São Paulo registra primeira morte por varíola dos macacos

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A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou hoje (12) a primeira morte no estado de um paciente por Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos. Segundo a secretaria, o paciente tinha 26 anos, morava na capital paulista e tinha diversas comorbidades, passando por um tratamento com antivirais para uso emergencial em casos graves. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto.

A secretaria municipal da saúde de São Paulo informou ainda que o paciente residia na zona norte paulistana.

Até o momento, segundo a secretaria, o estado de São Paulo registra 3.861 casos confirmados de Monkeypox. De acordo com o órgão, nas últimas semanas vem sendo observada uma redução de novos casos.

O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Outros sintomas associados são febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.

Para prevenir a doença, a secretaria alerta que é preciso evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que esteja com a doença; higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais; e usar máscara.

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Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – Foto: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Direitos Reservados

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Exposição em São Paulo mergulha na diversidade das línguas indígenas

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Com o cariçu, uma espécie de flauta, nas mãos, um grupo de indígenas começa a encantar quem passa pelos corredores de uma das salas do Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista. Ao som desse instrumento, eles vão dançando e percorrendo a nova exposição em cartaz no museu, toda dedicada às mais de 175 línguas indígenas que ainda são faladas no Brasil.

Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação entra em cartaz nesta quarta-feira (12), feriado nacional, e fica até 23 de abril. Com curadoria da artista, ativista, educadora e comunicadora indígena Daiara Tukano, a mostra propõe uma imersão nas dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas do Brasil.

A exposição também marca no Brasil o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em todo o mundo.

A curadora Daiara Tukano na abertura da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, no Museu da Língua Portuguesa.
A curadora Daiara Tukano, na abertura da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação – Rovena Rosa/Agência Brasil

Balançando o maracá [uma espécie de chocalho], Daiara começa a cantar as palavras da língua Guarani Mbya que dão nome à exposição: Nhe’ẽ, Nhe’ẽ, Nhe’ẽ Porã. Ela então explica que o nome significa “boas palavras, bons pensamentos, bons sentimentos, palavras doces que vêm de coração para tocar o coração de cada pessoa”.

“Gostaria de saudar os mais de 5 mil povos indígenas ao redor do mundo, cujos territórios protegem mais de 80% da biodiversidade do nosso planeta. Falar dos povos indígenas e das línguas indígenas é falar da vida, é falar da diversidade e da sabedoria de andar por este mundo com respeito por tudo que há nos rios, florestas, montanhas e mares”, disse Daiara, ao apresentar a exposição a jornalistas.

Daiara lembrou que o mundo vive hoje a maior extinção em massa, provocada pelas grandes mudanças climáticas. “São os povos indígenas que têm estado sempre à frente para a defesa de toda essa vida. Não estamos só falando da beleza das línguas, mas também convidando a todos nós a olhar para cada árvore, a se banhar no rio, a beber uma água pura, a apreciar cada história. Cada língua é um universo de sabedoria, uma filosofia de vida, um infinito conhecimento”, ressaltou a curadora.

Não são apenas belas palavras que ilustram a exposição. Sons, fotografias, vídeos e objetos indígenas – entre os quais trabalhos de Denilson Baniwa, Jaider Esbell e Paulo Desana – são aqui apresentados para contar a história desses povos, mostrando sua identidade e cultura, memórias e trajetórias de luta e de resistência.

A exposição tem uma lógica circular, não importando onde é o começo ou o fim. Em um desses espaços, há uma floresta de línguas indígenas, onde o visitante poderá conhecer a sonoridade de cada uma.

Ao lado, está o espaço Língua e Memória, que retrata o histórico de contato, violência e conflito decorrentes da invasão aos territórios indígenas. É ali que se encontra o monumental trocano, um tambor feito de uma tora de madeira, que, durante a visita, foi tocado pelos indígenas que participaram da sessão de abertura da exposição.

Exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, com curadoria de Daiara Tukano, no Museu da Língua Portuguesa.
Indígenas tocam o trocano, instrumento feito com tronco único de madeira, na sessão de abertura – Rovena Rosa/Agência Brasil

“É a primeira vez que estou vindo [ao Museu da Língua Portuguesa]. Estou encantada. Eu ajudei no processo de organização, mas não tinha visto como tinha ficado, e é emocionante ter as línguas indígenas aqui como um espaço reconhecido e privilegiado dentro do museu”, disse Altaci Corrêa Rubim, representante dos povos indígenas da América Latina e do Caribe no GT da Unesco e professora da Universidade de Brasília.

Altaci é do povo Kokama, que vive no Alto Solimões, no Amazonas. “Queremos, com isso, dar visibilidade à diversidade cultural e linguística dos povos indígenas no Brasil. Que todos possam ter outro olhar sobre os povos indígenas”, disse ela, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Altaci, poucas pessoas falam o Kokama atualmente no Brasil. “Estamos em um processo de fortalecimento. Perdemos mais de 70 anciãos durante a pandemia. E isso foi um baque para uma língua que está em fortalecimento. Por outro lado, isso também nos fortaleceu, porque somos um povo da tríplice fronteira – Brasil, Peru e Colômbia. E unimos forças com o povo do Peru para continuarmos fortalecendo nossa língua”, acrescentou.

Quem também visitou o museu pela primeira vez foi Ytatxĩ Guaja, da etnia Awa Guajá, que vive em Bom Jardim, no Maranhão. “Que bom termos recebido o convite. É a primeira vez que estou em São Paulo”, contou Ytatxi. “Essa exposição é muito linda. A gente queria muito ver isso, nesse momento de encontro no museu”, acrescentou. Sorrindo, Ytatxĩ disse à reportagem ter reconhecido a própria voz em uma das partes do museu que apresentam o som de palavras indígenas.

Em todo o percurso da mostra, é possível encontrar um educador indígena para ajudar o visitante a entender tudo o que está sendo exposto.

Em um desses pontos, um corredor azul com fotos de ancestrais indígenas, curandeiros e mestres da tradição, e que simula um rio, um educador explicou à reportagem da Agência Brasil a importância daquele espaço para a sua cultura: “Estas são pessoas para nos dar continuidade. Trazem a sabedoria do passado e nos jogam para o futuro”, afirmou.

Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site do museu.

O Museu da Língua Portuguesa tem entrada gratuita aos sábados.

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Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Vestibular Unesp 2023 prorroga as inscrições até quinta-feira

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As inscrições para o Vestibular 2023 da Universidade Estadual Paulista (Unesp) foram prorrogadas até as 23h59 da próxima quinta-feira (13), com 7.680 vagas em 24 cidades de todas as regiões do estado de São Paulo. Os candidatos podem se cadastrar pelo site da Fundação Vunesp, onde está disponível o Manual do Candidato, com todas as informações sobre a seleção.

A taxa de inscrição é de R$ 192 e deverá ser paga até o dia 14 de outubro. Quem se cadastrou antes da prorrogação poderá acessar a página da Vunesp e fazer o pagamento até o dia 14, gerando novo boleto ou pagando por meio de cartão de crédito. Segundo a organização do vestibular, a Unesp oferece redução de 75% da taxa aos estudantes matriculados no último ano do ensino médio da rede pública estadual paulista, deixando a inscrição por R$ 48.

Os resultados dos pedidos de isenção ou redução de 50% da taxa foram divulgados em 26 de setembro. Os contemplados com a isenção já estão automaticamente inscritos. Os beneficiados com a redução deverão efetuar o pagamento da taxa de R$ 96.

O Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP) destina 50% das vagas de cada curso de graduação da Unesp para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escola pública, sendo que 35% das vagas desse sistema são destinadas aos candidatos que se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas.

O calendário da Unesp prevê provas em 35 cidades, sendo 31 no estado de São Paulo. A primeira fase será realizada em 15 de novembro (feriado nacional). A segunda fase será aplicada em 19 de dezembro (segunda-feira). O resultado final será divulgado em 1º de fevereiro de 2023.

Os cursos da Unesp são oferecidos nas seguintes cidades: Araçatuba (140 vagas), Araraquara (855), Assis (405), Bauru (1.085), Botucatu (600), Dracena (80), Franca (410), Guaratinguetá (310), Ilha Solteira (470), Itapeva (80), Jaboticabal (280), Marília (475), Ourinhos (80), Presidente Prudente (640), Registro (80), Rio Claro (485), Rosana (80), São João da Boa Vista (80), São José do Rio Preto (460), São José dos Campos (120), São Paulo (185), São Vicente (80), Sorocaba (80) e Tupã (120).

Para tirar dúvidas sobre o vestibular, o candidato pode fazer contato pelo “Fale Conosco” do site da Vunesp. Também pode acessar o site da página do vestibular da Unesp ou na página da Unesp.

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 Por Agência Brasil – Foto: Imagem Google Maps

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Contrata SP de fim de ano ofertará mais de 200 vagas temporárias

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A Prefeitura de São Paulo realiza na próxima sexta-feira (14), na unidade central do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, o Contrata SP – Especial Fim de Ano, mutirão de emprego com vagas temporárias. A iniciativa tem o objetivo de reunir empresas, que se preparam para as festividades e ações promocionais programadas para os próximos dois meses e trabalhadores em busca de recolocação profissional. Com mais de 200 vagas, o evento de empregabilidade recebe inscrições antecipadas pelo Portal Cate até às 14h de quinta-feira (13).

Dentre as oportunidades que estarão disponíveis no Contrata SP – Especial Fim de Ano estão vagas para operador de caixa e atendentes de loja e lanchonete. São postos para todas as regiões da capital em bairros como Morumbi, Cidade Jardim, Ibirapuera, Anália Franco, Vila Lobos, Vila Guilherme, entre outros.

No dia também serão oferecidas oficinas aos interessados em tirar dúvidas sobre produção de currículo e como ter um bom desempenho durante as entrevistas. Os técnicos da Fundação Paulistana estarão presentes para auxiliar os participantes na conquista das vagas de emprego pelo programa Elabora.

Serviço

Contrata SP – Especial Fim de Ano
Inscrições: até 13 de outubro, às 14h
Portal Cate
Processo seletivo: 14 de outubro
Local: Cate Central, avenida Rio Branco, 252
Levar:  RG, carteira de trabalho, CPF e cópias de currículo

Leia também:


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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Acidente com ônibus em São Paulo deixa duas pessoas feridas

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Acidente com ônibus na Zona Oeste de São Paulo, deixa duas pessoas feridas na manhã desta segunda-feira (10) na Vila Mangalot.

Leia também: Congonhas retoma pousos e decolagens após incidente com avião

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o ônibus colidiu em um poste de energia elétrica na rua Joaquim Oliveira de Freitas, na altura do número 2343. A corporação enviou duas viaturas para prestar o atendimento.

Uma faixa da pista foi interditada e causou lentidão no trânsito, afetando as linhas de ônibus que passam na rua. Segundo a SPTrans não foi necessário desviar linhas no local da ocorrência.

A ENEL, concessionária de energia elétrica, foi acionada para substituir o poste e restaurar a energia. O policiamento de trânsito permanece no local e auxilia na sinalização do trânsito.

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*Com informações Diário do Transporte – Foto: Reprodução/Rede Globo

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Congonhas retoma pousos e decolagens após incidente com avião

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Os pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foram retomados às 22h18 deste domingo (9). A pista principal ficou interditada por quase nove horas, desde as 13h32, quando o pneu do trem de pouso de um avião de pequeno porte estourou.

Segundo a Infraero, 73 voos que partiriam do aeroporto foram cancelados e assim como 67 que chegariam a ele, por causa do incidente. O pequeno avião chegou a sair da pista, parando na área conhecida como taxiway, pouco antes do barranco que fica entre a pista e a avenida Washington Luís. A aeronave transportava cinco pessoas, que não ficaram feridas.

As investigações sobre a causa do acidente estão sendo conduzidas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), órgão do Comando da Aeronáutica.

Os pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foram retomados às 22h18 deste domingo (9). A pista principal ficou interditada por quase nove horas, desde as 13h32, quando o pneu do trem de pouso de um avião de pequeno porte estourou.

Segundo a Infraero, 73 voos que partiriam do aeroporto foram cancelados e assim como 67 que chegariam a ele, por causa do incidente. O pequeno avião chegou a sair da pista, parando na área conhecida como taxiway, pouco antes do barranco que fica entre a pista e a avenida Washington Luís. A aeronave transportava cinco pessoas, que não ficaram feridas.

As investigações sobre a causa do acidente estão sendo conduzidas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), órgão do Comando da Aeronáutica.

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Fonte: Yahoo Notícias – Foto: Reprodução/Redes Sociais/Black List Rooftop

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Operação Primavera Segura começa com as forças policiais no Ginásio José Corrêa

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Na última quinta-feira (7), foi dado início à Operação Primavera Segura, coordenada pela Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social (SSUDS). Cerca de 250 agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semurb), Polícia Militar, Polícia Civil, além de representantes do Poder Judiciário estiveram presentes no ginásio José Corrêa, ponto de encontro da integração das forças de segurança. 

A Operação Primavera Segura é um esforço dos órgãos de segurança trabalhando integradamente para levar mais tranquilidade aos consumidores e lojistas justamente no período em que as vendas aumentam, principalmente na época das festas de Natal. A Operação termina no dia 21 de dezembro. Também estiveram presentes como parte da Operação integrada, representantes das Guardas Civis das cidades vizinhas, como Osasco e Carapicuíba. 

Leia também: Operação Primavera Segura integra forças policiais para ação até o Natal

“O objetivo é a redução de furtos e roubos, prevenindo os crimes com as presenças das polícias e da Guarda, atuando com inteligência e, com isso, gerando na população uma maior sensação de segurança”, afirmou o chefe de Gabinete de Tecnologias da SSUDS, Francisco Alves Cangerana Neto. 

Leia também: Segundo Datafolha, 10% decidiram voto para presidente na véspera ou no dia da eleição no 1º turno

O chefe de Gabinete já havia declarado anteriormente que a atuação da Operação será em dois pilares, com policiamento preventivo em pontos sensíveis, como áreas comerciais e regiões de divisas do município, e com uso intenso de tecnologia (câmeras de vigilância e óculos digitais conectados, por exemplo) para pronta resposta em eventual ocorrência de crime. 

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Fonte: SECOM-Barueri

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Museu de São Paulo promove a 27ª Festa do Imigrante este fim de semana

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O Museu da Imigração (MI) promove hoje (8) e amanhã (9) a 27ª edição da Festa do Imigrante, com música, dança, gastronomia e artesanato de comunidades que representam as culturas de 54 países. O evento tem atividades específicas para as crianças, além de vivências culturais com grupos de diferentes nacionalidades e oficinas destinadas a interessados em temas como migração e museologia.

A festa começa às 10h e termina às 18h e será repetida nos dias 15 e 16 de outubro, no complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás.

De acordo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o palco montado no jardim do museu terá 68 apresentações de música e dança com grupos e artistas refugiados, migrantes ou descendentes de diferentes tradições, como Benin, Polinésia Francesa, Índia, Japão, Moçambique, Bielorrússia, Áustria, Chile, Ucrânia, Itália, entre outros.

“As danças trazem o modo de se movimentar em cada país, revelando aspectos de celebração dentro de cada cultura. As apresentações musicais trazem desde sonoridades mais contemporâneas a ritmos mais tradicionais e apresentações folclóricas”, segundo a organização.

No campo da culinária, o festival terá à disposição do público pratos típicos de diversas regiões, com tendas de expositores gastronômicos de 37 países, tais como Afeganistão, Alemanha, Armênia, Áustria, Bolívia, Bulgária, Costa do Marfim, Egito, Espanha, Ilha da Madeira, Índia, Iraque, Itália, Japão, Rússia, Turquia e Venezuela. Na área do artesanato, participam 21 países,  como Bulgária, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Dinamarca e Grécia, a fim de contemplar a importância do fazer manual na cultura popular e possibilitar o contato do visitante com peças únicas que refletem a identidade cultural de países representados no evento.

Haverá ainda oficinas para a vivência de tradições dos povos presentes na festa, incluindo passos de danças folclóricas, movimento de yoga clássica, ritmos da Pelestina. Os visitantes terão a oportunidade de aprender a construir um “grilinho”, instrumento musical da Ilha da Madeira, aprender a feitura dos margučiai – ovos decorados tradicionais na Lituânia, ou aprender a cozinhar o æbleflæsk, receita típica da Dinamarca, feita com toucinho defumado e maçãs.

Os ingressos antecipados custam R$ 10 e na bilheteria, que fica aberta até às 17h, R$ 16. O Museu da Imigração fica na rua Visconde de Parnaíba, 1.316, na Mooca. Informações podem ser obtidas pelo telefone 11 2692-1866 ou pelo site do museu. Os ingressos, que têm número limitado, podem ser adquiridos pelo site. O local conta com acessibilidade, mas não há estacionamento.

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Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil

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CET implanta Faixa Azul na Av. dos Bandeirantes e na Av. Afonso D’Escragnolle Taunay

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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), inaugurou na última quinta-feira (06/10), o novo trecho do projeto-piloto da Faixa Azul nos dois sentidos da Av. dos Bandeirantes e da Av. Afonso D’Escragnolle Taunay. A nova etapa foi autorizada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran, vinculada ao Ministério da Infraestrutura), por meio da Portaria 1.015, de 5 de agosto de 2022.

“Estamos dando início a Faixa Azul na Avenida dos Bandeirantes. A gente já fez a primeira etapa na 23 de maio e deu muito certo. Nós não tivemos nenhum caso de óbito nesses meses todos em que foi implantada a faixa”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes. “Sendo uma ação exitosa no ponto de vista de segurança dos motoristas, a gente está ampliando”, completou.

A Faixa Azul é uma sinalização de segurança para motocicletas, localizada entre as faixas veiculares 1 e 2 (espaço usualmente utilizado pelos motociclistas ao trafegarem), com o objetivo de organizar o viário compartilhado entre os demais veículos e as motos, pacificando e humanizando o trânsito paulistano.

A ideia é testar a eficácia da Faixa Azul, agora, em vias arteriais com interrupções de fluxo por cruzamentos e travessias de pedestres. Por isso, o novo trecho está na Av. dos Bandeirantes entre a Marginal Pinheiros e a Av. Afonso D’Escragnolle Taunay, seguindo por esta até o Viaduto Aliomar Baleeiro, com extensão total, nas duas vias, de 8,5 km por sentido, somando 17 km.

“Esse projeto é muito importante para nós, para cidade e vai de encontro ao plano de metas que prevê a redução de mortes em acidentes de trânsito em São Paulo”, destacou o diretor-presidente em exercício da CET, Hemilton Tsuneyoshi Inouye.

As avenidas escolhidas são vias arteriais, com velocidade máxima limitada a 50 Km/h e volume médio de cerca de 20 mil motos/dia, por sentido.

O secretário de Mobilidade e Trânsito, Ricardo Teixeira, explicou que para levar o projeto para outras vias é necessário obter uma autorização com a Secretaria Nacional de Trânsito. “É uma sinalização nova e que deve ser acompanhada todos os dias. Toda avenida que tiver fluxo de motocicleta com acidente merece a Faixa Azul. Mas isso precisa ser gradual. É uma sinalização que não existe no código”, disse. “Ela precisa ser aprovada para depois ser implantada. Fez o teste e deu certo, amplia o teste até que essa sinalização vá para o código e passe a valer para o Brasil inteiro”, completou.

Balanço

Nos últimos três anos (2019, 2020 e 2021), foram 103 acidentes com vítimas só na Av. dos Bandeirantes, dos quais 85 envolveram motocicletas, ou seja, 82% dos acidentes registrados na via envolveram motos. Desses 85 sinistros, 79 foram colisões da moto com automóveis ou a moto sozinha, gerando sete mortos e 77 feridos. Outras seis ocorrências com a participação de motos foram atropelamentos, ocasionando oito feridos e nenhuma morte.

Para o mesmo período, no trecho da Av. Afonso D’Escragnolle Taunay, ocorreram 14 acidentes com vítimas, dos quais dez envolveram motocicletas, ou seja, 71% dos acidentes registrados na avenida envolveram motos. Todos os dez sinistros foram colisões da moto com outros veículos ou a moto sozinha, acarretando três mortos e oito feridos.

Em suma:

Av. dos Bandeirantes e Av. Afonso D’Escragnolle Taunay             

Anos 2019, 2020 e 2021

Acidentes envolvendo motocicletas: 95

Pessoas feridas em acidentes com motocicletas: 93

Pessoas mortas em acidentes com motocicletas: 10

Como é a nova Faixa Azul

As avenidas dos Bandeirantes e Afonso D’Escragnolle Taunay estão sinalizadas com o balizamento horizontal branco e azul e placas que indicam o início e o término da Faixa Azul bem como sinalização vertical lembrando os usuários do uso obrigatório da seta e da importância de adotar comportamentos seguros ao se deslocarem.

Para as vias transversais semaforizadas, placas de advertência alertam todos os condutores da existência da Faixa Azul na via em que estão entrando.

No início da operação, a Faixa Azul estará sinalizada, também, com faixas de vinil e banners orientativos, destacando posturas essenciais para a segurança de todos, como a atenção redobrada aos pedestres, o respeito à velocidade regulamentada e sempre sinalizar antes de mudar de faixa para que a manobra ocorra da forma mais segura possível.

A Faixa Azul não é exclusiva para a circulação de motos. Seu uso não é obrigatório, mas sim preferencial.

Novas áreas de espera para motos – Frente Segura

Além de implantar a Faixa Azul, para propiciar mais segurança aos motociclistas, a CET implantou 26 caixas de espera para motos, conhecidas como Frentes Seguras, na Av. dos Bandeirantes e na Av. Afonso D’Escragnolle Taunay.

A Frente Segura é uma sinalização de solo que delimita uma área exclusiva de espera para motos, situada entre a faixa de pedestres e os automóveis e demais veículos parados no vermelho do semáforo veicular, enquanto aguardam o verde.

O propósito da Frente Segura é diminuir o conflito entre motos e carros no momento da largada no verde do semáforo convencional.

Resultados anteriores

O projeto-piloto da Faixa Azul para motocicletas completou oito meses de operação na Avenida 23 de Maio, sentido Santana/Aeroporto, com resultados bastante positivos: a Faixa Azul é utilizada por 86% dos motociclistas e houve queda de sinistros leves dentro do seu espaço, sem registro de sinistros graves ou óbitos.

A CET permanece enviando os relatórios para a SENATRAN, por tratar-se de projeto experimental.


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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São Paulo irá desativar postos de vacinação contra Covid-19 em parques municipais e Avenida Paulista

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Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que, a partir do próximo domingo (9), a prefeitura não irá mais realizar campanha de vacinação contra Covid-19 em parques municipais e na Avenida Paulista. A decisão foi tomada após os altos índices de imunização da população e também a baixa procura nos postos nesses locais.

Vale ressaltar que a vacinação contra a Covid-19, poliomielite, meningite, gripe, HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano) e diversas outras doenças permanece disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital.

Desde o início da implementação dos postos nos parques e na Avenida Paulista, em 29 de agosto de 2021, até 2 de outubro de 2022, foram aplicadas 346.954 doses contra a Covid-19, e mais 26.778 doses contra diversas doenças contidas no calendário de vacinação.

A campanha de vacinação contra o coronavírus continua e a vacina está sendo aplicada em crianças a partir de 3 anos. Vale lembrar que a Anvisa aprovou a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças entre seis meses e quatro anos. Só falta o Ministério da Saúde organizar o calendário.

Na capital paulista, foram aplicadas mais de 35 milhões de doses contra a Covid-19, sendo 11.992.372 de primeiras doses, 11.343.401 de segundas doses e 364.949 de doses únicas.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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