Nova lista de doenças do trabalho inclui covid-19, burnout e câncer

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O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (29) a atualização na lista de doenças relacionadas ao trabalho. Portaria já foi publicada incluindo 165 novas patologias, apontadas como responsáveis por danos à integridade física ou mental do trabalhador.

Entre as patologias estão a covid-19, distúrbios músculos esqueléticos e alguns tipos de cânceres.

Transtornos mentais como Burnout, ansiedade, depressão e tentativa de suicídio também foram acrescentados à lista. Foi ainda reconhecido que o uso de determinadas drogas pode ser consequência de jornadas exaustivas e assédio moral, da mesma forma como o abuso de álcool que já constava na lista.

Os ajustes receberam parecer favorável dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social e passam a valer em 30 dias.

Com as mudanças, o poder público deverá planejar medidas de assistência e vigilância para evitar essas doenças em locais de trabalho, possibilitando ambientes laborais mais seguros e saudáveis.

As alterações também dão respaldo para a fiscalização dos auditores fiscais do trabalho, favorecem o acesso a benefícios previdenciários e dá mais proteção ao trabalhador diagnosticado pelas doenças elencadas. A atualização leva em conta todas as ocupações. Ou seja, vale para trabalhadores formais e informais, que atuam no meio urbano ou rural.

Lista de doenças ocupacionais 

A lista de doenças ocupacionais foi instituída em 1999. O documento é composto por duas partes: a primeira apresenta os riscos para o desenvolvimento de doenças e a segunda estabelece as doenças para identificação, diagnóstico e tratamento.

Com a atualização, a quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347. A lista pode ser conferida no Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério da Saúde, a atualização foi prioridade da nova gestão e reflete a retomada do protagonismo da coordenação nacional da política de saúde do trabalhador.

As inclusões foram avaliadas pela Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) em seu 11º encontro conhecido como Renastão, que começou na segunda-feira (27) e se encerrou nesta quarta-feira (29), em Brasília.

Instituída em 2002, a Renast tem papel estratégico no desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador e envolve o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde de estados, municípios e do Distrito Federal.

Quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2007 e 2022, segundo apontam dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que é gerenciado pelo Ministério da Saúde. De todas as notificações, 52,9% está relacionada com acidentes de trabalho graves.

Conforme os dados do Sinan, 26,8% das notificações foram geradas pela exposição a material biológico; 12,2% devido a acidente com animais peçonhentos; e 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Somente em 2023, já são mais de 390 mil casos notificados de doenças relacionados ao trabalho.

Leia também: Barueri é a cidade com população entre 100 e 500 mil habitantes que mais gerou empregos em 2023


Fonte / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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SP lança novo Mutirão de Ortopedia para mais de 26 mil pacientes que aguardam cirurgias

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O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta quarta-feira (29) investimento estadual de R$ 48,5 milhões no novo Mutirão de Ortopedia da Secretaria da Saúde. A ação vai complementar repasses para procedimentos ortopédicos de média e alta complexidade em unidades de saúde de todas as regiões do estado, com o objetivo de atender mais de 26 mil pacientes que aguardam por estas cirurgias.

“É muito bom estar celebrando este Mutirão de Ortopedia para tirar, em um primeiro momento, 26 mil pessoas que estão sendo preparadas para sair da fila e fazer suas cirurgias. Aí é um movimento que não para, a gente vai organizar a rede até o momento que não será mais preciso fazer mutirão porque a gente vai zerar essa demanda reprimida e entrar em uma situação de normalidade”, declarou Tarcísio.

“A gente elegeu a saúde como nosso principal desafio e que, de fato, está sendo tratada como prioridade”, reforçou o governador. A cerimônia na sede da Secretaria da Saúde, no centro da capital, também teve a participação do secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, e do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, além de deputados, vereadores, representantes de diversas prefeituras e gestores de serviços de saúde da rede pública e conveniados ao SUS.

Com o novo investimento, o total aplicado pelo Governo de São Paulo nos mutirões de cirurgias ultrapassou R$ 923,5 milhões em 2023. No Mutirão de Ortopedia, os repasses serão feitos a unidades de saúde habilitadas a executar os procedimentos previstos no programa.

“Todos os hospitais conveniados ao SUS de São Paulo já podem aderir ao Mutirão da Ortopedia. A nossa tentativa é, ainda no final deste ano, chegar ao número mais próximo possível das 26 mil cirurgias. E no ano que vem, com a Tabela SUS Paulista e o incremento que vamos dar, nós podemos manter esse mutirão funcionando durante todo o ano de 2024. Entendemos que, desta forma, devemos acabar com o colapso das cirurgias de ortopedia nos próximos 24 meses”, observou o secretário Eleuses Paiva.

Com o pagamento complementar aos prestadores de serviços de saúde, a Secretaria da Saúde pretende ampliar o número de cirurgias em todo o território paulista, melhorando o atendimento e a qualidade de vida da população.

A estratégia integra ações do Governo de São Paulo para redução geral das filas de espera por cirurgias, uma demanda represada desde a pandemia. Balanço divulgado pela Secretaria da Saúde mostra que mais de um terço das cirurgias eletivas realizadas em São Paulo em 2023 foram resultado de mutirões.

Dados atualizados no mês de setembro apontam a realização de 240.450 procedimentos, o que representa 32% do total de 746.911 cirurgias eletivas efetuadas em todo o estado neste ano.

Leia também: Saque-aniversário do FGTS: projeto deve ficar para 2024, diz Ministério do Trabalho


Fonte: Governo de SP

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Profissionais de saúde alertam para ressurgimento do tipo 3 da dengue

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Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado em maio deste ano, já mostrava o ressurgimento desse sorotipo e, na última semana, foram confirmados quatro casos na cidade de Votuporanga, no interior paulista. O primeiro caso, detectado em uma mulher de 34 anos, chamou a atenção por causa da intensidade dos sintomas clássicos da doença, como febre, vômito, dor e manchas vermelhas pelo corpo, além de sangramento nasal e pela urina.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Votuporanga, ações de bloqueio, que incluem a identificação da circulação do sorotipo, mais sete casos foram considerados suspeitos. O resultado das amostras colhidas indicou que, dos sete, três eram do tipo 3 da dengue, sendo todos do sexo feminino, com 5, 31 e 46 anos. Todos os casos ocorreram na mesma região, em um bairro da zona sul da cidade. Os quatro pacientes estão em casa e passam bem.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que não há registro deste tipo da doença em outros municípios do estado de São Paulo, nem óbitos. Em nota, o governo estadual disse que monitora o cenário epidemiológico com plano de contingência, que é feito todos os anos, independente da linhagem.

De acordo com a Fiocruz, a dengue tem quatro sorotipos, e a infecção por um deles cria imunidade contra o mesmo sorotipo, mas o indivíduo pode contrair dengue se tiver contato com um sorotipo diferente. Como poucas pessoas contraíram o tipo 3, há risco de epidemia porque há baixa imunidade contra esse sorotipo.

“O problema é que os sintomas da dengue tipo 3 são os mesmos do tipo 1 e 2. Como muitas pessoas já tiveram os tipos 1 e 2, ao ter o tipo 3, podem desenvolver uma forma grave da doença, o que pode gerar superlotação das unidades de pronto atendimento e hospitais”, diz o infectologista Kleber Luz, coordenador do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia. Por isso, alerta o infectologista, é preciso ter maior vigilância sobre as formas graves da doença. “Do ponto de vista clínico, não há diferença, mas o que chama mais a atenção é a gravidade do caso, por ser uma infecção sequencial. No México e na América Central, por exemplo, a doença tem causado mais mortes”, acrescenta Kleber Luz.

Entre os sintomas de alerta da doença, estão: febre, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal, vômito persistente, acompanhados também de sangramento na gengiva, no nariz ou na urina. Ao perceber qualquer sintoma, a pessoa deve procurar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima. As formas de prevenção são as já conhecidas pela população: limpeza dos quintais para evitar água empoçada, que é criadouro do inseto, e receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Leia também: Linha 9-Esmeralda da ViaMobilidade segue com velocidade reduzida nesta segunda-feira (27)


Fonte / Foto: Agência Brasil

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Dia D de saúde é promovido a mais de 500 bolsistas do Projeto Crescer de Santana de Parnaíba

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A Arena de Eventos de Santana de Parnaíba recebeu mais de 500 bolsistas do Projeto Crescer, que tiveram um dia de treinamento totalmente dedicado à saúde, com palestras, testagens e vacinação. 

A enfermeira da rede municipal de saúde, Fanny Safronov, ministrou uma palestra sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis – ISTs, indicando os sintomas, causas e as formas de prevenção. 

Todos os participantes ainda receberam kits de higiene bucal e preservativos. Além disso, mais de 100 participantes do programa foram testados contra HPV, Hepatite A, B e Sífilis e outros 34 passaram pela atualização da carteira vacinal.

Leia também: Almoço fitness e palestra marcam último encontro da 8ª edição do Parnaíba Mais Leve


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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Obesidade cresceu em crianças e adolescentes brasileiras na pandemia

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O número de crianças e adolescentes com excesso de peso aumentou no país entre 2019 e 2021, período que abrange a pandemia de covid-19. Segundo levantamento do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância – Fiocruz/Unifase), houve crescimento de 6,08% no grupo das crianças de até 5 anos de idade. Entre aqueles com 10 a 18 anos, o crescimento foi de 17,2%. O excesso de peso inclui tanto os casos de sobrepeso como os de obesidade. 

Os dados do estudo são baseados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan-WEB), ferramenta que monitora indicadores de saúde e nutrição. Segundo os pesquisadores, a diminuição de exercícios físicos e o desajuste na alimentação são as principais explicações para os problemas de peso.

“A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil, possivelmente como consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento”, explica Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância. 

Pós-pandemia

O cenário começa a melhorar no período seguinte, entre 2021 e 2022, mas ainda com percentuais altos. O número de crianças com excesso de peso teve um recuo de 9,5% e o de adolescentes queda de 4,8%. Em 2022, a taxa de crianças de até cinco anos com excesso de peso era de 14,2%. A de adolescentes estava em 31,2%.  

O último grupo é o que mais preocupa os pesquisadores do Observa Infância. Pelas análises das séries históricas, há uma tendência de queda do problema entre as crianças, principalmente depois do período de isolamento. Mas entre os adolescentes, a queda aconteceu apenas entre 2021 e 2022. No longo prazo, a tendência é de crescimento do excesso de peso. 

A comparação com outros países mostra que a situação no Brasil é mais crítica. Aqui, em 2022, há três vezes mais crianças com excesso de peso do que a média global (14,2% no Brasil e 5,6% na média global). Sobre os adolescentes, a média nacional é quase o dobro da global: 31,2% contra 18,2%. 

“Acreditamos que os altos números da obesidade infantil no Brasil devem muito à falta de regulação dos alimentos ultraprocessados no país. A partir de outubro de 2023 passa a vigorar plenamente a nova rotulagem frontal dos alimentos industrializados, indicando os excessos de sal, gorduras saturadas e açúcares na parte frontal das embalagens. As crianças são muito suscetíveis a esses produtos e acreditamos que a implementação dessa política terá algum impacto nos números de obesidade a partir deste ano”, diz Boccolini.

“Este estudo serve como um chamado à ação para políticas públicas, profissionais de saúde, escolas e famílias para redobrar os esforços na luta contra a obesidade infantil, garantindo um futuro mais saudável para as crianças do Brasil.” 

Leia também: Funcionários do Metrô de São Paulo confirmam greve para próxima terça-feira (28)


Fonte / Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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Cigarro eletrônico: especialistas debatem uso de vapes no controle de danos e redução do tabagismo

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No próximo sábado (25) acontece o 1º Simpósio Brasileiro Multidisciplinar de gestão de danos: Educação e Controle (SBGMD). O evento, que será realizado no Guarujá (SP), traz médicos e cientistas que deverão debater o uso do cigarro eletrônico no controle de danos e na redução do tabagismo.

O encontro parte da premissa de que o uso de “vapes”, como também são conhecidos os cigarros eletrônicos, é prejudicial à saúde. No entanto, os painéis do evento devem dividir pareceres científicos e dados internacionais que mostram o uso dessa prática aplicada em propostas de controle de danos, além de trazer um enfoque na educação e no controle do tabagismo.

Veja os especialistas que deverão participar do Simpósio:

  • Prof.º Dr. Rodolfo Fred Behrsin – Pneumologista
  • Dra. Alessandra Bastos Soares – Ex-Diretora da Segunda Diretoria Anvisa
  • Profº. Me. Carlos Fontes – Médico
  • Profª. Ma. Cintia Leci Rodrigues – Biomédica

O uso de cigarros eletrônicos no Brasil

Os “vapes” ou cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil. De acordo com a Resolução nº 46 de 28 de agosto de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é proibido comercializar, importar e fazer propaganda dos chamados dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs).

Por outro lado, os dados mostram um cenário diferente da teoria. Um em cada cinco brasileiros, com idade entre 18 e 24 anos, fazem uso desse tipo de dispositivo. Ao todo, são mais de 2 milhões de usuários.

“Como eles estão na ilegalidade, é impossível ter algum tipo de controle sobre as vendas, perfil de quem o utiliza e, principalmente, a natureza dos componentes químicos desses produtos. Nesse cenário, é um desafio pensar em políticas de saúde pública com o tema”, diz comunicado que promove o evento.

Debate sobre o uso dos “vapes” pelo mundo

Países como Reino Unido, França e Suécia investiram na regularização dos cigarros eletrônicos de forma estratégica, propondo o uso desses recursos, menos nocivos que os cigarros convencionais, como alternativas para reduzir o tabagismo.

Estados Unidos e Canadá estão entre os 80 países que já buscaram algum tipo de regulamentação dos “vapes”.

Entre as propostas do SBGMD está a de difundir os pontos positivos das políticas adotadas por essas nações e entender os efeitos dessas propostas na realidade brasileira.

Serviço

  • Data: 25/11/2023
  • Horário: 8h 
  • Local: Casagrande Hotel – Guarujá (SP)

Leia também: Black Friday 2023: veja seis dicas para aproveitar as promoções


Fonte: TV Cultura – Foto: Freepik

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Em São Paulo, Museu Catavento abre mostra sobre história das vacinas

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Em cartaz até julho do ano que vem, a exposição Vacinas: Uma Vitória de Todos, organizada pela Sociedade Brasileira de Imunizações e o Museu Catavento, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta ao público, de forma imersiva e interativa, a história e a importância das vacinas na proteção do ser humano contra doenças mortais. Mostra terá duração de oito meses na Sala Multiuso do Museu Catavento. 

A exposição começa com o painel intitulado Um Mundo Sem Vacinas, no qual é possível conhecer as consequências devastadoras de doenças que eram previamente incuráveis ou fatais. No painel Um mundo com vacinas, os visitantes tê acesso a dados impressionantes e comparativos sobre a taxa de mortalidade em diferentes épocas, evidenciando o impacto positivo das vacinas na proteção das vidas humanas. 

Em O Ataque dos microrganismos, os visitantes podem explorar a evolução e a natureza dos vírus e bactérias, compreendendo sua capacidade de se espalhar e causar danos à saúde humana. O evento também lembra os marcos cruciais na história das vacinas, destacando Os Primeiros Imunizantes da História e a Primeira Vacina., que mostra as primeiras tentativas de imunização na antiguidade e os primeiros êxitos da era moderna, com destaque para história da descoberta da vacina contra varíola. 

Com informações sobre as várias abordagens e tecnologias utilizadas para criar imunizantes eficazes o painel Tipos de Vacinas, apresenta aos visitantes as diferentes vacinas que protegem contra diversas doenças pelo fortalecimento do sistema imunológico.  

No módulo Como Atua uma Vacina com Vírus Atenuado serão apresentadas holografias animadas sobre processos de desenvolvimento de vacinas com vírus atenuado e de imunização. O módulo também contar com painel interativo hands on onde os visitantes interagiem com maquetes de células, vírus e vacinas para realizarem os mecanismos de imunização das vacinas de maneira lúdica e interativa. 

SBIm e Museu Catavento inauguram a exposição
Exposição Vacinas: uma Vitória de Todos, no Museu Catavento, em São Paulo, fica em cartaz até julho de 2024 . Foto:  Guilherme Ribeiro/Museu Catavento

Fake news

Para ressaltar o momento atual, os visitantes têm acesso ao tema As Fake News que Matam no qual serão alertados, para a propagação de informações falsas sobre vacinas e seu impacto na saúde pública, destacando a importância da educação e conscientização na luta contra a desinformação.

No painel Programa Nacional de Imunizações são apresentados os esforços coordenados de governos e instituições para garantir o acesso equitativo a vacinas eficazes. 

No último painel, Seja um guardião da sua saúde, os visitantes são convocados a se vacinar e têm acesso aos calendários de vacinação para as diferentes faixas etárias e grupos.

SBIm e Museu Catavento inauguram a exposição
SBIm e Museu Catavento inauguram a exposição Vacinas: Uma Vitória de Todos, em São Paulo. Foto: Sarha Daltri/SBIm

Sociedade Brasileira de Imunizações 

“A ideia de divulgar a importância e o valor das vacinas para o público jovem, adolescentes, crianças é uma ideia antiga da Sociedade Brasileira de Imunizações. Sempre entendemos que ter o espaço de um museu com o conteúdo de curadoria nossa, no qual pudéssemos retratar os benefícios da vacinação, conquistas e avanços, seria um marco na história das imunizações e que pudéssemos, dessa maneira, perpetuar o conhecimento e a memória do que foram essas doenças e como elas se transformaram com as vacinas”, disse o vice-presidente da SBIn, Renato Kfouri. 

Ele ressaltou que é fundamental falar sobre as vacinas em um momento em que a hesitação e a relutância em vacinar se tornou presente, já que a geração atual é indecisa com relação ao ato de vacinar. “Minha geração e a geração anterior vivenciaram e cresceram com pais que entenderam a forma e a importância das vacinas na prevenção de doenças, porque vivenciou o que foi a era pré e pós-vacinal.”  

Segundo Kfouri há uma grande probabilidade de termos uma geração futura também insegura em vacinar. “Então é fundamental que a gente atue nessa na nessa faixa etária, no momento escolar e de formação que, sem dúvida, vai trazer benefícios não só atuais como para o futuro”, disse. 

O superintende de projetos da Catavento Cultural e Educacional, Ricardo Pisanelli, afirmou que a exposição remete à importância da vacinação como um mecanismo fundamental da sociedade para a saúde pública, porque protege milhares milhões de pessoas.

“Ela preserva a vida de milhões de pessoas que ficariam doentes e morreriam caso não estivessem vacinados. Ela é um feito extraordinário, talvez o maior feito da ciência, o mais efetivo em relação a preservação da vida”, disse.  

Pisanelli destacou que a exposição é ideal para o Catavento, que é um museu dedicado à divulgação científica e que, no caso das vacinas, a ideia é demonstrar para todos os públicos que visitam o Catavento como as vacinas foram descobertas, desenvolvidas, como agem e levar toda essa informação de maneira interativa e impactante.  

“As vacinas não são apenas uma questão e proteção individual. Quando você se protege você está protegendo toda a coletividade, não só as pessoas que você ama, mas toda a sociedade. A vacinação é uma é a questão de cidadania e de consciência dessa importância da ciência que salva milhões de vidas”, afirmou.

Leia também: 7 milhões de pessoas quitaram suas dívidas desde o início do Desenrola Brasil, segundo Haddad


Fonte: Agência Brasil – Foto: Sahra Daltri/SBlm

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Prefeitura de Osasco realiza dia “D” do Novembro Azul no sábado, 25/11

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Tendo em vista o mês de novembro como referência para ações relacionadas a saúde do homem, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Osasco realiza durante todo o mês, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a Campanha do Novembro Azul.

O Dia “D” acontecerá no último sábado do mês, 25/11, das 10h às 14h, em 21 Unidades de Saúde (conforme relação abaixo) para atendimento dos homens em livre demanda (sem necessidade de agendamento).

Os serviços oferecidos serão: consulta médica, consulta de enfermagem, solicitação de exames, coleta de exames laboratoriais (check-up do homem), além de orientações sobre planejamento familiar com foco em homens que desejam realizar vasectomia e ações educativas voltadas a promoção, prevenção da saúde do homem.

Vale reforçar que, homens que possuem guia de encaminhamento para realizar o ultrassom de próstata já podem procurar à UBS mais próxima para garantir o agendamento do seu exame.

Confira a lista de UBS que funcionarão no dia “D” do Novembro Azul:

  1. UBS Francisca Lima de Lira (UBS Portal)
  2. UBS Eliomar Reis de Oliveira (UBS Bonança)
  3. UBS Márcio Valdevino (UBS Vila Menck)
  4. UBS Emília Cosme Cerqueira (UBS Munhoz Ii)
  5. UBS Sílvio João Luiz de Lúcia (UBS Helena Maria)
  6. UBS José Groff (UBS Jardim Aliança)
  7. UBS Darcy Alves Evangelista Robalinho (UBS Ayrosa I)
  8. UBS Padre Guerrino Riciotti (UBS Vila Dos Remédios)
  9. UBS Francisco Dias da Silva (UBS Quitaúna)
  10. UBS Maria Gatti Giglio (UBS Jardim Das Flores)
  11. UBS Oduvaldo Máglio (UBS Vila Yara)
  12. UBS Santa Gema Galgani (UBS Presidente Altino)
  13. UBS Getulino José Dias (UBS Padroeira)
  14. UBS Luciano Rodrigues Costa (UBS Jardim Roberto)
  15. UBS Carolina Maria de Jesus (UBS Jaguaribe)
  16. UBS José Guimarães de Abreu (UBS Cipava)
  17. UBS Laurinda Rodolfo Rubo (UBS Jardim D’abril)
  18. UBS Maria Pia De Oliveira (UBS Santo Antônio)
  19. UBS Irmã Águeda Maria Jaime (UBS Olaria Do Nino)
  20. UBS Lia Buarque Macedo Gasparine (UBS Vila Da Justiça – UBS Conceição)
  21. UBS Maria Girade Cury (UBS Novo Osasco)

Leia também: Ministro da Justiça deve prestar esclarecimentos à Comissão de Segurança nesta terça


Fonte: SECOM-Osasco – Foto: Divulgação

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Pediatra alerta para importância da vacinação em bebês prematuros

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Bebês prematuros necessitam de atenção especial em relação à vacinação, alerta a coordenadora do Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (Crie), de Vitória, e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Ana Paula Burian.

Uma gestação é considerada normal entre 38 e 42 semanas. Isso significa que a criança que nasce com menos de 38 semanas é prematura. E abaixo de 28 semanas ou com menos de 1 quilo ao nascer é um bebê prematuro extremo. Quer dizer que esses bebês têm de cinco a dez vezes mais chances de adquirirem uma infecção comparado a outros recém-nascidos. Por isso, a vacinação é fundamental para os bebês pré-termo, ou seja, aqueles nascidos antes de 38 semanas de gestação.

Para esse bebês, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o setor privado têm vacinas específicas, informou Ana Paula Burian à Agência Brasil. As vacinas estão disponíveis nos centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que oferecem imunização às pessoas que necessitam de alguma atenção especial, como é o caso de bebês prematuros.

Orientação

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que se protejam o máximo possível, com a menor reação possível. “Esse é o norte da orientação para qualquer criança e qualquer pessoa, na verdade, mas principalmente para os prematuros”, recomenda a SBP.

Devido à imaturidade cardiológica, pulmonar e neurológica, os prematuros tendem a ter mais reação. E devido à imaturidade imunológica, eles tendem a responder menos. Ana Paula lembra que a passagem de anticorpos da mãe para o bebê ocorre mais no final da gestação. A partir de 20 semanas, ela começa a acontecer, e a quantidade vai aumentando à medida que a gravidez vai evoluindo. Quando o bebê nasce prematuro, ele ainda não recebeu a grande maioria de anticorpos protetores que a mãe passa para o filho até que ele esteja apto a produzir seus próprios anticorpos.

Vacinas

No SUS, todas as crianças recebem a vacina pentavalente, que garante a proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. Em outra furada, o bebê recebe a vacina pólio injetável (indicada para prevenir a poliomielite), a rotavírus monovalente oral e a pneumocócica conjugada 10-valente. Isso com 2, 4 e 6 meses. Com 3 e 5 meses, recebe a vacina da meningite C.

No setor privado, tem a vacina pneumocócica 13 ou 15-valente, que tem mais sorotipos que a pneumo-10, e a vacina hexavalente acelular, que protege contra seis doenças com uma única furada e oferece menos reação vacinal. Além disso, tem a rotavírus que, em vez de ser monovalente, protege de cinco sorotipos do rotavírus.

Nos centros de Referência em Imunobiológicos Especiais, os bebês prematuros têm direito à vacina hexa acelular que o setor privado dá. “Diminui o número de furadas e dá menos reação”, explica Ana Paula. Mas essa vacina é só para quem nasce com menos de 33 semanas ou com menos de 1,5 quilo de peso. Essa alteração foi feita em setembro no manual dos Crie. Antes, somente os bebês até 31 semanas eram elegíveis.

Dor

A coordenadora do Crie de Vitória disse que a dor nos bebês prematuros dá consequências, como apneia, isto é, ele parar de respirar, mesmo por um curto período. “É importante que o prematuro seja mais protegido, porque é mais vulnerável e, também, tenha menos reação”.

Ela orienta os pais que não devem adiar a vacinação dos prematuros. “Eles têm que tomar as vacinas na data cronológica em que nasceram”. Se para um bebê normal é saudável tomar vacina nos 2, 4 ou 6 meses, para o prematuro também, independente da idade gestacional e de estar internado em UTI pública ou privada.

Ana Paula esclareceu que mesmo que o prematuro com menos de 33 semanas esteja em uma UTI privada, é importante que a instituição procure a Secretaria Municipal de Imunizações para se inteirar do calendário de imunização e providenciar a vacina para a criança internada. “Cada caso será avaliado para a vacina pertinente”, disse Ana Paula.

Leia também: Defesa Civil alerta para tempestades e rajadas de vento que atingirão o Estado


Fonte / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Governo de SP prorroga campanha de multivacinação até 30 de novembro

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O Governo de SP prorrogou a campanha de multivacinação que terminaria na próxima quarta-feira (15), feriado de proclamação da República. A campanha agora vai até o dia 30 de novembro. Desde o lançamento até o dia 13 de novembro856.748 crianças e adolescentes, entre 0 e 14 anos, receberam ao menos uma dose das vacinas ofertadas, o que representa adesão de 60% do público-alvo. A iniciativa também já verificou a carteira de vacinação de quase 1,5 milhão de menores de 15 anos de idade em todos os 645 municípios paulistas.

“A prorrogação é essencial neste momento para que as pessoas possam continuar procurando os postos de saúde. Em toda campanha, de todas as pessoas que compareceram aos locais de vacinação, 60% estavam com uma ou mais doses de algum imunizante do calendário nacional em atraso. Desta forma, o Estado segue reforçando a importância da vacinação para que possamos evitar o agravamento ou até mesmo o retorno de doenças erradicadas, como a poliomielite”, afirma a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES-SP, Tatiana Lang

São disponibilizadas vacinas para Poliomielite, Meningocóccica C Conjugada, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Febre amarela, Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae b), HPV (entre 9 e 14 anos de idade), BCG (tuberculose) e Covid-19.

Como parte da campanha, os municípios recebem todo o apoio para oferecer as vacinas e fazer a checagem das carteiras de vacinação em escolas e outros locais de alta circulação ou em áreas rurais, além dos cinco mil pontos de vacinação já existentes no estado. A pasta de saúde estadual esclarece que cada município tem a sua própria estratégia e é responsável pela vacinação.

Vacina 100 Dúvidas

O site Vacina 100 Dúvidas, do Governo de São Paulo, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Rovena Rosa | Agência Brasil

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