A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), lançou, na manhã desta quinta-feira (9), uma nova plataforma de transporte individual de passageiros para a cidade, administrada pela gestão pública.
“O MobizapSP é um aplicativo de mobilidade urbana que visa melhorar as condições de acessibilidade e mobilidade urbana dos munícipes, com foco em facilidade, eficiência, segurança e preço justo, além de entregar uma maior remuneração aos motoristas parceiros”, diz a prefeitura.
O desenvolvimento do projeto foi realizado por meio de licitação pública e o Consócio 3C ganhou o contrato, por regime de menor percentual sobre o valor das corridas. A taxa de administração é de 10,95% (fixa), sendo uma alternativa às plataformas que já atuam na cidade.
O MobizapSP é voltado apenas para as viagens que tenham como partida vias na cidade de São Paulo. O destino varia de acordo com cada cliente, que pode ser em outras cidades. As corridas podem ser pagas por meio de dinheiro, cartões de crédito, débito e crédito no aplicativo.
O aplicativo será disponibilizado inicialmente aos motoristas, para que sejam cadastrados devidamente na plataforma. Após esse processo, o próximo passo é liberar o acesso para a população. Ele pode ser encontrado para os sistemas operacionais Android e iOS.
A etapa brasileira do Campeonato Mundial do Fórmula E movimentará R$ 300 milhões na economia da cidade de São Paulo e irá gerar três mil empregos. O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes, na manhã desta terça-feira (07), durante vistoria na montagem das estruturas temporárias pera realização do evento que acontece em 25 de março. Público terá à disposição uma linha de ônibus exclusiva e direta, com frota mista (incluindo cinco ônibus elétricos), do Terminal Tietê ao Anhembi.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, o circuito montado em São Paulo contará com a maior reta da competição. “A realização de grandes eventos com a geração de emprego e renda faz parte da nossa estratégia”, disse. Nunes também destacou que a administração municipal segue comprometida com as questões de sustentabilidade e mobilidade elétrica. “Nós vamos ter esse ano pelo menos 600 ônibus elétricos substituindo os veículos a diesel na cidade”, completou.
Essa será a sexta corrida da temporada na categoria inédita no Brasil. Na aparência, os veículos se assemelham aos de Fórmula 1, porém, os 22 monopostos são 100% elétricos. A etapa de São Paulo foi confirmada em 30 de abril de 2022, quando Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo, esteve em Mônaco representando o prefeito Ricardo Nunes na assinatura do contrato com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Segundo o diretor da categoria na América Latina, Alvaro Buenaventura, o evento está garantido em São Paulo por cinco anos. “Para nós é um sonho finalmente estar no Brasil. Foram muitos anos de conversas e graças ao apoio da Prefeitura de São Paulo e do prefeito Ricardo Nunes nós conseguimos”, disse.
O acordo entre a Prefeitura e a Fórmula E não envolve repasse de verbas, mas a preparação do circuito não permanente. São realizados serviços de adequações geométricas no viário e instalação de sistema de proteção com barreiras de concreto, grades e telas para delimitação da pista de acordo com as especificações da FIA.
O prefeito Ricardo Nunes apontou que a Prefeitura de São Paulo está investindo R$ 38 milhões para realização do evento. “Entendemos a importância da realização desse evento para manter a cidade entre as principais cidades do mundo com a realização de eventos automobilísticos, culturais e artísticos”, explicou.
A Fórmula E está alinhada com os objetivos da SPTuris: atrair eventos que projetem a imagem de São Paulo, movimentem a economia, gerem empregos e promovam o desenvolvimento sustentável e a discussão sobre importância dos combustíveis de fonte renovável e baixa emissão. “Ao realizarmos um evento que mostra a alta performance de um veículo elétrico, conseguimos aproximar o tema da população. É preciso acelerar o futuro em relação a essa transição e a Fórmula E pode ajudar”, afirma Gustavo Pires.
A cidade de São Paulo tem o mais robusto programa de mobilidade elétrica do País. Desde outubro, segundo a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM) e a SPTrans, não é permitida a compra de ônibus movidos a diesel para o sistema de transportes da capital. A prioridade da atual gestão municipal é o cumprimento da Lei de Mudanças Climáticas e do Programa de Metas da Prefeitura, que prevê a inclusão de 2.600 ônibus elétricos, não poluentes, e a consequente melhoria na qualidade do ar da cidade.
As empresas concessionárias já apresentaram, até o momento, pedidos para aquisição de 2.152 ônibus elétricos, que deverão ser entregues entre 2023 e 2024.
Atualmente o sistema conta com 19 ônibus 100% elétricos a bateria e 201 trólebus. A linha operada com ônibus a bateria é 6030/10 Unisa Campus 1 – Terminal Santo Amaro.
A Federação Paulista de Futebol (FPF) definiu nesta segunda-feira (6) as datas e os horários das quartas de final do Campeonato Paulista. A decisão foi tomada em reunião com os representantes dos oito clubes classificados para a fase final do torneio.
Confira quando e onde cada um dos times jogarão:
11 de março: Palmeiras x São Bernardo no Allianz Parque às 19h
12 de março: Corinthians x Ituano na Neo Química Arena às 16h
12 de março: Bragantino x Botafogo no Nabi Abi Chedid às 19h30
13 de março: São Paulo x Água Santa no Allianz Parque às 20h
Vale explicar que o São Paulo fará sua partida no estádio do Palmeiras porque o Morumbi estará sendo usado para a realização dos shows da banda Coldplay.
Segundo o regulamento, os times com as melhores campanhas em seus grupos ganham o direito de definir a classificação como mandantes. Em caso de empate no tempo normal, a vaga será definidas nos pênaltis.
Os classificados se enfrentam nas semifinais, que acontecerão nos dias 18 e 19 de março. O time de melhor campanha enfrenta o quarto melhor, e o segundo com mais pontos encara o terceiro. A pontuação é somada ao conquistado na fase de grupos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), proibiu que integrantes de sua equipe e apoiadores falem sobre a possibilidade de ele ser candidato à Presidência da República em 2026.
Segundo interlocutores do governador, ele quer evitar a todo custo uma indisposição com bolsonaristas radicais, que poderiam passar a taxá-lo de traidor e a fazer campanha diuturna contra ele nas redes sociais.
A imagem de traidor foi colada por adversários em João Doria em 2018, quando ele, então prefeito de São Paulo e pupilo de Geraldo Alckmin (PSB), quis desbancar o padrinho político para ser candidato a presidente da República. O exemplo também inspiraria Tarcísio a frear o impulso de correligionários de estimularem sua candidatura presidencial, mesmo diante da possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) ficar inelegível.
O governador avalia também, segundo os mesmos interlocutores, que uma disputa contra o PT em 2026 não seria um passeio. Caso Lula seja candidato à reeleição, segundo essa análise, provavelmente sairá como favorito: além de um eleitorado consolidado, o petista terá a poderosa máquina de governo nas mãos.
Se fizer um governo bem avaliado, Tarcísio teria chances maiores de se reeleger governador de SP.
Hoje com 47 anos, ele teria tempo para esperar por uma candidatura presidencial depois de cumprir o segundo mandato no Palácio dos Bandeirantes. Em 2030, Tarcísio terá 55 anos.
Os oito classificados para as quartas de final do Campeonato Paulista foram definidos neste domingo (5). Os dois primeiros colocados de cada um dos grupos avançaram ao mata-mata.
A rodada começou com duas vagas em abertas, que foram preenchidas por Botafogo-SP, segundo colocado do Grupo A, e Ituano, segundo colocado do Grupo C. Em contrapartida, Ferroviária e São Bento foram rebaixados para a Série A-2 de 2024.
Datas e horários serão divulgados pela Federação Paulista de Futebol (FPF) em congresso técnico a ser realizado nesta segunda-feira (6).Os confrontos de quartas e de semifinais acontecem em jogo único, enquanto a final é disputada em jogos de ida e volta. O time de melhor pontuação somada entre as fases tem o direito de decidir em casa.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e o Metrô de São Paulo terão uma programação especial para o Dia Internacional da Mulher, comemorado na quarta-feira (8).
No Metrô, na terça-feira (7), a Estação Santana será palco da exposição Viver é Morrer, com 48 imagens da artista Silvia Husek, que convida à reflexão sobre o envelhecimento e a invisibilidade da mulher acima dos 50 anos de idade.
Na quarta-feira, na Estação Brás do Metrô, haverá uma roda de conversa entre ferroviárias e estudantes do ensino fundamental e médio para falar sobre profissões. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) levará à Estação Tatuapé a ação Descubra-se, que abordará temas como inteligência emocional e empoderamento feminino nos negócios. E no Terminal Metropolitano da EMTU, passageiras terão à disposição oficina de costura e orientações sobre empreendedorismo.
Ainda na quarta-feira, na Estação República, ocorre uma ação organizada pelo Centro de Reestruturação para a Vida, que promoverá o diálogo sobre gravidez inesperada, violência e abuso contra a mulher, entre outros assuntos debatidos pela instituição.
Para reforçar o combate ao assédio sexual, as agentes femininas do Metrô entrarão nos vagões para mostrar que qualquer mulher pode contar com a ajuda delas em caso de assédio. Além disso, a ação divulgará o X na mão, campanha mundial que orienta a mulher a sinalizar que está em perigo.
Já a CPTM promove a apresentação da Banda 710, formada por maquinistas das linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral, na Estação Barra Funda. Na Estação Jardim Helena-Vila Mara, a companhia inaugura mais um Espaço Acolher para atender mulheres que sofrem importunação sexual.
Na quinta-feira (9), a Estação Santa Cecília do Metrô contará com sessão de cinema, em parceria com a Academia Internacional de Cinema, para exibição de curtas-metragens que apoiam iniciativas focadas no tratamento terapêutico das mulheres presas.
Na quarta-feira (22), um grupo de grafiteiras, composto por mulheres brasileiras e refugiadas, vai revitalizar a Estação Jardim Romano da CPTM, em uma parceria com o artista plástico Ziza, o Centro de Integração e Cidadania do Imigrante e a Secretaria de Cultura.
Pedro Rodrigues Filho tinha 68 anos e já havia sido condenado por dezenas de assassinatos.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 10h deste domingo, dois homens passaram atirando de dentro de um carro na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande.
Logo após os disparos, os criminosos fugiram e trocaram de carro. Em seguida, segundo a PM, eles abandonaram o veículo utilizado no crime, na Estrada da Cruz do Século, e embarcaram em outro carro.
Na prisão, ele era reverenciado como o maior homicida do sistema prisional, onde entrou em 1973, quando tinha 19 anos, e só saiu em 2007.
O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) bloqueou o uso de redes sociais e streamings nas escolas estaduais de São Paulo. A restrição ocorre no momento em que as disciplinas preveem exatamente o uso dessas tecnologias em sala de aula com os alunos.
As cerca de 5.500 escolas estaduais receberam um comunicado que suspende desde o dia 13 os acessos pelo wifi ou internet conectada para aplicativos como Tik-Tok, Facebook, Twitter e Instagram, além de streamings como Globo Play, Netflix e Prime Video.
Segundo o comunicado, a restrição foi feita para “melhor usabilidade e monitoramento” da internet fornecida nas escolas. O bloqueio só foi comunicado após o início das aulas na rede estadual e depois que os professores já tinham feito o planejamento das atividades pedagógicas que desenvolveriam ao longo do ano letivo.
Para os professores, a restrição, imposta pelo secretário de Educação Renato Feder, prejudica o trabalho em sala de aula já que o próprio currículo paulista (documento que orienta o que deve ser ensinado nas escolas) prevê, em diversas disciplinas, a discussão e atividades com o uso de redes sociais que fazem parte do cotidiano dos estudantes.
Em nota, a Secretaria de Educação disse que a restrição de acesso tem como objetivo “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e/ou excessivos de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.
Além de ir na contramão do que orienta o currículo paulista, a medida também difere do que é feito em escolas particulares, onde o uso de redes sociais se tornou parte de atividades pedagógicas para buscar atrair a atenção dos alunos.
Desde 2017, o uso de celulares dentro das salas de aula deixou de ser proibido nas escolas de São Paulo. O entendimento, já naquela época, era de que a proibição era contraproducente e seria mais efetivo estimular os alunos a usarem o aparelho e as redes sociais para fins pedagógicos.
Segundo a Secretaria de Educação, todas as escolas estaduais de São Paulo tem internet disponível para uso em sala de aula. A conexão, inclusive, pode ser usada pelos alunos para atividades pedagógicas. Na prática, no entanto, a velocidade e o alcance da internet na maioria das escolas não permite o uso em sala.
Os professores contam que usam as redes sociais para trazer situações e exemplos do cotidiano dos alunos e, assim, fazer com que se interessem mais pelos conteúdos disciplinares.
Uma professora de português, que pediu para não ser identificada, contou que, em uma das atividades de sala de aula, pede aos alunos para comparar posts de Instagram de contas de jornais com os de perfis de fofoca. A proposta tem como objetivo fazer com que eles se atentem à diferença da linguagem utilizada ou a referência que fazem sobre as fontes de informação.
Segundo ela, a atividade faz parte da discussão sobre fake news e cuidados necessários ao se informar em redes sociais.
Um professor de sociologia também contou que uma das atividades que mais deixou seus alunos animados no último ano foi pedir para que produzissem vídeos no Tik-Tok sobre os conteúdos trabalhados em sua disciplina.
Para eles, a restrição não vai impedir que os alunos utilizem as redes sociais em sala de aula, mas prejudicar o uso pedagógico delas já que não poderão mais ser acessadas pela internet da escola. Como os professores não podem garantir que todos têm acesso à conexão, não podem mais propor atividades nesse formato.
As propostas desses dois professores estão em consonância com o que prevê o currículo paulista. Um documento que orienta o que deve ser ensinado, por exemplo, na disciplina de Tecnologia e Inovação prevê que os alunos de 6º ano devem desenvolver a habilidade de “compreender o funcionamento das redes sociais no que diz respeito às formas de publicidade nos meios digitais, aos mecanismos de disseminação de fake news, à busca frequente de aumento do capital social e suas consequências, dentre outros, para usar as redes sociais de forma mais crítica.”
Para Ana Paula Corti, professora do IFSP (Instituto Federal de São Paulo) e pesquisadora da Repu (Rede Escola Pública e Universidade), a medida tem um caráter antidemocrático e está descolada das principais práticas recomendadas para um ensino mais atraente aos jovens.
“É muito antidemocrático a secretaria decidir o que deve ou não ser acessado nas escolas. É desrespeitoso e fere a autonomia dos professores que têm o direito de decidir com quais ferramentas vão trabalhar seu conteúdo ou qual é o formato que mais atrai seus alunos”, diz a pesquisadora.
Para ela, a medida também desconsidera e descontínua o trabalho feito nas escolas, já que muitas unidades possuem perfis nas redes sociais para se comunicar com os alunos. “Foi pelas redes sociais que muitas escolas conseguiram manter o vínculo com seus alunos na pandemia, engajá-los para atividades. Essa descontinuidade é muito ruim para o processo pedagógico.”
Em nota, a Secretaria de Educação disse que apoia o uso de tecnologias e aplicativos na rede estadual e que, inclusive, está adotando novos recursos digitais para as escolas. Segundo a pasta, apesar da restrição, existem diversas ferramentas que poderão continuar sendo utilizadas, como o Centro de Mídias e aplicativos do Google, como o Google Classroom e Google Docs.
“A Seduc-SP entende que existem outras formas de tornar a escola mais atrativa, como investir em tecnologia educacional de qualidade e em estratégias pedagógicas que engajem os alunos, além de promover atividades extracurriculares e culturais que estimulem o interesse dos jovens pela escola, sempre priorizando a segurança e o bem-estar de toda a comunidade escolar”, informou a pasta.
Idosos acima de 60 anos de idade poderão receber a vacina Pfizer bivalente contra a covid-19 a partir da próxima segunda-feira (6). A vacinação com a Pfizer bivalente na capital paulista começou na última segunda-feira (27) e continua disponível para todos os idosos acima de 70 anos.
Caso existam doses remanescentes da vacina Pfizer bivalente próximo ao fim das atividades diárias nas unidades, gestantes e puérperas poderão tomar o imunizante, desde que sejam moradoras da região da UBS. Para inscrição prévia, é necessário apresentar comprovante de endereço.
Também podem receber a dose pessoas maiores de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários destes equipamentos da cidade de São Paulo. Estão sendo vacinadas as pessoas dos grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.
A vacinação contra a vovid-19 ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, nas AMAs/UBSs integradas, também das 7h às 19h.
Até esta quarta-feira (1º), a SMS aplicou 129.961 doses do imunizante Pfizer bivalente, sendo 123.932 em idosos maiores de 70 anos de idade e 6.029 doses nos demais grupos elegíveis atualmente.
A partir desta sexta-feira (3), deixa de ser obrigatório o uso de máscaras de proteção no transporte público de São Paulo. A medida será publicada na edição de amanhã do Diário Oficial e, com isso, não será mais necessário usar máscara no metrô, nos trens e nos ônibus que circulam por todo o estado. Apesar disso, especialistas aconselham o uso da proteção em ambientes fechados e aglomerados para evitar a covid-19 e outras doenças.
Segundo o governo paulista, mesmo não sendo mais obrigatório, a recomendação é que pessoas com idade acima dos 65 anos ou com alguma imunodeficiência, comorbidade ou sintomas respiratórios continuem usando de máscaras no transporte público e em outros locais.
A medida foi anunciada logo após a realização do carnaval, que reuniu milhões de pessoas nas ruas de São Paulo. De acordo com o Comitê Científico de São Paulo, não foi observado impacto das festas carnavalescas no sistema de saúde do estado.
“Reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo comitê, é segura, neste momento, a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, disse , em nota, o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva.
A obrigatoriedade no uso de máscara no transporte público de São Paulo foi adotada no início da pandemia de covid-19, em abril de 2020. Em setembro do ano passado, com o avanço da vacinação contra a doença e a melhora dos indicadores, o uso de máscara deixou de ser obrigatório. No entanto, com um novo avanço da doença, a proteção voltou a ser exigida em novembro do ano passado, e a medida estava em funcionamento até hoje.
Ontem (1º), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia desobrigado o uso de máscaras em portos e aeroportos de todo o Brasil. Segundo Anvisa, a medida decorre da melhora nos indicadores relacionados à pandemia, com redução do número de casos e de mortes provocados pela doença. A Anvisa ressaltou, no entanto, que o uso do equipamento ainda é recomendado para grupos mais vulneráveis e pessoas com sintomas respiratórios.
A partir de agora, o uso de máscara só continuará sendo obrigatório no estado de São Paulo em hospitais e outros serviços de saúde, sejam eles públicos, privados ou filantrópicos.