Santana de Parnaíba faz triagem de 100% do lixo coletado e se destaca na gestão de resíduos sólidos

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No mês em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), Santana de Parnaíba tem motivos para comemorar. Além de possuir uma das maiores áreas preservadas de Mata Atlântica do país, a Reserva Tamboré, a cidade já cumpriu algumas das principais metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares) e consolidou um modelo eficiente, econômico e sustentável na gestão dos resíduos. 

Conforme o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, ao citar o Planares, os municípios deveriam ampliar para 22% o percentual de reciclagem do lixo coletado, e Santana de Parnaíba já chegou a 100% do resíduo coletado e destinado ao aterro sanitário, gerido pela empresa Tecipar. O material passa por processo de separação e é reaproveitado, gerando outros produtos. 

Outra meta do plano nacional já cumprida pela cidade é a transformação de lixo orgânico em energia. O Planares propôs, até 2040, o reaproveitamento energético de 60% do biogás gerado a partir da decomposição do lixo orgânico, e a cidade é uma das poucas do país a ter 100% do aterro sanitário coberto com captadores de biogás para geração de energia. Esse processo é chamado de digestão anaeróbia, e o gás gerado em tal procedimento pode ser aproveitado para a produção de calor, energia ou combustível veicular. 

O plano nacional também propõe garantir coleta seletiva a 72,6% da população até 2040. Em Santana de Parnaíba, 60% dos bairros são atendidos por essa coleta diferenciada, e a proposta do município é chegar a 100% até 2025. Já a coleta tradicional de resíduos domiciliares alcança 100% da cidade.

Leia também: 10 anos de investimentos: Santana de Parnaíba avança no esporte e colhe frutos no Brasil e exterior


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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15 de outubro também é o dia do Educador Ambiental e do Consumo Consciente

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Neste sábado, 15 de outubro, é o dia do Educador Ambiental. Esse profissional contribui para que a sociedade entenda como é importante cuidar da natureza, preservar os recursos naturais e tornar o dia a dia mais sustentável. O Educador Ambiental tem se tornado cada vez mais necessário, tendo em vista os desafios climáticos que o planeta atravessa e o que isso pode representar às gerações futuras.  

O educador ambiental da Sala Verde Barueri, da Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema), Thiago Alves Lopes, conta como é o trabalho e quais os impactos de seus ensinamentos. “Ser Educador Ambiental é muito mais do que falar sobre a temática, é transmitir ensinamentos e bons valores humanos, éticos e morais para todos, sem distinção. O que realmente importa é fazer germinar a sementinha que há dentro de cada um para que ela cresça e dê muitos frutos, formando assim multiplicadores e novos educadores ambientais, porque todos nós somos responsáveis por manter o meio ambiente cuidado e conservado, com respeito à nossa biodiversidade e ao nosso planeta Terra”, ressalta.  

Consumo consciente 

Dentre os diversos ensinamentos ministrados pelo Educador Ambiental há o Consumo Consciente, também celebrado neste dia 15, juntamente com o Dia do Professor. Refletir sobre o que é consumido e como isso afeta o modo de vida e o meio ambiente como um todo tem sido cada vez mais urgente.  

Dar preferência a produtos biodegradáveis, que se decompõem com mais facilidade, que podem ser reciclados ou reaproveitados, que possuam componentes que não tragam prejuízos à natureza, como contaminar a água, o ar ou o solo faz parte dessa proposta. 

Thiago dá dicas de como ter atitudes mais sustentáveis. “Ao reconhecermos a importância do meio ambiente em nossas vidas, pequenas atitudes são suficientes para um planeta cada vez melhor. Podemos, por exemplo, fazer bom uso dos nossos recursos naturais de algumas formas: não desperdiçar água, usar a vassoura para limpar a calçada ao invés da mangueira, fechar a torneira ou o chuveiro enquanto se ensaboa, economizar energia elétrica apagando as luzes em ambientes que não estão em uso, substituir as lâmpadas por outras mais econômicas, como as de Led, por exemplo, retirar da tomada aparelhos energizados quando não estão em uso etc.”. E reforça: “preservar a nossa biodiversidade, respeitar os animais – domésticos e silvestres -, cultivar árvores e plantas, dentre outras atitudes conscientes”.

Leia também:


Fonte: SECOM-Barueri

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São Paulo recebe primeira edição da Bienal do Lixo

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A partir de hoje (27), o Parque Villa Lobos, na zona oeste da capital paulista, recebe a primeira edição da Bienal do Lixo de São Paulo, projeto cultural que reúne obras de arte feitas a partir de material de descarte, intervenções artísticas, oficinas, mostra de cinema, palestras e painéis sobre o tema. O evento prossegue até o dia 5 de junho, com o objetivo de estimular o diálogo sobre as relações do homem com o meio ambiente. A cerimônia de abertura ocorreu na noite de ontem (26).

Organizado pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, em parceria com as agências culturais La Mela e Usina, a Bienal do Lixo ocupará área de 3 mil metros quadrados no parque Villa Lobos, onde estarão instaladas as obras dos artistas, que representam exemplos de transformação. Na mesma área haverá seis cúpulas explorando o tema sob diferentes pontos de vista. Entre os artistas participantes estão Bordalo II, Ca Cau, Jota Azevedo, Carmem Seibert, Jorge Solyano, Rafael Zaca, Valter Nu, Leo Piló, Afonso Campos, Ubiratan Fernandes e Luê Andrade.

Nas oficinas artísticas e painéis, as empresas e organizações mostrarão suas ações, processos e modelos de negócio para reduzir o impacto ambiental. A Mostra de Cinema, que acontece na Biblioteca Parque Villa Lobos, exibirá filmes sobre arte, meio ambiente e sustentabilidade. Já os Painéis de Diálogos abordarão temas como logística reversa, economia circular, consumo consciente, educação ambiental, energias renováveis, gestão de resíduos, além de assuntos que possam colaborar com a política ambiental do país.

Ao mesmo tempo, como parte da programação da Bienal, será realizada de 1º a 3 de junho, das 10h às 17h30, o 13º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, na biblioteca do parque. Pela primeira vez em São Paulo, o encontro abrangerá discussões desde estudos acadêmicos até  visões governamentais e empresariais sobre o tema.

A diretora executiva da Bienal do Lixo, Rita Reis, ressaltou que a proposta é promover novos olhares e abordagens sobre os desafios para a preservação ambiental por meio da arte e cultura, ampliando o diálogo com a sociedade e todos os setores. “Acreditamos que a arte tem o poder de causar impacto nas pessoas, promover a reflexão, levar a uma transformação íntima e a mudanças de hábito que atingem diretamente o meio ambiente. Também acreditamos que a responsabilidade com o lixo e o meio ambiente é compartilhada entre poder público, sociedade e empresas.”

A artista plástica Carmem Seibert vai participar com obras feitas com garrafas de vidro fundido, inspiração que surgiu após um acidente de carro e cujo objetivo é chamar a atenção para o consumo de álcool e os riscos de acidentes de trânsito, além de mostrar que é possível fazer qualquer arte com as garrafas. Para ela, a Bienal do Lixo é uma forma de mostrar às pessoas o valor do material que é descartado.

“A garrafa de vidro é o material que tem a pior cotação no mercado dos recicláveis e, com o meu trabalho, posso mostrar que é possível fazer qualquer coisa com as garrafas de vidro. É possível fazer bijuterias, mosaico. Dessa forma, estou dando minha contribuição como artista porque as pessoas ficam maravilhadas com o que se consegue fazer”.

A Bienal do Lixo funciona das 10h às 18h, com todas as atividades abertas ao público e gratuitas, além de medidas de acessibilidade. Para ver a programação completa basta acessar o site do evento


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Ag. Brasil

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Brasil registra reciclagem de 98,7% de latas de alumínio em 2021

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O Brasil reciclou aproximadamente 33 bilhões de latinhas de alumínio em 2021, o que representa 98,7% de reaproveitamento do material produzido ao longo do ano. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (13) pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas). 

As duas entidades formam juntas a Recicla Latas, organização que atua como gestora do termo de compromisso para o aperfeiçoamento do sistema de logística reversa de latas de alumínio para bebidas. Esse termo foi firmado pelas associações do setor com o Ministério do Meio Ambiente em 2020. Nele, as associações garantiram a manutenção do índice de reciclagem das latinhas no patamar de 95%, em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A logística reversa é o processo de reinserção do material descartado na cadeia produtiva.

Segundo as entidades, trata-se do maior índice da história da reciclagem de latas no país, desde o início do mapeamento em 1990, sendo também um dos maiores do mundo. De um total de 33,4 bilhões de latas vendidas, cerca de 33 bilhões foram coletadas para o processo de reciclagem. Com isso, aproximadamente 1,9 milhão de toneladas de gases de efeito estufa deixaram de ser emitidos na atmosfera, de acordo com cálculos das associações empresariais.

As taxas de reciclagem de alumínio no Brasil são consideradas exemplares, especialmente nos últimos anos, com índices que superam os 96% de latinhas reaproveitadas, após cumprirem seu ciclo de produção, consumo e descarte. Esse ciclo de vida costuma ser curto, aproximadamente 60 dias separam a fabricação de uma nova latinha de alumínio e seu retorno, como matéria prima, para a indústria.

“Há mais de dez anos, o índice de reciclagem de latas de alumínio se encontra em patamares superiores a 96%. O Brasil é benchmark (referência) no setor para o mundo, graças aos esforços conjuntos de toda a cadeia de suprimento e dos investimentos da indústria do alumínio na modernização do setor e na ampliação dos centros de coleta e reciclagem”, destaca Janaina Donas, presidente da Abal. 

Índice geral baixo

Apesar dos excelentes resultados do setor de alumínio, a reciclagem de outros produtos largamente consumidos no país é baixa. O caso mais desafiador é o do plástico. Apesar de ser o quarto maior consumidor da matéria-prima no mundo, o Brasil recicla apenas 1,29% de plástico, segundo estudo da WWF Brasil com dados do Banco Mundial, divulgado em 2019. O percentual difere bastante dos números informados pela Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), que indica que pouco mais 23% dos resíduos plásticos são reciclados no país, segundo números de 2020. 

Seja como for, o índice geral de reciclagem dos resíduos sólidos no país ainda é de cerca de 5,3% do total potencialmente recuperável, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). O levantamento consta da edição mais recente do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, publicado em dezembro do ano passado, mas com dados consolidados de 2020.


Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/AB

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