Agendamento de mamografia na rede estadual passa a ser feito também pelo aplicativo do Poupatempo

1 0
Read Time:2 Minute, 25 Second

O aplicativo Poupatempo SP.GOV.BR passou a contar com uma nova funcionalidade. Mulheres com idade entre 50 e 69 anos podem realizar agendamentos de mamografia do programa Mulheres de Peito, do Governo de São Paulo, diretamente pelo app disponível para os sistemas Android e iOS.

A plataforma oferece um calendário com datas, horários e locais disponíveis para exames. Após a escolha, o aplicativo direciona a solicitação para o 0800 da Central de Regulação de Oferta de Serviços para confirmação dos agendamentos.

O serviço pode ser acessado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O procedimento é simples e fácil e pode ser concluído em até 8 minutos.

Criado em 2014, o Mulheres de Peito é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde para incentivar mulheres a realizar o exame de mamografia para diagnóstico e tratamento precoce do câncer de mama. Todas as iniciativas fazem parte do movimento SP por Todas.

“As políticas públicas para a mulher em São Paulo são construídas a partir de um trabalho integrado entre diversos setores do governo. Cada serviço oferecido, seja no cuidado à saúde, na proteção contra a violência ou no apoio à autonomia financeira, tem um papel essencial para melhorar a vida das mulheres. A nossa missão é garantir que elas tenham acesso a tudo o que precisam para viver com dignidade e qualidade de vida”, ressaltou a secretária estadual de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro.

O SP Por Todas é promovido pelo Governo do Estado para ampliar a visibilidade das políticas públicas do estado para mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira exclusivamente disponíveis para elas.

São iniciativas como o auxílio-aluguel no valor de R$ 500 para vítimas de violência doméstica; a ampliação do monitoramento por tornozeleiras para agressores; o aplicativo SP Mulher Segura. que conecta a polícia de forma direta e ágil caso o agressor se aproxime; e as novas salas da Delegacia da Defesa da Mulher 24 horas.

O Governo de SP também ampliou linhas de crédito para elas e concluiu a entrega das Casas da Mulher Paulista, onde há apoio psicológico e capacitação profissional. O Estado também financia dez Abrigos Amigos, instalados estrategicamente no centro da capital, para atendimento de mulheres nas paradas de ônibus, das 20h às 5h.

O SP Por Todas também implementou o protocolo Não Se Cale para acolhimento imediato em caso de importunação em bares, restaurantes, casas de show e similares, formando equipes em curso gratuito, online e rápido.

Leia também: Prefeitura de Itapevi e Praça da Cidadania oferecem cursos profissionalizantes gratuitos


Fonte: Governo de SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Governo de SP aumenta em 80% repasses para captação de órgãos para transplantes

0 0
Read Time:5 Minute, 51 Second

Em todo o estado de São Paulo, cerca de 18 mil pessoas estão na lista de espera por um rim, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Para incentivar o financiamento na área de transplantes, o Governo de São Paulo aumentou em 80%, por meio da Tabela SUS Paulista, os valores pagos para sete procedimentos relacionados à captação de órgãos para transplantes.

Entre os procedimentos contemplados estão a topoplastia de transplante de córnea, cuja remuneração passou de R$ 965 para R$ 2.973,59. Já o procedimento de transplante cutâneo saltou de R$ 1.297,01 para R$ 4.215,28. A remuneração para o deslocamento de equipe profissional para retirada de órgãos passou de R$ 900 para R$ 1.620. Esses valores são pagos a hospitais e instituições filantrópicas que prestam serviço ao SUS Paulista.

Referência mundial, o Hospital do Rim (HRim), é a unidade que mais realiza transplantes renais no mundo, atualmente. Contemplado pela Tabela SUS Paulista, o centro registrou um aumento de 37% nos procedimentos totais realizados nos primeiros seis meses deste ano, comparado com o ano passado, o que representa um valor extra de mais de R$ 9 milhões, pagos com recursos do Tesouro Estadual.

A iniciativa da SES remunera em até cinco vezes mais as Santas Casas e entidades filantrópicas, e já aumentou em 93% o repasse para as instituições em seis meses, quando comparado aos valores repassados por meio de convênios em 2023.

Para o diretor clínico do HRim e médico nefrologista, Lúcio Roberto Requião Moura, a Tabela SUS Paulista trouxe como principal mudança para a instituição a otimização no setor de hemodiálise que já vinha passando por uma redução de vagas em todo o país. “Muitos pacientes eram diagnosticados com doenças renais e precisavam ficar internados em hospitais aguardando uma vaga numa clínica próxima da sua casa. Observamos então uma redução desses pacientes internados devido ao incremento da Tabela SUS na hemodiálise”.

Com a Tabela SUS Paulista, a expectativa é de que os processos de captação e o funcionamento dos equipamentos de apoio sejam aprimorados em todas as fases, desde a obtenção até o transplante, promovendo um maior incentivo à doação de órgãos.

O médico explica outra mudança importante. “Com a Tabela SUS Paulista, espera-se um fortalecimento em todas as etapas do processo de captação de órgãos, desde a coleta até o transplante, impulsionando o funcionamento dos equipamentos e serviços envolvidos. Como resultado, haverá um incentivo ainda maior para a doação de órgãos”, afirma.

Um novo órgão para uma nova vida

Localizado na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, o prédio cinza e vermelho de 11 andares abriga inúmeras histórias de pacientes que anseiam diariamente pela oportunidade de receberem um rim compatível. É no HRim, há mais de 25 anos, que doadores, transplantados e aqueles que esperam pelo grande dia têm as suas vidas transformadas.

Uma das beneficiadas com o procedimento é a pedagoga Ana Lucia de Morais, de 42 anos, recém-transplantada que ainda jovem descobriu ser portadora de rins policísticos, condição hereditária em que o órgão desenvolve múltiplos cistos. Devido ao histórico familiar materno, aos 18 anos Ana foi recomendada a realizar um ultrassom para investigar a situação dos rins e soube desde então que necessitaria de um cuidado maior por toda a vida.

“Desde nova fiz tratamentos conservadores, mas os médicos sempre alertavam que futuramente os meus rins iriam parar e em 2018, quando comecei a perder a função renal, passei a fazer hemodiálise. Por saber do meu histórico familiar, já imaginava que um dia precisaria do tratamento”, diz a pedagoga.

Sempre acompanhada e encorajada pela irmã mais velha, Thaís Conceissa de Morais, Ana se emociona ao contar como o diagnóstico também impacta na vida dos familiares que acompanham todo o processo. “Foi a minha irmã que acompanhou as minhas idas aos médicos, agendou os exames e deixou muitas coisas de lado para estar comigo. O fato de eu estar na hemodiálise a deixava preocupada por achar que a qualquer momento eu poderia passar mal. Tudo isso mexe com quem realmente se importa com você”, conta com a voz embargada.

Ana se recorda do domingo em que recebeu a ligação do HRim informando sobre a compatibilidade de um doador. Na ligação, Ana foi avisada sobre a possibilidade de um rim com doador falecido, manifestando prontamente seu interesse. “Foi uma felicidade muito grande, eu não parava de chorar- diz ela emocionada- Já estava um pouco cansada de hemodiálise porque eu já vinha fazendo há 6 anos. Fiquei uns quatro anos aguardando o meu dia”. 

A sensação em ver a bolsa com um pouco de urina, foi um dos momentos pós-cirurgia mais marcantes para Ana, assim como outros hábitos que há tanto tempo já não eram mais tão simples. “Fiquei muito feliz quando pude tomar água e suco de laranja. Me trouxeram um super brigadeiro e antes eu precisava evitar certos alimentos devido ao potássio. São essas pequenas coisas que fazem falta”, afirma.

Ana destaca também sua gratidão às famílias de doadores. “Com o transplante, temos a chance de prolongar nossos dias, por isso, só tenho a agradecer porque no momento de dor, tiveram a empatia de melhorar a saúde de uma outra pessoa. Eles me deram vida e liberdade, coisas que eu não tinha”. 

A espera por um transplante

Do lado de quem aguarda por um transplante, o sentimento é de esperança, como relata Silmara Alves dos Santos, assistente de administração aposentada de 56 anos, atendida na unidade. Assim como na história de Ana, Silmara também herdou os rins policísticos da mãe e descobriu aos 20 anos durante um exame que futuramente iria precisar de um transplante.

A paciente vai até o HRim três vezes por semana para realizar a hemodiálise e diz que o relacionamento com pacientes e profissionais ajudam a tornar o processo mais fácil. “O meu tratamento é ótimo, temos médicos competentes e o ambiente é bem descontraído. Os pacientes são nossa família também, temos muito carinho e nos preocupamos uns com os outros. Enxergo aqui como uma extensão da casa da gente”, relata.

Com a voz calma e sempre esperançosa, Silmara celebra cada dia vivido e não deixa de torcer pelo momento em que ela e seus colegas de hemodiálise encontrarão um rim compatível. “Quando receber o transplante, torço para que tudo dê certo. Gostaria que todos aqui ficassem bem e se curassem. Seria uma vida nova!”, anseia.

Leia mais: Marcos Tonho entrega caminhão superequipado ao Corpo de Bombeiros de Santana de Parnaíba  


Fonte: Governo de SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

SP reforça estoque de medicamentos e insumos na rede de saúde devido à piora da qualidade do ar

0 0
Read Time:2 Minute, 27 Second

O Governo de São Paulo adotou medidas para garantir o estoque de medicamentos e insumos, como o oxigênio, nas unidades de saúde, diante do cenário de tempo seco, alta ocorrência de incêndios e piora na qualidade do ar. A Secretaria de Estado da Saúde reforçou a aquisição dos materiais e intensificou as orientações em saúde.

A Pasta mantém monitoramento contínuo dos estoques e insumos e todas as unidades de saúde para garantir o abastecimento. Para a população, a hidratação continua sendo a recomendação mais importante para preservar a saúde. Os cuidados devem ser redobrados em todas as faixas etárias.

o entanto, idosos, gestantes e crianças precisam aumentar o consumo de água, assim como lactantes de bebês em amamentação exclusiva. Pacientes com doenças crônicas devem reforçar a atenção com o tratamento.

“É fundamental que pessoas já diagnosticadas com problemas respiratórios, não deixem de seguir as orientações indicadas pelo seu médico”, reforça Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde.

O paciente que já possui indicação de utilizar bombinha em momentos de crise, deve começar a utilizar neste momento. Manter os ambientes com umidade e temperatura adequados é um ponto de atenção para a população. Baldes e bacias com água podem ser utilizados. E umidificadores e climatizadores precisam ser limpos e ter os filtros trocados periodicamente.

As atividades físicas não devem ser realizadas em áreas externas. O uso de máscara em áreas de queimadas pode ser adotado como medida de reforço à proteção da saúde.

Atenção às principais medidas para proteger a saúde:

• Aumentar o consumo de água e líquidos! Gestantes, lactantes idosos e crianças precisam ingerir água com frequência;
• Doentes crônicos com prescrição médica de uso contínuo de “bombinha”, devem manter o tratamento indicado; quem possui indicação médica de uso em momentos de crise, deve iniciar o uso preventivo;
• Manter a umidade e temperatura dentro de casa, por meio de baldes e bacias com água, ou umidificadores e climatizadores, que devem ser higienizados regularmente;
• Manter portas e janelas fechadas, para reduzir a entrada de partículas;
• Em regiões de queimadas, como proteção adicional, a sugestão é de, quando sair de casa, utilizar máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partículas se usadas corretamente.

InCor disponibiliza vídeos para uso de bombinhas e espaçadores

O Hospital do Coração do Hospital das Clínicas disponibiliza em sua página vídeos para orientar pacientes e familiares a utilizar espaçadores e nebulímetro, conhecidos popularmente como bombinhas. Segue o link para acessar por meio de um celular ou computador: https://www2.incor.usp.br/sites/incor2022/videos/asma-dpoc/

Leia também: Mansão do ex-jogador Cafu vai a leilão por dívidas milionárias no dia 16


Fonte: Agência SP – Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Mais Médicos cresce 137% no estado de São Paulo em 18 meses

0 0
Read Time:4 Minute, 14 Second

O estado de São Paulo é o sexto do país com maior taxa de crescimento de profissionais no Mais Médicos entre dezembro de 2022 e junho de 2024. No final de 2022, o estado paulista contava com 1.387 médicos atuando no programa. Em 18 meses, 1.902 médicos foram contratados, o que elevou o total de profissionais para 3.288 em junho de 2024, um crescimento de 137,13% neste período.

À frente de São Paulo, levando-se em conta a taxa de crescimento de profissionais, aparecem Santa Catarina (207,04%), Rio de Janeiro (193,15%), Roraima (182,57%), Amazonas (150,14%) e Paraná (148,55%). Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. 

Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.

Do total de médicos e médicas ativos no estado de São Paulo, 2.869 são brasileiros (87%), 1.918 (58,3%) são mulheres, 964 profissionais têm entre 30 e 39 anos, 862 são pretos ou pardos (26,2%), enquanto 2.134 (64,9%) são brancos. 

Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 3.274 integram equipes de Saúde da Família e 1.002 estão em regiões de médio e alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde. A cidade de São Paulo recebeu 102 novos médicos no programa entre dezembro de 2022 e junho de 2024, saindo de 98 para 200. 

Nacional

Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo. 

No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. 

“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. 

O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos. 

O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

Infográfico 1 | Quadro de crescimento do programa Mais Médicos no país, nos últimos 18 meses

Regiões

Quando considerados os números absolutos de médicos e médicas do programa, o Nordeste é a região com maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido do Sudeste (7.435). Por estado, os três com maior número de profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127). 

Também são destaques os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Há distritos, como o Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contava com oito profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024 são 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI saltou de oito (em dez/22) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%). 

Quem são

Do total de médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; quase 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 24.243 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 14.942 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).

Leia também: Sírio-Libanês será o responsável pela administração do Hospital Regional de Barueri


Fonte: SECOM/PR – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Secretário de Saúde, Eleuses Paiva presta contas da gestão no Estado de SP em Comissão da Alesp

1 0
Read Time:3 Minute, 24 Second

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu, nesta terça-feira (25), o secretário de Saúde do Estado, Eleuses Paiva. Ele compareceu à Casa para prestar contas sobre a administração da saúde pública no estado. Paiva apresentou dados sobre a atual gestão e esclareceu dúvidas de parlamentares do Colegiado. O repasse orçamentário, a oferta de serviços, a cobertura vacinal e a diminuição de filas nas unidades de saúde foram alguns dos assuntos abordados.

Um dos critérios utilizados para o repasse do Incentivo à Gestão Municipal SUS Paulista, iniciativa alinhada ao projeto de regionalização da Saúde, é o índice de cobertura vacinal. Com o objetivo de controlar viroses e evitar a volta de doenças já erradicadas em território nacional, como a poliomielite, o programa impõe aos municípios uma taxa de cobertura vacinal igual ou maior a 90%.

“Crianças de até 1 ano de idade, pegamos com uma cobertura vacinal de 75%. No ano passado, essa margem subiu para 87%. Caímos novamente para 77% e, há um mês e meio, começamos a campanha vacinal”, pontuou o secretário, a respeito da preocupação do Governo com a baixa adesão às vacinas contra a poliomielite.

Como resultado da intensificação da vacinação, não há circulação de poliovírus selvagem (poliomielite) no Brasil desde 1990. Contudo, a queda nos índices de cobertura vacinal vem preocupando as autoridades desde 2016.

Redução das filas

“A regionalização do atendimento para abrir leitos e melhorar a condição daquelas pessoas que precisam do atendimento é fundamental. Conte com essa Casa para poder encaminhar o que for necessário para o Estado de São Paulo”, afirmou Márcia Lia (PT), sobre o projeto de regionalização do governo estadual que pretende ampliar a oferta de serviços e reduzir as filas de atendimento.

De acordo com informações do Governo de São Paulo, o Programa de Regionalização da Saúde do Estado, lançado em abril de 2023 em parceria com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-SP) e apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), é focado em diminuir desigualdades para aumentar a eficiência do gasto público.

A deputada Clarisse Ganem (Podemos) questionou sobre a regulamentação da Lei nº 17.745, de 12 de setembro de 2023, que assegura transparência na fila da saúde por meio da obrigatoriedade da divulgação da ordem de espera de pacientes. “As pessoas ainda não conseguem ver a sua posição na fila, precisam ir até o local para isso. O ideal seria que a pessoa pudesse verificar pelo site essa informação”, questionou.

“A grande dificuldade é que todos os municípios têm gestão plena e eu não posso interferir na autonomia da gestão, mas posso compactuar no diálogo, que é o que estamos fazendo. A regulação Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde) não nos dá acesso aos dados. Estou pedindo para os municípios abrirem a sua regulação municipal, para que possamos fazer juntos esse levantamento”, explicou o secretário.

Presenças

Estiveram presentes na reunião, também, os deputados Luiz Claudio Marcolino (PT), Lucas Bove (PL), Valdomiro Lopes (PSB), Oseias de Madureira (PSD), Enio Tatto (PT), Edna Macedo (Republicanos), Solange Freitas (União), Dr. Eduardo Nóbrega (Podemos) e Alex Madureira (PL).

Em cumprimento ao artigo 52 da Constituição Estadual, secretários de Estado, semestralmente, devem comparecer à Alesp, perante a Comissão Permanente de sua área, para prestação de contas do andamento da gestão, bem como para demonstrar e avaliar o desenvolvimento de ações, programas e metas da Pasta.

Leia também: Barueri inicia vacinação contra a dengue


Fonte: Alesp – Foto: Carol Jacob/Alesp

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

São Paulo amplia vacinação contra gripe para quem tem mais de 6 meses

1 0
Read Time:2 Minute, 9 Second

A partir desta quinta-feira (2), a vacinação contra a influenza, vírus causador da gripe, foi ampliada para toda a população a partir dos seis meses de idade, em São Paulo – capital. A imunização acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 7h às 19h, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, que seguem em horário estendido até as 22h. São necessárias duas semanas para que ela comece a fazer efeito no organismo. A vacina é segura e não causa gripe.

Para se vacinar, basta a pessoa comparecer em uma das 471 UBSs da cidade de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Já as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBS integradas funcionam das 7h às 22h e também aos sábados. A população pode encontrar a unidade mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.

O contágio da gripe ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. O vírus também é transmitido da forma indireta pelas mãos que podem levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz, após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias.

Máscaras, boca e mãos

“Medidas simples – como lavagem frequente das mãos, uso de máscaras, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, lenços descartáveis e manter os ambientes arejados – também ajudam na prevenção da gripe”, diz a Secretaria Municipal de Saúde.

Até a última terça-feira (30), 1.069.443 doses da vacina contra a gripe foram aplicadas, totalizando quase 27% do grupo prioritário, composto por cerca de 4,5 milhões de pessoas em todo a cidade de São Paulo. Em 2023, foram aplicadas mais de quatro milhões de doses de influenza. Já a cobertura entre os grupos prioritários chegou a 52,19%.

“A ampliação da vacinação para todo o público a partir de seis meses de idade chega em um momento importante e vai contribuir para proteger a população, além de reduzir as chances de casos mais graves da doença. Certamente, vai desafogar os serviços de pronto atendimento e hospitais da capital”, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Leia também: Prefeitura de Barueri entrega títulos de propriedade a moradores da Vila Niterói


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Prefeitura de São Paulo decreta estado de emergência em saúde pública para a dengue

0 0
Read Time:1 Minute, 22 Second

Prefeitura de São Paulo decretou estado de emergência em saúde pública para a dengue nesta segunda-feira (18). A medida foi assinada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e será publicada em edição extra do Diário Oficial.

Um quarto ofício também será encaminhado ao Governo Federal com o objetivo de solicitar a destinação de vacinas à capital. De acordo com a gestão municipal, os três pedidos anteriores não foram respondidos.

A cidade de São Paulo registrou 49.721 casos e 11 óbitos, o que representa 0,022% do total de confirmados. A incidência de casos da doença chegou nesse domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.

A decisão é tomada em menos de 15 dias após o Governo do Estado de São Paulo declarar situação de emergência. Nesse sábado (16), o estado atingiu 78 óbitos e 234.564 casos, de acordo com dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

No dia 13 de março, Nunes anunciou novas medidas no combate à doença. As ações englobam, por exemplo, a contratação de médicos e agentes de saúde, além da compra de novos equipamentos de nebulização. As 80 unidades de Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAS) também passaram a funcionar até às 22h a partir desta segunda (18).

Leia também: CET abre inscrições para o 14º Prêmio de Educação de Trânsito


Fonte: TV Cultura – Foto: Pixabay

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Em um mês, casos de dengue dobram em São Paulo

0 0
Read Time:1 Minute, 34 Second

Os casos de dengue confirmados no estado de São Paulo chegaram, neste domingo (10), a 183.288, de acordo com dados da Secretaria da Saúde do estado paulista. A quantidade é 2,1 vezes a registrada em 10 de fevereiro, quando o estado tinha 87.012 casos confirmados. No ano todo de 2023, foram 319 mil casos.

Do total de casos registrados atualmente, 216 são de dengue grave (em que os pacientes apresentam deficiência respiratória, sangramento grave ou comprometimento grave de órgãos); e 2.346 são de dengue com sinal de alarme (situação em que, mesmo após o fim da febre, os pacientes continuam a apresentar dor abdominal, vômito, ou sangramento de mucosas).

Os óbitos já chegam a 51 no estado. A maioria das mortes, cinco, ocorreu em Guarulhos. Em Pindamonhangaba foram registradas quatro, assim como em Taubaté. São Paulo, Pederneiras, Marília e Campinas registraram três óbitos, cada cidade.

Os municípios com o maior número de infectados por 100 mil habitantes são Dois Córregos (6.013 casos em 100 mil habitantes), Mineiros do Tietê (3.909), e Pederneiras (4.015). As três cidades ficam na região de Bauru. Brodowski, na região de Ribeirão Preto, está com índice 6.281.

Na última terça-feira (5), o governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue. No dia anterior, o estado havia atingido 300 casos confirmados de dengue por 100 mil habitantes.

arte dengue
Arte/Agência Brasil

Leia também: Polícia prende criminoso com fuzis, submetralhadora, drogas e carros blindados em Itapevi


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Estado de SP registra aumento de 6,2% nas internações por câncer de pele em 2023

0 0
Read Time:1 Minute, 45 Second

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) divulgou nesta sexta-feira (19) que 14.745 pessoas foram internadas para tratar câncer de pele de janeiro a novembro de 2023. O número representa um aumento de 6,2% em comparação com o mesmo período de 2022, quando 13.881 casos foram registrados.

“O câncer de pele pode ser desenvolvido pela exposição ao sol em qualquer espaço, como na praia, no campo, na cidade, nas montanhas, desde que exista a incidência solar, principalmente quando a exposição ocorre entre 10h e 16h”, afirma a coordenadora da área de dermatologia dos Ambulatórios Médicos de Especialidades Bourroul e Barradas, Bhertha Tamura.

O verão é a época que requer mais atenção da população, por ser a estação mais propícia ao aumento de câncer de pele. No entanto, o sol não é o único vilão para o desenvolvimento da doença. A dermatologista explica que a hereditariedade também pode contribuir para evolução da doença.

“A tendência a ter câncer pode ter influência genética. O tipo de pele clara é mais suscetível e existem algumas condições médicas genéticas que podem facilitar o surgimento de câncer de pele”, conta Bhertha Tamura.

A médica alerta para a importância de observar sintomas do câncer de pele, que em geral são feridas que podem ter a própria cor da pele ou serem avermelhadas e com formação de “casquinhas” que podem sangrar com facilidade.

Confira as principais formas de prevenir o câncer de pele:

  • Evitar exposição ao sol nos períodos de pico dos raios solares, entre 10h e 16h;
  • Utilizar vestimentas apropriadas, inclusive as fabricadas com proteção solar;
  • Utilizar protetores solares nas áreas do corpo expostas ao sol.

Leia também: Primeiro bebê de 2024 do Estado de SP nasceu em Santana de Parnaíba


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

SP realiza 1 milhão de cirurgias eletivas no ano pela primeira vez na história

1 0
Read Time:2 Minute, 12 Second

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou 1 milhão de cirurgias eletivas em 2023, o que representa o maior número da série histórica iniciada em 2008. Entre os procedimentos mais realizados ao longo do ano em todo o Estado, destacam-se os oftalmológicos, a retirada de vesículas e próstatas e as cirurgias no aparelho digestivo.

Lançados para ampliar o número de pacientes atendidos e oferecer cada vez mais qualidade de vida à população, os mutirões de cirurgias eletivas representam 30% do número total de cirurgias feitas no Estado.

No início do ano tínhamos uma situação difícil, com muita gente na fila. Uma desorganização que vinha do período de pandemia. Várias cirurgias eletivas foram postergadas e muita gente na fila dos tratamentos oncológicos. Organizamos mutirões e houve uma grande aplicação de recursos e realizamos mais de 1 milhão de cirurgias eletivas”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

Para acelerar a realização de cirurgias eletivas, a Secretaria da Saúde destinou R$ 923,5 milhões.

Focamos primeiro em mutirões de oncologia para atender os casos mais graves. O governador Tarcísio de Freitas investiu R$ 405 milhões do Tesouro Estadual para que pudéssemos aumentar a oferta e foi o que fizemos. Tudo para alcançar a meta de não ter nenhum paciente esperando há mais de 60 dias e, hoje, sob a regulação do Estado de São Paulo, não temos nenhum paciente esperando acima desse prazo,” disse o secretário da Saúde, Eleuses Paiva.

Os mutirões têm o objetivo de ampliar a oferta de procedimentos de média e alta complexidades aos usuários do SUS, bem como permitir que estabelecimentos de saúde que integram a rede pública ampliem, em caráter temporário, a oferta de procedimentos.

O resultado dessa estratégia é a redução do tempo de espera e do sofrimento de quem aguardava por esses procedimentos, trazendo cada vez mais dignidade ao cidadão paulista e regulando o encaminhamento de pacientes que necessitam de tratamento cirúrgico.

Também neste esforço, a SES inaugurou e reativou em 2023 aproximadamente 1.600 novos leitos, número que equivale à abertura de sete unidades hospitalares de médio porte. Os locais foram escolhidos para dar resposta às demandas regionais, observadas pessoalmente pelo secretário Eleuses Paiva durante o processo de regionalização da saúde.

Leia também:  Nota Fiscal Paulista: população pode resgatar até R$ 37 milhões em créditos


Fonte: Governo de SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %