Camilo Cristófaro deve escapar de cassação por fala racista após absolvição na Justiça

1 0
Read Time:1 Minute, 12 Second

A absolvição do vereador Camilo Cristófaro (Avante) da acusação de racismo na Justiça de São Paulo deve influenciar para que ele também se livre da cassação na Câmara Municipal. É o que dizem vereadores da Corregedoria da Casa, que vai julgar o caso em 24 de agosto.

A Corregedoria tem sete membros, alguns ainda indecisos a respeito do voto. A tendência agora, avaliam, é a de que se posicionem pela suspensão temporária do mandato. A recomendação da Corregedoria será, então, votada em plenário pelos 55 vereadores.

No dia 3 de maio do ano passado, o vereador foi flagrado em uma sessão de CPI na Câmara Municipal dizendo “não lavaram a calçada, é coisa de preto”.

No dia, a reunião foi interrompida após a frase ter sido escutada no sistema de som da Câmara. Com a repercussão do caso, o Ministério Público de São Paulo denunciou o vereador à Justiça.

Em decisão publicada na quinta-feira (13), o juiz Fábio Aguiar Munhoz entendeu que a fala do vereador foi retirada de um contexto de “brincadeira, de pilhéria, mas nunca de um contexto de segregação, de discriminação ou coisa que o valha”. A decisão é de primeira instância, e a Promotoria pode recorrer.

Leia também: Casos de doenças respiratórias aumentam com queda nas temperaturas


Fonte: Coluna Painel/Folha de S. Paulo – Foto: Arquivo/Rede Câmara

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Homem é preso ao fazer ofensas racistas em biblioteca em São Paulo

1 0
Read Time:1 Minute, 32 Second

Um homem de 39 anos foi preso por fazer ofensas racistas a frequentadores da Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo. Segundo a Secretaria a Segurança Pública do estado, a Guarda Civil Metropolitana foi ao local por volta das 13h de ontem (2) e constatou que o homem estava ofendendo uma mulher, também de 39 anos, e uma idosa de 66 anos de idade.

Ele foi levado ao 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, onde ficou detido. Segundo a secretaria, o caso foi registrado como injúria e preconceito de raça e cor.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, o homem diz várias vezes que “não gosta de negros”, além de outras frases racistas e homofóbicas. É possível ver ainda nas imagens que ele tinha um exemplar do livro Minha Luta, escrito pelo ditador nazista Adolf Hitler. No vídeo, alguns dos frequentadores e funcionários confrontam o homem, que foi chamado de racista.

A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, responsável pela biblioteca, informou que funcionários da instituição foram à delegacia para prestar depoimento e que um ouvidor foi designado para acompanhar o andamento do caso.

“A biblioteca é um espaço público marcado pelo respeito à liberdade de gênero, raça, orientação sexual, credo e de celebração da diversidade e de todos os direitos individuais”, enfatiza a nota divulgada pela secretaria.

Segundo a pasta, os trabalhadores da Mário de Andrade têm recebido formação específica para lidar com casos de racismo, discriminação e misoginia. “Tal como diversos outros equipamentos culturais da cidade, tem se empenhado em treinar a sua equipe para lidar com atitudes racistas, transfóbicas e misóginas em seus espaços, ao mesmo tempo em que vem desenvolvendo um trabalho de conscientização junto aos seus servidores”, diz o comunicado.


Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/Redes Sociais

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %