Lula completa 79 anos e se torna o mais velho a ocupar a cadeira do Executivo no Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 79 anos neste domingo (27).

Com mais um aniversário, o petista se torna o presidente brasileiro mais velho a ocupar a cadeira do Executivo, ultrapassando, inclusive, Michel Temer (MDB), que deixou o cargo com 78 anos.

Vale lembrar que, em 2022, o petista já havia alcançado um recorde ao se tornar o político mais velho a tomar posse da presidência do Brasil. Na época, ele tinha 77 anos.

Havia expectativa de que Lula fosse para São Paulo votar em São Bernardo do Campo (SP) no segundo turno da eleição municipal de 2024, além de apoiar os últimos dias de campanha de Guilherme Boulos (PSOL), que disputa a prefeitura com Ricardo Nunes (MDB).

Mas, no momento, ele se encontra em recuperação de um acidente doméstico que sofreu no final de semana passado, e que, inclusive, lhe impediu de participar presencialmente da Cúpula do Brics na Rússia.

No sábado (19), o petista sofreu uma queda no banheiro e, segundo o boletim médico, deu entrada no hospital com um “ferimento corto-contuso em região occipital” – ou seja, um corte na região da nuca, onde levou cinco pontos.

Os médicos avaliaram que o caso não era grave e que ele poderia retornar para casa após o curativo, sem necessidade de internação. Mas, por precaução, o cardiologista Roberto Kalil Filho orientou que não fizesse viagens de longa duração.

Ao terminar o mandato em 2026, Lula terá 81 anos e a candidatura à reeleição não está descartada. Essa é, por exemplo, a idade de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, que decidiu concorrer à reeleição neste ano, mas desistiu após ser questionado sobre sua capacidade cognitiva para assumir o cargo.

Leia também: Eleições 2024: Quem não votou no primeiro turno, pode e deve votar no segundo; Entenda


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Governo Lula propõe ampliação da isenção do Imposto de Renda, mas especialistas alertam para riscos fiscais

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Governo Federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está articulando a ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil.

Segundo Ítalo Franca, chefe de políticas fiscais e estudos especiais do Santander, essa mudança pode impactar as contas públicas em até R$ 45 bilhões por ano. Em entrevista à CNN, Franca destacou que essa proposta, que foi uma promessa de campanha, gera novas incertezas no cenário fiscal do Brasil.

Atualmente, a isenção é aplicada a rendas de até dois salários mínimos, equivalentes a R$ 2.824 mensais. Em maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que a faixa poderia ser ampliada para R$ 4 mil em 2025. Contudo, o especialista alertou que a compensação das medidas é um desafio crucial, e o impacto total poderia atingir R$ 100 bilhões caso a isenção fosse ainda mais abrangente. “Precisamos compensar as medidas, e esse é o principal risco”, afirmou Franca.

Haddad revelou que apresentou quatro cenários ao presidente para a reforma do IR, sem pressa para entrega do projeto. Uma das alternativas para compensar a isenção é a taxação de milionários, que poderia arrecadar cerca de R$ 40 bilhões com uma alíquota de 12% sobre a renda, conforme Franca.

O especialista também mencionou a complexidade da discussão, citando que a atual isenção sobre lucros e dividendos deve ser considerada em um contexto mais amplo. “Uma reforma fragmentada gera mais incertezas”, enfatizou.

A proposta de reforma no Imposto de Renda surge em meio a discussões mais amplas sobre a reforma tributária do consumo, aprovada pela Câmara dos Deputados em julho. No entanto, segundo Haddad, o envio dos projetos pode ser adiado para os próximos anos. A equipe econômica busca assegurar compensações adequadas para evitar impactos negativos na economia, especialmente em um ano eleitoral.

Leia mais: Morador de Osasco é o novo milionário da Nota Fiscal Paulista


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Presidente Lula vota em São Bernardo do Campo e defende cuidado com a população

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Na manhã deste domingo (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou em São Bernardo do Campo, cidade que simboliza sua trajetória política. Após registrar seu voto, Lula fez declarações sobre a importância das eleições e o cuidado com a população.

O presidente enfatizou a necessidade de um processo eleitoral que seja benéfico para milhões de brasileiros, destacando que “a população não precisa ser governada, mas sim cuidada”. Em sua fala, Lula também reforçou a importância de uma votação consciente: “Não podemos permitir que o povo vote desinformado”, afirmou, ressaltando a relevância de eleitores terem pleno conhecimento das propostas dos candidatos.

Lula segue acompanhando o desenrolar das eleições em todo o país, reforçando seu compromisso com a democracia e o bem-estar do povo brasileiro.

Leia também: Eleições municipais: horário de Brasília será adotado pela primeira vez em todo o Brasil


Foto: Reprodução CNN Brasil

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Ipec: em setembro, 35% avaliam a administração de Lula como ótima, enquanto 34% acham ruim

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35% dos brasileiros ouvidos pela pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) avaliam a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como positiva.

Por outro lado, os dados divulgados nesta quinta-feira (12) apontam que o governo é considerado ruim ou péssimo por 34%. Enquanto 28% acham regular e 2% não sabem ou preferem não opinar.

Realizado entre os dias 5 e 9 de setembro com a participação de 2 mil brasileiros e brasileiras com 16 anos ou mais, o levantamento revela que a avaliação ótima/boa da gestão do é mais acentuada entre:

  • quem declara ter votado em Lula em 2022 (67%);
  • quem tem renda familiar de até um salário mínimo (50%);
  • os menos escolarizados (48%);
  • moradores da região Nordeste (47%).

Já a avaliação ruim/péssima é mais expressiva entre:

  • quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (66%);
  • brasileiros com renda mensal familiar superior a cinco salários mínimos (52%);
  • moradores da região Sul (43%);
  • quem tem o ensino superior (42%);
  • evangélicos (42%);
  • quem se autodeclara branco (41%).

A forma como Lula governa o país no momento é aprovada por 49% da população e desaprovada por 45%. Entre a parcela que não sabe ou não respondeu, o índice se manteve em 6%.

Em setembro, 45% depositam confiança no petista, enquanto 52% afirmam não confiar nele. A proporção dos que preferem não opinar sobre o tema totaliza 3%. Em todas, a margem de erro é de dois pontos percentuais.

Leia também: Espaço Motoboy de Barueri se torna referência para candidatos da região


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Lula autoriza emprego das Forças Armadas nas eleições 2024

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições de 2024. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (9).

As localidades e o período de emprego das Forças Armadas serão definidos conforme os termos de requisição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A participação das Forças Armadas no processo eleitoral está prevista na Constituição Federal e no Código Eleitoral.

O decreto foi assinado em conjunto pelo presidente Lula, pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Marcos Antonio Amaro dos Santos.

Eleições municipais

Nas eleições municipais, são eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Somente no Distrito Federal não há eleições municipais.

O primeiro turno das eleições municipais de 2024 está marcado para 6 de outubro. O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro, na eleição para prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores, quando nenhum dos candidatos ao posto obtiver mais da metade dos votos válidos (excluídos os votos em branco e os votos nulos) para ser eleito.

De acordo com o TSE, mais de 55,91 mil eleitoras e eleitores, distribuídos em 5.569 municípios. Em relação a 2020, houve um aumento de 5% no número de votantes, tornando a eleição deste ano a maior municipal de todos os tempos no país.

Quanto aos concorrentes, o tribunal contabiliza 461.012 pedidos de registro de candidatas e candidatos em outubro, sendo 15.465 candidatos ao cargo de prefeito; 15.682 ao de vice-prefeito; e 429.865 ao de vereador.

Leia também: Eleições 2024: mais de 4.500 pedidos de registro de candidatura foram impugnados no estado de SP


Fonte: Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Avaliação positiva do governo Lula sobe para 37%, diz Ipec

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A avaliação positiva do governo do presidente Lula (PT) subiu 4 pontos percentuais, passou de 33% para 37%, segundo levantamento divulgado pelo Ipec nesta quinta-feira (11).

A avaliação positiva do governo Lula subiu 4 pontos percentuais entre março e julho. Conforme resultado da pesquisa, a variação está acima da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A avaliação positiva é a soma das opiniões dos entrevistados que responderam que a administração do presidente é ‘ótima’ ou ‘boa’.

O Ipec entrevistou 2 mil eleitores em 129 cidades do país. O levantamento foi realizado de forma presencial entre os dias 4 e 8 de julho. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%.

Confira os resultados:

  • Ótima/Boa: 37%
  • Regular: 31%
  • Ruim/Péssima: 31%
  • Não sabe/Não respondeu: 2%

As avaliações regular e negativa oscilaram para baixo. Os entrevistados que responderam que o governo Lula está regular foram de 31%, em março, eram 33%. Os que avaliaram a administração negativamente também foram 31%, há quatro meses, eram 32%.

No caso da Aprovação e desaprovação, o resultado foram estáveis. 50% disseram aprovar o governo Lula, outros 44% desaprovaram. Em março, os percentuais eram 49% e 45% respectivamente.

  • Aprova: 50%
  • Desaprova: 44%
  • Não sabe/Não respondeu: 6%

Leia também: SP atinge marca de R$ 1 bilhão investido em infraestrutura na educação em 18 meses


Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Aprovação do Governo Lula sobe para 54%, diz pesquisa Genial/Quaest

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A pesquisa Genial/Quaest divulgada na manhã desta quarta-feira (10) aponta que 54% dos entrevistados aprovam a terceira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) frente à Presidência da República.

Ainda de acordo com o levantamento, 43% entrevistados desaprovam o terceiro mandato do petista. Outros 4% não souberam ou não quiseram responder.

Em comparação ao estudo realizado em maio, a aprovação de Lula subiu quatro pontos percentuais. Já a reprovação caiu quatro pontos percentuais.

Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas 2 mil pessoas entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Leia também: Sírio-Libanês será o responsável pela administração do Hospital Regional de Barueri


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Eleições 2024: em SP, 13% votariam em indicação feita por Lula e 12% por Bolsonaro, diz Quaest

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A pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quinta-feira (27), mostra as intenções de votos para a Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano.

13% dos eleitores votariam em um candidato desconhecido indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 32% talvez votariam e 53% não votariam. 2% não sabe ou não respondeu.

No caso de um nome apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 12% o seguiriam, 24% poderiam votar na indicação dele, enquanto 63% não votariam no político. 1% não sabe ou não respondeu.

O apoio de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado de São Paulo, faria com que 12% paulistanos votassem em quem ele apoia. Outros 34% poderiam pensar e 50% não seguiriam a indicação. 4% não sabe ou não respondeu.

A pesquisa também questionou que tipo de aliança os cidadãos gostariam que o próximo prefeito tivesse com o atual e o ex-presidente. Metade dos entrevistados afirmou que prefere que o candidato eleito seja independente. Enquanto, 29% deseja que seja aliado de Lula e 19% de Bolsonaro.

1.002 eleitores de 16 anos ou mais foram ouvidos na capital paulista entre o último sábado (22) e essa terça (25). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos, e o nível de confiança é de 95%.

Leia também: Paraná Pesquisas: ‘No cenário espontâneo Beto Piteri empata tecnicamente com a oposição’, disse membro do governo


Fonte: TV Cultura – Foto: Montagem/Arquivo

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Lula afirma ser “nobre” a legislação brasileira fazer uma diferenciação entre usuário e traficante de maconha

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (26) que considera “nobre” a lei brasileira diferenciar o tratamento dado entre usuários e traficantes. A declaração foi dada ao portal UOL ao ser questionado sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema.

“Eu vou dar só palpite, não sou advogado e não sou deputado. Eu acho que é nobre que haja diferenciação entre consumidor, usuário e o traficante. É necessário que a gente tenha uma decisão sobre isso, não na Suprema Corte, pode ser no Congresso Nacional, para a gente poder regular”, disse Lula.

Na última terça-feira (25), o STF decidiu descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O placar final ficou em 8 a 3. O presidente do STF lembrou que o uso da maconha segue proibido em locais público. Foi explicado que o porte para consumo pessoal não é considerado crime, mas sim ato ilícito sem natureza penal.

Os ministros voltam a se reunir nesta quarta para fixar a quantidade da substância que diferenciará um usuário de um traficante.

Sobre a pauta, o presidente afirmou que qualquer definição deve ser tomada com base na ciência.

“Acho que [a prerrogativa] deveria ser da ciência. Cadê a comunidade psiquiátrica desse país, que não se manifesta e não é ouvida?”, explicou.

Por fim, fez uma crítica ao STF e disse que a Corte não deve “se meter” em qualquer assunto. Ele ressaltou que algumas pautas pertencem ao Congresso.

“[O STF] Não pode pegar qualquer coisa e ficar discutindo, porque aí começa a criar uma rivalidade que não é boa para a democracia, nem para a Suprema Corte, nem para o Congresso”, finalizou.

Leia também: PF apura supostas irregularidades na emissão de documentos eleitorais


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Presidente Lula sanciona lei que fortalece o combate integrado à violência doméstica e familiar contra a mulher

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta segunda-feira, 17 de junho, o Projeto de Lei nº 501, de 2019, que cria um plano de metas para o enfrentamento integrado da violência doméstica e familiar contra a mulher. O plano deverá ser executado de maneira colaborativa pela União, estados, municípios e o Distrito Federal, e terá validade de dez anos com atualização obrigatória a cada dois anos.

A proposta também cria a Rede Estadual de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e a Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Essas redes serão compostas pelos órgãos públicos de segurança, saúde, justiça, assistência social, educação e direitos humanos, além de representantes da sociedade civil.

“Nós temos um papel, enquanto governo, de divulgar essa lei. Nós temos que fazer com que isso chegue a conhecimento das mulheres que estão no sindicato, das mulheres que estão na política, das mulheres que estão no comércio, que estão dentro da fábrica, porque se ela souber que existe a lei, ela começa a ter coragem de fazer a denúncia”, declarou o presidente Lula, durante a solenidade no Palácio do Planalto.

Lula lamentou o fato de que, ainda hoje, com a Lei Maria da Penha prestes a completar 18 anos – foi sancionada em agosto de 2006 –, ainda exista tanta violência contra a mulher. “O cara que levanta a mão para bater na mulher, o cara que levanta a mão para atirar na mulher, é porque o cidadão não presta enquanto ser humano. Então é triste, mas no século XXI a gente estar discutindo uma coisa dessa magnitude, com Constituição bem-feita, com todas as leis aprovadas, com o começo do crescimento da participação da mulher na política, você percebe que a gente ainda está muito longe, porque a gente vai fazendo lei para proteger a mulher, fazendo lei para dar direito à mulher, mas o homem continua solto”, disse o presidente.

A sanção da nova lei se soma a uma série de medidas implementadas pelo Governo Federal para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, além de assegurar a atenção humanizada à mulher que esteja em situação de violência.

O texto diz que estados, municípios e o Distrito Federal devem apresentar regularmente suas propostas sob risco de perderem o acesso a recursos relacionados à segurança pública e aos direitos humanos. O projeto também determina que o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) armazene informações para auxiliar nas políticas públicas de enfrentamento da violência contra a mulher.

MEDIDAS – Além das metas de prevenção, o plano deve assegurar atenção humanizada à mulher que esteja em situação de violência e contemplar medidas como:

  • Dispositivo móvel de segurança: disponibilização de dispositivo móvel de segurança que viabilize a proteção da integridade física da mulher.
  • Delegacias: expansão das delegacias de atendimento à mulher.
  • Horários de atendimento: ampliação dos horários de funcionamento dos institutos médico-legais e dos serviços de atendimento à mulher em situação de violência.
  • Monitoramento do agressor: implementação de monitoramento eletrônico do agressor.
  • Reeducação do agressor: reeducação e acompanhamento psicossocial do agressor.
  • Educação policial: disciplina específica de enfrentamento da violência contra a mulher nos cursos regulares das instituições policiais.

Participaram da assinatura da sanção do Projeto de Lei nº 501/2019, além do presidente Lula, a primeira-dama, Janja Lula da Silva; a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha; a senadora Janaína Farias; as deputadas federais Erika Kokay e Benedita da Silva; a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Ministério das Mulheres, Denise Dau; a secretária-adjunta de Assuntos Parlamentares da SRI, Vivian Mendes; e a coordenadora do Observatório da Mulher contra a violência do Senado Federal, Maria Teresa Prado.

Leia também: Enem: pelo menos 5 milhões se inscreveram para a edição de 2024


Fonte: SECOM-PR – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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