Veja dicas do Butantan para prevenir o aparecimento de escorpiões em casa

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Os acidentes com escorpiões aumentaram em diversos estados brasileiros em 2023. Só em São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 24,2 mil casos até julho de 2023 – um número 13% maior que o do mesmo período de 2022. A expansão urbana e as altas temperaturas são algumas das razões para o crescente aparecimento do animal nas cidades, mas existem cuidados específicos que podem ajudar a evitar o indesejado encontro com o aracnídeo no quintal de casa e até mesmo em ambientes internos.

Os escorpiões preferem locais quentes e úmidos e necessitam de quatro elementos para sobreviver em qualquer terreno: alimento, água, abrigo e acesso. O lixo, por exemplo, atrai baratas, que servem de alimentação para os aracnídeos. Para a moradia e acesso, eles procuram entulhos e se infiltram em redes de esgoto, tubulações de água e de energia, que são ambientes mais escuros e úmidos.

“É importante fazer o controle e ter os cuidados necessários porque nós não conseguimos e nem podemos eliminar esses animais da natureza e dos meios urbanos. Os escorpiões desempenham um papel importante no equilíbrio ecológico como predadores de outros seres vivos e devem ser preservados, mas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a proliferação no meio urbano e os acidentes”, explica a bióloga e assistente técnica de pesquisa científica e tecnológica do Biotério de Artrópodes do Instituto Butantan, Denise Maria Candido.

Esses animais desempenham papel importante no equilíbrio ecológico como predadores de outros seres vivos, devendo ser preservados na natureza. Já nas áreas urbanas, medidas devem ser adotadas para que seja evitada a sua proliferação, por meio de ações de controle, captura (busca ativa) e manejo ambiental.

O Brasil abriga quatro espécies de escorpiões que são consideradas de interesse médico e registram a maior quantidade de acidentes. O escorpião-preto-da-Amazônia (Tityus obscurus), comum na região Norte e no estado do Mato Grosso; o escorpião-amarelo-do-Nordeste (Tityus stigmurus), que também tem aparecido nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Tocantins; o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), frequente nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul; e o escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), com ocorrência em todas as regiões do país, mas ainda restrito em Tocantins.

O manejo do animal não é recomendado justamente por conta do risco de acidentes. Por isso, ao encontrar um escorpião em casa, é preciso se precaver antes de tomar qualquer atitude. Basicamente, é importante usar luvas de vaqueta – material produzido a partir do couro de gado bovino – ou em raspa de couro, botas ou sapatos fechados feitos de materiais mais resistentes, como couro, e até mesmo perneiras, em caso de ambientes infestados. É importante destacar que a luva de borracha e sapatos de pano são frágeis, e a picada ultrapassa esses materiais.

“As pessoas nunca devem manusear os escorpiões. Caso seja necessário, o bicho deve ser manuseado com um graveto longo ou pinça anatômica de 30 centímetros para empurrá-lo para dentro de um frasco. Em seguida, o escorpião deve ser levado ao Centro de Controle de Zoonoses do município”, diz Denise.

Como evitar o aparecimento de escorpiões?

Para afastar escorpiões, é importante cuidar dos ambientes residenciais, seja casa ou apartamento, mantendo-os limpos e sem acúmulo de lixo, entulho, folhas secas e materiais de construção. Qualquer buraco no chão ou na parede pode ser um bom esconderijo, e até mesmo roupas sujas ou molhadas espalhadas pelo chão podem servir de abrigo para os aracnídeos.

Esses animais têm hábitos noturnos e dificilmente aparecem durante o dia, o que torna mais difícil encontrá-los. “O escorpião é um bicho que não ataca. Na verdade, ele se defende se uma pessoa colocar a mão ou pisar. O instinto dele é fugir em caso de ameaça”, complementa Denise.

Confira dicas para evitar o aparecimento de escorpiões:

  • Mantenha o lixo bem acondicionado para evitar a proliferação de insetos, que servem de alimento para escorpiões
  • Deixe o quintal e o jardim limpos, sem acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção
  • Evite que folhagens densas, como trepadeiras, arbustos ou plantas ornamentais, encostem em paredes e muros
  • Vede bem as portas com soleiras ou saquinhos de areia
  • Use telas nas janelas
  • Mantenha os rodapés íntegros e pregados na parede
  • Vede todos os ralos com tapete de borracha ou use os modelos de abre e fecha
  • Não deixe roupas sujas ou molhadas no chão
  • Ao colocar um sapato, chacoalhe antes para evitar surpresas
  • Não deixe camas e móveis encostados na parede
  • Não deixe roupas de cama e mosquiteiros encostadas no chão
  • Mantenha todos os buracos nas paredes, como espelhos de tomadas, cabos e caixas de luz fechados

O mito das galinhas

Existe um mito de que as galinhas são eficientes para controlar a presença de escorpiões em zonas rurais e urbanas. É verdade que essas aves gostam de comer escorpiões, mas de acordo com Denise, essa prática é ineficiente. Vale lembrar também que é proibido criar aves na cidade sem autorização das autoridades sanitárias competentes.

Um estudo realizado por alunos de doutorado da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) mostrou que as galinhas são predadoras naturais dos escorpiões mesmo sofrendo com as picadas. De acordo com a pesquisa, o veneno do aracnídeo não causa malefícios nas aves a ponto de matá-las. Denise reforça, no entanto, que as galinhas não devem ser usadas para o controle de escorpiões porque podem causar outros problemas de saúde pública.

“As galinhas têm o hábito diurno e os escorpiões têm hábitos noturnos. Por isso, os animais não se encontram e as aves não podem fazer esse controle. Outra informação importante é que o acúmulo de fezes de galinha é um reservatório do inseto flebotomíneo, que transmite a leishmaniose”, alerta a bióloga.

Temporada de escorpiões

Nos meses com temperaturas mais altas os escorpiões aparecem com mais frequência, de setembro até fevereiro, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os estados do Norte e Nordeste, que são predominantemente mais quentes, costumam ter incidência do bicho durante o ano todo.

A rápida reprodução dos animais também é um ponto de atenção, já que conseguem gerar entre 20 e 25 filhotes por gestação, que acontece até duas vezes por ano em um período de quatro anos de vida, em média. As espécies fêmeas de escorpião-amarelo e escorpião-amarelo-do-Nordeste têm reprodução por partenogênese, ou seja, elas não precisam acasalar para dar cria.

Filhotes de escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) no dorso da mãe

“Esses bichos levam de 10 a 12 meses para se tornar adultos, e depois disso já podem ter filhotes. Isso facilita a proliferação de maneira rápida. O escorpião-amarelo, especificamente, se adapta muito bem ao meio urbano e ao ser humano, então esse aumento de acidentes está ligado também à reprodução”, explica a bióloga.

O que fazer em caso de picada

Os acidentes com escorpiões podem ser leves, moderados ou graves. Nas pessoas, o veneno é capaz de afetar o sistema nervoso e causa muita dor no local da picada, podendo se estender para o membro inteiro. As dores acontecem imediatamente após o ataque. Nos casos moderados, os sintomas podem evoluir para suor excessivo, vômito e taquicardia. Nos acidentes graves, além da dor intensa, pode acontecer salivação, insuficiência cardíaca, edema pulmonar e até mesmo a morte.

Denise explica que, após a picada, a primeira coisa a se fazer é lavar o local com água e sabão e fazer uma compressa de água quente para aliviar a dor. Logo depois, é importante buscar o apoio do atendimento médico. A lista das unidades de saúde referência para acidentes com animais peçonhentos pode ser conferida no site do Ministério da Saúde.

Os casos leves e moderados podem ser tratados com o uso de infiltração de anestésico. Se for necessário, o médico pode utilizar o soro antiaracnídico e antiescorpiônico, fabricados pelo Butantan. É importante lembrar que o médico é a única pessoa capacitada para definir a gravidade do acidente e a necessidade da utilização do soro. O Instituto, aliás, possui um hospital especializado no atendimento a envenenamentos por animais peçonhentos, o Hospital Vital Brazil, localizado dentro do Parque da Ciência, na cidade de São Paulo.

Leia também: Apesar de Lei Municipal, postos de combustíveis continuam divulgado preços promocionais em Barueri; Entenda o caso


Foto / Texto: Governo de SP

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Governo de SP sanciona lei que garante acompanhante para mulheres em serviços de saúde

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Após aprovação na Alesp, o Governo do Estado sancionou, no dia 17 de outubro, a lei que garante às mulheres o direito de ter um acompanhante em consultas, exames e demais procedimentos médicos. De autoria do deputado Rogério Nogueira (PSDB), a norma pretende dar mais segurança a pacientes nos estabelecimentos de saúde de São Paulo.

“Devido aos últimos episódios de violência sexual ocorridos contra as usuárias dos serviços médicos, queremos proteger as mulheres e, de forma preventiva, coibir eventuais práticas de violência, abuso ou importunação sexual”, explica o deputado na justificativa oficial do projeto.

O direito assegurado pela lei vale tanto para estabelecimentos médicos públicos quanto privados. O texto ainda estabelece que a presença do acompanhante deve ser avisada pela paciente por meio de solicitação verbal ou por escrito e terá que ser registrada na recepção do local.

Por fim, a nova legislação obriga os estabelecimentos de saúde a garantir, por meio de cartazes ou outros meios de publicidade, que as cidadãs fiquem sabendo de seu direito.

“Esta lei garantirá a segurança de ter uma pessoa de confiança ao seu lado, sobretudo em casos de sedação. Considero um grande avanço em políticas públicas de proteção à mulher”, afirmou Rogério Nogueira, que disse estar feliz por ter conseguido cumprir um compromisso que havia assumido.

A Lei 17.803/2023 entrou em vigor já no dia 18, com sua publicação no Diário Oficial. O PL 10/2023, que resultou na nova lei, contou com a coautoria de outros quatro parlamentares: os deputados Luiz Fernando T. Ferreira (PT), Rafa Zimbaldi (Cidadania) e Thiago Auricchio (PL) e a ex-deputada Patrícia Gama.

Leia também: Apesar de Lei Municipal, postos de combustíveis continuam divulgado preços promocionais em Barueri; Entenda o caso


Foto / Texto: Governo de SP

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Ator Paulo Betti participa da campanha “Saúde em Compensação”

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O ator e diretor Paulo Betti foi escolhido para compor a campanha “Saúde em Compensação”, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde de São Paulo – SindSaúde-SP. A ação visa entregar para 50 mil profissionais os benefícios financeiros já conquistados, sendo que os valores ainda não foram entregues devido à dificuldade de localização dos trabalhadores. Confira mais da participação de Paulo Betti na campanha através do vídeo abaixo:

https://www.instagram.com/reel/CxYwpQCOjqB/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Durante o projeto, os profissionais da saúde terão acesso à plataforma “Saúde em Compensação”, disponível no site do SindSaúde-SP, em que poderão pesquisar se possuem direitos para receberem. As causas para esses valores estarem disponíveis aos servidores estão relacionadas, em sua maioria, a complementação de gratificações, correções de cálculos, descontos indevidos, entre tantos outros direitos garantidos à categoria.

“Muitas ações, individuais e principalmente coletivas, tiveram resultados positivos para as trabalhadoras e para os trabalhadores da saúde nos últimos anos. Infelizmente, ainda não conseguimos localizar todos que precisam retirar os seus direitos, então, a ideia é que a campanha finalmente atinja esse objetivo. Queremos que todos os profissionais da saúde façam a consulta para verificar se o valor do processo já foi liberado“, explica Cleonice Ribeiro, presidente do Sindicato.

Todas consultas serão feitas pelo site oficial da instituição, garantindo que, logo após a identificação e confirmação, um atendimento via WhatsApp seja iniciado com a equipe de profissionais do próprio sindicato para realizar a entrega dos benefícios.

A pesquisa na plataforma também pode ser realizada por herdeiros de trabalhadores já falecidos, utilizando os dados do servidor e, após a devida identificação, poderão receber os direitos conquistados em nome do profissional.

Para obter mais informações sobre o projeto “Saúde em Compensação”, acesse: https://consultas.sindsaudesp.org.br/  

Leia também: Lupi diz que espera reduzir fila do INSS até o final deste ano


Fonte: SindSaúde-SP – Foto: Divulgação

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Governo tem 180 dias para regulamentar exame toxicológico de motorista

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O Ministério do Trabalho e Emprego tem 180 dias para regulamentar a realização dos exames toxicológicos na emissão ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para motoristas das categorias C, D e E. O novo prazo foi estabelecido pela lei 14.599/2003, que teve um de seus artigos anteriormente vetado e após a derrubada do veto, foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado nesta segunda-feira (16), no Diário Oficial da União (DOU).

A sanção trata de uma mudança no artigo 148-A do Código Brasileiro de Trânsito, já com modificações desde 2017, quando foi estabelecida a exigência do exame pela primeira vez. Os prazos foram revistos e o exame chegou a ser suspenso, em razão da pandemia de covid-19.

Em junho deste ano, uma deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu um limite até 28 de dezembro para que a medida fosse retomada, já que o artigo que estabelecia prazo havia sido vetado pelo entendimento jurídico de que o assunto já estava regulamentado em outras leis. No caso, a Consolidação das Leis do Trabalho estabelecia que as custas do exame seriam do empregador e a Lei 9.503/1997 estabelecia as regras para a realização do exame.

Embora as leis anteriores tratassem das obrigações, os procedimentos sobre a aplicação, fiscalização periódica e o registro da aplicação do exame toxicológico nos processos e sistemas eletrônicos não haviam sido estabelecidos. Com a retomada de parte dos vetos, esses procedimentos deverão ser estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Penalidade

Outra mudança que foi retomada com a sanção é a aplicação de infração gravíssima, com sete pontos na CNH, e multa de cinco vezes o valor da penalidade, que soma atualmente R$ 1.467,35, para o motorista que não fizer o exame toxicológico a cada dois anos, ou quando realizar a renovação da habilitação. Para esses casos, a tolerância é de 30 dias.

A medida foi vetada pelo entendimento jurídico de que a penalidade foi considerada desproporcional.

Laboratórios

Os exames toxicológicos para verificação do consumo de substâncias psicoativas são realizados a partir de amostras de cabelo, pelo, ou unha. Os resultados são emitidos em, no máximo, 90 dias.

De acordo com o site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), atualmente, há 17 redes de laboratórios credenciadas a fazer o exame.

Leia também: Polícia Militar recupera carro roubado em Osasco/SP e prende criminosos


Fonte: Agência Brasil – Foto: Ministério da Infraestrutura/Conselho Nacional do Trânsito

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Gosto ruim na boca: especialista explica como solucionar de vez este incômodo

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Não é incomum encontrar pessoas que se queixam de um gosto ruim na boca em determinada fase da vida. O problema pode ter inúmeras causas, como  desordens no sistema digestivo, deficiência nutricional, distúrbios metabólicos, uso de medicamentos e suplementos, síndromes, infecções e boca seca.

Para afastar essa sensação embaraçosa de vez e se livrar do gosto ruim na boca, é fundamental entender as causas do problema e pensar nas soluções adequadas.

O que pode ser? 

O gosto ruim frequente na boca é causado por diversas razões, dentre as principais estão problemas dentários, que podem ser tanto infecções como cáries, doença periodontal e, até mesmo,  restaurações antigas que estão com infiltrações. E não só: infecções orais, como a candidíase ou bacterianas também entram nesta lista de possíveis gatilhos para o mau hálito.

Para além das questões odontológicas, distúrbios gastrointestinais, como refluxo gastroesofágico, gastrite e úlceras, podem provocar regurgitação de ácido estomacal, resultando no gosto amargo na boca. O quadro pode ser agravado, ainda, pelo uso de medicamentos que alteram o paladar, ampliando as possíveis causas do mau hálito. E há outros fatores, como alterações hormonais, infecções sistêmicas, alimentação inadequada, desidratação e doenças como o diabetes e o câncer. 

Como aliviar o desconforto e quais são os tratamentos

Para começo de conversa, a higiene bucal adequada desempenha um papel fundamental na prevenção do incômodo. “A remoção de bactérias por meio da escovação dos dentes e da língua, além do uso do fio dental são medidas essenciais”, afirma o Dr. Fábio Azevedo, Cirurgião Dentista e Consultor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da S.I.N. Implant System. “É assim que conseguimos combater a placa bacteriana, eliminar a saburra lingual e, também, afastar problemas dentários como cáries e doenças gengivais”, explica.

Além da higiene oral, adotar medidas de autocuidado também podem minimizar a halitose. Uma das condutas mais importantes é manter-se hidratado, tomando pelo menos dois litros de água por dia e, ainda, adotar uma alimentação equilibrada. 

E é importante, também, evitar o cigarro já que o fumo contribui para a redução da quantidade de saliva, causando desconforto e favorecendo o acúmulo de bactérias que causam gosto ruim na boca.

Se tudo isso for feito à risca, e, mesmo assim, o odor desagradável persistir, o melhor a fazer é buscar ajuda profissional. Médico e Dentista irão fazer uma avaliação detalhada e indicar o tratamento adequado.

Lembre-se que livrar-se do gosto ruim persistente na boca passa essencialmente pelo diagnóstico preciso da causa do problema, que pode ser multifatorial. É importante compreender que, embora existam medidas imediatas para proporcionar alívio temporário, é necessário buscar orientação e ter constância no acompanhamento com profissionais de saúde.

Leia também: Prefeitura de Itapevi começa a atualização cadastral de imóveis


Fonte: S.I.N. Implant System – Foto: Release

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Associadas à Abramed realizaram 1,4 milhão de exames de mamografia em 2022

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As empresas associadas à Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) realizaram 1,4 milhão de exames de mamografia em 2022, o que equivale a 29% de todos os exames de mamografia feitos pela Saúde Suplementar no Brasil no ano. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), foram realizados 4,2 milhões de exames de mamografia.

Considerando o panorama nacional, ou seja, Saúde Suplementar mais SUS, o total de mamografias no Brasil atingiu 9,1 milhões, com a Abramed contribuindo com 16%. Suas associadas representam 65% do volume total de exames realizados pelo setor privado no país.

“Quando as mulheres realizam regularmente os exames de diagnóstico, têm a oportunidade de identificar o câncer em estágios iniciais, o que geralmente leva a tratamentos menos agressivos e a maiores taxas de sobrevivência”, ressalta Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed.

Tanto na campanha Outubro Rosa quanto ao longo de todo o ano, a entidade incentiva as mulheres a conversarem com seus médicos sobre manter os exames em dia. “Eles são uma ferramenta poderosa na promoção da saúde, no aumento da conscientização e na luta contra o câncer de mama”, acrescenta.

A mamografia é um procedimento de imagem que utiliza um mamógrafo para obter radiografias detalhadas da mama. Durante o exame, a mama é cuidadosamente comprimida, o que permite uma distribuição uniforme do tecido mamário e facilita a detecção de possíveis sinais precoces de câncer, como nódulos e microcalcificações.

Este exame é usado tanto como ferramenta de diagnóstico, quando há sinais ou sintomas físicos que levantam suspeitas de câncer de mama e a necessidade de investigação, quanto como uma ferramenta de rastreamento para diagnóstico precoce.

Como representante do setor de medicina diagnóstica privada no Brasil, a Abramed reforça a importância dos exames na prevenção no combate ao câncer de mama, tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde. Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.

A estratégia de diagnóstico precoce contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer, segundo o World Health Statistics 2007, o “Guia Estatístico em Saúde 2007”. Nessa estratégia, destaca-se a importância da educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como do acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde.

O Ministério da Saúde/INCA recomenda que todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos realizem a mamografia de rastreamento uma vez a cada dois anos. Já a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) recomenda a realização anualmente a partir dos 40 anos.

Leia também: Médico que sobreviveu a ataque a tiros no RJ é transferido para São Paulo


Fonte: ABRAMED – Foto: Divulgação

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Com Selma Cezar em roda de conversa, Santana de Parnaíba abre oficialmente o Outubro Rosa

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Na manhã desta terça-feira (10), aconteceu no auditório do Centro Administrativo Bandeirantes a abertura oficial do Outubro Rosa 2023, o evento contou com palestras e roda de bate papo sobre o assunto afim de trazer conhecimento e conscientização.

A roda de conversa foi conduzida por Selma Cezar, secretária da Mulher e da Família de Santana de Parnaíba e contou explicações sobre o câncer de mama com o médico mastologista da rede pública, Dr. Paulo Tenório.

Após o bate papo, ocorreu a abertura da exposição artística “Mulheres que inspiram”, uma exposição que destaca grandes mulheres que enfrentaram desafios de saúde com muita coragem e determinação.

Selma Cezar na exposição “Mulheres que inspiram”. – Foto: Reprodução/Facebook/Stna de Parnaíba

Confira a programação para os demais dias do Outubro Rosa:

Roda de conversa com a secretária da Mulher e da Família, Selma Cezar, e convidados

  • Data: 18/10 (quarta-feira) 
  • Horário: 9h30
  • Local: Núcleo Fazendinha, Rua Gabriel Jorge Salomão, 13 – Chácara Solar I

Roda de conversa com a secretária da Mulher e da Família, Selma Cezar, convidados e para os participantes do Projeto Crescer

  • Data: 27/10 (sexta-feira)
  • Horário: 9h
  • Local: Arena de Eventos

Caminhada Outubro Rosa

  • Data: 28/10 (sábado)
  • Horário: 8h
  • Local: Bolsão de Estacionamento, Centro (próximo ao Monumento dos Bandeirantes) 

Mutirão – exames de mamografia

  • Data: durante o mês de outubro
  • Local: unidades de saúde de Santana de Parnaíba
  • Mais informações: 4622-8850 

*Com informações SECOM-Stna de Parnaíba – Foto: Edson Mesquita Jr/ZH Digital

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Número de pessoas internadas com covid-19 aumenta 28% em SP

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Dados da Info Tracker, plataforma desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), mostram que o número de pacientes internados no estado de São Paulo com covid-19, ou com a suspeita da doença, aumentou 27,6% em um período de 14 dias: em 19 de setembro eram 702 internados, quantidade que aumentou para 896 em 3 de outubro – data da última atualização da plataforma.

Em 2023, a maior quantidade de internados ocorreu em março, quando o número superou dois mil pacientes. No início de agosto, o estado registrou a menor quantidade de internados, pouco mais de 400. No auge da pandemia de covid-19, em março de 2021, as internações causadas pela covid-19 chegaram a mais de 30 mil em SP.

“De uma forma geral, [a elevação dos casos nas últimas semanas] é preocupante, mas também não é um dado para que a gente possa se alarmar. Ou seja, comparado com as situações anteriores, como agora em março de 2023, a gente não está na mesma situação crítica”, destacou o pesquisador Wallace Casaca, coordenador do Info Tracker. 

“No cenário de agora, embora a gente tenha um crescimento do contágio, a população está devidamente imunizada, as vacinas ajudaram bastante a frear o avanço da doença”, acrescentou. 

De acordo com o pesquisador, nas últimas semanas há uma ascensão na transmissão de covid-19 no Brasil, o que já ocorre na região Sudeste, crescimento que deverá chegar às demais regiões do país nas próximas semanas. O aumento dos casos, segundo ele, está sendo causado por novas sub variantes da doença.

“A gente está tendo um avanço dos casos que estão ocorrendo por conta do surgimento da introdução de novas subvariantes aqui no território nacional. Temos subvariantes circulando que são muito agressivas do ponto de vista de contaminação”, alertou.

O pesquisador ressaltou que a doença não deve ser minimizada e que as precauções, como a vacinação em dia e o uso de máscaras em ambientes fechados, onde haja a presença de muitas pessoas, devem ser mantidas.

Leia também: Quer trabalhar nos Estados Unidos? Vejam quais são as empresas e áreas que mais contrataram brasileiros


Fonte: Agência Brasil – Foto: REUTERS/Wolfgang Rattay

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Cigarros eletrônicos também são vilões da saúde bucal

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Apesar de muitas pessoas acreditarem que os cigarros eletrônicos são uma alternativa “mais  segura” aos produtos tradicionais de tabaco, o número crescente de evidências recentes  revela que esses dispositivos podem representar uma ameaça ainda maior para a saúde. Sob  diversas nomenclaturas, como vapes pods, esses dispositivos ganharam popularidade nos  últimos anos, mas suas consequências para a saúde são preocupantes. De acordo com uma  pesquisa conduzida pelo Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração do  Hospital das Clínicas, os níveis de nicotina encontrados em usuários do vape equivalem ao  consumo de 20 cigarros convencionais por dia. Com teores de nicotina que podem chegar a  90 mg, equivalentes a 4,5 maços do cigarro tradicional, a presença de outras substâncias  adicionadas nos aparelhos para intensificar a sensação de prazer pode levar a uma  dependência ainda mais intensa. 

Além de os estudos e evidências recentes sugerirem que os cigarros eletrônicos podem ser responsáveis por doenças cardiovasculares, pulmonares e inflamações, que aumentam os  riscos de câncer, os cigarros eletrônicos também causam danos à saúde bucal. “Devido ao  alto teor de açúcar e à consistência viscosa do vapor, resíduos são depositados nos dentes,  tornando-os mais sensíveis. Isso afeta o paladar, o olfato, causa desidratação e ainda  potencializa os riscos de cáries”, explica o dentista e especialista em Saúde Coletiva da  Neodent, João Piscinini.  

Embora a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos  eletrônicos para fumar sejam proibidas no Brasil pela Anvisa, o número de usuários segue  em crescimento. Em 2018, o Ipec constatou que 500 mil brasileiros eram consumidores de  cigarros eletrônicos, e, em 2022, esse número subiu para 2,2 milhões.  

Conheça os 7 riscos do cigarro eletrônico para a saúde bucal 

Doenças periodontais: o uso de cigarros eletrônicos altera as condições naturais da boca,  facilitando o acúmulo de placa bacteriana, principal causa das doenças periodontais. 

Retração gengival: a baixa irrigação das membranas mucosas bucais danifica o tecido,  expondo a raiz do dente e aumentando a sensibilidade dentária, bem como o surgimento de  cáries. 

Escurecimento da gengiva e dos dentes: a nicotina se acumula na superfície dos dentes  e adere ao esmalte dentário. 

Língua de vape: o fumo excessivo dos vapes, devido às altas quantidades de nicotina e  essências com sabores exóticos, compromete a capacidade de sentir o gosto. 

Mau hálito: apesar dos aromatizantes nos vapes, a nicotina presente nos cigarros eletrônicos  causa mau odor na cavidade bucal. 

Xerostomia: a saliva é responsável pela limpeza natural da boca e pelo equilíbrio das  bactérias. O uso de cigarros eletrônicos diminui sua produção em decorrência da nicotina, o  que aumenta as chances de cáries, sensibilidade, feridas, fissuras e dificuldade para  mastigar. 

Inflamação na cavidade bucal: as substâncias químicas presentes no vapor dos e-cigarros causam inflamação nas gengivas e na garganta, resultando dor e inchaço na região. 

Leia também: Vacinas com células dentríticas da USP são esperança no tratamento de câncer cerebral


Foto / Texto: Neodent

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Vacinas com células dentríticas da USP são esperança no tratamento de câncer cerebral

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A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou uma audiência pública, na tarde desta quinta-feira (5), sobre o desenvolvimento de vacinas com células dentríticas para o tratamento de pacientes com tumores que se originam no cérebro. A realização atende ao Requerimento 2098/23, de autoria da presidente da comissão, deputada Bruna Furlan (PSDB).

O evento contou com a presença do neurocirurgião Guilherme Alves Lepski, livre-docente de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FCMUSP) e pesquisador do Laboratório de Pesquisa em Cirurgia Experimental, vinculado ao Hospital das Clínicas.

O especialista explanou aos parlamentares sobre a importância do tratamento do câncer cerebral, que atualmente representa 3% das mortes com câncer na pessoa adulta, a nível mundial. No Brasil, a cada ano, são cerca de 10.500 novos casos por ano.

Causa

O médico lembrou que a maioria dos casos são benignos, já as ocorrências malignas correspondem a cerca de 7 para cada 100 mil habitantes. Sobre as causas, a medicina trabalha com ocorrências esporádicas. “É o dito azar mesmo, não existe uma causa específica”. Ele ainda explica que o único fator específico é exposição à radiação, o que só compromete pessoas que estiveram em acidentes radioativos, por exemplo.

Tratamento

Quando diagnosticado, o tratamento ao câncer cerebral se resume à cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Infelizmente, mesmo com o tratamento, a sobrevida máxima estatística é de 15 meses. “É o pior câncer da humanidade”.

Esperança

Neste cenário, o grupo de pesquisa liderado pelo Dr. Alves Lepski trabalha olhando para o sistema de defesa do doente, diferentemente do que era aplicado na medicina do passado, que tinha como foco estudos em relação ao tumor.

Ele ressaltou a pesquisa da USP usando células dentríticas. No primeiro estudo, com grupo de 37 doentes, o médico destacou o caso de uma brasileira que teve boa resposta ao tratamento. “Essa doente nos trouxe muito conhecimento sobre a doença”. O caso dela apresentava tumor grave e, à medida que foi processada a vacinação, o tumor praticamente desapareceu, dando a ela uma grande sobrevida. Contudo, no final do tratamento, o tumor teve retorno com mais intensidade e a paciente veio a óbito.

Um segundo caso que a equipe acompanhou, de um rapaz de 28 anos com expectativa de 15 meses, também teve progresso na diminuição do tumor. “Esse rapaz está vivo até hoje, são 43 meses de observação após o início da vacinação. A gente considera ele curado”, informou.

O pesquisador ressaltou a importância do estudo e os resultados da primeira fase, quando sobreviveram 7 dos 37 pacientes. “Dezenove por cento de taxa de remissão completa da doença. E vocês lembram que a gente começou com a história dos 15 meses ao máximo? É aí que a gente pensa em aquela sementinha virar uma floresta no meio do deserto. É para isso que estamos trabalhando”, disse.

Apoio do Parlamento

O médico agradeceu ao apoio do Parlamento Paulista para a fase 3 do projeto desenvolvido pela (USP) Universidade de São Paulo, que, de acordo com ele, é previsto em R$ 6 milhões e tem prazo de três anos para a realização.

A deputada Bruna Furlan (PSDB) destacou o esforço do colegiado em apoiar os estudos científicos de setor de Saúde. “[Queremos] conversar com os deputados de como nós temos a intenção de colaborar com as pesquisas produzidas pela USP e por outras instituições”, concluiu.

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Fonte: Alesp

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