Eleitores não podem ser presos a partir de hoje

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A partir desta terça-feira (27) e até 48 horas depois do primeiro turno de votação, no próximo domingo (2), nenhum eleitor poderá ser preso por qualquer autoridade, a não ser que seja pego em flagrante delito ou condenado por crime inafiançável.

A outra exceção é se a pessoa impedir o salvo conduto (direito de transitar) de outro cidadão, prejudicando assim o livre exercício do voto. Quem for pego praticando o delito poderá ser preso pela autoridade policial.

A regra e as exceções constam no Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965). A lógica do dispositivo, herdado de normas eleitorais antigas, é impedir que alguma autoridade utilize seu poder de prisão para interferir no resultado das eleições. O artigo é o mesmo que veda a prisão de candidatos, fiscais eleitorais, mesários e delegados de partidos nos 15 dias que antecedem o pleito.

A vedação não se aplica a quem for pego cometendo crime, ou logo depois de cometê-lo. Isso inclui crimes eleitorais. No dia da votação, por exemplo, poderá ser detido quem desrespeitar algumas proibições, como fazer propaganda de boca de urna, tentar arregimentar eleitores, usar equipamento de som na rua e promover comícios, entre outros.

Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir a presença de armas de fogo num raio de 100 metros de qualquer seção eleitoral. As poucas exceções incluem apenas agentes de segurança. A regra vale mesmo para quem possui permissão para o porte e vigora nas 48 horas que antecedem o pleito até as 24 horas que o sucedem.

A polícia também não está impedida de prender quem já tenha sido condenado por crime hediondo – por exemplo, tráfico, homicídio qualificado, estupro, roubo a mão armada, entre outros (Lei 8.072/1990). A proibição de prisões também só atinge quem for eleitor, ou seja, quem tiver gozo do direito político de votar.

No caso de qualquer prisão, a partir desta terça-feira (26) a previsão é que o detido seja levado à presença de um juiz para que seja verificada a legalidade do ato. Caso seja constatada alguma ilegalidade, o responsável pela prisão pode ser responsabilizado. A pena prevista é de quatro anos de reclusão.


Por Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Para manter acordos políticos, governo reduz verba de combate ao câncer para 2023

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Para manter os acordos políticos, por meio dos R$ 19,4 bilhões reservados para o orçamento secreto, o governo quer sacrificar 60% das verbas destinadas à saúde para o ano de 2023.

Um dos cortes expressivos, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2023, enviado para o Congresso, é uma redução direta de 45% nos recursos destinados à prevenção e controle do câncer.

Sendo historicamente a segunda doença que mais mata no país, a verba passará de R$ 175 milhões, neste ano, para R$ 97 milhões em 2023, caso o projeto seja aprovado sem mudanças.

Além da redução do controle do câncer, o governo diminuiu a reserva de dinheiro público para incrementar a estrutura de hospitais e ambulatórios especializados que fazem parte de redes de outros três grupos considerados estratégicos.

O projeto compromete, além das verbas para investimento, programas de atendimento direto, como o Farmácia Popular, que segundo a proposta pode ter corte de 59%, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão.

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Fonte: TV Cultura

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Tribunal multa Tarcísio por repetir campanha irregular contra Rodrigo Garcia

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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) multou nesta sexta-feira (23) o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em R$ 20 mil por repetir uma campanha irregular contra o também candidato Rodrigo Garcia (PSDB).

Na última semana, TRE/SP já havia multado Tarcísio em R$ 5 mil por impulsionar no Google um “anúncio negativo” contra Garcia. No documento, os advogados alegam que o candidato bolsonarista contratou impulsionamento de conteúdo com o objetivo de prejudicar o adversário nas eleições.

Ainda de acordo com a ação, ao pesquisar o nome de Rodrigo Garcia no Google, o primeiro resultado que aparecia era o link que levava o internauta ao site de Tarcísio. Na descrição do conteúdo, estava escrito a expressão “fuja do candidato do Doria, Rodrigo Garcia”.

A juíza relatora Maria Cláudia Bedotti, que também julgou caso na semana passada, afirmou que o impulsionamento deve ser “contratado apenas e tão somente em benefício da candidatura contratante”.

“Demais disso, o prejuízo vedado pela lei eleitoral se constata pelo simples fato de a contratação do impulsionamento desviar o internauta eleitor, que fez uma busca em nome de um determinado candidato, para o site da candidatura adversária, tal como ocorre no caso em epígrafe”, argumentou a magistrada.

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Fonte: TV Cultura

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Pesquisa Datafolha: 69% dos brasileiros acreditam que há corrupção no Governo Bolsonaro

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A pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada na noite da última quinta-feira (22) mostra que 69% dos brasileiros acreditam que há corrupção no Governo Federal sob o comando de Jair Bolsonaro (PL). Enquanto 23% dos entrevistados não acreditam nos escândalos, outros 8% alegaram não saber responder à questão.

Em comparação com o levantamento anterior, divulgado em julho, houve uma leve oscilação. Há cerca de dois meses, a porcentagem daqueles que acreditavam haver corrupção no Governo Bolsonaro era de 73%, contra 19% dos entrevistados, que discordavam da afirmação. A quantidade de indecisos era a mesma.

O estudo também aponta que a gestão do atual chefe do Executivo tem uma reprovação de 44% dentre os brasileiros, enquanto 32% aprovam seu mandato. Com relação às eleições deste ano, a pesquisa diz que a vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Bolsonaro aumentou para 14 pontos percentuais.

Para a realização do levantamento, foram entrevistadas 6.754 pessoas entre os dias 20 e 22 de setembro, em 343 diferentes municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil

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Termina prazo para tirar segunda via impressa do título eleitoral

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Termina nesta quinta-feira (22) o prazo para a solicitação da segunda via impressa do título de eleitor. Para obter o documento, o eleitor  precisa estar em situação regular com a Justiça Eleitoral e comparecer ao cartório eleitoral com um documento oficial de identificação, além do comprovante de residência dos três últimos meses. O documento é impresso na hora. No caso de pessoas do sexo masculino, também é necessário comprovar a quitação com o Serviço Militar Obrigatório.

Quem perder o prazo não precisa se preocupar, já que também pode acessar a versão digital do título pelo aplicativo e-título. O app pode ser baixado para smartphone ou tablet , nas plataformas iOS ou Android. Após baixá-lo, basta inserir os dados pessoais. Para o eleitor que ainda não fez o cadastro biométrico, é necessário apresentar documento oficial com foto sempre que for utilizar o título digital.

Caso o eleitor não saiba o número do título, pode consultar o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do nome, CPF e data de nascimento. Entre as vantagens do e-título, está o acesso às informações na Justiça Eleitoral, como situação eleitoral, local de votação, consulta de débitos, emissão de guias para pagamentos e cadastro como mesário voluntário. Diferentemente da via tradicional, a versão eletrônica tem a foto do eleitor, além de dados sobre o cadastramento biométrico e um QR Code para validação na zona eleitoral.

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Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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Prazo para pedir 2ª via do título de eleitor termina na quinta-feira

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O eleitor que perdeu o título eleitoral ou teve o documento extraviado tem até esta quinta-feira (22), 10 dias antes do primeiro turno do pleito, para solicitar a segunda via no cartório eleitoral da zona onde tem cadastro.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para a emissão da segunda via do título o eleitor deve estar quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, não poderá ter débitos pendentes, como multas por ausência às urnas ou aos trabalhos eleitorais – como o de mesário –, ou ainda multas em razão de violação de dispositivos do Código Eleitoral.

Neste ano, o eleitor com situação regular na Justiça Eleitoral poderá imprimir o título diretamente na ferramenta Autoatendimento do Eleitor, no Portal do TSE na internet, no campo “Imprimir o título eleitoral”.

Documentos

O título eleitoral não é o único documento que dá direito à participação nas eleições. As pessoas aptas a votar podem se apresentar à mesa de votação com qualquer documento oficial com foto, como a carteira de identidade, a carteira de trabalho, a carteira de motorista ou o passaporte, por exemplo.

Há ainda a opção de levar a versão digital do título eleitoral, o e-Título, que pode ser obtido gratuitamente por meio de aplicativo para dispositivos móveis nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.

O e-Título também possibilita a apresentação de justificativa eleitoral e oferece uma série de serviços e informações, como a emissão das certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais; o acesso e a emissão de guia para o pagamento de multas; a consulta ao local de votação; e a inscrição como mesário voluntário, entre outros.


Por Agência Brasil* Com informações do TSE – Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

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Igreja Universal convoca fiéis para “jejum de notícias” por três semanas

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A Igreja Universal do Reino de Deus, liderada pelo bispo Edir Macedo, convocou seus fiéis para um período de jejum de informações e “notícias seculares”. Dessa forma, os devotos só podem consumir notícias religiosas em meio às campanhas eleitorais. O período definido para o “jejum de notícias” foi de 28 de agosto a 18 de setembro.

A instituição não relacionou a medida às eleições, mas a iniciativa ocorre durante o período de propaganda eleitoral. A Igreja publicou a convocação nas redes sociais e os pastores de cada sede fizeram o anúncio nos púlpitos.

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A restrição é bastante comum em igrejas evangélicas, mas geralmente envolve um período sem se alimentar. Desta vez, porém, a Universal propôs aos fiéis ficarem sem acessar notícias não religiosas.


Fonte: TV Cultura

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Pesquisa aponta que 67% dos brasileiros temem ser agredidos por razões políticas

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Uma pesquisa realizada pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostrou que 67,5% dos brasileiros, ou seja 113,4 milhões de pessoas, têm medo de sofrerem agressão física por conta de sua escolha política.

O levantamento ainda apontou que 49,9% têm muito medo, enquanto 17,6% têm pouco medo de serem vítimas de agressão física. A pesquisa ainda verificou que 3,2% dos brasileiros já sofreram ameaças por razões políticas, enquanto 0,8% já sofreram agressões físicas.

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“É difícil falar em eleições livres e justas com este nível de violência. As eleições livres estão ameaçadas não pelas razões que Bolsonaro suspeita (as urnas eletrônicas), mas pela violência política”, afirmou o presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima.

O levantamento foi realizado entre os dias três e 13 de agosto e ouviu 2,1 mil em todo o país. Os dados foram coletados pelo Datafolha, juntamente com o Ipec.


Fonte: TV Cultura

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Ipec: Lula sobe de 44% para 46%; Bolsonaro se mantém com 31%

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A Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da disputa pela Presidência da República. O petista aparece com 46% das intenções de voto. Em segundo lugar, está o presidente Jair Bolsonaro (PL), que se manteve com 31% indicados no último levantamento.

Os números apresentados correspondem à pesquisa estimulada, ou seja, os nomes foram apresentados previamente aos entrevistados. Em seguida estão: Ciro Gomes (PDT): 7%; Simone Tebet (MDB): 4%; Felipe D’Avila (Novo); 1%; Soraya Thronicke (União Brasil): 1%.

Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB) e Roberto Jefferson (PTB) não pontuaram. Brancos e nulos somam 6%. Não sabem ou não responderam são 4%.

No levantamento anterior, divulgado na última segunda (5), Lula tinha 44%, contra 31% de Bolsonaro. O cenário na pesquisa era: Lula (PT): 44%; Jair Bolsonaro (PL): 32%; Ciro Gomes (PDT): (8%); Simone Tebet (MDB): 4%; Felipe d’Avila (Novo): 1%; Soraya Thronicke 0%.Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB) e Roberto Jefferson (PTB) também não pontuaram na ocasião. Brancos e nulos eram 6% e Não sabem eram 5%.

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.

A pesquisa ainda mostrou em quais grupos os dois primeiros colocados pontuam melhor: Lula tem maior popularidade entre as famílias com renda mensal de um salário mínimo; entre os que vivem no Nordeste, entre católicos; em residências em que ao menos uma pessoa receba auxílio do governo federal; entre quem avalia negativamente a gestão Bolsonaro e entre pretos e pardos.

Já Bolsonaro vai melhor entre quem tem ensino médio; entre os que vivem no Sul e Centro-Oeste; entre evangélicos e entre homens.

Em um eventual segundo turno, o ex-presidente Lula (PT) tem 53% de intenção de votos. Enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 36%.

Na resposta espontânea, em que não são mostrados os nomes dos candidatos, o cenário é o seguinte: Lula (PT): 44%; Jair Bolsonaro (PL): 30%; Ciro (PDT): 5%; Tebet (MDB): 2%; Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB) e Roberto Jefferson (PTB) e D’Avila (Novo) não pontuaram. Brancos e nulos somam 7%, não sabem são 12%.


Fonte: TV Cultura

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Guilherme Boulos, candidato a deputado federal por SP, é ameaçado com arma durante campanha

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O candidato a deputado federal pelo Estado de São Paulo, Guilherme Boulos, do PSOL, foi ameaçado com uma arma na última sexta-feira (9), enquanto fazia campanha política em São Bernardo.

Através das redes sociais, o candidato compartilhou uma notícia sobre o assunto e disse que não irá desistir da candidatura após o incidente. “Não irão nos intimidar”, declarou.

Clique aqui e saiba mais!

Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da “Folha de S.Paulo”, Boulos revelou que estava distribuindo panfletos com um grupo de cerca de 30 pessoas quando foi abordado por um homem, que se identificou como eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o candidato do Partido Socialismo e Liberdade, o desconhecido afirmou que estava armado, levantou a camiseta e colocou a mão no cabo do revólver.

“Só que tinha um monte de gente, estávamos à luz do dia em um centro comercial. E talvez por isso inclusive que ele não tenha levantado a arma”.

Boulos disse que ele e o pessoal que estava na campanha se afastaram. “A nossa turma saiu [do local] e ele ficou lá, com a mão na cintura. É lamentável que essa campanha esteja sendo marcada por cenas de violência política. Bolsonaro estimula isso todos os dias, mas não vamos nos intimidar”, finalizou.


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Internet

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