Desde o começo do ano, 12 policiais foram atacados na Baixada Santista

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Outros sete policiais morreram, dentre eles o soldado Patrick Reis, da Rota, que foi morto no dia 27 de julho

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) tem intensificado o policiamento preventivo e ostensivo na Baixada Santista desde junho, quando implantou a Operação Impacto-Guarujá, buscando reduzir a criminalidade, que somente neste ano matou sete policiais e feriu outros 12 na região. Um destes óbitos foi o soldado Patrick Reis da Rota, que foi morto no último dia 27 de julho no Guarujá. Outros seis eram oficiais da reserva. Após o episódio, que também feriu um outro policial das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, a pasta deflagrou a Operação Escudo.

A Operação Escudo reuniu policiais de diversas regiões e obteve êxito tanto em prender os envolvidos na morte do policial militar quanto em deter outros envolvidos no crime organizado. No total, já são 160 presos e quase meia tonelada de drogas apreendidas. A ação segue para sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado, que ainda possui grande atuação na Baixada Santista.

A polícia tem enfrentado forte reação dos criminosos. Além da morte do soldado da Rota, outros três PMs foram vítimas de tentativa de homicídio em apenas uma semana.

Ataques aos policiais

No dia 27 de julho, além do soldado Reis, seu colega de farda também foi baleado. Na ocasião, ele foi socorrido e passa bem. Dia depois, já com as Operações em curso, dois policiais foram baleados à luz do dia por criminosos em Santos. Uma policial foi baleada pelas costas no bairro Campo Grande quando fazia patrulhamento.

Após o crime, os criminosos fugiram em direção ao morro São Bento. Lá, atacaram uma viatura do BAEP e balearam outro policial, atingido com um tiro na perna. Na troca de tiros um dos criminosos foi baleado e morreu; outros dois foram presos. Os policiais foram hospitalizados e, felizmente, não correm risco de morrer.

No começo do mês, no dia 10 de julho, outros dois policiais militares haviam sido vítimas de tentativa de homicídio em São Vicente. Durante patrulhamento, os PMs foram surpreendidos por suspeitos armados, que atiraram contra a viatura. Dois policiais ficaram feridos e outros dois, que também estavam no veículo, não foram atingidos. Os militares feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal de São Vicente, onde ficaram sob cuidados médicos.

Entre os 12 policiais atacados na região neste ano, oito estavam em serviço, três em folga e um era da reserva.

Leia também: Ex-policial abre fogo em creche e mata 34 pessoas na Tailândia


Fonte: Governo de SP – Foto: SSP-SP

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Falso policial ameaça vizinhos e funcionários em condomínio de Santana de Parnaíba

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Um morador de Santana de Parnaíba foi denunciado por vizinhos por ameaças e por circular no condomínio ostentando acessórios alusivos das forças policiais, com os quais ameaça as pessoas.

O caso ganhou destaque após publicação do portal Metrópoles, que trouxe detalhes de como agia o falso policial.

Conforme matéria, Estevão Domingos Santi Júnior, de 36 anos, foi denunciado por vizinhos e funcionários por ameaçá-los usando trajes das polícias Civil e Militar em um condomínio em Santana de Parnaíba.

O falso policial também usava uma carteira falsa da polícia internacional (Interpol) e adaptou seu carro com sinais luminosos e sonoros idênticos aos usados pelas forças de segurança, em veículos descaracterizados.

Colete e camiseta apreendidos na casa do falso policial, em Santana de Parnaíba. Foto: Reprodução/Metrópoles

Ainda segundo a matéria, a denúncia partiu de uma vizinha e de funcionários do condomínio que disseram que Estevão ameaçava pessoas com acessórios utilizados por policiais. Na residência do acusado foram apreendidos dois distintivos, coletes e roupas com inscrições da polícia, uma carteira falsa da Interpol, munição calibre 9 milímetros, um carregador de pistola, além de uma algema. O carro dele, adaptado com sinais idênticos aos usados em viaturas, também foi apreendido.

Itens apreendidos na casa do falso policial. – Foto: Reprodução/Metrópoles

No trecho de um mandado de busca e apreensão, assinado pelo juiz Fábio Martins Marsiglio, da Vara Criminal de Santana de Parnaíba, traz que em pesquisa feita com a Polícia Civil “restou comprovado que o representado não integra os quadros de tal instituição”. O Magistrado acrescentou que Estevão tampouco pertence ao efetivo da Polícia Militar.

Investigadores da Delegacia Seccional de Carapicuíba cumpriram o mandado de busca e apreensão, na manhã de sexta (10/3), na casa do falso policial, que estaria em viagem na Irlanda. A informação sobre sua ausência foi dada por familiares, que liberaram a entrada da equipe policial ao imóvel.

O caso é investigado como ameaça e usurpação de função pública. A Polícia Civil aguarda o retorno de Estevão Domingos Santi Júnior ao Brasil, para que ele dê esclarecimentos sobre as denúncias de ameaça e também por manter os itens das polícias em casa.

Leia também: É falso! Dr. Jaques Munhoz não será candidato a vice-prefeito de Beto Piteri


*Com informações Metrópoles

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Governo Lula prepara programa de câmeras em uniformes policiais para o 1º semestre

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende lançar o programa de câmeras em uniformes de agentes da polícia ainda no primeiro semestre deste ano. O foco da medida são polícias estaduais, mas há conversas para uma possível adesão da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, avalia que essa é uma das políticas mais eficientes para redução da letalidade policial e para a proteção do próprio agente de segurança.

“As experiências verificadas no Brasil e no exterior foram bem-sucedidas no sentido de reduzir a letalidade policial, proteger os policiais e, mais ainda, tiveram impacto direto na própria instrução processual, uma vez que, ao invés de você ter apenas a declaração do policial, agora você tem áudio e vídeo do que aconteceu”, disse.

Pereira diz que a experiência no estado de São Paulo, que lançou o programa, está se mostrado exitosa. A ideia é mapear práticas como essa e também outras para definir que política vai ser adotada.

O programa está sendo desenhado pelas secretarias de Acesso à Justiça e a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), ambas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o ministro Flávio Dino.

“A ideia é mapear quais são as boas práticas e buscar mecanismos que incentivem os estados a implementar essa política. O caminho ainda está sendo elaborado. Por exemplo, [discute-se] se vai ser uma medida só, um modelo só”, disse. “Pode ser que em um estado um modelo pode ser mais eficiente, em outro estado pode ser outro. Por isso a importância de mapear os modelos existentes e colocá-los à disposição”, explicou.

A intenção de Pereira é que o programa já esteja pronto no primeiro semestre, assim como as primeiras implementações. As conversas com a PRF também estão em andamento.

A PRF disse, em nota, que tem um grupo de trabalho que estuda a eventual adoção de câmeras corporais nos uniformes dos agentes. Por gerar implicações práticas em diversas áreas da instituição, não há data definida para a conclusão dos estudos.

“Mais do que proteção para o próprio agente, os equipamentos servem para fortalecer a prova produzida, além de recurso para garantir a qualidade do serviço prestado por servidores públicos”, disse a instituição, em nota.

Pereira acrescenta que há vários formatos possíveis para a implementação dessa política no Ministério da Justiça e Segurança Pública, entre eles um que use o Fundo Nacional de Segurança Pública. Pelo fundo, há possibilidade desde a aquisição centralizada dos equipamentos e a doação para os estados, como é feito com viaturas, até a realização de convênios.

“O fundo não é único caminho, a gente está pesquisando outros caminhos também que possam incentivar essa política diante da relevância que ela tem para a sociedade. Então pode ser que a gente encontre outros mecanismos”, disse.

Especialistas ouvidos pela Folha avaliam que a proposta de câmeras em uniformes de policiais é boa, mas o programa precisa ser bem desenhado e será necessário avaliar se todas as polícias devem ser contempladas.

Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, disse que o programa de câmeras corporais na tropa em São Paulo, o “Olho Vivo”, é apontado com grande avanço na política de redução de mortes praticadas por policiais.

Na sua visão, o programa de São Paulo pode ser considerado um caso de sucesso porque, a partir do que foi visto nas câmeras durante as abordagens, foi possível mudar a cultura organizacional da corporação.

“Não é que a polícia vai reprimir menos, mas usa os meios adequados para preservar a vida das pessoas. Por exemplo, passou a usar menos armas de fogo para evitar mortes e aumentou o uso de armas de choque”, explicou.

Como a Folha mostrou, o uso de armas de choque do tipo taser pela Polícia Militar de São Paulo cresceu 25% no primeiro mês no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O crescimento do uso de pistolas de choque é apontado por integrantes da corporação como um dos motivos para que o estado conseguisse manter a letalidade policial nos mesmos patamares do início do ano passado.

Para ele, o programa precisa avaliar onde será a implementação, diante do alto custo, porque não há necessidade de fazer isso onde há baixas taxas de vitimização e letalidade policial.

Felippe Angeli, gerente do Instituto Sou da Paz, avaliou que não se pode confundir o instrumento com a metodologia. Ele acrescenta que é preciso ter uma política completa para reduzir a letalidade.

Em São Paulo, por exemplo, o custo para a manutenção desse programa é alto e envolve um processo amplo de gestão, armazenamento e transmissão.

Angeli diz que é uma possibilidade interessante tirar o recurso do Fundo Nacional de Segurança Pública porque uma das críticas é que a maior parte dos pedidos de acesso ao fundo pelos estados é para comprar armas e viaturas.

“Associar o fundo a um programa de redução da letalidade policial apoiado em câmeras é interessante. Mas a gente tem uma polícia que está extremamente politizada e, a depender do estado, tem que ver como a polícia vai receber isso”, disse.

Leia também: Câmeras corporais da PM têm impacto positivo, segundo estudo da FGV


Fonte: Folhapress

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SP: policiais que fizeram disparos na Cracolândia são identificados

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Três policiais civis que fizeram disparos com arma de fogo na Cracolândia, no centro da capital paulista, na última quinta-feira (12), foram identificados. Na ocasião, um homem de 32 anos foi atingido no tórax por um projétil e morreu. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, os policiais se apresentaram voluntariamente ontem (13).

O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). “A perícia vai apurar se o tiro que causou a morte do homem saiu da arma de um destes policiais e as circunstâncias do fato. A Corregedoria Geral da Polícia Civil de São Paulo também acompanha as investigações”, informou a SSP, em nota.

O homem morreu baleado na Avenida Rio Branco, próximo à Praça Princesa Isabel, onde estavam concentradas pessoas em situação de rua e dependentes de drogas. No dia anterior à morte, na madrugada de quarta-feira (11), agentes da Guarda Civil Metropolitana, funcionários da prefeitura, policiais civis e militares desencadearam uma operação contra o tráfico de drogas na mesma praça.

A operação contou com a participação de 200 policiais civis, 300 policiais militares e 150 guardas civis-metropolitanos.


Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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