Americanas: Bradesco consegue bloqueio de bens de membros do conselho fiscal na Justiça; varejista vai recorrer

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O Bradesco conseguiu na Justiça de São Paulo decisão favorável para bloquear os bens dos integrantes do Conselho Fiscal da Americanas como forma de garantia da dívida contraída pela varejista. Semana passada, em ação semelhante, o banco não conseguiu bloquear os bens dos membros do Conselho de Administração da varejista.

O embate entre os bancos e a Americanas começou após a revelação das “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões reveladas em janeiro pelo então presidente Sergio Rial. Além de Bradesco, Itaú, Safra, BTG e Santander vêm entrando na justiça contra a Americanas, que está em recuperação judicial com dívidas superiores a R$ 40 bilhões.

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Na decisão do Tribunal de São Paulo, o magistrado Mario Chiuvite Júnior, ao explicar a decisão, disse que, a não proibição da alienação de bens por parte do Conselho Fiscal, pode “acarretar grave dano ao exercício dos direitos” do autor do processo, o Bradesco. O juiz lembra ainda que a “quantia significativa – R$ 5,1 bilhões – corria o risco de não ser paga”.

No site da Americanas, de acordo com relatório de 2021, o Conselho Fiscal era composto por Carlos Alberto de Souza, Pedro Carvalho de Mello e Peter Edward Cortes Marsden Wilson. Os três já estavam em seu 11º mandato eleitos pelos acionistas controladores e ordinaristas (ON, com direito a voto).

Uma fonte disse que a Americanas deve recorrer da decisão da Justiça de São Paulo.

Nas duas últimas semanas, o Bradesco também vem tentando seguir com a busca e apreensão de emails na sede da varejista como forma de criar prova antecipada, mas foi impedido por decisão do Superior Tribunal Federal (STF).

Procurada, a Americanas esclarece que “a decisão proferida em procedimento de protesto judicial não impede a alienação de bens e ativos pelos membros do Conselho Fiscal da Companhia, mas apenas torna pública a existência do referido protesto”.

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Fonte: O Globo – Foto: Arquivo/Divulgação/Lojas Americanas

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Justiça proíbe ordem de despejo e corte de energia do Grupo Americanas

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O juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da 4ª Vara Empresarial da Capital do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, concedeu nesta quarta-feira (1º) tutela de urgência incidental ao Grupo Americanas determinando que todas as concessionárias, principalmente as de energia Enel e Light, abstenham-se de interromper a prestação dos serviços essenciais em qualquer estabelecimento das Americanas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão se refere à interrupção de serviços para cobrança de créditos sujeitos à recuperação judicial que as Americanas estão em processo. O magistrado determinou, ainda, que os locadores dos imóveis ao Grupo Americanas se abstenham de emitir ordem de despejo em razão de dívidas locatícias anteriores ao pedido de recuperação judicial. 

“Sem seus estabelecimentos comerciais, ou mesmo sem a prestação dos serviços essenciais, simplesmente não haverá como assegurar o soerguimento do grupo econômico, inviabilizando a recuperação judicial, com o prejuízo de todos os seus credores, sendo necessário mencionar que as vendas através de e-commerce, apesar de bastante difundidas, não substituem as atividades desenvolvidas em diversas lojas físicas existentes em todo o país, acessíveis a todos os consumidores, que inclusive não utilizam o serviço prestado pela empresa virtualmente”, escreveu o juiz.

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Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Americanas diz que entrará em recuperação judicial nos próximos dias ou horas

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A Americanas disse que, embora ainda não tenha sido decidido, a administração está trabalhando com a possibilidade de, nos próximos dias ou potencialmente nas próximas horas, aprovar o ajuizamento, em caráter de urgência, de pedido de recuperação judicial.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a varejista disse que sua posição de caixa disponível alcançou o valor de R$ 800 milhões, “sendo que parcela significativa deste valor estava injustificadamente indisponível para movimentação pela companhia na data de ontem (quarta-feira).

Após a vitória do BTG, a varejista disse que vai recorrer da decisão, no Tribunal de Justiça (TJ). Para a companhia, a decisão “fere seu esforço na busca por uma solução de curto prazo com os seus credores”. Somente com o BTG, há R$ 1,2 bilhão que deixam de voltar ao caixa da Americanas.

Além do BTG, o Bradesco entrou com uma petição na quarta-feira (18) no TJ pedindo que toda e qualquer solicitação para levantamento de valores depositados junto ao Bradesco e outras instituições financeiras seja precedida de autorização judicial após “devidamente comprovada a sua necessidade e finalidade”. O Goldman Sachs também entrou com recurso pedindo antecipação de suas dívidas.

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Fonte: O Globo

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Americanas precisará de até R$ 21 bi de capital para atender credores, calcula XP

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Depois de admitir uma inconsistência contábil de R$ 20 bilhões em seus resultados, a Americanas deve precisar de até R$ 21 bilhões em capital para atender seus credores, segundo cálculos feitos pela XP Investimentos.

Os analistas do banco levaram em conta diferentes cenários de endividamento e margem operacional da varejista, ou margem Ebitda, e chegaram a uma necessidade de captar, por meio de oferta de ações, valores entre R$ 12 bilhões e R$ 21 bilhões.

Segundo a XP, será possível fazer uma estimativa mais exata depois que houver maior visibilidade da situação financeira da Americanas nos próximos balanços.

Além de projetar quanto a Americanas precisará de dinheiro para tentar se recuperar, a XP traça um cenário sobre um eventual processo de recuperação judicial (RJ) da companhia —embora a companhia tenha afirmado que seu pedido de tutela de urgência, concedido na sexta (13), não implique um pedido de recuperação, a hipótese não está descartada.

Os analistas lembram que uma RJ tem prazo médio de três anos, mas muitas vezes esse tempo é maior, como no caso da Oi, com seis anos, e da construtora Viver, que levou cinco anos.

A ação da Americanas teria que sair do Ibovespa, já que a metodologia adotada pela B3 não permite que empresas em RJ façam parte do índice. As ações continuariam a ser negociadas, mas deixariam de fazer parte do índice de referência do mercado de ações brasileiro.

A XP também lista alguns caminhos que a empresa pode adotar para retomar sua saúde financeira. Os analistas citam venda de ativos, renegociação de dívidas, a conversões dos valores devidos em ações da Americanas e o aumento de capital. Mas a XP não descarta o encerramento das atividades da empresa.

A equipe de análise espera que as ações continuem enfrentando volatilidade nos próximos dias. Na última sexta-feira (13), antes do pedido de proteção à Justiça se tornar público, a ação da Americanas subiu 15,77%, depois de cair quase 80% na última quinta-feira (12), um dia depois de a empresa admitir os problemas em seus balanços.

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Fonte: FolhaPress – Foto: Reuters/Ueslei Marcelino/Direitos Reservados

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Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, perde R$ 1,68 bilhão após rombo nas Americanas

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O economista e empresário Jorge Paulo Lemann, pessoa mais rica do Brasil na atualidade, segundo o ranking de bilionários da Forbes, perdeu US$ 329 milhões (equivalente a R$ 1,68 bilhão) como consequência da forte queda das ações da Americanas no último pregão da bolsa.

Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, primeiro, segundo e terceiro homens mais ricos do país, respectivamente, são donos da gestora 3G, que detém cerca de 29% das ações da Americanas, o que explica a forte queda dos seus patrimônios. O trio tem participação na varejista desde a década de 1980 e é sócio de outros negócios.

Nessa quinta-feira (12), os papéis da varejista despencaram 77% após a renúncia de Sérgio Rial da presidência apenas 10 dias depois de assumir o cargo, em razão da descoberta de um rombo contábil de R$ 20 bilhões nos balanços da companhia.

Apesar das baixas, Lemann e os outros grandes no mercado afirmaram que vão continuar com suas posições na companhia, sem se desfazer dos papéis que possuem, porque acreditam no potencial da empresa em se reestruturar.

Entenda o que aconteceu nas Americanas

Na última quarta-feira (11), a Americanas publicou um documento dizendo que foram identificadas “inconsistências em lançamentos contábeis” no balanço, em valor que chega a R$ 20 bilhões, nas primeiras estimativas.

O documento divulgado não traz muitos detalhes sobre o que de fato foi encontrado nas contas, mas esclarece que a área contábil detectou “a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem (R$ 20 bilhões), nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta de fornecedores nas demonstrações financeiras”.

A Americanas afirmou que ainda não é possível determinar todos os impactos na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia, mas disse que estima que “o efeito caixa dessas inconsistências seja imaterial”. Assim, o rombo teria apenas um efeito contábil, e não financeiro. Caso fosse financeiro, haveria saída de dinheiro do caixa da companhia.

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Fonte: TV Cultura

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Americanas descobre rombo de R$ 20 bi

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A Americanas disse hoje que descobriu “inconsistências contábeis” em seu balanço cuja materialidade pode chegar a R$ 20 bilhões.

A descoberta, numa investigação ainda em caráter preliminar, levou o CEO Sergio Rial e o CFO André Covre a renunciarem ao cargo. Os dois haviam sido empossados há apenas 9 dias. 

A descoberta está centrada particularmente na dívida da Americanas cm seus fornecedores, que pode ter sido subestimada ao longo dos últimos anos. O foco está em um tipo de operação em que um banco paga o fornecedor da companhia, que passa a dever diretamente ao banco.

A estimativa é que o efeito caixa das inconsistências seja imaterial, segundo a companhia.

O valor patrimonial da Americanas está em R$ 14 bilhões, mas os R$ 20 bilhões apontados preliminarmente não serão necessariamente abatidos do patrimônio. Esse valor pode incluir cifras que ainda podem ser ativadas, mas só a investigação determinará o valor real do problema.

Num comunicado enviado a funcionários, a Americanas disse que tem R$ 8 bilhões em caixa e que seguirá pagando os fornecedores no prazo estipulado.

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*Com informações Brazil Journal – Foto: Arquivo/Divulgação/Americanas

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