Governo de SP prorroga vacinação contra a paralisia infantil até o final de junho

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O Governo de São Paulo prorrogou, por meio Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite até o final de junho para os 645 municípios. O público-alvo são as crianças de 1 a 4 anos. Já as menores de 1 ano, será avaliada a situação vacinal, iniciando ou completando a caderneta de acordo com a idade. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o estado estão abertas desde 27 de maio para imunizar os pequenos contra a paralisia infantil.

A poliomielite, doença infectocontagiosa aguda, é caracterizada pela contaminação pelo poliovírus que pode causar paralisia muscular dos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível, em casos graves podendo evoluir a óbito, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.

Foram aplicadas, no estado, 185.247 doses até o dia 12 de junho, de acordo com dados da SES. Com a prorrogação da campanha, o objetivo é que a cobertura vacinal seja ampliada.“A prorrogação é de extrema importância para incentivar que mais pais e responsáveis levem as crianças para se vacinar. Reforçando a imunização e seguindo o calendário vacinal, evitamos a reintrodução de doenças erradicadas no país, como a poliomielite”, afirma a Diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES, Tatiana Lang.

A campanha faz parte do processo de mudança do esquema vacinal das crianças, que se deve às conquistas obtidas no processo de interrupção do poliovírus no Brasil. A pólio selvagem está eliminada no Brasil desde 1989 e em São Paulo desde 1988. O ato fez com que o país recebesse a certificação de área livre da doença em 1994.

“Desde a erradicação da doença, os órgãos de saúde vêm se empenhando para a manutenção dos indicadores, além da vigilância ativa para busca de casos de paralisia flácida aguda para que o Brasil se mantenha livre da doença. Para isso, é necessário também que os pais contribuam para manter esse quadro e elevar as coberturas vacinais”, alerta a especialista.

Quais os sintomas da doença?

A maioria das pessoas infectadas não manifesta sintomas ou apresenta poucos sintomas, similares a outras doenças virais, como:

  • * Febre
  • * Mal-estar
  • * Dor de cabeça
  • * Dor de garganta e no corpo
  • * ⁠Sintomas gastrointestinais (náuseas e vômitos)
  • * Constipação (prisão de ventre)
  • * Espasmos
  • * Rigidez na nuca
  • * Meningite

Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.

Leia também: Junho Vermelho: Barueri incentiva a doação de sangue


Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/MS

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Barueri: Vacinação contra Poliomielite encerra nesta sexta (14)

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Corra! Quem perdeu o dia “D” da Campanha Nacional de Mobilização contra a Poliomielite no último sábado (8), terá até esta sexta-feira, 14 de junho, para levar seu filho de até 4 anos, 11meses e 29 dias para se vacinar e evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil. Para aplicação da dose, dirija-se com a criança à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou veja Aqui para saber o local. Os postos também continuarão a atender munícipes que buscam se imunizar contra a gripe (influenza) e a Covid-19. 

O dia “D” também teve ainda como objetivo dar aos pais e responsáveis a oportunidade de atualizarem a caderneta de vacinação com as demais vacinas previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI).   

Cuidado: a pólio pode voltar! 

Ao longo dos últimos anos algumas doenças voltaram a assustar o Brasil em meio ao negacionismo e às baixas taxas de vacinação. O País não registra casos de Poliomielite desde 1989, porém a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alerta sobre a importância da imunização, já que o território da região das Américas é considerado de alto risco para o ressurgimento da doença. A imunização é a melhor forma de proteger as crianças. “Se todos os pais se atentarem à importância da vacina, o país não terá doenças como a Paralisia Infantil”, contou Karina Souza Camargo, 33 anos, que levou a pequenina Liz, de 1 ano e 8 meses, para receber a dose da pólio.   

Proteja-se contra a Gripe

O imunizante contra a Influenza (gripe) continua sendo aplicado em todas as pessoas a partir dos seis meses de idade nas UBSs enquanto durarem os estoques. Débora Fátima Camargo, 37 anos, aproveitou a oportunidade para colocar a caderneta de vacinação em dia. “Eu e meus filhos Kauã, 17, e Manuely, 5 anos, fomos vacinados contra a gripe. A vacina é tudo para a saúde da população. Quem não se vacina poderá ter problemas no futuro. É preciso se preocupar em todos os sentidos. A Poliomielite, por exemplo, pode deixar a pessoa paraplégica”, disse, preocupada.    

Vacina da Covid-19

A vacina contra a Covid-19 continua sendo aplicada na população sem prazo determinado para encerramento da vacinação. Morador do Parque dos Camargos, José Bispo dos Santos, 73 anos, tomou a 5ª dose do imunizante. “Só faltava essa vacina”, disse Bispo, afirmando que não teve a doença. “Creio que foi por conta da vacina, que contribui para a nossa saúde”, concluiu. 

Leia também: Comissão da Alesp aprova projetos que ampliam e priorizam acesso a moradias populares no Estado


Fonte: SECOM-PMB – Foto: Ana Guice/SECOM-PMB

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Itapevi inicia Campanha de Vacinação contra Poliomielite

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A Prefeitura de Itapevi realiza entre os dias 27 de maio e 14 de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite para crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias.

O objetivo da campanha é reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no país e garantir que crianças recebam todas as vacinas recomendadas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

A atualização da caderneta de crianças e jovens é fundamental para aumentar a cobertura vacinal, controlar e diminuir a incidência de doenças e evitar possíveis epidemias.

Dias e horários

A campanha de vacinação acontece em todas as unidades básicas de saúde de Itapevi, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h30.

Nas unidades de saúde do Suburbano, Rainha e do Vitápolis, o horário da campanha de vacinação é ampliado e as pessoas podem se vacinar até as 18h30, sempre de segunda a sexta-feira.

O Dia D será realizado no sábado, 8 de junho, de acordo com informações  do Ministério da Saúde) exclusivo para crianças e adolescentes, das 8h às 15h30, com entrega de senhas até as 15h.

Proteção

A imunização é de extrema importância para garantir a proteção individual e coletiva de todos os itapevienses, pois evita a propagação de doenças que causam sequelas ou até mesmo levam o indivíduo a óbito.

Paralisia Infantil

A vacina contra a pólio é realizada com a tradicional gotinha para as crianças até 5 anos por via oral. A meta é alcançar cobertura vacinal de 95%. A imunização contribui com a redução do risco de reintrodução, no Brasil, do vírus que está ativo em outros países.

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo vírus chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar paralisia. A doença não tem cura. A vacina é a única forma de proteção.

Procure a unidade de saúde mais próxima, com documento de identidade da criança ou do adolescente e a caderneta de vacinação.

Leia também: Crime contra a saúde: Deic prende suspeitos de venderem suplementos vencidos


Fonte: SECOM-Itapevi

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Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite inicia em Barueri no dia 27

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, ou paralisia infantil, será realizada no período de 27 de maio a 14 de junho de 2024. O dia “D” de divulgação e mobilização nacional acontecerá no dia 8 de junho de 2024.

O objetivo é conter o risco de reintrodução do poliovírus, manter o país livre da doença, empreender esforços para a erradicação da enfermidade, oportunizar o acesso às vacinas, reduzir os bolsões de não vacinados, aumentar as coberturas vacinais e a homogeneidade (indicador que estima a proporção de municípios com coberturas vacinais adequadas ou a proporção de vacinas com coberturas adequadas na cidade). 

Com a realização dessa estratégia de vacinação, o Brasil reafirma o compromisso internacional assumido de manter o país livre da pólio. Esta campanha consiste em mais uma oportunidade para proteger as crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias dessa doença incurável e extremamente incapacitante. 

Em Barueri a vacina será aplicada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, no horário de atendimento de cada unidade. Já no sábado, 8 de junho, dia da mobilização nacional, além das UBs que irão abrir, haverá atendimento também em postos volantes nos bairros de Alphaville e Aldeia da Serra.  

Importância da vacinação

Ao longo dos últimos anos algumas doenças voltaram a assustar o Brasil em meio ao negacionismo e as baixas taxas de vacinação. A poliomielite é uma das que mais preocupam as autoridades sanitárias. Ela é uma doença contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções, como a saliva.  

Os sintomas mais frequentes de quem contrai a enfermidade são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves acontecem as paralisias musculares e os membros inferiores são os mais afetados. O tratamento inclui repouso, analgésicos e ventiladores portáteis, mas a doença não tem cura. A única forma de se evitar a pólio é a vacina.

Leia também: Estado de São Paulo ultrapassa a marca de 1 milhão de casos de dengue em 2024


Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Beatriz Lucato/SECOM-Barueri

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Substituição da gotinha na prevenção à pólio aumentará proteção

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As gotinhas que entraram para a história da imunização ao eliminarem a poliomielite no Brasil ganharam uma previsão de aposentadoria, e a substituição da vacina oral contra a doença pela aplicação intramuscular significará uma proteção ainda maior para os brasileiros.

No último dia 7 de julho, o Ministério da Saúde anunciou que vai substituir gradualmente a vacina oral poliomielite (VOP) pela versão inativada (VIP) do imunizante a partir de 2024. A decisão foi recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou as novas evidências científicas que indicam a maior segurança e eficácia da VIP.

Apesar da novidade, o Ministério da Saúde fez questão de destacar que o Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis, participando das ações de imunização e campanhas do governo.

A poliomielite é uma doença grave e mais conhecida como paralisia infantil, por deixar quadros permanentes de paralisia em pernas e braços, forçando parte dos que se recuperam a usar cadeiras de rodas e outros suportes para locomoção. A enfermidade também pode levar à morte por asfixia, com a paralisia dos músculos torácicos responsáveis pela respiração. Durante os períodos mais agudos em que a doença circulou, crianças e adultos com casos graves chegavam a ser internados nos chamados “pulmões de aço”, respiradores mecânicos da época, dos quais, muitas vezes, não podiam mais ser retirados.

A partir dos 2 meses

A vacinação contra a poliomielite no Brasil é realizada atualmente com três doses da VIP, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

A partir do primeiro semestre de 2024, o governo federal começará a orientar uma mudança nesse esquema, que deixará de incluir duas doses de reforço da vacina oral, substituindo-as por apenas uma dose de reforço da vacina inativada, aos 15 meses de idade. O esquema completo contra a poliomielite passará, então, a incluir quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade.

Crianças são imunizadas na tenda de vacinação instalada na Quinta da Boa Vista para a campanha contra a poliomielite e o sarampo, prorrogada até o dia 22/09 no estado do Rio de Janeiro.
Países de todo o mundo estão substituindo a vacina oral contra a pólio pela inativada – Fernando Frazão/Agência Brasil

A facilidade de aplicação e o baixo custo contribuíram para que as gotinhas tivessem sido a ferramenta para o Brasil e outros países vencerem a poliomielite, explica a presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil, Luíza Helena Falleiros Arlant. A comissão é uma entidade que existe no Programa Nacional de Imunizações (PNI) junto à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Em 2023, o programa completa 50 anos.

“Em 1988, havia mais de 350 mil casos de pólio no mundo. Crianças e adultos paralisados. Naquela época, o que era preciso fazer? Pegar uma vacina oral que pudesse vacinar milhões de pessoas em um prazo curto para acabar com aquele surto epidêmico. Eram muitos casos no mundo todo, uma tragédia”, contextualiza Luíza Helena.

Ciência evoluiu

O sucesso obtido com a vacina oral fez com que a pólio fosse eliminada da maior parte dos continentes, mas pesquisas mais recentes, realizadas a partir dos anos 2000, mostraram que a VOP era menos eficaz e segura que a vacina intramuscular. Em casos considerados extremamente raros, a vacina oral, que contém o poliovírus enfraquecido, pode levar a quadros de pólio vacinal, com sintomas semelhantes aos provocados pelo vírus selvagem.

“Crianças com desnutrição, com verminoses ou doenças intestinais podem ter interferências na resposta à vacina oral. Já a vacina inativada, não. Ela protege muito mais, sua resposta imunogênica é muito mais segura, eficaz e duradoura. Há uma série de vantagens sobre a vacina oral. Tudo isso não foi descoberto em uma semana, foram estudos publicados que se intensificaram a partir de 2000.”

Desde então, países de todo o mundo vêm substituindo gradativamente a vacina oral pela inativada, o que já foi feito por ao menos 14 países na América Latina. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a vacina inativada substitua a oral em todo o mundo até 2030.

A presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil acrescenta que a vacina inativada produz menos eventos adversos que a oral, e também traz maior segurança para a pessoa vacinada e para a coletividade.

Para compreender essa diferença, é preciso conhecer melhor o funcionamento dessas duas vacinas. A oral contém o poliovírus atenuado, isto é, ainda “vivo”, porém enfraquecido, de modo que não cause mais a doença. Já a vacina inativada recebe esse nome porque o vírus já foi inativado, “morto”, e não há mais chances de que possa sofrer mutações ou e se reverter em uma forma virulenta.

Estudos sobre o tema têm se intensificado a partir dos anos 2000, conta Luiza Helena, e constatou-se que o poliovírus atenuado que entra no organismo com a imunização pode sofrer mutações e voltar a uma forma neurovirulenta ao ser excretado no meio ambiente com as fezes. Já se tinha conhecimento dessa possibilidade, pondera a pesquisadora, mas hoje se sabe que ela é mais frequente do que se acreditava.

“Hoje a gente sabe que o vírus mutante eliminado pelo intestino pode acometer quem está do lado, e, se essa pessoa não estiver devidamente vacinada, ela pode ter pólio”, afirma ela, que acrescenta que alguns fatores contribuem para elevar esse risco, como as baixas coberturas vacinais contra a poliomielite nos últimos anos e a existência de populações sem saneamento básico, o que pode provocar o contato com esgoto ou água contaminada por fezes que contêm poliovírus selvagens ou mutantes.

Segundo a pesquisadora, é importante ressaltar que, enquanto houver poliomielite no mundo, todas as pessoas estão sob risco de adquirir a doença.

“Os vírus da pólio circulam e podem acometer qualquer pessoa. Se essas pessoas, especialmente crianças, não estiverem devidamente vacinadas com uma vacina eficaz, preferencialmente inativada, não estarão imunes e podem ter a doença. Mesmo que haja um contato com o vírus, vacinados não desenvolvem a doença.”

Baixas coberturas

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina inativada contra a pólio atingiram a meta pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Depois de 2016, a cobertura entrou em uma trajetória de piora que chegou a 71% em 2021. Em 2022, a cobertura subiu para 77%, mas continua longe da meta de 95% das crianças protegidas.

O percentual a que se refere a cobertura vacinal mostra qual parte das crianças nascidas naquele ano foi imunizada. Isso significa que não atingir a meta em sucessivos anos vai criando um contingente cada vez maior de não vacinados. Ou seja, se considerarmos os últimos dois anos, 29% das crianças nascidas em 2021 e 23% das nascidas em 2022 estavam desprotegidas. Como mais de 1,5 milhão de bebês nascem por ano no Brasil, somente nesses dois anos foram mais de 780 mil crianças vulneráveis a mais no país.

As coberturas nacionais também escondem desigualdades regionais e locais. Enquanto o Brasil vacinou 77% dos bebês nascidos em 2022, a cidade de Belém vacinou apenas 52%, e o estado do Rio de Janeiro, somente 58%.

Área livre da pólio

O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem, em conjunto com todo o continente americano.

A vitória global sobre a doença com a vacinação fez com que o número de casos em todo o mundo fosse reduzido de 350 mil, em 1988, para 29, em 2018, segundo a OMS. O poliovírus selvagem circula hoje de forma endêmica apenas em áreas restritas da Ásia Central, enquanto, em 1988, havia uma crise sanitária internacional com 125 países endêmicos.

Sequelas

Com a eliminação da doença, é cada vez mais raro conhecer alguém que viva com as sequelas da pólio, mas essa já foi uma realidade muito mais frequente no Brasil. O ator e músico Paulinho Dias, de 46 anos, conta que teve a doença menos de duas semanas após seus primeiros passos, com 11 meses de idade.

Rio de Janeiro (RJ) - Substituição da gotinha na prevenção à pólio aumentará proteção. - Ator e músico Paulinho Dias teve pólio no primeiro ano de vida e vive com sequelas até hoje. Foto:  Arquivo Pessoal
Ator e músico Paulinho Dias teve pólio no primeiro ano de vida e vive com sequelas até hoje – Arquivo pessoal

“A pólio afetou meus membros inferiores. Da cintura para baixo, afetou ambas pernas, porém, a maior sequela foi na perna direita, em que fiz mais de dez cirurgias, entre elas de tendão, de nervo que foi atrofiando e de alongamento ósseo, porque a perna começou a ficar curta, porque não acompanhou o crescimento da outra. Antes dessa cirurgia, quase não encostava o pé no chão.”

Paulinho se lembra de relatos da mãe de que inúmeras crianças no entorno também tiveram pólio. A falta de informação na época, em 1977, fazia com que muitas famílias buscassem benzedeiras na ausência de outros recursos, dando ainda mais tempo para agravamento dos casos e disseminação do vírus.

“Eu sempre fui a favor das vacinas, mas confesso que nunca fui panfletário em relação a elas até a pandemia de covid-19, que a gente viveu. E também, em pleno século 21, com o risco de a pólio voltar e o risco de outras doenças preveníveis por vacinas voltarem por conta da desinformação, movimentos antivacinistas, medos bobos. Sempre que eu posso, falo para as pessoas se vacinarem, porque é um ato de amor. Vacinem seus filhos, poupem de sofrimento.”

Leia também: Piteri deve assumir Secretaria de Governo, disse Rubens Furlan


Fonte: Agência Brasil

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Saúde capacita profissionais de SP para atuar contra a poliomielite

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O Governo de SP realiza, nesta semana, uma capacitação para profissionais que atuam diretamente com imunização, vigilância epidemiológica e na coordenação da atenção básica das de todas as regiões do Estado de São Paulo.

Ao todo participam mais de 200 profissionais de municípios, além de representantes dos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Amazonas, Rio Grande do Norte e do Distrito Federal. O treinamento, organizado pela Secretaria de Estado da Saúde, acontece até esta quarta (9), na Faculdade de Saúde Pública da USP, na Capital.

O objetivo do evento é promover o “Plano Estadual de Resposta a um Evento de Detecção de Poliovírus e um Surto de Poliomielite” e dar subsídios para que as prefeituras preparem os planos municipais. Além de palestras, os profissionais farão um exercício simulado no qual, por meio de cenários fictícios, definirão como agir no caso de se ocorrer uma confirmação da doença ou em um surto de poliomielite.

Leia mais:

“Devido à baixa cobertura vacinal e a necessidade de maior sensibilização da rede de vigilância, verificamos um risco significativo a reintrodução da poliomielite no Brasil. São Paulo saiu na frente na capacitação dos profissionais do seu território para estarem preparados para evitar o vírus e, caso ocorra algum caso, saibam o que tem que ser feito”, explica a coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), Regiane de Paula.

Importância de vacinar

A imunização ainda é a principal ferramenta para o combate à poliomielite. De agosto ao final de outubro, a SES promoveu a Campanha de vacinação Contra a Poliomielite, quando 69,35% do público-alvo recebeu as doses de reforço. Foram aplicadas 1,6 milhão doses contra a doença.

A vacina contra a pólio está disponível o ano todo nos postos de saúde e o esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A revacinação contribui com a redução do risco de reintrodução do vírus no Brasil – hoje, há confirmação de casos em mais de 20 países, com circulação de forma endêmica no Afeganistão e Paquistão.

A poliomielite está eliminada no Estado de São Paulo desde 1988, quando houve o último caso, no município de Teodoro Sampaio. Trata-se de uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente membros inferiores. A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (como saliva, tosse, espirro, mais frequentemente), ou objetos, alimentos e água contaminados com resíduos de doentes.

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Fonte: Portal Governo SP Foto: Arquivo/Myke Sena/Ag. Brasil

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Brasil não alcança meta de vacinação contra poliomielite e preocupa autoridades

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A meta de vacinação contra a pólio no Brasil não foi atingida e o ministro da saúde Marcelo Queiroga foi à TV fazer um apelo aos pais. Os índices de vacinação bem abaixo da meta acendem o alerta para a volta da poliomielite, uma doença infectocontagiosa transmitida por vírus, que pode causar a paralisia infantil.

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A pólio foi erradicada do Brasil em 1994. A cobertura vacinal para manter o país seguro contra a doença deve ser de pelo menos 95% das crianças menores de cinco anos, mas atualmente, ela está abaixo dos 70%, mesmo com a campanha de vacinação realizada nos meses de agosto e setembro.

O governo federal lançou nesta semana o plano nacional de resposta à poliomielite, que pretende unir esforços com estados e municípios para evitar a doença. Neste domingo (6), Marcelo Queiroga fez um apelo para que pais e responsáveis levem as crianças para se vacinar.

“Vacinem suas crianças contra a poliomielite. Não podemos negar esse direito ao futuro do nosso país. O SUS está preparado para esta luta”.

As vacinas contra a pólio são aplicadas gratuitamente nos postos de saúde, basta ir até a unidade com cartão de vacina e documento oficial com foto.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Campanha de vacinação contra poliomielite é prorrogada por tempo indeterminado em SP

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A campanha da poliomielite, que se encerraria no próximo domingo (30) na cidade de São Paulo, foi prorrogada por tempo indeterminado pela Secretaria Municipal de Saúde.

A cobertura vacinal da pólio na cidade está em 79,20%, abaixo da meta estipulada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) que é de 95%.

A pasta informou que a prorrogação tem como principal objetivo atualizar a situação vacinal e aumentar o número de crianças imunizadas contra essa e outras doenças como meningocócicas C e ACWY, HPV, BCG, hepatites A e B, rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria/tétano e influenza (vírus causador da gripe).

A recomendação da secretaria é de que pais e responsáveis levem os menores de cinco anos de idade para atualizar a caderneta de vacinação e receber o imunizante contra a poliomielite, devido ao risco de reintrodução da doença no país.

Leia também:


Fonte: TV Cultura – Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

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Campanha contra Poliomielite encerra dia 31 de outubro

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (para crianças menores de 5 anos) e de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes (menores de 15 anos de idade) foi prorrogada até 31 de outubro. Todas as Unidades Básicas de Saúde de Vargem Grande Paulista estão vacinando de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a ampliação do prazo tem o objetivo de aumentar as coberturas vacinais e a adesão da população à vacinação. Em Vargem Grande Paulista, das 3.051 crianças na faixa etária de 1 ano a menores de 5 anos apenas 46% foram imunizadas contra a poliomielite.

“Precisamos ampliar o público alvo a ser vacinado, para isso é importante que os pais levem seus filhos para vacinar e mantenham a carteirinha de vacina sempre atualizada, só assim vamos manter doenças já erradicadas longe da criançada”, destacou o secretário de Saúde, Caio Dolfini.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Secretaria Municipal de Saúde alertam sobre a importância e o benefício da vacinação para evitar a reintrodução do vírus da poliomielite, uma vez que o Brasil recebeu o certificado de eliminação da doença em 1994.

Leia também:


Fonte: SECOM-Vargem Grande Paulista

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Campanha de vacinação contra a pólio termina hoje

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A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina hoje (30) em todo o país. O objetivo é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados no Brasil.

A campanha chegou a ser prorrogada pelo Ministério da Saúde por causa da baixa adesão. As doses estão disponíveis em mais de 40 mil salas de vacinação. A meta da pasta é imunizar 95% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos.

Crianças de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico.

De acordo com o último balanço disponibilizado pelo ministério, até o momento 54,21% do público-alvo foi imunizado. O índice representa 6,2 mil doses contra a pólio distribuídas durante a campanha na faixa etária estabelecida.

Multivacinação

Para a campanha de multivacinação, as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Entre adolescentes com idade até 15 anos, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Alerta

Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) aplica cerca de 100 milhões de doses. O Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a pasta, tem capacidade para vacinar 1 milhão de pessoas por dia.

“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.

De acordo com o ministério, doenças que já foram eliminadas graças à vacinação podem ser reintroduzidas no país devido às baixas coberturas, “voltando a ser um problema de saúde pública”. O Brasil já eliminou cinco doenças por meio de vacinação: a poliomielite, a síndrome da rubéola congênita, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola.

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Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil

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