Governo de SP anuncia troca no comando das polícias Civil e Militar

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O governador Rodrigo Garcia anunciou nesta segunda-feira (25) o novo comando das polícias de São Paulo. Para o Comando Geral da PM assume o coronel Ronaldo Miguel Vieira, que estava no Comando do Batalhão de Choque. O novo Delegado-Geral é Osvaldo Nico Gonçalves, que até então era responsável pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE).

Rodrigo Garcia destacou que ambos os novos comandantes vêm de tropas especiais e operacionais das polícias. Ele ainda anunciou que pretende na próxima semana dar início a uma série de medidas de combate à criminalidade já com o novo comando das polícias à frente das operações.

Ronaldo Miguel Vieira, de 51 anos, ingressou na PM em 1989 e foi promovido a coronel em 2019. Esteve à frente dos comandos de Policiamento de Área Metropolitano-1, Casa Militar, Regimento de Polícia Montada 9 de Julho e de cinco batalhões. Chefiou a Divisão Operacional do Comando de Policiamento de Choque e atuou como comandante de Companhia Territorial e do Policiamento de Área.

O delegado Nico, de 65 anos, ocupava o cargo de diretor do DOPE. Ele ingressou na Polícia Civil em 1979, como investigador. Mas foi como delegado que se destacou pela experiência na rua no combate à criminalidade.

Foi o fundador do primeiro Grupo de Operações Especiais (GOE). Chefiou ainda as equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), do Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA), do Grupo Especial de Resgate – GER (DEIC), unidade especializada na soltura e livramento de reféns, e foi delegado de polícia na Capital, estando à frente de grandes eventos, como a visita do Papa em 2007 e a Copa do Mundo de 2014. Nico assumiu o comando do DOPE em 2019.

“Agradeço o empenho, dedicação e exemplo do coronel Alencar, que liderou a PM nos últimos 2 anos, e do delegado Ruy Ferraz, que comandou a Polícia Civil de São Paulo”, disse Rodrigo.


Fonte: Portal Governo SP – Foto: Divulgação/SSP-SP

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Homem de 30 anos acusado de matar ex-companheira é preso em São Paulo

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A Polícia Militar prendeu na noite de sexta-feira (15), no Jardim Jaraguá, na capital paulista, um homem de 30 anos acusado de matar a ex-companheira a facadas.

O crime aconteceu na madrugada do mesmo dia, no bairro Remédios, em Osasco, na Grande São Paulo. As informações são da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo.

O acusado foi levado ao 5º Departamento de Polícia de Osasco, onde foi autuado em flagrante pelo crime, e colocado à disposição da Justiça. A autoridade policial pediu a prisão preventiva do homem.

A prisão ocorreu após os policiais receberem uma denúncia de que o acusado estava em uma casa de recuperação, localizada no bairro da zona oeste de São Paulo.

De acordo com dados da SSP, apenas nos dois primeiros meses de 2022, foram registrados 14 casos de feminicídio no estado. Em 2021, foram 117 casos.


Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rawpixel

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Câmeras corporais reduzem em 87% número de confrontos da PM de SP

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Os batalhões da Polícia Militar (PM) de São Paulo que adotaram o sistema de câmeras pessoais tiveram uma redução de 87% nas ocorrências de confronto, segundo levantamento da corporação. Os equipamentos instalados nas fardas dos policiais registram áudio e vídeo em tempo real, e começaram a ser usados em 2020. Segundo a PM, a queda registrada é 10 vezes maior do que nos batalhões que não utilizam equipamentos.

Ainda de acordo com o levantamento da corporação, na comparação entre os meses de junho e outubro de 2019, 2020 e 2021, as ocorrências de resistência às abordagens policiais caíram 32,7% nos batalhões que usam as câmeras operacionais portáteis. Nos demais batalhões, a redução no período ficou em 19,2%.

A PM destaca ainda que além de reduzir as mortes devido à ação policial, as câmeras ajudam a preservar os próprios policiais. “As câmeras corporais despontam também como um importante instrumento de defesa e segurança do policial”, enfatiza a nota da corporação divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo. Segundo a corporação, o sistema que transmite áudio, vídeo e localização em tempo real “garante uma análise detalhada do cenário de atuação dos policiais em situações de risco e/ou emergência”.

Os batalhões equipados com o sistema também tiveram melhores indicadores de produtividade policial. Nas unidades com câmeras corporais, os flagrantes aumentaram 41,4%, e as apreensões de armas de fogo subiram 12,9%.

Para o advogado especialista em direitos humanos e segurança pública, Ariel de Castro Alves, o uso das câmeras tem reduzido de forma importante os desvios de conduta dos policiais. “O monitoramento dos policiais por meio das câmeras tem diminuído os confrontos, os assassinatos cometidos por PMs e as situações de abusos de autoridade por parte dos agentes”, enfatizou Alves, que também é presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo.

Para o especialista, os resultados mostram que o sistema deve ser expandido. “Isso demonstra que o controle, fiscalização e monitoramento dos agentes é fundamental e precisa ser adotado de forma definitiva como política de segurança pública. A iniciativa das câmeras no fardamento precisa chegar a todos os policiais paulistas”, ressalta Alves, que acredita que a medida possa ser adotada também em todo o país.


Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

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Viúva condenada por morte de ganhador da Mega-Sena perde herança

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O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu que Adriana Ferreira Almeida, condenada como mandante do assassinato de seu ex-marido, não tem direito à herança deixada por ele. O crime aconteceu em 2007, dois anos depois de o ex-lavrador Renê Senna ter ganhado na Mega-Sena.

Clique na imagem e saiba mais!

A vítima, que havia amputado as duas pernas em consequência do diabetes, acertou sozinha as seis dezenas do sorteio em 2005 e recebeu o prêmio de R$ 52 milhões em valores da época. Renê foi assassinado com quatro tiros quando conversava com amigos na porta de um bar em Rio Bonito, cidade em que nasceu e decidiu permanecer, no interior do Rio de Janeiro.

Viúva condenada por morte de ganhador da Mega-Sena perde herança | Portal  Diário do Aço
Renê Senna ganhador da Mega-Sena e Adriana Ferreira Almeida – Foto: Arquivo/Reprodução/Internet

Segundo as investigações, a mentora do crime e a vítima haviam começado a se aproximar em uma festa de Natal realizada em uma casa comprada com o prêmio no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital. Os dois começaram a namorar e se casaram nos meses seguintes.

O juiz titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Bonito, Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, acolheu o pedido da filha de Renê, Renata Senna, para que a viúva fosse excluída da herança. De acordo com a sentença do magistrado, “o direito sucessório se fundamenta na relação de solidariedade e nos vínculos de sangue e de afeto existentes entre o autor da herança e seus sucessores, razão pela qual, por absoluta incompatibilidade com o primado da Justiça e com o princípio da solidariedade, paradigmas ínsitos à ordem constitucional, a lei impede que aquele que atenta contra a vida do titular da herança venha a beneficiar-se com o recebimento do acervo hereditário”.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apontaram que Adriana foi a mandante do crime, e dois ex-seguranças foram os autores. Adriana foi condenada a 20 anos de reclusão e teve sua prisão determinada em 2018. Os dois ex-seguranças já haviam sido condenados a 18 anos de prisão em 2009.


Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/Internet

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SP inaugura Delegacia da Defesa da Mulher online e da Delegacia Eletrônica

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O Governador João Doria inaugurou nesta quarta-feira (30) as novas instalações da Delegacia da Defesa da Mulher Online (DDM Online) e da Delegacia Eletrônica. Nos novos espaços foram investidos R$ 1,6 milhão, fruto de um chamamento público com empresas privadas. As obras ocorreram entre junho de 2021 e março deste ano.

As melhorias refletem tanto nas condições do trabalho dos policiais, com espaços maiores e mais adequados às atividades, quanto no aprimoramento do atendimento à população.

“Dignidade tem que ser compartilhada por aqueles que trabalham, delegados, investigadores, escrivães, pelos que trabalham na manutenção de delegacias, seja da mulher ou de titularidade aqui no estado de São Paulo, e principalmente pela população. Ambientes dignos, climatizados, limpos e com equipe motivada e preparada”, disse Doria.

O efetivo das unidades, que agora estão no 12º andar do Palácio da Polícia Civil, é composto por 242 policiais civis, além de mais de 30 funcionários terceirizados da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), que realizam o registro online das ocorrências para facilitar e agilizar o atendimento à população.

Registros online e ações voltadas ao Combate à Violência Contra Mulher

O Estado de São Paulo mantém o pioneirismo referente às Políticas Públicas voltadas às ações contra a violência da mulher. A Polícia Civil vem ampliando os registros criminais e não criminais que podem ser realizados por meio da Delegacia Eletrônica e da DDM Online.

As vítimas de violência doméstica, desde abril de 2020, quando a DDM Online foi implantada, têm se encorajado a denunciar seus agressores. Com o atendimento 24 horas por dia, desde o início das atividades até março deste ano, houve 57.942 registros pela DDM Online.

O atendimento na especializada é realizado por meio da Delegacia Eletrônica, que acessa qualquer dispositivo conectado à internet (celular, tablet e computador), e as vítimas não precisam dispor de todas as informações pessoais do agressor para concluir a comunicação do crime. No entanto, alguns dados são essenciais para apuração dos fatos, como o grau de parentesco ou relacionamento com o agressor e suas características; local, horário e descrição da ocorrência; bem como sua vontade de solicitar uma medida protetiva e qual delas.

A plataforma também permite o envio de fotos do agressor, de ferimentos causados por ele ou mensagens que ele tenha enviado. Ao final de todas as etapas, a vítima tem acesso ao boletim de ocorrência para, posteriormente, declarar se tudo está de acordo com o informado.

Com tudo finalizado corretamente, a vítima recebe um protocolo de registro e os dados são enviados diretamente a uma central da Polícia Civil paulista, que rapidamente analisa os fatos e adota as providências de polícia judiciária cabíveis. Em alguns casos, uma equipe entra em contato com a vítima para o acolhimento e, em outros, mais urgentes, uma viatura é encaminhada para socorrê-la.

No caso da solicitação de medida protetiva à Justiça, a vantagem do registro eletrônico é a imediata comunicação à DDM física ou Seccional de polícia correspondente, o que agiliza o processo. Já no caso da capital e da Grande São Paulo, a medida protetiva pode ser solicitada, diretamente, ao Poder Judiciário.


Fonte/texto/foto: Portal Governo SP

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Polícia prende suspeito de planejar atentados contra escolas

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A Polícia Civil prendeu hoje (29) um estudante de 20 anos suspeito de planejar atentados contra escolas no Distrito Federal. A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandando de busca e apreensão na segunda fase da Operação Shield. 

Durante o cumprimento das buscas, os policiais encontraram uma arma de fogo, uma faca, quatro celulares, um taco de baseball e uma máscara do personagem Jason ,da série de filmes Sexta-Feira 13. Além disso, os agentes também acharam fotos e vídeos de pornografia infantil no celular do investigado.

Ao ser ouvido na delegacia, o jovem confessou envolvimento com grupos que defendem ideais nazistas e antidemocráticos.

De acordo com a corporação, as atividades suspeitas foram informadas ao Ministério da Justiça pela adidância de segurança dos Estados Unidos, em Brasília. Em seguida, a pasta repassou as informações à Polícia Civil, que iniciou a apuração do caso. 

O delegado Dário Taciano de Freitas, responsável pela Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), considerou a ação como um exemplo de cooperação internacional. “A operação neutralizou uma possível tragédia que poderia ocasionar consequências nefastas”, afirmou. 


Por Agência Brasil – Foto: Divulgação/Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)

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Polícia Federal investiga fraudes no auxílio emergencial em Barueri e Carapicuíba

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A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (21) oito mandados de busca e apreensão contra suspeitos de fraudarem o auxílio emergencial. Segundo a PF, o prejuízo causado pela organização criminosa pode chegar a R$ 1 milhão.

Os mandados da operação Decipit foram cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro, Angra dos Reis (RJ), Barueri e Carapicuíba (ambas em SP).

De acordo com as investigações, o grupo usava listas de pessoas publicadas nos sites dos tribunais regionais eleitorais (TREs) que não votaram nas últimas três eleições.

Com essas informações, os suspeitos de fraude captavam dados em sites privados e faziam o cadastro no portal do governo federal.

A organização criminosa fazia, então, o requerimento indevido do benefício pelo aplicativo Caixa Tem.

Celulares apreendidos durante a Operação Decipit
Celulares apreendidos durante a Operação Decipit – Reprodução/Polícia Federal 21.03.2022

As investigações também constataram que os suspeitos recorriam a outras fraudes como o cadastramento de chips de celular em nome dos beneficiários e documentos falsos. Isso servia para dar aparência de que o cadastro para o auxílio emergencial era verdadeiro.

O suspeito de liderar o grupo foi preso, em flagrante, por falsificação de documento, no bairro de Santíssimo, no Rio de Janeiro. Ele já tinha sido preso em 2016 pela Polícia Civil do Paraná por estelionato e falsificação de documentos. Além dele, outras cinco pessoas são investigadas pela operação Decipit.

A Polícia Federal não divulgou os nomes dos investigados.


Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Polícia Federal

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Vídeo – Empresário é assassinado com 5 tiros em Barueri

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Por Edson mesquita Jr – *Com informações Barueri 24 Horas – Foto Capa: Redes Sociais

O comerciante Ronaldo Sumaris, mais conhecido como RonaGás, foi atingido por pelo menos cinco tiros na manhã dessa segunda-feira (14).

Imagens compartilhadas nas redes sociais, mostram um veículo de cor branca que se aproxima de Ronaldo, que estava parado sobre sua moto, e do banco de passageiro o suspeito abre fogo praticamente a queima roupa.

Imagem: Vídeo/divulgação/redes sociais – 14/02/2022

O crime aconteceu por volta das 11h da manhã, na altura do número 929 da avenida Brigadeiro Rodrigues Jordão, no Jardim Silveira. O comerciante chegou a ser socorrido por vizinhos, e levado ao pronto-socorro do Parque dos Camargos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O comerciante Ronaldo era muito popular na região, tinha 51 anos e foi candidato a vereador pelo PSC. Conquistou 1415 votos e tornou-se suplente do partido.

A Polícia Militar e a GCM-Barueri preservaram o local para a chegada da perícia. Até o momento não foi identificado os autores do crime.


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Operação conjunta tenta esclarecer e punir crimes contra as mulheres

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Policiais civis de todo o país estão mobilizados para apurar denúncias, instaurar inquéritos e cumprir mandados de prisão contra pessoas acusadas de participação em crimes de violência contra mulheres.

Deflagrada hoje (7), a ação integrada faz parte da segunda edição da chamada Operação Resguardo, cuja primeira edição ocorreu no primeiro trimestre de 2021. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e conta com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Essa operação demonstra o compromisso do governo federal, em conjunto com as forças estaduais, em combater a violência contra a mulher. É preciso que a sociedade se conscientize que esse crime é inadmissível, denuncie e ajude as forças de segurança a prevenir e reprimir novos casos de violência”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em nota.

As polícias civis dos estados e do Distrito Federal atuarão sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), na busca de suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro e importunação, entre outros crimes.

De acordo com o Ministério da Justiça, 51.551 denúncias de crimes de violência contra a mulher foram apuradas durante a primeira edição da Operação Resguardo. Quase 190 mil vítimas tiveram atendimento, 1.431 solicitações de mandados de busca foram expedidos e mais de 10 mil pessoas acabaram presas.

Em março de 2021, quando apresentou os dados preliminares da primeira edição da Resguardo, o então secretário nacional de Operações Integradas, Jeferson Lisboa Gimenes, declarou que a intenção do governo federal era tornar a iniciativa regular. “Queremos transformar ações de enfrentamento à violência contra a mulher em ações rotineiras”, afirmou o ex-secretário, destacando que ações como essa fortalecem a atuação conjunta entre o governo federal e os estados.

Serviço

Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas, anonimamente, por meio do Disque 180 e de vários outros canais. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes.

Em maio de 2020, a Agência Brasil reuniu informações sobre algumas das principais iniciativas que visam facilitar o acesso às formas de ajuda, que vão das delegacias estaduais especializadas, que recebem denúncias presenciais, a aplicativos como o SOS Mulher, desenvolvido para smartphones pelo Ministério Público do Amapá e pela prefeitura de Macapá, e a plataforma de mesmo nome que o governo de São Paulo disponibiliza na internet, e que conta com uma ferramenta que permite às vítimas de violência doméstica pedir ajuda à polícia apenas apertando um botão do telefone celular.

* Com informações do Ministério da Justiça


Fonte/texto: Agência Brasil/Alex Rodrigues – Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

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SP: estado tem queda de homicídios dolosos e alta de estupros em 2021

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O estado de São Paulo terminou o ano de 2021 com as menores taxas de homicídios dolosos desde 2001. No entanto, os casos de estupro aumentaram no período, chegando a 11,7 mil registros no ano passado. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) estadual.

Os casos de estupro subiram 6,7% em 2021, na comparação com o ano anterior. Foram 739 ocorrências a mais, somando 11.762 boletins no ano passado.

Já os casos e vítimas de homicídios dolosos – mortes intencionais – tiveram queda de 6,2% e 6,3%, respectivamente, no ano passado se comparado a 2020. O primeiro indicador passou de 2.893 para 2.713, enquanto o segundo caiu de 3.038 para 2.847. Ambos os totais são os menores da série histórica, iniciada em 2001.

Com os resultados, as taxas dos últimos 12 meses – de janeiro a dezembro de 2021 – caíram para 6,04 ocorrências e 6,34 vítimas de homicídios dolosos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os índices são os menores em 21 anos.


Leia também: Monitoramento eletrônico ajudou GCM Barueri a prender ladrões de carreta


Houve queda também nos latrocínios, os roubos seguidos de morte, em 2021 na comparação com o ano anterior. A quantidade de boletins e vítimas desse tipo de crime diminuíram 7,3% e 5,5%, respectivamente. A primeira passou de 179 para 166. A segunda caiu de 183 para 173. As duas somatórias também são as menores já registradas na série.

Em comparação com 2020, o estado apresentou 11 casos a menos de roubo a banco no ano passado. A quantidade passou de 29 para 18 – o menor número em 21 anos.

Já outros crimes patrimoniais registraram aumento de casos. Os furtos em geral e de veículos tiveram alta de 19,9% e 21,2%, respectivamente, em 2021. O primeiro chegou a 470.196 no ano passado e o segundo a 79.670.

O mesmo ocorreu com os roubos de carga, em geral e de veículos, os quais cresceram 10,3%, 3,1% e 3,6%, nesta ordem. Os números totais em 2021 foram 6.529, 225.704 e 33.039, respectivamente. Nas extorsões mediante sequestro o número passou de 10 para 23.

Houve aumento na quantidade de prisões e de armas de fogo ilegais apreendidas no estado. O primeiro cresceu 2,94%, passando de 146.291 para 150.590, e o segundo teve alta de 2,03%, de 11.553 para 11.787.


Fonte/texto: Agência Brasil/Camila Boehm – Imagem: Rawpixel

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