SP capacita profissionais para cuidados com a varíola dos macacos

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A prefeitura de São Paulo realizou na tarde de ontem (2) um curso online para capacitar 5,5 mil profissionais das secretarias municipais da Saúde e da Educação sobre a varíola dos macacos (monkeypox).

O objetivo é atualizar a situação da doença na cidade e orientar os profissionais para medidas de cuidado, prevenção, transmissão, notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS). Além disso, espera-se que seja feita a multiplicação das informações. A capacitação completa pode ser vista no canal do YouTube da cidade de São Paulo

“Nosso serviço de vigilância está comunicando toda a população e capacitando profissionais de saúde para o enfrentamento da doença. Nossa atenção também está voltada para as crianças. Apesar da baixa letalidade no público adulto, ainda não sabemos como a monkeypox se desenvolve no público infantil”, explicou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

De acordo com as informações da prefeitura, desde os primeiros alertas da OMS para a doença, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) instituiu protocolos para o atendimento dos casos suspeitos em serviços de saúde públicos e privados. Toda a rede, incluindo Unidades Básicas de Saúde (UBSs), prontos-socorros e pronto atendimentos, foi capacitada e conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas (secreção ou partes da ferida seca) para análise laboratorial.

“São considerados suspeitos de infecção pela doença os indivíduos de qualquer idade que a partir do dia 15 de março deste ano tenham apresentado início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital. Pode ou não estar associada com febre, dor nas costas e dor de cabeça, entre outros sintomas. Também deve ser levado em conta o histórico de viagem a um país endêmico ou países com casos de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas, além do contato com pessoas que tenham viajado a esses locais”, alertou a prefeitura.

É preciso ainda levar em consideração quem tem histórico de contato íntimo com desconhecidos ou parceiros casuais nos últimos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas e ainda quem teve vínculo epidemiológico com casos suspeitos desde 15 de março, nos 21 dias que antecederam os sinais e sintomas da doença.

Segundo o balanço da prefeitura, até o momento, foram registrados 879 casos da doença na capital. Três casos são em crianças, sendo um menino de 4 anos e duas meninas de 6 anos, moradores da zona leste, norte e sul da capital, além de dez adolescentes de 10 a 19 anos. Todos estão em monitoramento pelas vigilâncias estadual e municipal e não apresentam sinais de agravamento. A transmissão da doença nesses pacientes está sendo investigada.


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Dado Ruvic/Ag. Brasil

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Corpo de homem carbonizado é encontrado em bairro nobre de SP

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O corpo de um homem foi encontrado carbonizado na rua Maria Antônia Ladalardo, na região do Morumbi, zona sul de São Paulo, por volta de 3h desta segunda-feira (1º).

De acordo com a Polícia Militar, agentes foram acionados para atender uma ocorrência de incêndio na via, mas não foi especificado o que estava pegando fogo. Após chegar no local, encontraram a pessoa completamente carbonizada, com um galão de gasolina ao lado.

Próximo ao corpo foram localizadas sacolas identificadas com a marca do Mercado Livre, mas ainda não há confirmação se estão relacionadas ao caso.

A Polícia Militar preservou o local para perícia e aguarda o carro de cadáver para a retirada do corpo. A ocorrência, inicialmente, é registrada como homicídio de autoria desconhecida.

Foi solicitado assessoramento do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).


Por Edilson Muniz, da Agência Record – Imagem Capa: Reprodução/TV Record

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SP: capital tem 3,7 mil crianças e adolescentes em situação de rua

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A capital paulista tem 3.759 crianças e adolescentes (grupo de zero a 17 anos de idade) em situação de rua. O dado é do Censo de Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, realizado pela prefeitura de São Paulo no último mês de maio. O resultado é 104% superior ao registrado no censo anterior, de 2007, em que foram encontradas 1.842 crianças e adolescentes em situação de rua na cidade.

A pesquisa considera o conceito do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) para crianças e adolescentes em situação de rua: menores com direitos violados que utilizam logradouros públicos e áreas degradadas como espaço de moradia ou sobrevivência, de forma permanente ou intermitente, em situação de vulnerabilidade ou risco pessoal e social.

O levantamento mostra ainda que, do total de crianças em situação de rua, 73,1% (2.749) utilizam as ruas como forma de sobrevivência, ainda que por um breve período do dia; 16,2% (609) estão acolhidos nos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) e em Centros de Acolhida Especial para Famílias; e 10,7% (401) pernoitam nas ruas.

De acordo com o censo, 2.227 (29,2%) crianças e adolescentes são do sexo masculino, 1.453 (38,7%) do sexo feminino e 79 (2,1%) não souberam ou não quiseram informar. A faixa etária de 12 a 17 anos é a que concentra o maior número, 1.585 (42%); seguida dos que possuem até seis anos, 1.151 crianças (30,6%); e 1.017 (27,1%) que têm de sete a 11 anos. Seis (0,2%) não quiseram informar a idade.

Segundo o estudo, aqueles que se autodeclararam de cor parda representam 43% (1.615); de cor preta, 28,6% (1.074); branca, 811 (21,6%); 34 (0,9%) se declararam indígenas; 20 (0,5%), amarela; e um, morena; 166 não souberam ou não quiseram declarar.

“O que choca é que temos 1.151 crianças com até seis anos de idade, na primeira infância, que estão nas ruas, representam 30% do total e, em muitas situações, estão desacompanhadas de familiares e de responsáveis legais, de adultos”, destacou o presidente da Comissão de Adoção e Convivência Familiar de Crianças e Adolescentes da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) e membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves, que classificou o número como estarrecedor.

O advogado ressaltou que essas crianças e adolescentes estão expostos com relação à integridade física, à exploração do trabalho infantil, à exploração sexual e a serem usadas no tráfico de drogas. “São Paulo precisa investir em programas de abordagem, de educação social de rua, ampliando o número de educadores sociais, de programas e de serviços. As abordagens devem visar o retorno dos vínculos familiares das crianças com as famílias, o retorno delas para as escolas ou a inclusão escolar. Precisamos também de casas de acolhimento, de centros de referência especializados com equipes multidisciplinares para que tenhamos um atendimento qualificado”, ressaltou Castro Alves.

Ações

Em nota, a prefeitura de São Paulo afirmou que conta com cerca de 500 orientadores distribuídos nas 27 equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) de modalidade mista (adultos e crianças), que ofertam diariamente 2.090 vagas de acolhimento para crianças e adolescentes.

A administração municipal disse ainda que possui uma malha diversificada de serviços voltados às crianças e aos adolescentes, compreendidos no âmbito da Proteção Básica, que tem 664 serviços e mais de 160 mil vagas, e da Proteção Especial, com 276 serviços e mais de 12 mil vagas.

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Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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São Paulo cadastra quase 70 mil taxistas para receber o auxílio do governo federal

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A Prefeitura de São Paulo informou que, conforme as orientações do Ministério do Trabalho e Previdência e seguindo a portaria MTP 2162/2022, de 27 de julho de 22, cadastrou no sistema disponibilizado pelo Governo Federal os dados de 69.401 taxistas do município elegíveis a receber o Benefício Taxista.

O Ministério do Trabalho e Previdência fará a análise final de toda a documentação cruzando dados como CPF e CNH dos taxistas. A definição das datas, dos valores e da quantidade de parcelas a serem pagas é de responsabilidade do Governo Federal, que fará os repasses diretamente aos beneficiados.

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Pref. de São Paulo

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Capital paulista e sociedade civil definem traçado da ampliação da malha cicloviária na cidade

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A maior malha cicloviária do país, com 699,2 quilômetros de extensão, vai ganhar mais de 160 quilômetros adicionais até o fim de 2022. O objetivo da Prefeitura de São Paulo é alcançar 1000 km de malha até o fim de 2024, conforme previsto no Plano de Metas. Até 2028, São Paulo terá uma rede de 1.800 km. Para tanto, já foram definidos, em conjunto com a sociedade civil, o traçado de pouco mais de 160 km de novas vias exclusivas para as bicicletas. Destes, 48 km contratados por meio de duas concorrências, já estão em processo de implantação. Os demais 120 km, aproximadamente, serão implantados por meio da PPP da Habitação.

As obras das ciclovias da Av. Jaguaré, Av. República do Líbano, Av. Sena Madureira, Av. Tiradentes, Av. Indianópolis, Av. Nações Unidas, Praça Campo de Bagatelle, Av. Dom Pedro I, Av. Miguel Yunes, Av. Eng. Luís Gomes Cardim Sangirardi, Rua Dona Avelina, Av. Gastão Vidigal e do Viaduto Bresser já foram iniciadas. No total, são 22,9 km em construção neste momento.

Plano Cicloviário amplia e melhora a rede cicloviária

O resultado do novo levantamento da Associação Ciclocidade, realizado em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), demonstra como a execução do Plano Cicloviário da Prefeitura de São Paulo é benéfica para quem pedala na capital. Na primeira edição, realizada ainda em 2018, a Ciclocidade apontou que 41% da malha de 485 km existentes à época tinha problemas de manutenção. Já o levantamento realizado neste ano de 2022 demonstra que 81% da rede de 699,2 km está em boas condições. Ou seja, mesmo com a ampliação da malha, houve melhoria das condições gerais de segurança, mobilidade e conforto para os ciclistas.

O Plano Cicloviário lançado em 2019 levou em consideração os apontamentos feitos pela sociedade civil, incluindo o levantamento da Ciclocidade de 2018, para expandir e requalificar a malha existente. Entre 2019 e 2020 foram construídos mais de 170 km de novas estruturas cicloviárias e requalificados mais de 320 km da malha previamente existente.

Manutenção da rede

Com o propósito de corrigir as deficiências como as indicadas pela Auditoria Cidadã 2022 da Estrutura Cicloviária de São Paulo e manter a conservação da rede, ao mesmo tempo em que amplia a extensão da malha, a Secretaria de Mobilidade e Trânsito está finalizando o edital para o serviço de manutenção da malha. A modalidade licitatória será por meio de ata de registro de preços para a prestação de serviços de manutenção dos 700 km de vias dedicadas às bicicletas.

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Fonte/foto: SECOM-Pref. de São Paulo

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Corinthians x Flamengo abre quartas da Copa Libertadores nesta terça

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O clássico nacional Corinthians x Flamengo abre esta noite a fase de quartas de final da Copa Libertadores. Os donos das duas maiores torcidas do país medem forças a partir das 21h30 (horário de Brasília) na Neo Química Arena, em São Paulo.

O Rubro-Negro assegurou presença nas quartas após duas vitórias consecutivas sobre o Tolima (Colômbia), a primeira fora de casa por 1 a 0, e a segunda por 7 a 1 no Maracanã. O técnico Dorival Júnior comandou o último treino do time carioca na manhã de ontem (1º) e logo depois liberou a lista de relacionados para o jogo de hoje (2). A expectativa é que o treinador leve a campo a mesma formação  dos últimos confrontos na Copa do Brasil: contra o Atlético-MG e Athletico-PR (oitavas e quartas de final, respectivamente). 

As equipes paulista e carioca já estiveram frente a frente este ano pelo Campeonato Brasileiro, e o Timão levou a melhor com vitória por 1 a 0 em casa. Já a última vez que os times se enfrentaram na Libertadores foi há 12 anos, nas oitavas de final. Na ocasião, ainda vigorava o gol qualificado e o Flamengo avançou às quartas, após vitória por 1 a 0 em casa, seguida de derrota por 2 a 1 para o Corinthians em São Paulo. 

Comandado pelo técnico português Vitor Pereira, o Timão garantiu vaga nas quartas após eliminar o Boca Juniors (Argentina) fora de casa nos pênaltis. O treinador deve deixar para definir o elenco pouco antes do início da partida. Já inscritos na competição, podem entrar em campo esta noite os recém-contratados Yuri Alberto (centroavante), Balbuena (zagueiro), Fausto Vera (volante).


Por Agência Brasil – Foto: Marcelo Cortes/Flamengo/Direitos Reservados

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Arraiá do Mercadão acontece neste fim de semana com música e comidas típicas

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Com o fim do período das festas juninas, a cidade de São Paulo entra numa temporada de prorrogação e inicia as festas julinas. No Mercado Municipal de São Paulo, localizado na região central, o Arraiá do Mercadão” acontece neste fim de semana, dias 30 e 31 de julho, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.

“O Mercadão é um ponto turístico importante do centro da cidade de São Paulo, que merece ser valorizado e visitado por muitos turistas e cidadãos. Estamos muito felizes em apoiar esta festa que valoriza a gastronomia e a cultura nordestinas justamente neste local que é um templo gastronômico”, afirma o secretário municipal de Turismo, Rodolfo Marinho. “Acreditamos que juntos podemos trabalhar para atrair ainda mais turistas para este cartão postal da cidade” conclui.

A organização do evento é da Mercado SP SPE S.A., concessionária do Mercadão. No cardápio, estão diversas opções de pratos e bebidas típicas como canjica, milho cozido, pamonha, pipoca, cachorro-quente, espetinhos de churrasco, vinho quente, quentão e doces. Entre as atrações musicais, marcam presença, no sábado, Xote da Lua, Thiago e Graciano e DJ Torrada e, no domingo, Xote Beijo de Moça e Trio Virgulino.

Serviço: Arraiá do Mercadão – Rua da Cantareira, 306 – Centro Histórico de São Paulo. Entrada Gratuita. 

Confira a programação completa:

30 de Julho
10h as 12h – DJ Torrada
12h as 13h30 – Xote da Lua e Quadrilha
14h30 as 16h – Thiago e Graciano

31 de Julho
10h as 12h – DJ Torrada
12h as 13h30 – Xote Beijo de Moça
13h 50 as 15h35 – Trio Virgulino

Sobre o Mercadão

O Mercado Municipal Paulistano, mais conhecido como Mercadão, é parada obrigatória para os paulistanos e turistas que visitam a cidade. Considerado um dos principais polos turísticos, cultural e gastronômico de São Paulo, oferece a maior experiência gastronômica do mundo.

São mais de 250 boxes e restaurantes onde é possível encontrar grande variedade de frutas, oleaginosas, temperos, queijos, peixes e frutos do mar, carnes e outros alimentos. Mas, sua fama ganhou o “mundo” por meio da sua gastronomia com o tradicional sanduíche de mortadela, o bolinho e o pastel de bacalhau. O lugar é um convite para eternizar momentos incríveis entre famílias e amigos.


Fonte/foto: SECOM-Pref. de São Paulo

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Capital paulista confirma 3 casos de varíola dos macacos em crianças

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A capital paulista confirmou na noite de ontem (28) três casos de varíola dos macacos (monkeypox) em crianças. Esses são os primeiros casos notificados em crianças. Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), todas estão sendo monitoradas e não apresentam sinais de agravamento do quadro.

O estado de São Paulo é o que mais registra casos da varíola dos macacos, em todo o país, sendo 744, de acordo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Em todo o Brasil são 978 diagnósticos positivos, colocando o Brasil como o sexto país no mundo com mais casos.

Clique aqui e saiba mais!

A SMS ressaltou que desde os primeiros alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a doença, instituiu protocolos para toda a rede pública e privada para o atendimento dos casos suspeitos. “O órgão está com toda a operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento em pleno funcionamento”, disse por meio de nota.

Emergência

No último sábado (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a doença é uma emergência de saúde pública, de caráter global. Com a nova realidade internacional, busca-se aumentar a coordenação entre os países e reforçar os mecanismos de busca ativa, com o objetivo de implementar medidas que ajudem a conter a circulação do vírus.

O atendimento para os casos suspeitos de monkeypox está disponível em toda a rede municipal de saúde, como unidades básicas de Saúde (UBSs), prontos-socorros e pronto atendimentos. A rede foi capacitada e conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas (secreção ou partes da ferida seca) para análise laboratorial.

monkeypox é causada por um por vírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas.

Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, está presente na região da Bacia do Congo. A outra, com uma taxa de letalidade de 1% a 3%, encontra-se na África Ocidental e é a que deu origem ao surto atual.

A transmissão no mundo vem ocorrendo de pessoa para pessoa. A infecção surge a partir das feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

O tempo de incubação do vírus varia de cinco a 21 dias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Também pode ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

O tratamento se baseia em suporte clínico e medicação para alívio da dor e da febre. Um antiviral chamado tecovirimat, que bloqueia a disseminação do vírus, já é usado em alguns países, mas ainda não está disponível no Brasil.

A vigilância para a rápida identificação de novos casos e o isolamento dos infectados são fundamentais para se evitar a disseminação da doença. Pode ser necessário o período de até 40 dias para a retomada das atividades sociais. Mesmo que o paciente se sinta melhor, deve se manter em isolamento enquanto ainda tiver erupções na pele.


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Reuters

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São Paulo recebe as primeiras casas modulares para a população em situação de rua

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A Prefeitura de São Paulo começou a receber as 350 unidades modulares que vão abrigar moradores em situação de rua na Vila Reencontro, na região do Bom Retiro. O prefeito Ricardo Nunes fez uma vistoria técnica para acompanhar a chegada das residências modulares na manhã de quarta-feira (27).

Durante a vistoria, o prefeito explicou que a Vila Reencontro também contará com uma unidade do Bom Prato, do Governo do Estado, que servirá duas mil refeições por dia, e uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “Nesta primeira etapa nós vamos conseguir acolher 1.400 pessoas, quatro pessoas em cada uma das residências modulares, com bastante qualidade”, disse. “Além das residências, nós também estamos tratando para que possamos ter aqui na Vila Reencontro toda a infraestrutura para que os moradores possam ter cursos profissionalizantes e uma horta comunitária”, completou.

Cada unidade tem área de 18 m², com quarto, cozinha e banheiro. – Foto: Divulgação/SECOM-Pref. de São Paulo

As casas modulares estão sendo instaladas em uma área de 16 mil m², reservada para a primeira fase de implantação do projeto. A iniciativa é uma medida inovadora da atual gestão e foi inspirada no modelo conhecido como Housing First (Moradia Primeiro), criado em países da Europa e nos Estados Unidos. O método tem como princípio garantir que a população em situação de rua tenha acesso imediato à moradia.

Cada unidade a ser entregue pela Prefeitura de São Paulo tem área de 18 m², com quarto, cozinha e banheiro.  Serão 1.400 vagas na primeira fase do projeto, totalizando 350 unidades destinadas prioritariamente a famílias – com ou sem crianças – e idosos, que estejam vivendo em condição de rua há menos de dois anos. As diretrizes do Programa estabelecem que cada família poderá permanecer nas moradias transitórias por um período entre 12 e 18 meses. Com ações integradas de outras pastas, como Saúde e Emprego, o trabalho será intensificado para garantir autonomia às pessoas atendidas pelo serviço neste período.

A Smads vai utilizar as informações do CadÚnico (base de dados do Governo Federal que armazena informações sobre renda familiar) e dados cadastrais próprios, como o SISRUA, a fim de estabelecer critérios para o acolhimento na Vila Reencontro.

Atualmente a rede socioassistencial conta com mais de 18 mil vagas de acolhimento, e, no âmbito do Programa Reencontro, outras 10 mil vagas serão criadas para atender a população em situação de rua.

Reencontro

O Programa Reencontro tem três eixos de atuação: conexão, cuidado e oportunidade. O primeiro prevê estimular a recriação de vínculos preexistentes e o fortalecimento da rede de apoio. O primeiro elemento de conexão entre o poder público e o indivíduo em situação de rua é a abordagem social, sendo, portanto, um instrumento fundamental de vinculação das pessoas à política pública e às demais etapas e eixos do Programa Reencontro.

Já no segundo eixo, Cuidado, serão oferecidas moradias subsidiadas para aqueles que não possuem renda suficiente, nas seguintes modalidades: locação social, que é o aluguel subsidiado conforme renda; a renda mínima ou o auxílio pecuniário para pessoas sem problemas de drogadição; moradia transitória ou as unidades com alta rotatividade para que se busque evitar o processo de cronificação, promovendo rápido resgate da autonomia; e oportunidade, que consiste na intermediação de mão de obra e emprego, através da capacitação profissional, da alocação em contratos públicos (Decreto nº 59.252/20), da busca ativa por vagas e pelo estímulo à contratação no setor privado.

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Pref. de São Paulo

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PF deflagra operação para reprimir câmbio ilegal e evasão de divisas

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A Polícia Federal deflagrou hoje (28) uma operação para reprimir crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN) que resultam em operações de câmbio ilegais e evasão de divisas. Os alvos foram oito pessoas físicas e quatro jurídicas.

As investigações que resultaram na Operação Dollaro Bucato II começaram depois de informações obtidas após cumprimento de mandados judiciais pela PF em 2019 e 2021, na Operação Dollaro Bucato I.

Na manhã de hoje foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão: um em Campinas (SP), seis em São Paulo, um em Santo André (SP), um em Itapira (SP) e três em Goiânia.

A partir da análise de documentos e dispositivos eletrônicos foi possível constatar milhares de operações financeiras efetivadas por pessoas físicas e jurídicas direcionadas a remessas não autorizadas de capital para o exterior, principalmente para o continente asiático.

“As operações envolviam movimentação de moeda no estrangeiro por meio do processo conhecido como dólar-cabo, além de câmbio de moeda em território nacional, uso de empresas de fachada, operações de importações fictícias e direcionamento de capital para empresa que comercializa criptoativos”, disse a PF.

As movimentações atípicas foram percebidas em diversas regiões do país. O montante movimentado superou R$ 1 bilhão, em dois anos. Pelo menos R$ 230 milhões passaram por contas de pessoas jurídicas que aparentam ser de fachada, por não terem atividade operacional e com capital social incompatível com os valores movimentados.

A PF acredita que aos valores movimentados para o exterior sejam provenientes de pirâmides financeiras, descaminho, contrabando e tráfico de drogas.


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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