A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de São Paulo realiza, na próxima terça-feira (15), o Contrata SP – Saúde, voltado aos alunos formados e ativos da Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Professor Makiguti, única unidade educacional técnico de saúde do Estado. A ação contará com mais de 250 vagas de emprego em cargos técnicos e administrativos no segmento.
O Contrata SP – Saúde será realizado na unidade de Cidade Tiradentes da Escola Makiguti, na Zona Leste da capital. No local, os candidatos terão acesso a empresas do setor que estarão com equipes de recursos humanos para processo seletivo e também com acesso a oficinas do programa Elabora da Fundação Paulistana, para se preparar para o mercado de trabalho.
Entre as oportunidades estão colocações como auxiliar de enfermagem, assistente de coleta em laboratório, técnico em saúde bucal, entre outros. Na área administrativa estarão disponíveis vagas para aprendiz de administração hospitalar, recepcionista e teleatendentes para hospitais, entre outros.
São esperados no evento, durante todo o dia, cerca de mil estudantes, técnicos e profissionais da área para participar das atividades programadas para o dia.
Sobre a Escola Makiguti
Administrada pela Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura da Prefeitura de São Paulo, a instituição localizada no extremo leste da capital é a única Escola de Educação Profissional e Saúde Pública do Estado, oferecendo os cursos gratuitos técnicos de saúde bucal, farmácia, análises clínicas, hemoterapia e gerência em saúde.
O equipamento possui um corpo administrativo e outro pedagógico que conta com 34 professores. Desde a fundação da escola, em 2005, o equipamento formou mais de 11,7 mil profissionais na área da saúde. Atualmente, a Escola Makiguti conta com unidades em Cidade Tiradentes, na zona leste, e em Santana, na zona norte.
Atendimento Dia: 15 de março Horário: 9 às 16h Local: Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Professor Makiguti Avenida dos Metalúrgicos, 1945 – Cidade Tiradentes]
Levar: RG, CPF, carteira de trabalho e cópias de currículo
Fonte/texto: SECOM-Prefeitura de São Paulo – Foto: Rawpixel
Selecionados vão receber benefícios de R$ 500 para auxiliar Etecs e Fatecs no cumprimento do Protocolo Sanitário Institucional
Pais, mães e responsáveis legais de estudantes matriculados nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) do Centro Paula Souza (CPS) têm até a próxima quarta-feira para se candidatar ao Bolsa do Povo Educação CPS.
O programa pagará R$ 500 mensais, durante seis meses, para que os bolsistas auxiliem as equipes gestoras das Etecs e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) no cumprimento do Protocolo Sanitário Institucional do CPS, adotado para a retomada das aulas presenciais.
Além de gerar renda e amenizar os impactos da pandemia, a iniciativa permite aproximar as famílias da escola, o que gera benefícios para toda a comunidade escolar. Para se candidatar a uma bolsa, é preciso ser o responsável legal por um aluno de Etec; ter entre 18 e 59 anos; estar desempregado há, pelo menos, três meses; não ter comorbidades associadas à Covid-19 e residir, preferencialmente, no município onde está localizada a unidade em que o candidato pretende ser bolsista. É possível se inscrever em até três Etecs ou Fatecs.
Cada candidato receberá pontos, de acordo com os pré-requisitos que cumprir. Os selecionados devem ser entrevistados pelo diretor da unidade, no dia 21 de março, e a concessão do benefício precisa ser chancelada pelo Núcleo Regional de Administração do CPS. A aprovação final dos candidatos está prevista para ser divulgada até 31 de março.
A expectativa é que os bolsistas selecionados passem por uma capacitação no início de abril e comecem a atuar no dia 4 do mesmo mês. Serão concedidas 2.368 bolsas (esse número inclui os 140 bolsistas ativos), distribuídas por todas as Etecs e Fatecs do Estado. Cada unidade do Centro Paula Souza terá, no mínimo, quatro beneficiários.
Cada unidade do Centro Paula Souza terá, no mínimo, quatro beneficiários Sobre o Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.
Números do site Our World in Data apontam cobertura vacinal mais ampla do que EUA, Reino Unido, Espanha, Alemanha e França
Por Portal Governo SP
O Estado de São Paulo, se fosse uma nação, estaria em terceiro lugar entre os países que mais vacinam contra a COVID-19 no mundo, com 83,69% da população com esquema vacinal completo, em comparação a países com população igual ou superior a 40 milhões de pessoas. São Paulo está atrás apenas da Coreia do Sul (86,57%) e da China (85,48%).
Em seguida, estão Espanha (83,65%), Japão (79,64%), Itália (78,95%), França (77,7%), Alemanha (75%), Brasil (73,48%), Reino Unido (72,06%) e Estados Unidos (65,19%) – os percentuais são atualizados periodicamente pelo portal Our World In Data, da Universidade de Oxford.
Entre os elegíveis para receber as doses, ou seja, todos acima de 5 anos de idade, SP já chegou a marca de 89,56% da população imunizada com as duas doses e 99% com ao menos uma dose. Na população em geral, o estado já chegou a 92,5% da população com ao menos uma dose. Nesta sexta-feira (11), o Vacinômetro (https://www.saopaulo.sp.gov.br/) registra 101,6 milhões de doses aplicadas nos 645 municípios paulistas.
A vacinação da dose adicional também tem crescido nas últimas semanas, com mais de 21,3 milhões de doses aplicadas. De acordo com o Consórcio de imprensa, São Paulo é o estado com o maior patamar de aplicação da dose de reforço, com 45,32% da população, à frente da Paraíba (36,44%), Mato Grosso do Sul (35,84%) e Rio Grande do Sul (34,9%). No Brasil, 31,81% da população recebeu a dose de reforço.
A pandemia de covid-19 completa hoje (11) dois anos, e o sobe e desce das curvas de casos e óbitos ao longo deste período teve dois fatores como protagonistas: as variantes e as vacinas. Se, de um lado, esforços para desenvolver e aplicar imunizantes atuaram no controle da mortalidade e na circulação do SARS-CoV-2, do outro, a própria natureza dos vírus de evoluir, adquirir maior poder de transmissão e escapar da imunidade fez com que as infecções retomassem o fôlego em diversos momentos. Moldada por essas forças, a pandemia acumula, em termos globais, quase 450 milhões de casos e mais de 6 milhões de mortes, além de 10 bilhões de doses de vacinas aplicadas e 4,3 bilhões de pessoas com duas doses ou dose única, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Integrante do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Raphael Guimarães explica que, ao se multiplicar, qualquer vírus pode evoluir para uma versão mais eficiente de si mesmo, infectando hospedeiros com mais facilidade. Quando a mutação dá ao vírus um poder de transmissão consideravelmente maior que sua versão anterior, nasce uma variante de preocupação.
“O que a gente vive dentro de uma pandemia é uma guerra em que a gente está tentando sobreviver, e o vírus também está tentando”, resume Guimarães. “Cada vez que a gente dá a ele a chance de circular de forma mais livre e tentar se adaptar a um ambiente mais inóspito, o que ele está fazendo é tentar alterar sua estrutura para sobreviver.”
O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, acrescenta que impedir que um vírus sofra mutações ao se replicar é impossível, porque isso é da própria natureza desses micro-organismos. Apesar disso, é possível, sim, dificultar esse processo, criando um ambiente com menos brechas para ele circular. E é aí que as vacinas cumprem outro papel importante.
“A gente pode reduzir esse risco aumentando a cobertura vacinal no mundo inteiro. A Ômicron apareceu na África, que é o continente com menor cobertura vacinal”, lembra ele. Enquanto Europa, Américas e Ásia já têm mais de 60% da população com duas doses ou dose única, o percentual na África é de 11%. “Se a gente conseguir equalizar a cobertura vacinal nos diferentes países, a gente tem um menor risco de ter uma variante aparecendo dessa forma”, diz Chebabo.
É unânime entre os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil que, se as ondas de contágio podem ser relacionadas à evolução das variantes, o controle das curvas de casos e óbitos se deu com a vacinação. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Flávia Bravo, afirma que é inegável o papel das vacinas na queda da mortalidade por covid-19 ao longo destes dois anos.
“No início, vacinaram-se os idosos mais velhos, para depois ir descendo por idade e para pacientes com comorbidades. E, se olhar no miúdo a interferência da vacina no número de mortes, fica evidente, a partir da vacinação desse grupo das maiores vítimas, uma queda coincidindo com o aumento da cobertura”, avalia ela, que também resume a pressão das variantes no sentido contrário, aumentando os casos: “Começamos no Brasil com a cepa original, depois a Gama começou a predominar, foi substituída pela Delta, veio a Ômicron, e esse balanço nas nossas curvas foi acompanhando justamente essas novas variantes que foram se espalhando pelo mundo.”
A pediatra considera que problemas na disponibilidade de vacinas no início da imunização e a circulação de variantes também levaram o Brasil a ser um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, com mais de 650 mil mortes causadas pela doença, o segundo maior número de vítimas do mundo, e uma taxa de 306 mortes a cada 100 mil habitantes, a segunda maior proporção entre os dez países que mais tiveram vítimas da doença.
“Se a vacinação tivesse começado mais cedo e com uma oferta de doses maior desde o início, com certeza o panorama que a gente vivenciou teria sido diferente. Mas, ainda que tenhamos atrasado o início e a disponibilidade de doses também tenha demorado, chegamos a coberturas tão boas ou até melhores que muitos países, inclusive com esquema completo”, afirma a diretora da SBIm.
Variantes de preocupação
Desde que o coronavírus original começou a se espalhar, a OMS classificou cinco novas cepas como variantes de preocupação. Mais sete chegaram a ser apontadas como variantes sob monitoramento ou variantes de interesse, mas não reuniram as condições necessárias para justificarem o mesmo nível de alerta. Para que as mutações genéticas do vírus sejam consideradas de preocupação, elas devem ter características perigosas, como maior transmissibilidade, maior virulência, mudanças na apresentação clínica da covid-19 ou diminuição da eficácia das medidas preventivas.
O padrão de batizar as variantes com letras do alfabeto grego foi uma alternativa adotada pela OMS para evitar que continuassem sendo identificadas por seu local de origem, como chegou a acontecer com a Alfa, a que veículos de comunicação se referiam frequentemente como variante britânica. Associar uma variante a um país ou região pode gerar discriminação e estigmas, justifica a organização, que acrescenta que essa nomenclatura também simplifica a comunicação com o público e é fácil de pronunciar em vários idiomas.
Gama
Virologista e coordenador da Vigilância Genômica de Viroses Emergentes da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca coordenou o trabalho que confirmou a existência da variante Gama, a que teve maior impacto na mortalidade da covid-19 no Brasil. Ele explica que, ao longo do tempo, o coronavírus adquiriu maior transmissibilidade ao acumular mutações que permitiram o escape de anticorpos, aumentaram a replicação e facilitaram a entrada nas células.
Com essas vantagens, as variantes Alfa e Beta causaram aumentos de casos e óbitos em outros países, mas não chegaram a se disseminar a ponto de mudar o cenário epidemiológico no Brasil. Por outro lado, o pior momento da pandemia no país, nos primeiros quatro meses do ano passado, está diretamente ligado à variante Gama.
“A Gama foi o nosso grande terror, porque foi o surgimento de uma variante de preocupação aqui antes que a gente tivesse iniciado a vacinação. Até a gente conseguir avançar, ela já tinha se espalhado”.
A disseminação da variante Gama causou colapso no sistema de saúde do Amazonas entre o fim de dezembro e janeiro de 2021. A sua disseminação pelo país levou à lotação das unidades de terapia intensiva em praticamente todos os estados ao mesmo tempo. O cenário continuou a se agravar até março e abril de 2021, quando a média móvel de mortes por covid-19 teve picos de mais de 3 mil vítimas diárias. Em 17 de março, a Fiocruz classificou a situação como o maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil.
Iniciada em 17 de janeiro, a vacinação no Brasil ainda estava em estágio inicial durante a disseminação da variante Gama, e, quando o pico de óbitos foi atingido, menos de 15% da população tinha recebido a primeira dose. À medida que a vacinação dos grupos prioritários avançava, porém, a média móvel de mortes começou a cair no Brasil a partir de maio de 2021, e instituições como a Fiocruz chegaram a apontar uma queda na média de idade das vítimas de covid-19, uma vez que os mais velhos tinham cobertura vacinal maior que adultos e jovens.
Delta
Enquanto a curva da variante Gama descia no Brasil em maio, a variante Delta mostrava seu poder de transmissão na Índia desde abril e levava a outra situação de colapso que alarmava autoridades de saúde internacionais. Segundo dados da OMS, mais de 100 mil indianos morreram de covid-19 somente em maio, e a organização declarou a Delta uma variante de preocupação no dia 11 daquele mês.
A variante Delta se espalhou e diversos países como Indonésia, Estados Unidos e México tiveram altas na mortalidade entre julho e agosto. No Brasil, a vacinação dos grupos de risco e a recente onda da variante Gama produziram o que os pesquisadores chamam de imunidade híbrida.
“É a imunidade das vacinas somada à imunidade da infecção natural”, explica o virologista. “O problema da imunidade natural é que milhares de pessoas morreram. Não é algo que a gente possa pensar como uma estratégia, mas aconteceu. A gente não viu nem de perto o que aconteceu com a Gama acontecer com a Delta.”
Ômicron
Apesar disso, a variante Delta substituiu a Gama como a principal causadora dos casos de covid-19 no país ao longo do segundo semestre de 2021, e manteve esse posto até que fosse derrubada pela Ômicron. A última variante de preocupação catalogada, até então, teve seus primeiros casos identificados no Sul da África em novembro de 2021, e, a partir da segunda quinzena de dezembro, países de todos os continentes registraram um crescimento de casos em velocidade sem precedentes. Ao longo de todo o mês de janeiro de 2022, o mundo registrou mais de 20 milhões de casos de covid-19 por semana, enquanto o recorde anterior era de quase 5,7 milhões por semana, segundo a OMS.
Entre todas as variantes, a Ômicron é a que acumula mais mutações, garantindo uma capacidade de contágio muito maior que as demais. Além disso, explica Fernando Naveca, também é a mais capaz de escapar das defesas imunológicas, causando reinfecção e infectando pessoas vacinadas, ainda que sem gravidade em grande parte das vezes. Diferentemente da Gama, a variante supertransmissível encontrou um cenário de vacinação mais ampla, com mais de 60% da população brasileira com duas doses e dose única, e grupos de risco já com acesso à dose de reforço.
Antes da variante Ômicron, o recorde na média móvel de novos casos de covid-19 no Brasil era de 77 mil por dia. Entre 20 de janeiro e 20 de fevereiro de 2022, porém, o país repetiu dia após dia uma média móvel de mais de 100 mil casos diários, chegando a quase 190 mil casos por dia no início de fevereiro, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fiocruz. Cidades como o Rio de Janeiro registraram, somente no mês de janeiro de 2022, mais casos de covid-19 que em todo o ano de 2021, quando as variantes Gama e Delta eram as dominantes.
Ainda que o número de mortes tenha subido com o pico da variante Ômicron, a média móvel de vítimas não superou os mil óbitos diários nenhuma vez em 2022, enquanto, em 2021, todos os dias entre 24 de janeiro e 30 de julho tiveram média de mais de mil mortes. Essa diferença tem relação direta com a cobertura vacinal atingida pelo país, que já tem 73% da população com duas doses ou dose única e 31% com dose de reforço.
“Felizmente, tivemos um pico absurdo de casos que não se refletiu em um número tão alto de casos graves. Então, a não ser que surja outra variante, a gente deve viver um período mais tranquilo, porque tivemos muita vacinação e um pico grande da Ômicron. Isso deve nos ajudar a ter uma queda de casos”, espera o pesquisador.
Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Fernando Frazão/AB
Para acelerar a retomada econômica na capital, a Prefeitura de São Paulo irá capacitar e formar neste ano 3 mil jovens em cursos com foco em educação profissional e desenvolvimento local, por meio do Programa Qualifica Mais Progredir. A iniciativa é uma parceria da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), por meio da Coordenação de Políticas para Juventude, com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP.
“Uma das tristes consequências da pandemia foi o aumento das desigualdades sociais, e a inclusão produtiva das juventudes mais vulneráveis no mundo do trabalho é essencial para reduzir essas distâncias no cenário pós-pandemia”, afirma Claudia Carletto, secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania. “Projetar cenários antevendo as futuras necessidades da população é fundamental no planejamento das políticas públicas para que a administração possa implementar ações cada vez mais eficazes, levando oportunidades que de fato irão transformar a vida da população que mais precisa”, completa.
O Programa vai atender jovens em situação de vulnerabilidade social, que receberão uma ajuda de custo equivalente a diárias de R$ 15. As inscrições estão abertas até o dia 23 de março. Nesta primeira etapa são ofertadas 600 vagas destinadas a jovens das regiões de Pirituba, Capela do Socorro, São Miguel e Itaim Paulista, que podem ser realizadas por meio deste link.
Para se inscrever é necessário ter idade entre 18 e 29 anos, estar cadastrado no CadÚnico, possuir conta bancária em seu nome, residir no município de São Paulo e possuir no mínimo ensino fundamental completo. Uma parcela de vagas será direcionada para mulheres, negros, transsexuais, indígenas e imigrantes.
A carga horária do curso é de 160 horas, totalmente presencial e até o final de março a prefeitura irá anunciar a segunda etapa com mais 400 vagas em outras regiões da cidade. No segundo semestre serão oferecidas as outras 2 mil vagas.
Pesquisas recentes reforçam esta necessidade de um olhar atento para os jovens paulistanos. Em sua segunda edição, a pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, Edição SP, em parceria com o Goyn (Global Opportunity Youth Network: São Paulo), lançou um recorte específico da capital paulista, apontando que 5 a cada 10 jovens estão em famílias que perderam parcial ou totalmente a renda, e que 31% complementam renda por necessidade. Além disso, 48% afirmaram estar pessimistas com o futuro após o fim da pandemia. O estudo foi utilizado como subsídio para embasar o planejamento técnico do programa.
Programa Qualifica Mais Progredir
O Programa Qualifica Mais Progredir é vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e oferecerá o curso de Microempreendedor Individual (MEI), que tem como objetivo auxiliar jovens que já são empreendedores, ou que desejam começar a empreender, mostrando quais são os passos necessários para iniciar uma carreira no empreendedorismo. Neste curso os jovens aprenderão aspectos legais e tributários, entendendo como se tornar um empreendedor formal. Além disso, faz parte da grade curricular conteúdos como desenho de negócios, análise de mercado, estratégias de vendas, negócios digitais e planejamento financeiro. Por fim, os alunos concluirão o curso estando aptos a desenvolver um plano de negócios.
Os jovens participantes do programa desenvolverão durante o curso habilidades de organização e planejamento, análise de cenários, relacionamento com o cliente, comunicação digital e educação financeira. Tais habilidades serão úteis tanto para o desenvolvimento de um plano de negócios, bem como para a efetivação de seus projetos de vida. Tudo isso respeitando as boas práticas de sustentabilidade e aproveitamento de tecnologias e práticas atuais do mercado.
Fonte/texto: SECOM-Prefeitura de São Paulo – Foto: Rawpixel
Com um gol do atacante Rony, o Palmeiras se deu melhor do que o São Paulo no Choque-Rei, disputado na noite desta quinta-feira (10) no estádio do Morumbi, válido pela 4ª rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.
Ao conquistar estes três pontos, o Alviverde permanece na ponta do Grupo C com 23 pontos, além de se manter como líder geral da competição. Já o Tricolor, mesmo com o revés, mantém a primeira posição do Grupo B com 17 pontos
O único gol da partida saiu logo aos 9 minutos do primeiro tempo. Dudu encontrou Marcos Rocha, que cruzou para Rony cabecear. A bola bateu na trave, desviou nas costas do goleiro Tiago Volpi e entrou no gol.
A partir daí, São Paulo e Palmeiras criaram oportunidades de lado a lado, mas o placar permaneceu inalterado até o fim.
As duas equipes voltam a entrar em campo no domingo (13). O Tricolor visita o Mirassol, enquanto o Alviverde disputa clássico com o Santos.
Por Agência Brasil – Foto: Cesar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados
O Governador João Doria lançou nesta quinta-feira (10) o projeto da primeira ciclovia de longa distância em rodovia no Brasil, a Ciclovia dos Bandeirantes, na Rodovia dos Bandeirantes. Localizada entre São Paulo e Itupeva, a nova ciclovia ligará a capital paulista ao recém-lançado Distrito Turístico Serra Azul, em Itupeva, com aproximadamente 57 quilômetros de extensão. Na ocasião, Doria também autorizou a destinação de R$ 4,2 milhões para obras de pavimentação asfáltica da Rodovia Waldomiro Bertassi e de melhorias na infraestrutura urbana de Itupeva.
“São Paulo vai ganhar a maior e mais completa ciclovia do Brasil, com a geração de mil empregos diretos durante a sua implantação. Uma grande opção para o esporte, para o lazer e para a mobilidade”, afirmou o Governador.
A execução das obras da nova ciclovia ficará a cargo da concessionária CCR AutoBan, integrante do Programa de Concessões Rodoviárias, sob regulação da ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo. O objetivo da iniciativa é melhorar a mobilidade entre a Região Metropolitana de São Paulo, Região Metropolitana de Jundiaí e demais municípios às margens das rodovias Bandeirantes e Anhanguera, permitindo a utilização – com melhores condições de segurança – da bicicleta em deslocamentos de trabalho, esporte, lazer e turismo.
Neste trecho da SP-348, o projeto funcional prevê a construção de uma ciclovia totalmente segregada da rodovia – entre os quilômetros 13+800 e 71 da Rodovia dos Bandeirantes (Shopping SerrAzul), em trechos do canteiro central e do gramado lateral. As intervenções incluem novos elementos de segurança, acesso controlado de entrada e saída, pontos de apoio, barreiras rígidas e novas sinalizações, horizontal e vertical. O valor estimado apresentado pelo projeto funcional chega a R$ 219 milhões.
O projeto prevê ainda a instalação de seis passarelas para transposição na rodovia – que permitirão que o ciclista possa acessar a ciclovia sem a necessidade de atravessar a rodovia. Também serão viabilizados sete pontos de apoio, com acesso aos postos de serviços, e a nova sinalização de alerta aos usuários.
Novos Caminhos
Em parceria com o Grupo CCR, o Estado de São Paulo está desenvolvendo o projeto Ciclo Rotas SP CCR, que consiste na identificação e realização de investimentos em rotas alternativas em vias de baixo movimento, volume de tráfego e menor velocidade permitida, visando oferecer opções mais seguras para a prática de ciclismo, com implantação de sinalização específica, melhorias no pavimento, conservação do entorno, entre outras medidas.
O objetivo é oferecer melhores e mais seguras condições para pedalar, em comparação às rodovias com grande volume de tráfego e maior velocidade. Cerca de 100 quilômetros de Ciclorrotas já foram entregues nas regiões de Holambra, Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba. Até o final do primeiro semestre, serão 300 quilômetros de vias para ciclismo no Estado de São Paulo.
Ciclovias na malha concedida
Com base nas orientações do Ciclo Comitê Paulista, a ARTESP está prevendo a inclusão de obras de infraestrutura viária para construção, conservação e implantação de ciclovias nos novos contratos de concessão de rodovias, como o que ocorreu na concessão do lote PiPa, de rodovias de Piracicaba a Panorama, assinado em maio de 2021, onde estão contemplados cerca de 97 quilômetros de ciclovias, distribuídos nas rodovias SP-284, SP-294, SP-304, SP-308 e SPA 605/294.
Outras intervenções fundamentais para ampliar a segurança dos ciclistas são as obras do trevo Alemoa, na rodovia Anchieta (SP 150), com a instalação de ciclovia entre os kms 60 e 65, ligando o Jardim Casqueiro, em Cubatão, à malha cicloviária de Santos.
O Ciclo Comitê Paulista tem o objetivo de subsidiar tecnicamente e definir ações estaduais relacionadas à implementação de procedimentos e estruturas para veículos não motorizados (transporte ativo).
Infraestrutura Urbana
Durante a agenda em Itupeva, o Governador João Doria autorizou, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), a celebração de dois convênios com a prefeitura de Itupeva. A cidade será contemplada com R$ 4 milhões para obras de pavimentação asfáltica da “Via Waldomiro Bertassi”.
Pelo Programa Cidade Acessível, serão destinados R$ 250 mil para a construção de calçada acessível. A iniciativa, gerida pela SDR em parceria com a Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência, prevê investimentos nas áreas de esportes, lazer, infraestrutura, educação e acessibilidade, de forma que os municípios paulistas se tornem mais inclusivos.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou, nos dois primeiros meses de 2022, 1.112 ocorrências de furto ou vandalismo de equipamentos semafóricos. O número representa, em média, 18 semáforos danificados por dia. Trata-se de um aumento de 77,92% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram contabilizadas 625 ocorrências.
Entre janeiro e fevereiro foram reinstalados 79 quilômetros de fiação elétrica nos equipamentos alvos de dano ao patrimônio. É a distância aproximada entre São Paulo e a cidade de Guararema no Interior paulista.
Durante o período de pandemia o problema se agravou e vem crescendo ano a ano. Para se ter uma ideia, em 2019, ao longo de todo o ano, foram 1.969 ocorrências desse tipo de crime. Em 2020, o número saltou para 4.554. Já em 2021, o número continuou crescendo, chegando a 5.237. Os números de 2022, até o momento, mostram que a tendência continua sendo de alta.
O vandalismo de um controlador semafórico pode afetar o funcionamento de até cinco cruzamentos semaforizados numa mesma região. A área central da cidade costuma concentrar o maior número de falhas por furto ou vandalismo. Neste ano, entretanto, verifica-se um aumento
significativo nas regiões leste e sudeste. No ano passado tivemos 283 ocorrências de furto/vandalismo em controlador, uma média de 23/mês. No período de janeiro a fevereiro/22 este número passou para 83 ocorrências, uma média de 41/mês.
Para minimizar o volume das ocorrências, a CET tem feito o alteamento dos controladores semafóricos, a concretagem e soldagem das tampas das caixas de passagem da fiação, bem como das janelas de inspeção das colunas semafóricas. Os danos causam prejuízos e, principalmente, colocam em risco a segurança de pedestres e condutores.
A CET mantém conversas frequentes com a Secretaria de Segurança Pública, Polícias Civil e Militar e a GCM para a adoção de medidas que combatam esse tipo de crime tão nocivo à cidade. Em 2021, ano todo, foram registrados 32 flagrantes de furto ou vandalismo de semáforos. Em 2022, até fevereiro, foram quatro flagras. A população pode ajudar. Ao flagrar um ato criminoso, denuncie pelo 190 ou 156.
Locais recordistas de furtos no período de janeiro a fevereiro de 2022:
● Avenida do Estado;
● Estrada do Imperador;
● Avenida Calim Eid;
● Avenida Marechal Tito;
● Avenida Ragueb Chohfi;
● Avenida dos Metalúrgicos;
● Rua da Consolação;
● Avenida Teotônio Vilela;
● Avenida Belmira Marim;
● Avenida Cruzeiro do Sul;
● Avenida Brigadeiro Luís Antônio;
● Avenida Jacu Pêssego;
● Avenida Alcântara Machado;
● Avenida Ipiranga;
● Avenida São João.
Fonte/texto: SECOM-Prefeitura de São Paulo – Foto: Rawpixel
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (9) a liberação de 100% do público para os jogos de futebol que serão realizados no estado de São Paulo.
A decisão foi tomada em um momento em que o estado vem apresentando melhora em seus indicadores relacionados à pandemia do novo coronavírus, com 83% de sua população com vacinação completa e queda de 54% no número de casos e de 76,6% nas internações nos últimos 30 dias.
“A partir de hoje (9), estão liberados todos os jogos de futebol com 100% de ocupação nos estádios de São Paulo e isso se aplica também a todas as demais modalidades esportivas praticadas ao ar livre em São Paulo”, disse Doria.
A liberação ocorre dois meses após o governo de São Paulo ter anunciado uma redução na capacidade de público em jogos de futebol. Desde janeiro, os estádios de futebol no estado de São Paulo só poderiam realizar partidas respeitando o limite de 70% da capacidade de ocupação e com apresentação de comprovante de vacinação completo.
Para entrar em um estádio de futebol ou grande evento realizado em São Paulo, é necessária a apresentação do comprovante de vacinação. Já o uso de máscaras não será mais obrigatório em ambientes abertos.
“A obrigatoriedade do comprovante vacinal permanece. Os eventos vão continuar exigindo vacinação completa”, disse o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Paulo Menezes.
Apesar de o uso de máscara ao ar livre não ser mais obrigatório, Menezes diz que o comitê científico continua recomendando que a máscara seja utilizada em ambientes com aglomeração, como estádios de futebol e shows ao ar livre.
“Na situação de jogo de futebol, as torcidas se juntam, pulam, se abraçam. Por isso recomendamos que nessas situações, e também nos shows, que se use a máscara”, explicou.
Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – Foto: Duda Bairros/Conmebol/São Paulo FC/Direitos Reservados
O Governador João Doria confirmou a liberação do uso das máscaras em qualquer ambiente aberto do estado de São Paulo a partir desta quarta-feira (9). O uso da proteção continua obrigatório no transporte público e em todos os ambientes fechados de acesso público, como salas de aula, comércios e escritórios.
“A decisão de hoje se deve fundamentalmente ao avanço da vacinação. São Paulo é o estado que mais vacina no Brasil. A decisão está respaldada na ciência, na saúde e no respeito pela vida”, afirmou Doria. “É um novo momento na vida e no trabalho. Depois de dois anos e dois meses de pandemia e de perdas, nós podemos tomar uma medida com esta importância e dimensão”, reforçou o Governador.
A decisão é baseada em análises do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo. O grupo de especialistas levou em consideração a redução de 76,7% nas novas internações e 56% dos óbitos por Covid-19 no último mês.
Além da melhora nos indicadores da pandemia, São Paulo tem a maior cobertura vacinal do país, com mais de 101 milhões de doses aplicadas. O estado está próximo da meta de 90% da população elegível vacinada, conforme recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde).
“Nós estamos muito além da vacinação de muitos países. Nós temos hoje uma taxa de ocupação de leitos de UTI no estado de 37,6%. Nos últimos 30 dias, nós tivemos queda de 54% no número de casos, as internações caíram 76% e o número de óbitos foi 56% menor”, afirmou o Secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn. “É com segurança que vamos continuar protegendo a vida, mas precisamos que as pessoas continuem se vacinando”, acrescentou.
Por Portal Governo SP – Foto: Rovena Rosa/Arquivo/AB