Alesp aprova projeto que simplifica regularização de débitos inscritos na dívida ativa estadual

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, na noite desta terça-feira (17), o projeto de lei que simplifica a regularização de débitos inscritos na dívida ativa estadual e cancela as multas aplicadas pelo descumprimento de normas de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

De autoria do governador, a proposta foi aprovada por unanimidade, com 64 votos favoráveis, após ser discutida durante cinco sessões. O artigo do PL que prevê a anistia das multas da pandemia foi votado separadamente e também foi aprovado, com 52 votos a favor, 26 contra e duas abstenções. O texto, que contou com apoio na elaboração da Procuradoria Geral do Estado e da Secretaria de Saúde, ainda precisa de sanção do governador para virar lei.

Sobre o projeto

Apelidado pelo Governo de ‘Transaciona SP’, o projeto visa facilitar o pagamento de débitos inscritos na dívida ativa estadual. Para isso, a proposta pretende modernizar seu método de cobrança e criar um ambiente jurídico favorável à quitação desses débitos.

Além disso, o texto dá descontos e a possibilidade de parcelamento para o pagamento dessas dívidas. Para pessoas naturais, microempresas e empresas de pequeno porte, por exemplo, o parcelamento chega a 145 vezes e o desconto a 70%.

“Ele vai cuidar de resolver o problema de 390 bilhões de reais que o Estado tem de crédito a receber [na dívida ativa]. E o projeto que já votamos [PL 1.246/2023] visa resolver o problema de 118 bilhões de reais também de dívidas. Não há nada mais importante do que isso. Um pai de família não pode dar continuidade à sua vida devendo ou tendo débito”, defendeu o deputado Barros Munhoz (PSDB).

A proposta ainda prevê a utilização de créditos de precatórios e créditos acumulados de ICMS para o pagamento desses encargos. O Governo pretende também diminuir a judicialização de casos, promovendo a resolução consensual desses processos e estimulando o pagamento voluntário das dívidas.

O que é Dívida Ativa?

Dívida ativa é um cadastro que o Governo tem para reunir as pessoas que possuem algum tipo de débito com o Poder Público. Esse cadastro existe tanto em âmbito estadual, quanto no federal e municipal.

É inscrita na dívida ativa a pessoa física ou jurídica que deixar de pagar ao Governo algum tributo, multa de trânsito ou ambiental ou outra taxa. Uma vez inscrito, o devedor é cobrado pela Procuradoria Geral da região.

Multas da Covid

O PL 1.245/2023 também prevê o cancelamento de multas aplicadas pelo descumprimento de normas de prevenção e enfrentamento à pandemia da Covid-19. Isso significa que estabelecimentos e pessoas que descumpriram medidas impostas para frear a disseminação do coronavírus e foram penalizadas por isso não mais precisarão pagar por essas infrações.

Pelo texto, ao todo, cinco decretos expedidos no Estado durante a pandemia terão suas penalizações anuladas. As normas decretavam, entre outras coisas, o início do período de quarentena, a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos e a suspensão de atividades de serviços não essenciais.

Segundo a justificativa oficial do projeto, assinada pela Secretaria da Saúde, a cobrança dessas multas não faz mais sentido com o fim do estado de emergência de saúde pública. O texto ainda aponta que o gerenciamento dessa cobrança sobrecarrega e gera um alto custo para a Administração Pública.

“A inclusa proposta visa anistiar as multas aplicadas pelo descumprimento de medidas de enfrentamento e combate da Covid-19, que não mais se coadunam com o momento atual, esperando, ainda, que sirva de catalisador para a pacificação social envolvendo os embates que permeiam o tema”, explica o projeto.

Discussão

A grande discussão sobre o projeto de lei foi em torno do artigo que cancela as multas aplicadas durante a pandemia da Covid-19. A deputada Monica Seixas do Movimento Pretas, líder do Psol, enfatizou a importância de o Estado receber o valor dessas multas.

“A gente sabe que a maior parte das multas vem das aglomerações desnecessárias, de pessoas que se recusavam a usar máscaras, que debochavam daqueles que cumpriam as medidas sanitárias, sacrificando, inclusive, os seus negócios, seu salário e rendimento de sua família. Agora, temos essa ação que é, com certeza, imoral de perdoar essas dívidas”, reiterou Monica.

Por sua vez, Gil Diniz (PL) defendeu que muitas das multas deste período foram aplicadas por motivação política, como as que ele próprio ou o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, receberam. Além disso, afirmou que a anistia ajudará aquelas pessoas e comerciantes que não possuem recursos suficientes para pagar esses débitos. “Tem mais de 10 mil cidadãos paulistas que foram multados, que não conseguem pagar essas multas, quitar seus débitos”, disse.

Apesar de a oposição ter votado contra este artigo, muitos elogiaram o restante da proposta. O deputado Paulo Fiorilo, líder da bancada do PT, reconheceu a importância do projeto para o Governo, que precisa aumentar sua arrecadação.

“Sua aprovação vai dar recursos na ordem de 700 milhões, podendo chegar a até 1 bilhão de reais. É um projeto que tem uma importância enorme para o Governo, porque teve redução no ICMS, principalmente, em 3 áreas. Além disso, os produtos e serviços também tiveram uma redução em seu valor. Então, isso também impacta na arrecadação do ICMS. O cálculo é que o Governo perderia cerca de 10 bilhões”, explicou o deputado.

O deputado Agente Federal Danilo Balas (PL) foi outro que enfatizou a importância da aprovação para levar mais recursos aos cofres do Estado. “Vamos recuperar bilhões de reais que serão usados para saúde, educação, mobilidade urbana, para os servidores públicos”, afirmou.

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Fonte: Alesp – Foto: Rodrigo Romeo

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Alesp aprova projeto que simplifica quitação de dívidas do ICMS estadual

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (27), o projeto de lei que facilita a quitação de dívidas e multas do ICMS paulista. De autoria da Secretaria da Fazenda do Estado, a proposta altera a Lei 6.374, de 1989, e aumenta prazos e descontos para empresas que possuem débitos com o Poder Público.

A iniciativa faz parte do programa chamado pelo Governo de ?Resolve Já?, que pretende desobstruir valores que estão, atualmente, em disputa na Justiça. Estima-se que cerca de R$ 118 bilhões estejam nessas condições. Esse montante é referente a multas aplicadas pelo Governo a empresas que decidiram recorrer ao Tribunal de Impostos e Taxas (TIT). A expectativa, com a nova legislação, é a de que, com as melhores condições e a desburocratização, os empresários sejam incentivados a quitar os débitos sem recorrer à via judicial.

O parecer aprovado em Plenário é do relator Vinícius Camarinha (PSDB). “A medida incentiva a regularização da situação dos autuados com a desistência de processos no contencioso tributário, o que fará com que o Estado realize a sua arrecadação e reduza os seus custos, com a diminuição do uso da máquina pública, principalmente no Judiciário”, justificou o parlamentar.

Mudanças

De acordo com a nova norma, o desconto para casos que não forem levados à Justiça, poderá chegar a 70%. Já para os judicializados, o abatimento é de até 55%. Além de agilizar o processo, isso incentiva que a empresa autuada não recorra de sua dívida e não sobrecarregue o sistema tributário.

O programa traz os seguintes novos descontos:

  • 70% até 30 dias após a notificação da lavratura do auto de infração; (Parcelado em até 36x: 55% / 37x ou mais: 40%);
  • 55% até 30 dias após a intimação do julgamento da defesa; (Parcelado em até 36x: 40% / 37x ou mais: 30%);
  • 40% até 30 dias após a intimação do julgamento do recurso apresentado (Parcelado em até 36x: 30% / 37x ou mais: 20%);

Após os 30 dias e antes da Inscrição na Dívida Ativa:

  • 55% após 30 dias da notificação da lavratura do auto de infração, quando não apresentada a defesa (Parcelado em até 36x: 40% / 37x ou mais: 30%);
  • 40% após 30 dias, contados da intimação do julgamento da defesa, quando não apresentado recurso pela empresa; (Parcelado em até 36x: 30% / 37x ou mais: 20%);
  • 30% após 30 dias da intimação do julgamento do recurso apresentado pela empresa; (Parcelado em até 36x: 20% / 37x ou mais: 10%).

De acordo com o secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita, que acompanhou as discussões e votações na Alesp, a medida traz um ganho de produtividade e renda para o Estado. “Por compreender que é o setor privado quem verdadeiramente produz crescimento econômico e cria empregos, estabeleceu-se como objetivo primordial a construção do melhor ambiente de negócios do país”, explicou Kinoshita, em artigo publicado no Poder360, em que indica o programa entre uma série de ações tomadas pelo atual Governo Paulista.

O chefe da Pasta apontou ainda que a medida traz modernização para a administração financeira do Estado e resgata o protagonismo paulista no setor tributário.

Outras novidades

Além dos novos valores, a lei irá alterar a forma de aplicação dos descontos para pagamentos parcelados. Antes, o desconto máximo era aplicado a parcelamento em até 12 vezes e reduzido progressivamente até 49 parcelas. Agora, o desconto máximo é aplicado em parcelamentos em até 36 vezes e reduzido em parcelamentos em 37 meses ou mais.

A nova regra ainda define que o pagamento das dívidas pode ser feito com crédito do ICMS acumulado pelas empresas devedoras. Além disso, autoriza o Poder Executivo a conceder descontos adicionais na multa (melhorando ainda mais as condições), caso o devedor adiante o pagamento das parcelas. Esta última alteração foi incorporada ao texto da lei após uma emenda apresentada pelo deputado Reis (PT).

“Aquele que paga sua negociação em dia e queira quitar o acordo com o Governo, [ou seja,] antecipar o pagamento, que ele possa ter um desconto maior. Uma emenda que privilegia o devedor que está pagando em dia seu acordo e queira antecipar”, explicou o Reis.

Discussão

A proposta foi aprovada por 56 votos favoráveis, contra 14 contrários. Antes de ser discutido e votado em Plenário, o projeto recebeu aval de comissões permanentes da Casa de Leis, durante Congressos de Comissões.

Os parlamentares que se posicionaram contra a matéria apresentaram na tribuna diversas justificativas. Entre os argumentos estava o fato de uma emenda – que previa a ampliação de 25% para 30% no valor a ser destinado aos municípios paulistas a partir da arrecadação – não ter sido acatada. Além disso, houve pedidos para um prazo maior de debate e estudo mais detalhados sobre o impacto financeiro.

“É uma política boa, porque pode significar, para quem deve, uma facilitação e, para o Governo, dinheiro em caixa para aplicar em políticas públicas. Mas destaco aqui que o projeto não apresenta um estudo de impacto financeiro dessa nova padronização do pagamento das dívidas do ICMS. Sem esse estudo, não sabemos quanto o Governo esperava e vai deixar de receber, qual a matemática final da coisa”, argumentou Monica Seixas do Movimento Pretas (Psol).

Já os parlamentares favoráveis à medida apostam na desburocratização do sistema e na produtividade do setor tributário. “Quero parabenizar esse parlamento, todos esses deputados que vêm a atender aos anseios da população. O sentimento do governador, que quer colocar o Estado na vida do cidadão, na vida das pessoas, desburocratizando a máquina pública”, disse o líder do Governo, Jorge Wilson Xerife do Consumidor (Republicanos), após a votação da proposta.

Leia também: Alunos de Santana de Parnaíba conquistam medalhas nas Paralimpíadas Escolares


Fonte: Alesp – Foto: Rodrigo Costa

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Alesp aprova Projeto que obriga bares e restaurantes a oferecerem água filtrada gratuita a clientes

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo tem uma ampla tradição quando o assunto é a defesa do consumidor, e a atual Legislatura segue pelo mesmo caminho. Em agosto, quatro projetos de lei ligados ao tema foram aprovados. Um deles, o PL 433/2023, de autoria do deputado Átila Jacomussi (Solidariedade), obriga bares, restaurantes, lanchonetes, padarias e estabelecimentos similares a servirem água potável filtrada à vontade, e gratuitamente, aos clientes.

“De fato, a oferta de água é comum nos estabelecimentos. O incomum é a oferta de água potável filtrada. A filtragem é importante para reter possíveis partículas, como areia, barro, ferrugem, poeira e outros sedimentos, retirar o excesso de cloro e efetuar o controle biológico. Isso contribui para a prevenção de doenças”, afirma Jacomussi, em seu texto de justificativa da proposta.

Lista incômoda

Já a proposta do deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor (Republicanos) – o Projeto de Lei 373/2019 -, também aprovada, veda o cadastro de consumidores que venham a propor ações judiciais em face de fornecedores de produtos e serviços. “Recentemente, foi divulgada reportagem tratando das listas elaboradas por bancos e financeiras, por meio das quais é criado um cadastro de consumidores que litigam contra determinados fornecedores de serviços. Caso o consumidor tenha demanda judicial, o banco nega, por exemplo, o acesso a empréstimos, simplesmente pelo fato de existir ação judicial movida pelo cliente”, aponta o deputado. “Assim, essas listas servem de instrumento de retaliação ao consumidor, simplesmente pelo fato de exercer um direito que lhe é garantido constitucionalmente”, alerta Jorge Wilson.

Transparência

O Projeto de Lei 548/2023, de autoria da deputada Carla Morando (PSDB), é um avanço para garantir mais segurança e transparência aos consumidores em suas residências. A proposta torna obrigatório o envio prévio, pelas empresas prestadoras de serviços públicos essenciais, dos dados de identificação do técnico responsável pelo atendimento na moradia do usuário. Um detalhe que pode fazer toda a diferença na hora dos atendimentos.

“Ocorre que, aqui no Estado, muitas empresas prestadoras de serviços públicos essenciais se utilizam de terceirizados para a realização do atendimento residencial. Os usuários nem sempre têm a informação prévia a respeito dos dados de identificação do técnico que irá atendê-los. Toda essa situação gera insegurança e incertezas”, explica o texto apresentado pela deputada em sua justificativa.

Identificação

O Projeto de Lei 555/2023, do deputado Lucas Bove (PL), propõe a aplicação do Endereçamento Rural Digital (ERD) como uma referência oficial nos municípios paulistas. “Temos recebido demandas sobre a necessidade de melhorias na identificação de estradas e na localização de propriedades rurais para que os serviços públicos e privados cheguem com mais eficiência”, afirma o texto de justificativa do parlamentar.

Bove lembra que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado mantém o Programa Rotas Rurais, que utiliza as tecnologias de informação e geolocalização para promover a integração no campo. Ainda de acordo com o parlamentar, a iniciativa já identificou 288,5 mil propriedades rurais e mapeou 57,2 mil quilômetros de vias nessas regiões do Estado. “Esse projeto utiliza o ERD, que localiza com precisão a entrada de cada propriedade ou estabelecimento rural. As informações podem ser utilizadas em serviços como o Google Earth, Google Maps, Waze, entre outros”, lembra o parlamentar.

Leia também: Furto e Roubo de veículos caem 14,75% em Barueri no mês de julho


Fonte: ALESP

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Eu & Elas, projeto que une Orlando Morais, Anttónia, Ana Morais e Cleo, em duas apresentações no Blue Note SP

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O palco do Blue Note, em São Paulo, receberá a estreia de OrlandoAnttóniaAna Morais e Cleo, no projeto Eu & Elas como família-supergrupo musical.  As primeiras apresentações ao vivo do projeto acontecem nos dias 30 e 31 de agosto.

Garanta seu ingresso aqui.

O quarteto tem um histórico artístico extenso e notório, tanto na vida pública quanto na privada. O encontro das vozes é comum nas interações familiares há anos e evoluiu naturalmente para um projeto maior. “Eu e Elas” coloca Orlando Morais como condutor das três vozes femininas de gerações diferentes cantando grandes sucessos de sua carreira, da MPB, além de faixas inéditas e autorais do supergrupo.

Dentre os sucessos de Orlando Morais, o público pode esperar novas versões de “Cruzando Raios”, abertura da Novela “Anjo Mau” (1976), “Na Paz”, “Tanto Faz” e “Vem não Vem”. Anttónia contribui com a bossinha autoral, “Manhãs”, presente na setlist ao lado de “Olhe o Céu” de Ana Morais e de “Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar” de Cleo. Além das surpresas e faixas autorais, “Sonho Meu” de Dona Ivone Lara e “Pessoa” da Marina Lima são algumas das releituras que o espetáculo traz.

O grupo se apresenta acompanhado de uma banda de Brasília, onde a família passa boa parte do tempo e onde aconteceram muitos dos encontros musicais. No palco, estarão Lucas Carvalho na guitarra e direção musical, Gregoree Júnior no teclado, Marquinhos dos Santos na bateria e Rafael de Sousa no Contrabaixo.

A espontaneidade do quarteto foi exposta ao público primeiro pelas redes sociais. A recepção das postagens foi tão positiva que pai e filhas se sentiram incentivados a compartilhar mais músicas e intensificar os ensaios. No Instagram, a conta do projeto “Eu e Elas” já acumula mais de 90 mil seguidores e os vídeos somam mais de 10 milhões de visualizações. A paixão dos quatro entrou em sintonia e resultou na ideia de levar tudo isso aos palcos. Com a primeira apresentação próxima, os artistas compartilham um pouco sobre o projeto:

A gente sempre cantou e compôs junto. Meu pai sentava no piano, começava a compor e mostrava para a gente. Foi só uma decisão de começar a compartilhar isso com as pessoas. Sinto que quem acompanha adora me ver com a minha família e é uma forma de trazer alegria para quem segue e gosta da gente. Também é uma forma de estarmos mais juntos, cantar, modular as vozes para elas se encaixarem. É uma delícia, uma grande diversão em família. Dá trabalho, mas é sempre incrível.
Cleo

O repertório é formado por músicas do meu pai, autorais nossas e covers de MPB, que a gente ama lá em casa. Nossa banda tem músicos muito talentosos, que tocam demais, é um showzão. O pessoal vai se surpreender! São quatro cantores no palco, então tem sido bem legal. O repertório do meu pai é bem eclético, tem ali a base dele da MPB, mas ele também sempre experimentou muito. Então, o show tem vários momentos, misturando composições dele com uma música minha, uma da Ana, uma da Cleo, além das releituras.
Anttónia

 Essa banda não tem líder, é todo mundo à vontade. Ela nasce de muito amor. Eu falo sempre que quero que meus filhos sejam eles e coloquem o que estão sentindo para fora e eu ajudo a organizar. Para mim, foi um sonho, porque cantamos desde que elas eram crianças. Sempre passei para elas que não interessa o tamanho, a proporção que vai tomar, isso não nos pertence. Ninguém nasce sabendo, vamos aprender juntos, eu tenho esse tempo a dar, mas preciso que me deem a vontade da gente crescer. E eu aprendo muito com elas. Eu não sou saudosista. É o novo mundo, aprendo com a rapidez de conclusões, com as músicas que elas me apresentam, com as roupas e a não levar as coisas tão a sério.
Orlando Morais

A gente é uma família muito amorosa, mas as personalidades são muito fortes. Às vezes trocamos alguns palpites, mas nada demais, porque estamos tão felizes com esse projeto que nada atrapalha. Também convivemos muito, então isso é natural, ainda mais depois da pandemia, quando moramos juntos por muito tempo de novo. A gente conversa e se diverte nos ensaios, mas, quando tem que ensaiar mesmo, todo mundo concentra. A gente é muito tranquilo com isso. Parece que a gente já vem fazendo isso há muito tempo. Porque, de fato, a gente vem, mas não de uma forma profissional. Agora não é tão diferente.
Ana Morais

Serviço:

ROLLING STONE SESSIONS APRESENTA – ORLANDO MORAIS EU & ELAS

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Fonte: Blue Note

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