Cinco prefeitos esvaziam o PSDB e se filiam ao PL de Jair Bolsonaro

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O esvaziamento do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) no Estado de São Paulo continua de forma crescente após eleições de 2022 e troca na presidência nacional do partido.

Com a gestão de Eduardo Leite, Governador do Rio Grande do Sul, o PSDB de São Paulo vem perdendo prefeitos para diversos partidos. No fim de semana passado, cinco prefeitos deixaram o partido e migraram para o PL (Partido Liberal) do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O encontro na cidade de Jundiaí, no último sábado (17), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reuniu diversas lideranças políticas e contou com as presenças do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente da Alesp, Deputado André do Prado (PL), senador Marcos Pontes (PL), o presidente estadual do PL de SP, Tadeu Candelária, o prefeito da cidade Luiz Fernando Machado, o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, Gilberto Kassab (PSD), entre outros.

No evento, Valdemar Costa Neto filiou ao PL, ao todo 11 políticos de São Paulo, destes, 5 prefeitos eram filiados ao PSDB. O evento em Jundiaí, também causou um mal-estar dentro do PSDB, devido ao esvaziamento da legenda e também por Marco Vinholi, presidente do PSDB estadual, estar presente no evento de desfiliação dos prefeitos.

Confira os nomes dos novos filiados ao PL e quem deixou o PSDB:

  1. Luiz Fernando Arantes Machado: prefeito de Jundiaí (ex-PSDB)
  2. Pedro Eliseu Filho: prefeito de Araras (ex-PSDB)
  3. Antonio Carlos Mangini: prefeito de Cabreúva (ex-PSDB)
  4. Padre Osvaldo: prefeito Catanduva (ex-PSDB)
  5. Gilmar Lagoinha: prefeito de Caieiras
  6. Rodrigo Ravazzi: prefeito de Fernando Prestes
  7. Luiz Vanderlei Magnusson: prefeito de Conchal (ex-PSDB)
  8. Maria Inês Bertino Miyada: ex-prefeito de Pindorama
  9. Bill: ex-prefeito de Nova Odessa
  10. Marco Aurélio Gomes dos Santos: ex-prefeito de Itanhaém
  11. André Braga: ex-prefeito de Porto Ferreira

Em um outro evento também no sábado (17), que contou com as presenças do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), e do Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), em Barueri, oficializou a filiação do prefeito Rubens Furlan ao PSB (Partido Socialista Brasileiro). Furlan, prefeito de Barueri, é mais um político que deixou a legenda do PSDB no Estado de SP.

Leia também: Com Rubinho em destaque e casa cheia, Rubens Furlan oficializa sua filiação ao PSB


Foto: Reprodução/Flickr/Partido Liberal (PL)

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Em crescimento contínuo, PSD de Gilberto Kassab atinge a marca de 150 prefeitos em SP

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Com a crise no PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) estadual e estando na base do governo de Tarcísio de Freitas, o PSD (Partido Social Democrático) de Gilberto Kassab vem se consolidando como um dos maiores partidos no Estado de São Paulo.

A forte influência de Kassab, presidente do PSD, na administração de Tarcísio (Republicanos), tem influenciado muitos mandatários tucanos e de outros partidos a migrarem para o PSD. Como secretário de Governo, Kassab, é responsável pela articulação com prefeitos e deputados.

Segundo matéria publicada pela Folha de S. Paulo, líderes do PSD estimam que o partido tenha atingido recentemente a marca de 150 prefeitos em São Paulo, um crescimento contínuo desde a última eleição no ano passado. Este crescimento, vem colocando o partido como uma das maiores forças do estado.

Em 2020 o PSD elegeu 65 prefeitos e, após perder alguns para o grupo de João Doria e Rodrigo Garcia, tinha caído para 46, mas, segundo caciques do partido, no fim do ano passado o PSD já contava com 70 prefeitos.

Leia também: Metrô de SP anuncia que o maior “Tatuzão” da América Latina será transportado para a capital


Foto: Arquivo/Mathilde Missionerio/Folhapress/Direitos Reservados
*Com informações coluna Painel/Folha de S. Paulo

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Com foco nas eleições municipais, PSDB e MDB voltam a conversar sobre possível federação

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Na última quarta-feira (24) foi debatido em Brasília a formação de uma federação entre os dois partidos, as conversas sobre a federação já haviam ocorrido no ano passado.

Conforme matéria da Folha de S. Paulo, os tucanos compareceram em peso, com a presença do presidente do partido e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, dos governadores Raquel Lyra (PE) e Eduardo Riedel (MS), do prefeito de Santo André, Paulo Serra e do ex-senador Tasso Jereissati (CE), além de outros integrantes da sua Executiva. Pelo MDB compareceu o presidente do partido, Baleia Rossi.

Diferente das negociações de 2022, ao invés de criar uma nova federação, a ideia é agregar o MDB à que já existe entre PSDB e Cidadania. A atual federação tem validade até o início de 2026.

O objetivo é fortalecer a federação apenas para as eleições de 2024, desta forma, o compromisso não se perduraria para as disputas nacionais. Enquanto o MDB pode apoiar o candidato governista, da gestão Lula, ou lançar ministra do planejamento, Simone Tebet, como candidata à presidente, o PSDB pretende lançar Eduardo Leite em 2026.

Ainda segundo informações da Folha, os dois partidos combinaram de fazer uma consulta ao TSE para saber se esse modelo, de agregar o MDB à federação PSDB-Cidadania, é viável juridicamente. Na negociação, há também a intenção de atrair o Podemos, da Deputada Renata Abreu, para a federação.

Leia também: Governo de SP sanciona lei do novo salário mínimo estadual de R$ 1.550


Foto: Divulgação/PSDB – *Com informações Coluna Painel/Folha de S. Paulo

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Ex-presidente da Assembleia de SP quer sair do PSDB

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Ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (2021-23), o deputado estadual Carlão Pignatari não esconde o desejo de sair do PSDB, seu partido há três décadas. “Se o partido liberar, eu me desfilio”, disse ele, que está no quarto mandato seguido. Ele precisa da anuência da legenda para não correr o risco de perder o mandato.

O principal motivo do desencantamento com o partido, diz Pignatari, é a nova direção da legenda, comandada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

“Da maneira como está sendo conduzido o processo de reformulação pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, não tem espaço para mim no PSDB”, afirma.

Leite comanda a legenda desde fevereiro, à frente de uma direção provisória que tem validade até novembro. O fato de não ter sido feito registro em cartório é apontado por tucanos paulistas, entre eles Pignatari, como um “golpe”.

“O PSDB paulista, que segurou o partido até hoje, principalmente as pessoas ligadas aos ex-governadores João Doria e Rodrigo Garcia, não participou deste processo”, afirma.

Ele também cita a influência no partido do deputado federal Aécio Neves (MG) como um motivo para seu desejo de se desfiliar. “Não quero fazer política partidária, ao lado do Aécio Neves”.

Pignatari diz que não decidiu para qual partido migraria, caso realmente saia do PSDB.

O deputado diz que preferiria a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, à frente de um processo de renovação partidária. E critica a falta de posição da legenda sobre diversos temas.

“O PSDB não sabe se é oposição ou situação e se apequenou. O partido tem que ter posição e não trocar emendas parlamentares com o governo do PT. O PSDB sempre foi oposição a Lula e precisa se reconectar com a sociedade”, avaliou.

Leia também: Secretários entram de vez na pré-campanha e exaltam o trabalho de Beto Piteri em Barueri


Fonte: Coluna Painel/Folha de S. Paulo – Foto: Gabriel Cabral/Folhapress

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Bruna Furlan integra à Comissão de Saúde na Alesp; Escolha de presidente e vice será hoje (19)

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A Deputada Estadual Bruna Furlan (PSDB) de Barueri, integra à importante Comissão Permanente de Saúde na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).

À Comissão de Saúde compete opinar sobre proposições e assuntos relativos às políticas públicas de saúde física, mental e bucal; programas governamentais e comunitários de saúde; prestação de assistência à saúde; campanhas e ações educativas sobre saúde; vigilância sanitária; controle de zoonoses; produção, distribuição e comercialização de medicamentos por órgãos estaduais; hospitais públicos e privados por credenciamento; bem como a organização ou reorganização de repartições da administração direta ou indireta aplicadas a esses fins.

Na tarde desta quarta-feira (19), será realizada reunião especial para a escolha de presidente e vice-presidente da Comissão de Saúde, para o Primeiro Biênio da Vigésima Legislatura.

Bruna Furlan, é deputada estadual eleita com 195.436 votos, a mais bem votada do seu partido, o PSDB, do qual ela também é vice-presidente nacional. Na última eleição alcançou a marca de 73.219 votos na cidade de Barueri, tendo sido a mais bem votada da história do município.

Confira abaixo que são os membros efetivos da Comissão de Saúde:

Alex MadureiraPL
Dani AlonsoPL
Luiz Claudio MarcolinoPT/PCdoB/PV
Beth SahãoPT/PCdoB/PV
Bruna FurlanPSDB/CIDADANIA
Edna MacedoREPUBLICANOS
Solange FreitasUNIÃO BRASIL
Itamar BorgesMDB
Clarice GanemPODEMOS
Oseias de MadureiraPSD
Dr. EltonPSC
Deputados Estaduais membros da Comissão Permanente de Saúde – Fonte: Alesp

Leia também: Quaest: Reprovação de Lula cresce e vai a 29%; aprovação passa de 40% para 36%


Foto: Reprodução/Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo)

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PSDB liga Kassab a tentativa de enfraquecer partido

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O PSDB, presidido pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, insinua participação de Gilberto Kassab, presidente do PSD, em uma tentativa de atingir os tucanos e dificultar o processo de reconstrução da sigla.

O estopim seria a decisão do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), de acionar a Justiça Eleitoral contra a atual direção tucana, indicada por Leite.

O argumento é de que a ata da reunião de 2 de fevereiro, em que Leite criou uma Executiva provisória, não foi registrada em cartório. Por isso, ela estaria atuando ilegalmente desde então.

A ligação com Kassab estaria no fato de que o advogado Thiago Bovério, que ajuda Morando na ação, presta serviços ao PSD.

“A ata está para ser registrada esta semana. Mas a cúpula do PSDB considera que a suposta questão legal, falsa, é apenas um pretexto para a tentativa de enfraquecer o PSDB, prejudicar sua recuperação, com a participação direta do advogado de Gilberto Kassab”, disse o partido em nota à coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Com a derrocada do PSDB nas eleições de 2022, dirigentes partidários têm avançado sobre prefeitos tucanos em São Paulo.

A diretoria provisória tucana é formada por nomes como a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, o do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (SP), e os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Beto Richa (PR).

Foi essa comissão que decidiu, por exemplo, pelo adiamento das convenções municipais e estaduais do PSDB, o que foi chamado de golpe por Morando na ocasião.

Os tucanos ligados a Leite identificaram telefonema recente de Bovério ao diretório do PSDB em que ele solicitava documentos relacionados ao partido.

Morando diz que Bovério é seu amigo e que por isso tem falado com ele sobre o tema, mas que ele não será o advogado responsável pela ação.

“O partido está sendo banalizado de forma lamentável e vergonhosa”, diz. “Além de terem criado uma comissão ilegal, hoje o partido é ilegal e imoral. A irresponsabilidade é tão grande que os atos do partido nos últimos dois meses não têm legitimidade”, afirma.

Kassab diz considerar a leitura de que ele estaria tentando minar o PSDB “coisa de alguém com capacidade de análise muito baixa, muito fraca”.

“É bem infantil da parte de alguém achar que a essa altura dos acontecimentos eu trabalharia contra qualquer partido”, afirma.

Leia também: Emidio de Souza (PT) reúne 24 deputados ao relançar frente contra privatização da Sabesp


Fonte: Folhapress – Foto: Arquivo/Mathilde Missioneiro/Folhapress

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Partidos miram prefeitos do PSDB após derrocada em SP e racha interno

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O vácuo aberto com o fim do domínio do PSDB na política paulista iniciou uma disputa entre partidos pelo capital eleitoral que os tucanos ainda mantêm. Um conjunto de prefeitos que comandam cerca de 40% dos municípios do estado.

A expectativa de dirigentes partidários, de parlamentares e de prefeitos é a de que haja uma migração dessa massa de prefeitos para siglas consideradas mais atraentes, seja porque compõem o Governo de São Paulo, como PSD e Republicanos, ou por terem uma bancada de deputados federais mais numerosa, casos de PL, União Brasil e MDB.

O PSDB, que passa por uma mudança no comando com a ascensão do governador Eduardo Leite (RS) à presidência da sigla, fala em reconstrução e busca manter os prefeitos na legenda. Alguns deles consultados pela Folha, porém, já avaliam propostas de concorrentes.

Em 2020, o PSDB ficou muito à frente dos demais ao eleger 172 prefeitos no estado. Ainda assim, nos últimos dois anos, o partido levou a cabo uma ofensiva para incorporar mais mandatários, desidratando siglas como o PSD e o PTB. Agora, o movimento inverso pode ocorrer.

A estratégia de crescimento estava ligada aos projetos eleitorais de João Doria (ex-PSDB), que mirava a Presidência da República, e de Rodrigo Garcia (PSDB), que tentou se manter no Palácio dos Bandeirantes, ambos sem sucesso.

Cerca de 50 das novas filiações ocorreram no contexto das prévias presidenciais tucanas entre Doria e Leite em 2021. Na época, aliados do gaúcho acusaram o paulista de filiar prefeitos fora do prazo apenas para aumentar o colégio eleitoral de Doria. Agora, o grupo de Leite diz que a legenda deve apostar em sua veia programática para não perder prefeitos.

Segundo os principais prefeitos do PSDB paulista, que representam oposição interna a Leite, mais do que o encolhimento do partido, o que pode provocar uma debandada coordenada da sigla é a ameaça de interferência do comando nacional na política do estado, intenção que aliados de Leite negam.

Em resposta a um pedido da Folha via Lei de Acesso à Informação, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo informou que os tucanos somam 238 prefeitos num universo de 623 cidades que não tiveram eleição suplementar, o estado tem 645 municípios no total.

Dependentes de verbas estaduais e federais, principalmente em municípios pequenos, os prefeitos buscam se filiar em partidos aliados do governador em busca de repasses mais ágeis e mais robustos.

Mirando a eleição de 2024, os mandatários também tendem a migrar para legendas com bancada federal numerosa, o que significa mais verba do fundo eleitoral e tempo de propaganda no rádio e na TV.

Os convênios do governo com as prefeituras eram, na gestão Doria, controlados pelo secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que é também o presidente do PSDB paulista.

Agora quem pilota a máquina é o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que é secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), responsável pela articulação com prefeitos e deputados.

O PSD elegeu 65 prefeitos em 2020 e manteve 46, após as investidas tucanas. Nos bastidores, políticos dizem que Kassab deve dar o troco em Vinholi, mas há cautela ao tratar o tema para evitar acusações de uso da máquina em benefício de interesses partidários.

“O PSDB deve perder muitos prefeitos, e provavelmente mais para o PSD, por causa do Kassab, que é uma liderança mais próxima e tem um partido mais organizado que o Republicanos”, diz o professor George Avelino, da FGV.

Segundo Avelino, pesquisas mostram haver adesão de prefeitos a governadores tanto em estados ricos, como pobres.

À Folha Kassab afirma que a mudança dos prefeitos é natural, mas que o PSD não vai lançar uma investida para atraí-los. Focado no governo, ele diz que a gestão Tarcísio vai atender a todos, sem olhar filiação.

Segundo aliados, Kassab vai ter postura discreta para evitar crises com outras siglas, o que poderia afetar o governo. Mas integrantes do PSD veem uma chance para o crescimento, e prefeitos relatam que o partido sinaliza estar de portas abertas. Além de Kassab, o vice-governador Felicio Ramuth é do partido.

Um exemplo dessa atração natural foi a chegada da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim, no mês passado. Com passado bolsonarista, ela deixou o PSC e declarou ter aceito um convite de Kassab para se aproximar da base de Tarcísio.

O PSD também atraiu a senadora Mara Gabrilli, que fez carreira no PSDB e saiu com críticas ao partido.

Prefeitos avaliam trocar de partido, ouvidos pela reportagem falam com naturalidade sobre a busca de alinhamento com o governo da vez. Muitos elogiam a postura aberta da gestão Tarcísio.

Prefeito de Guaraçaí (cidade com 8.000 habitantes perto da divisa com Mato Grosso do Sul) e filiado há 30 anos ao PSDB, Airton Gomes diz que não se movimenta para deixar o partido, mas já foi sondado por emissários do PSD e não descarta eventual migração.

Gomes reclama da falta de orientações do comando tucano e diz que “está faltando diálogo” da sigla com os prefeitos. “Perdemos a eleição, mas o partido continua e não nos procurou para conversar.”

A prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, que foi eleita pelo PSD e mudou para o PSDB, diz que avalia permanecer no partido, mas tem conversa com a antiga sigla e com o Podemos.

“Foi mais do que justo mudar para o partido do governo [o PSDB à época] pela gratidão por todo o trabalho conduzido”, diz ela, em referência à ajuda financeira ao município.

A reportagem encontrou ainda dois prefeitos que se filiaram ao PSDB, mas que não perderam seus vínculos com os antigos partidos. Em Cachoeira Paulista, Antonio Carlos Mineiro retornou para o MDB. Já em Barbosa, Rodrigo Primo disse que se mantém como presidente local do PSD e deve voltar para a sigla.

Ao mesmo tempo em que enxergam no espólio tucano uma oportunidade e traçam suas estratégias, representantes de partidos ponderam que ter um grupo amplo de prefeitos ajuda, mas pode não ser suficiente para vencer uma eleição como foi o caso de Rodrigo.

Em nota, o Republicanos diz ter a meta de “crescer com qualidade”, agregando prefeitos alinhados ao manifesto da legenda, e que o trabalho é feito por meio de líderes locais que analisam cenários e possibilidades.

Líder do PL na Assembleia, o deputado Ricardo Madalena diz que o partido tem condições de ocupar o espaço do PSDB. Todos os órgãos municipais estão sendo divididos entre os deputados da sigla para que indiquem aliados e ampliem a capilaridade.

Para o deputado federal Júnior Bozzella, vice-presidente da União Brasil no estado, a mudança de prefeitos conforme a conveniência “vira um toma lá dá cá” que pode ser nocivo. Ele tem conversado com os mandatários para atraí-los e diz que uma vantagem de seu partido é escapar da polarização nacional.

Já o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), quer eleger cem prefeitos em 2024, além de reeleger Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista.

Vinholi minimiza os conflitos internos do PSDB e vê com naturalidade a busca dos demais partidos por filiados. Mas, segundo ele, a sigla historicamente elege o maior número de prefeitos e isso deve se manter.

Na última eleição, os tucanos lançaram cerca de 450 candidatos e querem repetir o feito. “A imagem do PSDB é positiva no estado e nas próprias cidades pela sua boa gestão”, diz.

Leia também: EXCLUSIVO! Rubens Furlan se filiará ao PSB de Márcio França e Alckmin


Fonte: Folhapress – Foto: Reprodução/Internet

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EXCLUSIVO! Rubens Furlan se filiará ao PSB de Márcio França e Alckmin

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O atual prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), um político muito respeitado na região oeste da grande São Paulo, vai deixar o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e se filiar nos próximos dias ao PSB (Partido Socialista Brasileiro).

A informação foi confirmada por uma fonte de Brasília, que ainda revelou, o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além do Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, deverão visitar Barueri nos próximos dias, trazer a ficha de filiação e colher a assinatura do prefeito Rubens Furlan.

Com a filiação de Furlan, o diretório municipal do PSB que atualmente está ligado ao ex-prefeito Gil Arantes, oposição da atual gestão, apoiará Rubens Furlan.

A confirmação de filiação de Rubens Furlan deve ocorrer ainda dentro deste mês, e deverá chacoalhar com a política da região.

Rubens Furlan, declarou apoio na chapa Lula e Alckmin nas eleições de 2022.

Leia também: Barueri é a 3ª do Estado e 14ª do Brasil que mais gerou empregos em 2022


Por Edson Mesquita Jr/ZH Digital – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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SP terá 1ª reunião de transição de governo nesta quarta após quase 28 anos

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Depois de férias nos EUA, Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reunirá com Rodrigo Garcia (PSDB) nesta quarta (16) para tratar da transição e de assuntos impopulares que já rondam o futuro governo, como o aumento de salário que a Alesp quer dar ao governador eleito.

Sendo governado por um mesmo grupo político desde 1995, o estado de São Paulo inicia nesta quarta-feira (16) sua primeira transição de gestão em quase três décadas.

O atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), e o governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), terão a primeira reunião da transição, em que devem iniciar as tratativas para a troca de comando no estado e conversar sobre assuntos políticos impopulares que já estão na pauta do dia, como o aumento de 50% nos salários do primeiro escalão do governo paulista e a alta de casos e internações por Covid-19 no estado.

Rodrigo e Tarcísio se reunirão com os dois coordenadores da transição já indicados por eles para gerenciar a passagem de bastão: Marcos Penido e Guilherme Afif Domingos.

Na ocasião, Tarcísio também deve anunciar outros nomes técnicos que vão compor a equipe de transição paulista.

Marcos Penido (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (PSD), coordenadores da transição de governo de Rodrigo Garcia para Tarcísio de Freitas em São Paulo. — Foto: Montagem/g1/Divulgação

A reunião acontecerá no Complexo WTC, na Zona Sul de São Paulo, onde serão feitos os encontros da equipe até a posse, em 1º de janeiro.

Diferentemente do governo federal, a transição em São Paulo só começa agora porque o governador eleito tirou alguns dias de descanso com a família nos Estados Unidos, em virtude da campanha eleitoral em que saiu vitorioso após vencer o adversário Fernando Haddad (PT) no segundo turno.

Leia também:


Fonte: g1 São Paulo
Matéria originalmente publicada em https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/11/16/sp-tera-1a-reuniao-de-transicao-de-governo-nesta-quarta-apos-quase-28-anos-aumento-salarial-de-50percent-para-1o-escalao-entrara-na-pauta.ghtml

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Ex-governador de São Paulo João Doria anuncia desfiliação do PSDB

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O ex-governador de São Paulo João Doria anunciou nesta quarta-feira (19) sua desfiliação do PSDB, após 22 anos no partido. Na rede social, o ex-tucano disse que encerra a etapa “de cabeça erguida”.

“Inspirado na social-democracia e em nomes como Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e Fernando Henrique Cardoso, cumpri minha missão político-partidária pautado na excelência da gestão pública e em uma sociedade mais justa e menos desigual.

Com minha missão cumprida, deixo meu agradecimento e o firme desejo de que o PSDB tenha olhar atento ao seu grandioso passado, em busca de inspiração para o futuro. E sempre em defesa da democracia, da liberdade e do progresso social do Brasil”, disse em sua conta no Twitter.

Doria disse ainda que tem orgulho da contribuição que pôde dar a São Paulo e ao Brasil, “graças à generosidade e à confiança de todos aqueles que optaram pelo meu nome em três prévias e duas eleições”.

Leia também:


Por Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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