Na disputa pela prefeitura de SP em 2024, Nunes e Salles buscam apoio de bolsonaristas

1 0
Read Time:1 Minute, 18 Second

Prováveis concorrentes na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2024, Ricardo Nunes (MDB) e Ricardo Salles (PL) marcaram reuniões com políticos ligados ao bolsonarismo nesta sexta-feira (17).

O atual prefeito e o deputado federal disputam o apoio do PL na capital. Enquanto representantes da chamada “ala raiz” do partido defendem aliança com o emedebista, os seguidores de Jair Bolsonaro (PL) querem que a sigla aposte na candidatura do ex-ministro do Meio Ambiente.

Nunes receberá os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Osmar Terra (MDB-SP) na sede da administração municipal. O convite foi feito pelo prefeito, e esta é a primeira vez que o prefeito e o filho de Jair Bolsonaro se encontram.

Salles, por sua vez, recebeu em sua casa Eduardo Bolsonaro, Mario Frias, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Paulo Bilynskyj e Gil Diniz, todos do PL, com objetivo de discutir a sucessão municipal.

Na quarta-feira (15), o parlamentar acompanhou a posse dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa de São Paulo. Nos corredores, foi requisitado para fotos e foi saudado como candidato a prefeito por apoiadores. Na ocasião, disse esperar que todos os membros do PL caiam em si e percebam que ele é a melhor opção de candidatura, já que a atual gestão, segundo ele, tem se mostrado incapaz de resolver os problemas da cidade.

Leia também: Randal apresenta nova executiva do Progressistas de Barueri e reafirma apoio a Beto Piteri


Fonte: Folhapress – Foto: Arquivo/Pref. de São Paulo

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Réveillon da Paulista deve reunir 2 milhões de pessoas

1 0
Read Time:2 Minute, 19 Second

A Prefeitura de São Paulo divulgou na terça-feira (13) como serão as celebrações de Natal e Ano Novo na cidade.

As mais de cem atividades natalinas programadas têm como tema principal “Encontro no Coração Paulistano” e serão realizadas até dia 23, em todas as regiões da capital, incluindo pontos turísticos como Edifício Matarazzo, Mercado Municipal Paulistano e o Theatro Municipal, além de centros culturais e Centros Educacionais Unificados – CEUs.

A comemoração do réveillon, “O Momento do Reencontro”, contará com shows para todos os públicos e faixas etárias. A expectativa é de que 2 milhões de pessoas se reúnam na Avenida Paulista em 31 de dezembro e o evento movimente mais de R$ 450 milhões para São Paulo.

“Depois de dois anos, por conta da pandemia de Covid-19, teremos comemorações muito bacanas na capital. No Natal haverá ações em todas as regiões e árvores idênticas nas 32 subprefeituras. As regiões periféricas receberão a mesma atenção e carinho que as áreas nobres”, enfatizou Ricardo Nunes.

O prefeito também ressaltou que os eventos contarão com a presença da Guarda Civil Metropolitana (CGM).

“Vamos fazer nossa parte e também contamos com a colaboração dos demais órgãos responsáveis. Valorizamos nossos GCMs, aumentamos o valor da Operação Delegada”.

Revéillon 2023

Shows das cantoras Fafá de Belém e das paraenses Aíla e Roberta Carvalho, assim como do rapper Xamã e do cantor Leonardo, que subirá ao palco da Avenida Paulista à meia-noite, e da performance da escola de samba Mancha Verde são alguns dos destaques da festa que a Prefeitura vai proporcionar à população na noite de 31 de dezembro para 1º de janeiro de 2023.

Palco

A SPTuris começa as atividades para montagem do palco da comemoração no próximo dia 21. A estrutura, que será desmontada entre 1º e 3 de janeiro, será instalada no final da Paulista, entre as ruas Haddock Lobo e Bela Cintra. Terá 16 metros de largura, 20 de profundidade e 8 de altura.

“A capacidade de carga e de montagem deste ano é maior e o pé direito é 3m mais alto, garantindo melhor acomodação e visualização do público”, explicou Gustavo Pires.

De acordo com ele, o réveillon iniciará uma sequência dos eventos do turismo na cidade de São Paulo para o próximo ano.

“Já estão agendados pelo menos 400 encontros, com as mais diversas motivações e formatos, todos com forte apelo para a atração de visitantes”.

Leia também:


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

População não deve alimentar nem matar pombos

0 0
Read Time:3 Minute, 17 Second

Por Rodrigo Tammaro/Jornal da USP – Foto: Couleur/Pixabay

Os pombos-comuns (Columba livia) são originários da Europa e do norte da África, na região do Mediterrâneo. Essas aves foram trazidas ao Brasil como animais domésticos e ornamentais durante a colonização portuguesa. 

Terezinha Knöbl – Foto: Arquivo Pessoal

Desde então, a espécie se adaptou muito bem ao ambiente das cidades e passou a constituir uma fauna sinantrópica, que se beneficia de condições criadas pelos seres humanos. Mas, por serem transmissores de certas doenças, sua proliferação pode representar alguns riscos à saúde pública.

A professora Terezinha Knöbl, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, explica que são as fezes desses animais que exigem maior atenção. Essas fezes servem de substrato para alguns fungos que, caso inalados, podem acarretar micoses profundas e possivelmente fatais, como criptococose e histoplasmose, assim como a clamidiose, causada por uma bactéria.

“Precisa tomar muito cuidado para não colocar essas fezes em suspensão”, orienta Terezinha. “Normalmente, quando a gente se aproxima de uma população de pombos, eles voam e colocam toda aquela poeira, aquelas fezes ressecadas, em suspensão e isso pode ser inalado.”

Por serem relativamente corrosivas, essas fezes também podem trazer danos materiais, como o entupimento de calhas e a danificação de obras e estruturas.

A proliferação de pombos em ambientes de produção ou armazenamento de alimentos representa um risco ainda maior, acrescentada a possibilidade de transmissão de salmonelose pela ingestão de alimentos contaminados.

Ácaros de pombos também podem causar dermatites e alergias, mas doenças como toxoplasmose, raiva e leptospirose não são transmitidas por essas aves.

Controle

Sem predadores naturais e com alimento e abrigo em abundância, os pombos se proliferam com certa facilidade. Para conter as superpopulações, a cidade de São Paulo adotou uma lei que proíbe “alimentar e/ou manter abrigo para alojamento de pombos urbanos”.

Os proprietários de imóveis com infestação também devem providenciar obstáculos para dificultar o pouso e a nidificação. O descumprimento dessas determinações acarreta uma multa de R$ 200, mas a falta de regulamentação dificulta que a lei seja aplicada.

De acordo com Terezinha, os pombos se alimentam de uma variedade muito grande de alimentos e não morrerão de fome caso não sejam alimentados por humanos. Por isso, restringir a oferta de comida ajuda a reduzir a taxa de reprodução dessas aves e evitar superpopulações.

“O risco de ficar jogando alimento para os pombos é ir aumentando progressivamente o tamanho dessa colônia e, consequentemente, aumentam a quantidade de fezes e o risco de transmissão de doenças”, explica a professora.

Salvo exceções, como áreas produtoras de alimentos, em que medidas de controle devem ser adotadas, o ideal é intervir o mínimo possível, sem alimentá-los nem reduzir drasticamente sua população. “Quando você tem uma área com muito resto de alimento, se você reduz a população de pombos, pode aumentar a população de ratos”, afirma Terezinha, ao comentar uma espécie de equilíbrio entre as populações desses animais.

Alguns países usam métodos contraceptivos, mas, segundo a professora, além de esses produtos não serem licenciados no Brasil, seu uso não é totalmente eficaz, ainda que ajude no controle populacional. As principais estratégias consistem na instalação de telas e barreiras físicas em locais que servem de abrigo a esses animais, como vãos de telhados e ar-condicionado.

A professora ressalta que alternativas que causem dor e sofrimento aos animais, como armadilhas e cola, não devem ser utilizadas e são enquadradas como crime ambiental. “Esse controle é feito pelas autoridades sanitárias com avaliação de caso a caso e a população não deve adotar estratégias próprias que envolvam a morte dos animais.”

Dados fornecidos ao Jornal da USP pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo indicam que, em 2021, foram registradas mais de 900 denúncias de infestação de pombos no município, uma média de quase três denúncias por dia. Vistorias podem ser solicitadas através da central telefônica SP156 ou pelo site sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal.


Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %