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O vácuo aberto com o fim do domínio do PSDB na política paulista iniciou uma disputa entre partidos pelo capital eleitoral que os tucanos ainda mantêm. Um conjunto de prefeitos que comandam cerca de 40% dos municípios do estado.

A expectativa de dirigentes partidários, de parlamentares e de prefeitos é a de que haja uma migração dessa massa de prefeitos para siglas consideradas mais atraentes, seja porque compõem o Governo de São Paulo, como PSD e Republicanos, ou por terem uma bancada de deputados federais mais numerosa, casos de PL, União Brasil e MDB.

O PSDB, que passa por uma mudança no comando com a ascensão do governador Eduardo Leite (RS) à presidência da sigla, fala em reconstrução e busca manter os prefeitos na legenda. Alguns deles consultados pela Folha, porém, já avaliam propostas de concorrentes.

Em 2020, o PSDB ficou muito à frente dos demais ao eleger 172 prefeitos no estado. Ainda assim, nos últimos dois anos, o partido levou a cabo uma ofensiva para incorporar mais mandatários, desidratando siglas como o PSD e o PTB. Agora, o movimento inverso pode ocorrer.

A estratégia de crescimento estava ligada aos projetos eleitorais de João Doria (ex-PSDB), que mirava a Presidência da República, e de Rodrigo Garcia (PSDB), que tentou se manter no Palácio dos Bandeirantes, ambos sem sucesso.

Cerca de 50 das novas filiações ocorreram no contexto das prévias presidenciais tucanas entre Doria e Leite em 2021. Na época, aliados do gaúcho acusaram o paulista de filiar prefeitos fora do prazo apenas para aumentar o colégio eleitoral de Doria. Agora, o grupo de Leite diz que a legenda deve apostar em sua veia programática para não perder prefeitos.

Segundo os principais prefeitos do PSDB paulista, que representam oposição interna a Leite, mais do que o encolhimento do partido, o que pode provocar uma debandada coordenada da sigla é a ameaça de interferência do comando nacional na política do estado, intenção que aliados de Leite negam.

Em resposta a um pedido da Folha via Lei de Acesso à Informação, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo informou que os tucanos somam 238 prefeitos num universo de 623 cidades que não tiveram eleição suplementar, o estado tem 645 municípios no total.

Dependentes de verbas estaduais e federais, principalmente em municípios pequenos, os prefeitos buscam se filiar em partidos aliados do governador em busca de repasses mais ágeis e mais robustos.

Mirando a eleição de 2024, os mandatários também tendem a migrar para legendas com bancada federal numerosa, o que significa mais verba do fundo eleitoral e tempo de propaganda no rádio e na TV.

Os convênios do governo com as prefeituras eram, na gestão Doria, controlados pelo secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que é também o presidente do PSDB paulista.

Agora quem pilota a máquina é o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que é secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), responsável pela articulação com prefeitos e deputados.

O PSD elegeu 65 prefeitos em 2020 e manteve 46, após as investidas tucanas. Nos bastidores, políticos dizem que Kassab deve dar o troco em Vinholi, mas há cautela ao tratar o tema para evitar acusações de uso da máquina em benefício de interesses partidários.

“O PSDB deve perder muitos prefeitos, e provavelmente mais para o PSD, por causa do Kassab, que é uma liderança mais próxima e tem um partido mais organizado que o Republicanos”, diz o professor George Avelino, da FGV.

Segundo Avelino, pesquisas mostram haver adesão de prefeitos a governadores tanto em estados ricos, como pobres.

À Folha Kassab afirma que a mudança dos prefeitos é natural, mas que o PSD não vai lançar uma investida para atraí-los. Focado no governo, ele diz que a gestão Tarcísio vai atender a todos, sem olhar filiação.

Segundo aliados, Kassab vai ter postura discreta para evitar crises com outras siglas, o que poderia afetar o governo. Mas integrantes do PSD veem uma chance para o crescimento, e prefeitos relatam que o partido sinaliza estar de portas abertas. Além de Kassab, o vice-governador Felicio Ramuth é do partido.

Um exemplo dessa atração natural foi a chegada da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim, no mês passado. Com passado bolsonarista, ela deixou o PSC e declarou ter aceito um convite de Kassab para se aproximar da base de Tarcísio.

O PSD também atraiu a senadora Mara Gabrilli, que fez carreira no PSDB e saiu com críticas ao partido.

Prefeitos avaliam trocar de partido, ouvidos pela reportagem falam com naturalidade sobre a busca de alinhamento com o governo da vez. Muitos elogiam a postura aberta da gestão Tarcísio.

Prefeito de Guaraçaí (cidade com 8.000 habitantes perto da divisa com Mato Grosso do Sul) e filiado há 30 anos ao PSDB, Airton Gomes diz que não se movimenta para deixar o partido, mas já foi sondado por emissários do PSD e não descarta eventual migração.

Gomes reclama da falta de orientações do comando tucano e diz que “está faltando diálogo” da sigla com os prefeitos. “Perdemos a eleição, mas o partido continua e não nos procurou para conversar.”

A prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, que foi eleita pelo PSD e mudou para o PSDB, diz que avalia permanecer no partido, mas tem conversa com a antiga sigla e com o Podemos.

“Foi mais do que justo mudar para o partido do governo [o PSDB à época] pela gratidão por todo o trabalho conduzido”, diz ela, em referência à ajuda financeira ao município.

A reportagem encontrou ainda dois prefeitos que se filiaram ao PSDB, mas que não perderam seus vínculos com os antigos partidos. Em Cachoeira Paulista, Antonio Carlos Mineiro retornou para o MDB. Já em Barbosa, Rodrigo Primo disse que se mantém como presidente local do PSD e deve voltar para a sigla.

Ao mesmo tempo em que enxergam no espólio tucano uma oportunidade e traçam suas estratégias, representantes de partidos ponderam que ter um grupo amplo de prefeitos ajuda, mas pode não ser suficiente para vencer uma eleição como foi o caso de Rodrigo.

Em nota, o Republicanos diz ter a meta de “crescer com qualidade”, agregando prefeitos alinhados ao manifesto da legenda, e que o trabalho é feito por meio de líderes locais que analisam cenários e possibilidades.

Líder do PL na Assembleia, o deputado Ricardo Madalena diz que o partido tem condições de ocupar o espaço do PSDB. Todos os órgãos municipais estão sendo divididos entre os deputados da sigla para que indiquem aliados e ampliem a capilaridade.

Para o deputado federal Júnior Bozzella, vice-presidente da União Brasil no estado, a mudança de prefeitos conforme a conveniência “vira um toma lá dá cá” que pode ser nocivo. Ele tem conversado com os mandatários para atraí-los e diz que uma vantagem de seu partido é escapar da polarização nacional.

Já o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), quer eleger cem prefeitos em 2024, além de reeleger Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista.

Vinholi minimiza os conflitos internos do PSDB e vê com naturalidade a busca dos demais partidos por filiados. Mas, segundo ele, a sigla historicamente elege o maior número de prefeitos e isso deve se manter.

Na última eleição, os tucanos lançaram cerca de 450 candidatos e querem repetir o feito. “A imagem do PSDB é positiva no estado e nas próprias cidades pela sua boa gestão”, diz.

Leia também: EXCLUSIVO! Rubens Furlan se filiará ao PSB de Márcio França e Alckmin


Fonte: Folhapress – Foto: Reprodução/Internet

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Podemos abre procedimento disciplinar contra deputado Arthur do Val

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O Podemos, partido do deputado estadual Arthur do Val (SP), decidiu abrir procedimento disciplinar interno contra ele por declarações sexistas sobre as mulheres ucranianas, refugiadas da guerra. As declarações, divulgadas ontem (4), foram enviadas por ele em um grupo de WhatsApp e logo vazaram para a imprensa. O partido considerou as falas do deputado “gravíssimas e inaceitáveis”.

“Gravíssimas e inaceitáveis são as declarações do deputado estadual Arthur do Val, que foram divulgadas na imprensa. Não se resumem ao completo desrespeito à mulher, seja ucraniana ou de qualquer outro País, mas de violações profundas relacionadas a questões humanitárias, em um momento em que esse povo enfrenta os horrores da guerra”, afirmou o partido, em nota.

“O Podemos repudia com veemência as declarações e, com base nelas, instaura de imediato um procedimento disciplinar interno para apuração dos fatos. Até este momento o partido não havia conseguido contato com o deputado, que estava em voo”, finalizou o Podemos.

Declarações

Arthur do Val, que é pré-candidato ao governo de São Paulo, foi à Ucrânia em meio ao conflito instaurado no país e chegou a postar uma foto nas redes sociais onde estaria ajudando a produzir coquetéis molotov para o combate contra os Russos. Ao deixar o país, na fronteira com a Eslováquia, o deputado enviou um áudio a amigos, elogiando a beleza das refugiadas. Em seguida, afirmou que pretende voltar ao Leste Europeu e disse que as mulheres são “fáceis” por serem pobres.

“Assim que essa guerra passar eu vou voltar pra cá. E detalhe, elas olham. E são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheio de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, a gente não tinha tempo, mas colei em dois grupos de minas e é inacreditável a facilidade”.

Ele descreveu a fila dos refugiados da Ucrânia como superior, em termos de aparência, à “fila da melhor balada do Brasil na melhor época do ano”. Além disso, disse que a recepcionista do hotel onde ficou hospedado teria “dado em cima” dele. “Meu Deus, não é possível que isso está acontecendo”, afirmou em seguida, em tom de admiração.

Reações no Brasil

As declarações do deputado causaram indignação no Brasil assim que vieram a público. Pelo Twitter, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, classificou o deputado como “nojento, baixo, sujo” e pediu a cassação do seu mandato.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) afirmou, em nota, que o episódio será tratado “com rigor e seriedade pelas esferas de investigação do Parlamento”. “A Alesp se solidariza com as mulheres, em especial as ucranianas, e reforça sua luta em defesa e proteção de todas, representadas por conquistas históricas, ações efetivas e leis em vigor”, finalizou, em nota.

A rejeição ao deputado foi tamanha que motivou uma nota de repúdio do senador Marcos do Val (Podemos-ES). Na nota, além de condenar as declarações, ele esclarece o seu não parentesco com Arthur. “Aproveito para reforçar a todos que, eu e o deputado, Arthur do Val, nem de longe, temos qualquer parentesco. Apenas a coincidência do mesmo sobrenome”.

“Momento de empolgação”

Ao desembarcar em São Paulo, na manhã de hoje (5), Arthur do Val, foi questionado pela imprensa sobre suas declarações. Ele afirmou ter cometido “um erro em um momento de empolgação”.

“Não é isso que eu penso. O que eu falei foi um erro em um momento de empolgação. A impressão que está passando aqui é que eu cheguei lá, tinha um monte de gente, e eu falei ‘quem quer vir comigo que eu vou comprar alguma coisa’. Não é isso. Eu fui pra fazer uma coisa, mandei um áudio infeliz e a impressão que passou é que fui fazer outra coisa”.

Ele afirmou que a “missão” que motivou sua viagem foi em um contexto e o áudio que enviou a amigos, assim que saiu da Ucrânia, era em um contexto diferente. “Não foi a melhor das posturas, mas é um áudio privado”, acrescentou.


Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Alesp

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