Prefeitura de São Paulo decreta estado de emergência em saúde pública para a dengue

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Prefeitura de São Paulo decretou estado de emergência em saúde pública para a dengue nesta segunda-feira (18). A medida foi assinada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e será publicada em edição extra do Diário Oficial.

Um quarto ofício também será encaminhado ao Governo Federal com o objetivo de solicitar a destinação de vacinas à capital. De acordo com a gestão municipal, os três pedidos anteriores não foram respondidos.

A cidade de São Paulo registrou 49.721 casos e 11 óbitos, o que representa 0,022% do total de confirmados. A incidência de casos da doença chegou nesse domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.

A decisão é tomada em menos de 15 dias após o Governo do Estado de São Paulo declarar situação de emergência. Nesse sábado (16), o estado atingiu 78 óbitos e 234.564 casos, de acordo com dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

No dia 13 de março, Nunes anunciou novas medidas no combate à doença. As ações englobam, por exemplo, a contratação de médicos e agentes de saúde, além da compra de novos equipamentos de nebulização. As 80 unidades de Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAS) também passaram a funcionar até às 22h a partir desta segunda (18).

Leia também: CET abre inscrições para o 14º Prêmio de Educação de Trânsito


Fonte: TV Cultura – Foto: Pixabay

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Vacinação da gripe encerra hoje, 31 de agosto, no Estado de SP

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Moradores do estado de São Paulo têm até hoje, dia 31 de agosto, para se vacinar contra a gripe gratuitamente nos postos de saúde.

Fornecida pelo Instituto Butantan, a vacina está liberada para toda a população acima de 6 meses de idade e protege contra casos graves e mortes. A campanha foi prorrogada para ampliar a cobertura vacinal, que está em 56% – ainda distante da meta de 90%.

Os dados epidemiológicos refletem essa realidade: de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, 9.457 brasileiros já foram hospitalizados em 2023 em decorrência da gripe, e 828 morreram. Em todo o ano de 2021, quando 89% da população se vacinou contra a doença, esses números foram consideravelmente mais baixos: 1.389 e 162, respectivamente.

Crianças de até 11 anos têm liderado as hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por influenza, com 4.705 casos. Já entre os óbitos, a maior parte ocorreu em idosos, com 434 casos.

Única forma de prevenção disponível para a população, a vacina da gripe é comprovadamente segura e conta com a validação da própria Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo sido incluída na lista de imunizantes pré-qualificados do órgão em 2021. As cepas da vacina são atualizadas anualmente, já que os vírus influenza sofrem muitas mutações. Por isso, é importante se vacinar novamente todos os anos para garantir a proteção individual e coletiva.

A vacina deste ano é composta por duas cepas do tipo A, H1N1 e H3N2 (do subtipo Darwin, que causou surtos no final de 2021 e predominou em 2022) e uma do tipo B (linhagem Victoria).

O imunizante é produzido com o vírus fragmentado e inativado, ou seja, incapaz de causar doença. Como qualquer outra vacina, ele pode gerar alguns efeitos adversos, mas todos são leves e passageiros, conforme mostrado por estudo clínico publicado na revista Vaccine. Segundo o artigo, conduzido entre abril e maio de 2019 no estado de São Paulo, as reações mais comuns são dor e sensibilidade no local da injeção, e nenhuma reação grave foi observada.

A pesquisa também comprovou a não inferioridade da vacina do Butantan em relação à da Sanofi Pasteur – ou seja, ambas possuem eficácia equivalente. O imunizante já é desenvolvido pelo Instituto há 10 anos e é fruto de uma transferência de tecnologia da farmacêutica francesa. Na campanha atual, o Butantan produziu 80 milhões de doses para a vacinação da população brasileira – a totalidade dos imunizantes disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Contraindicações

O imunizante é contraindicado para menores de 6 meses de idade e pessoas que já tiveram reação alérgica grave (anafilaxia) após tomarem a vacina. Indivíduos com histórico de anafilaxia a ovo devem ser imunizados sob supervisão médica e em ambiente preparado para tratar manifestações alérgicas. Quem estiver com doença febril e Covid-19 deve esperar a recuperação para se vacinar.

Leia também: Farmácias públicas vão divulgar estoques de medicamentos na internet


Fonte: Governo de SP – Foto: Renato Rodrigues/Comunicação Butantan

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Comissão de Saúde da Alesp dá aval a projeto de combate a vírus do câncer de útero

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A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo deu parecer favorável, nesta terça (30), ao Projeto de Lei 134/2022, voltado à proteção e combate ao papilomavírus humano (HPV), causador do câncer de colo de útero.

Assinada em conjunto pelas deputadas Edna Macedo (Republicanos) e Delegada Graciela (PL) e a ex-parlamentar Patrícia Gama, a propositura legislativa recebeu voto do relator Alex de Madureira (PL).

Conforme a matéria, a política estadual contra o HPV abarcaria quatro eixos de atuação: conscientização, imunização, diagnóstico e tratamento. No caso da vacinação, o foco seria meninas e meninos, de 9 a 14 anos de idade. A ideia é montar um calendário anual oferecendo a vacina preferencialmente nas escolas estaduais.

“Especialistas apontam que a melhor ação de prevenção às doenças provenientes do HPV é a imunização. Ademais, estima-se que os quadros de câncer cervical podem ser reduzidos em 2/3, caso haja a imunização completa da população”, justificaram as autoras. O PL 134/2022 segue tramitação na Casa e precisa passar por votação em Plenário, para ser aprovado.

Visita e mais apoios financeiros a hospitais

Na mesma reunião ordinária, a Comissão de Saúde ainda aprovou requerimentos de Beth Sahão (PT) e Dani Alonso (PL) ligados ao funcionamento de hospitais.

A parlamentar do PT solicitou uma visita do colegiado ao Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Já a deputada do PL pediu a retomada dos atendimentos ambulatoriais no Hospital Regional de Assis (HRA). Em outro requerimento aprovado pela Comissão, Alonso cobrou a ampliação de recursos para o Programa ‘Mais Santas Casas’.

Convites e convocação

Quatro convites foram acatados pelo órgão técnico. O do deputado Rafa Zimbaldi (Cidadania), dirigido a Omar Abujamra Jr (presidente da Unimed), diz respeito ao descredenciamento de autistas pela operadora de planos de saúde. Conforme Zimbaldi, a direção da Unimed demostrou interesse de comparecer à Alesp.

Carlos Giannazi (PSOL) foi atendido no requerimento para que o presidente da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, Antonio Cleidenir Tonico Ramos, esclareça denúncias referentes à gestão da entidade filantrópica, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

Edna Macedo quer conhecer o funcionamento do Saúde Digital, programa de telemedicina do Governo Paulista. Para isso, Macedo sugeriu a presença da especialista em transformação digital Paula Gobi Scudeller.

Por último, um requerimento de Giannazi para convocar o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, saiu de pauta após o pedido de vista do deputado Oséias de Madureira (PSD). Giannazi busca esclarecimentos do gestor sobre a extinção do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod).

Leia também: Senadora Mara Gabrilli comenta sobre métodos de recuperação para PCDs na Comissão de Saúde na Alesp


Fonte: Alesp/Claus Oliveira – Foto: Bruna Sampaio

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Justiça cobra R$ 55 milhões de defensores do “kit Covid” por danos coletivos e à saúde

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A Justiça Federal do Rio Grande do Sul condenou defensores do chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19 a pagar indenizações no valor R$ 55 milhões por danos morais coletivos e à saúde. O Ministério Público Federal (MPF) divulgou a decisão nessa quinta-feira (25).

A denúncia aponta que os acusados divulgaram um material publicitário que estimulava o consumo de medicamentos ineficazes para um possível tratamento contra a Covid-19, que ficou conhecido como “kit Covid”.

A publicidade foi chamada de “Manifesto Pela Vida” e foi assinada pelo grupo “Médicos do Tratamento Precoce Brasil“. Os representantes defendiam o uso de medicamentos como hidroxicloroquina ivermectina. Entretanto, estudos científicos comprovaram a ineficácia desses remédios contra a Covid-19.

Segundo o MPF, além de estimular a automedicação, a recomendação dos medicamentos no informe publicitário não indicava os possíveis efeitos adversos.

A Vitamedic é fabricante de ivermectina e foi alvo da CPI da Covid, no Senado. Também de acordo com o MPF, a empresa financiou a publicidade irregular, com investimento de R$ 717 mil. Em 2020, a farmacêutica faturou cerca de R$ 469,4 milhões com a venda de caixas de ivermectina.

A Vitamedic Indústria Farmacêutica, o Centro Educacional Alves Faria (Unialfa), o Grupo José Alves (GJA Participações) e a Médicos Pela Vida foram condenados pela Justiça Federal.

Leia também: Com foco nas eleições municipais, PSDB e MDB voltam a conversar sobre possível federação


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Unsplash

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Comissão de Saúde da Alesp realiza sua primeira reunião nesta terça-feira (16)

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A Comissão de Saúde (CS) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) se reunirá, nesta terça-feira (16), para a sua primeira reunião de análise de propostas da 20ª Legislatura.

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A reunião da CS está marcada para acontecer no Plenário Dom Pedro I, às 11h, e possui dezenove itens em pauta.

Mesmo tendo 19 itens em pauta, a Comissão de Saúde não analisará nenhum projeto de lei em sua reunião inaugural. Entretanto, alguns requerimentos importantes serão discutidos pelos membros do colegiado, como o requerimento, de autoria da presidente Bruna Furlan (PSDB), que pede a realização de audiências públicas em todos os municípios sedes dos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) do Estado de São Paulo.

Além deste, o requerimento, de autoria da deputada Beth Sahão (PT), que solicita a criação da ‘Subcomissão de Saúde Mental e Luta Antimanicomial’, e o requerimento que pede a indicação ao Executivo a liberação de recursos e equipamentos com urgência para a abertura de leitos de enfermaria e UTI para o Hospital das Clínicas de Bauru, de autoria da deputada Dani Alonso (PL), também serão apreciados.

Leia também: FESPSP chega aos 90 e celebra com semana de seminários e restauro de Casarão histórico


Fonte: Alesp/Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

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Jovem internada após cheirar pimenta toma banho de sol pela primeira vez em hospital

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A mãe da trancista Thais Medeiros de Oliveira, 25, que foi internada em estado grave após cheirar pimenta, compartilhou nesta quarta-feira (5) uma foto da jovem tomando banho de sol pela primeira vez desde que foi internada, há 47 dias.

Durante a recuperação da filha, Adriana Medeiros tem publicado as evoluções de Thais, que conseguiu se sentar durante a fisioterapia e tomar iogurte.

“Nossa menina saiu do quarto para tomar banho de sol pela primeira vez e logo após retornou para seus exercícios com a equipe de fisioterapia. Cada conquista dela é uma realização para nós!”, escreve a mãe.

Ela ainda compartilhou que a jovem passou por um procedimento que se chama gastrostomia, um procedimento onde é feita uma abertura no estômago e colocada uma sonda para administração de alimentos.

“É um método para fornecer a dieta para ela. O procedimento é realizado através da colocação de um tubo (sonda) no estômago e fica acessível na parte abdominal. Foi retirado a sonda do nariz, que era por onde ela se alimentava anteriormente, com isso, conseguimos oferecer mais conforto para ela!”, relata na publicação.

Leia também: GCM Barueri prendeu homem que matou e pendurou um cachorro na Vila São Luiz


Fonte: TV Cultura

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Uso abusivo de álcool entre brasileiras cresce 4,25% em dez anos

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A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado neste sábado (18).

Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%). 

O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.

Por consumo abusivo considera-se a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou de cinco ou mais doses, para homens, em um mesmo dia. O aumento mais significativo foi observado entre mulheres, passando de 7,8% em 2006 para 16% em 2020. O centro considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro. Isso corresponde a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150ml de vinho (12% de álcool) ou 45ml de destilado (como vodca, cachaça e tequila, com aproximadamente 40% de álcool).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool pode causar mais de 200 doenças e lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças graves como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes.

Consumo abusivo

Os perigos do consumo nocivo de bebidas alcoólicas afetam, de formas diferentes, homens e mulheres. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Alessandra Diehl, as mulheres têm predisposição a ter adoecimento clínico e psíquico mais rápido do que os homens.

“Uma das questões aí é a vulnerabilidade biológica”, disse, em entrevista à Agência Brasil. A psiquiatra explicou que as mulheres têm menor concentração de enzimas que fazem a metabolização do álcool, o que faz com que ele seja mais tóxico para o organismo feminino do que para o masculino. Segundo Alessandra, as mulheres, às vezes, com menos tempo de uso crônico de álcool que os homens, já apresentam mais prejuízos para a saúde, como hepatite, cirrose e envelhecimento.

De acordo com o psiquiatra e presidente do Cisa, Arthur Guerra, os efeitos do consumo de álcool entre as mulheres também podem variar conforme o ciclo menstrual, a gestação e amamentação. Além disso, elas sofrem impactos por fatores sociais, como a maternidade e participação no mercado de trabalho. 

“Outro ponto é que as mulheres acabam tendo outras influências hormonais, como ciclo menstrual por exemplo, que acabam afetando o consumo de álcool também. Algumas delas, durante a fase pré-menstrual, a famosa TPM, ficam mais sensíveis e vão usar o álcool como se fosse um remédio para aliviar os sintomas”, explicou o médico.

Para a socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, o aumento no consumo de bebida alcóolica tem um componente cultural.

“As mulheres estão bebendo mais e isso é uma mudança cultural importante que foi acontecendo ao longo da última década. Provavelmente tem a ver com a maior presença delas no mercado de trabalho, acho que esse é o fator mais importante. A mulher está nos mesmos espaços que os homens, então ela sai para um happy hour com os colegas homens e por que ela vai consumir menos álcool?”, questionou.

Segundo Mariana, o acúmulo das jornadas também é relevante para o aumento do consumo abusivo de álcool entre as mulheres. 

“O acúmulo de trabalho dentro de casa, fora de casa, cuidar dos filhos, da profissão, do trabalho doméstico. Esse aumento das pressões acaba levando muitas mulheres a procurar no álcool uma espécie de recurso para relaxar. No período da pandemia, vimos a hastag #winemom viralizar, com muitas mães postando fotos com taça de vinho no fim do dia, como uma espécie de recompensa depois daquele dia duro de acúmulo de jornada. Esse estresse que as mulheres passaram a sofrer nos últimos anos também pode ajudar a explicar o aumento do consumo abusivo de álcool”, afirmou. 

Menores

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estudantes de 13 a 17 anos, a experimentação de bebida alcoólica cresceu de 52,9% em 2012 para 63,2% em 2019. O aumento, no período, foi mais intenso entre as meninas (de 55% para 67,4%) do que entre os meninos (de 50,4% para 58,8%).

O consumo excessivo de álcool também aumentou. Foi de 19% em 2009 para 26,2% em 2019 entre os estudantes do sexo masculino e de 20,6% para 25,5% entre as adolescentes. A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em uma década. Foi de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.

A presidente da Abead, Alessandra Diehl, alerta que a iniciação no álcool ocorre cada vez mais cedo, em média aos 13 anos de idade, sendo que 34,6% dos estudantes tomaram a primeira dose de álcool com menos de 14 anos. “Há prevalência de meninas jovens iniciando o consumo de álcool”, disse.

Alcoolismo

Diferentemente do abuso de álcool, a dependência é considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com a socióloga Mariana Thibes, “em geral, leva-se uma década para passar do estágio de consumo abusivo para a dependência”.

Esse tipo de dependência é considerado crônica e multifatoria. Isso significa que diversos fatores contribuem para o seu desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso do álcool, a condição de saúde do indivíduo e fatores genéticos, psicossociais e ambientais, tipicamente associados aos seguintes sintomas: 

  • Forte desejo de beber
  • Dificuldade de controlar o consumo (não conseguir parar de beber depois de ter começado)
  • Uso continuado apesar das consequências negativas, maior prioridade dada ao uso da substância em detrimento de outras atividades e obrigações
  • Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância) 
  • Por vezes, um estado de abstinência física (sintomas como sudorese, tremores e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool).

Leia também: Barueri aplicou mais de 18 mil vacinas contra o HPV nos últimos dois anos


Por Heloisa Cristaldo e Alana Gandra – Repórteres da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Janeiro Branco: movimento alerta para cuidados com a saúde mental

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Início do ano é uma época em que é comum as pessoas fazerem reflexões sobre a própria vida. Por isso, vem a pergunta “como a gente pode viver com mais equilíbrio em todas as nossas relações?”.

Esse é um dos questionamentos feitos pela campanha do movimento social Janeiro Branco, que em 2023 completa dez anos, com o tema A vida pede equilíbrio.

O objetivo é chamar a atenção das pessoas, instituições e autoridades para as necessidades relacionadas à saúde mental e para o respeito à condição psicológica de cada um. A psicóloga Lidiane Silva considera que esse esclarecimento ajuda a todos a olharem melhor para um problema difícil de se conversar.

“A saúde mental vem recheada com muito preconceito, muitos tabus. E com o aumento da ansiedade, da depressão e outros transtornos mentais, o janeiro branco vem pra desmistificar e trazer novas informações para a prevenção da saúde mental”.

Ansiedade, desânimo, alteração no humor, problemas de sono são alguns dos sintomas indicando que está na hora de dar atenção à saúde mental. E muitas vezes, as pessoas não sabem como procurar ajuda.

Baseado na ideia de que todos têm direito à saúde mental, o Instituto Janeiro Branco promove, em seu canal no YouTube, palestras com psicólogos, oficinas, cursos, lives – tudo que faça com que as pessoas parem um pouco a rotina e reflitam sobre como ter uma vida com mais equilíbrio. Governos estaduais, como o do Amazonas, já aderiram à campanha deste ano.

Entre as muitas abordagens possíveis para o problema, a psicóloga Lidiane Silva aponta que a busca pelo autoconhecimento é fundamental.

“O autoconhecimento permite, não somente, controlar suas próprias emoções, como passar por determinadas fases da vida – que a gente chama de resiliência na psicologia – que poderiam trazer processos traumáticos e, por você se conhecer, saber de seu potencial, você não vai passar pelo trauma. O autoconhecimento hoje é a base pra ter uma vida saudável.”

De acordo com o Ministério da Saúde, a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil atinge mais de 30 milhões de brasileiros. Na América Latina, o país é o que tem a maior quantidade de casos da doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

Leia também:


Por Gabriel Corrêa – Repórter da Rádio Nacional – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Filha de Pelé publica mensagem de Natal com a família no hospital

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Uma das filhas de Pelé, Kely Nascimento, publicou na madrugada deste domingo (25), uma foto da família toda reunida no hospital. A esposa do ex-craque, Marcia Aoki, o filho Edinho e mais netos apareceram na imagem.

“Quase todos. Feliz natal. Gratidão, amor, união, família. A essência do natal. Agradecemos todos vocês por todo amor e luz que encaminham. Nessa vida louca e surpreendente, eu não seria nada sem eles. Hoje e sempre, feliz natal, feliz tudo. ❤️”, publicou a filha do Rei do Futebol.

Nos últimos dias, o hospital Albert Einstein não divulgou boletins médicos atualizados sobre o estado de saúde de Pelé. A ausência de notícias provocou preocupação nos fãs. Porém, os filhos do ex-jogadores tentaram tranquilizar o público.

Edinho, filho e ex-goleiro, hoje técnico do Londrina, também publicou mensagem com o pai. Não há previsão para a divulgação de um novo informativo sobre o estado de saúde do Rei do Futebol.

Leia também:


Fonte: TV Cultura

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Dia Mundial contra a Raiva – Barueri comemora sem mortes de animais e humanos

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Com enfoque na prevenção, a cidade de Barueri, por meio do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), ligado à Coordenadoria de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde, comemora o Dia Mundial contra a Raiva, celebrado em 28 de setembro, sem registro de mortes pela doença em animais e humanos desde 2016.

A data é festejada também em homenagem a Louis Pasteur, falecido em 28 de setembro de 1895, com 73 anos de idade, cientista francês que desenvolveu a primeira vacina eficaz contra a raiva.

No pacote de atividades deste ano, o DTCZ desenvolve e realiza ações como vacinação contra raiva para cães e gatos no posto fixo da rua Anhanguera (região central), observação de animais domésticos agressores e educação sobre o tema, além de ações de vigilância sanitária contra a doença em humanos.

Em razão do Dia Mundial contra a Raiva, o DTCZ realizou atendimentos extras aos sábados de setembro, no posto fixo de vacinação contra raiva para cães e gatos.

O que é a doença
A raiva é uma zoonose (doença transmitida entre animais e pessoas), causada por um vírus que infecta mamíferos domésticos e selvagens e se transmite às pessoas por meio de mordidas ou arranhões por animais infectados com o vírus.

Embora não tenha havido mortes pela raiva no munícipio, os serviços de saúde de Barueri notificaram 379 casos de agressões (mordeduras e arranhaduras) por animais a pessoas até o mês de agosto de 2022.


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Dicas preventivas:
– Nunca mexa com cães soltos na rua ou presos atrás das grades, portões ou muros;

– Nunca chegue perto de cães presos na guia junto a seus tutores;

– Peça sempre permissão ao responsável para tocar no animal, seja na rua ou na casa, mesmo se o animal for conhecido;

– Somente entre locais se os cães estiverem devidamente contidos;

– Nunca instigue seu animal contra outros animais ou o provoque;

– Não puxe o rabo ou orelhas dos animais, nem chacoalhe suas cabeças. Não os imobilize ou faça brincadeiras violentas;

– Nunca olhe direta e fixamente nos olhos de um cão;

– Nunca corra ou grite quando um cão chegar perto. Permaneça imóvel como um poste, sem olhar nos seus olhos;

– Nunca faça movimentos bruscos perto dos animais. A aproximação deve ser de forma lenta e silenciosa;

– Nunca toque ou acorde bruscamente um cão ou gato que esteja dormindo;

-Nunca toque, se aproxime ou brinque com cão ou gato que esteja se alimentando;

– Nunca mexa em fêmeas com filhotes;

– Cuidado ao brincar com cães que sejam possessivos com seus pertences (brinquedos, caminhas, cobertas, petiscos);

– Nunca toque ou alimente animais silvestres (gambás/saruês, quatis, saguis e primatas em geral);

– Ao encontrar um animal silvestre ferido ou doente, acione a Guarda Civil Ambiental do município;

– Nunca toque em morcegos. Em caso de entrada de morcego na residência, acione o Controle de Zoonoses.

Cuidados após agressões:
– Lave o local com água e sabão e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo de sua residência;

– Informe as características do animal (espécie, raça, cor, tamanho) e procure descobrir se o animal (no caso de cães e gatos) tem um responsável e está com a vacina contra raiva atualizada (há menos de um ano) ou se é um animal de rua.

– Em caso de animal com tutor, solicite que observe durante 10 dias seguidos e em caso de qualquer alteração de saúde ou comportamento do animal, o Controle de Zoonoses deve ser comunicado.

Vacinação
De acordo com cronograma estabelecido pelo DTCZ, a vacinação contra a raiva para cães e gatos é realizada às segundas e quartas-feiras, das 8h30 às 16h, nos períodos da manhã e tarde, mediante a marcação de dias e horários para atendimentos aos pets. O agendamento é aberto sempre na última semana de cada mês para vacinação no mês seguinte. A aplicação do imunizante segue o total de doses disponibilizadas pelo governo estadual.


Fonte: SECOM-Barueri

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