Secretaria da Saúde de SP registra aumento de 20% nos casos de AVC

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou, de janeiro a junho deste ano, um aumento de 20,2% no número de casos por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, foram 219,4 mil atendimentos ambulatoriais e internações, enquanto em 2022 foram 182,4 mil.

As doenças vasculares podem se agravar pelas baixas temperaturas do inverno. Por isso, durante a campanha Agosto Azul e Vermelho, é importante se informar sobre os tratamentos, a prevenção e os cuidados com estas doenças.

Segundo o Dr. Vinícius Bertoldi, especialista em cirurgia vascular e endovascular do Hospital Geral de Itapecerica da Serra, “as doenças mais afetadas pelo tempo frio são as insuficiências arteriais, ou seja, doenças que de alguma maneira levam a obstrução do fluxo de sangue para os membros inferiores, como a doença arterial aterosclerótica”.

Outra doença agravada pelo mesmo processo é o infarto agudo do miocárdio. Comumente chamado de ataque cardíaco, ele é geralmente causado pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose. Os meses de maio a agosto concentram um grande número de óbitos causados pela doença e, em 2022, representaram 36% das mais de 26 mil mortes registradas no estado. Até junho deste ano, houve mais de 12 mil óbitos por infarto, uma queda de 5% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

As doenças vasculares são aquelas que afetam os vasos sanguíneos do corpo, ou seja, as veias e artérias por onde o sangue é transportado. As temperaturas mais baixas no inverno causam a vasoconstrição ou o estreitamento desses vasos, que diminui a passagem do sangue. Esse mecanismo, que normalmente auxilia a manutenção da temperatura do corpo, pode desencadear uma piora em pessoas que já possuem a saúde vascular comprometida, agravando a dor, o risco de gangrena e até de amputação.

Pacientes com, por exemplo, doença arterial obstrutiva periférica, causada pelo acúmulo de gordura nas artérias, podem desenvolver dores nas extremidades decorrentes do fluxo sanguíneo reduzido e agravado pela contração dos vasos. A condição pode evoluir, com o aparecimento de manchas ou lesões nas pontas dos dedos do pé ou no dorso do pé e até gangrena e necrose nos casos mais graves.

O doutor Bertoldi destaca, também, outra alteração causada pelo frio, que é a síndrome (ou fenômeno) de Raynaud, “causada por vasoespasmos excessivos das pequenas artérias das mãos e pés, desencadeados por, além do frio, situações de estresse e pelo hábito do tabagismo. Nestes casos, pacientes apresentam quadro de palidez, cianose e vermelhidão dos dedos”. Outras doenças vasculares entre as que são afetadas pela variação de temperatura estão a Trombose Venosa Profunda, Pé Diabético e aneurismas.

Cuidados

A recomendação aos pacientes com doenças vasculares é se proteger da exposição ao frio, evitando a água fria, parar de fumar ou de fazer uso de produtos do tabaco, e proteger as extremidades com roupas, cobertas ou cobertores, evitando se aquecer diretamente em fontes de calor, como o fogo, o que poderia levar a queimaduras e ao agravamento das suas condições.

Em casos de frio extremo ou exposição contínua, com a mudança de cor da pele para tons de roxo ou azul, perda de sensibilidade ou formigamento de pés e nas mãos, é recomendado agendar uma consulta com um médico especialista, ou assistência médica imediata, dependendo da gravidade do caso.

Leia também: Prefeitura de SP abre 150 vagas em concurso público, com salários entre R$ 2.800 e R$ 8.500


Fonte: Governo de SP

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Saúde estadual de SP registra alta de 14% na demanda por exame de vitamina D

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou um aumento na realização de exames para avaliar os níveis de vitamina D em ambulatórios. Durante o primeiro semestre de 2023, foram realizados aproximadamente 1,7 milhão de testes, refletindo um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2022, que contabilizou cerca de 1,5 milhão de exames.

O levantamento realizado pela Secretaria da Saúde mostrou, ainda, que a quantidade de testes feitos nos primeiros seis meses deste ano ultrapassou o número total registrado ao longo de todo o ano de 2019, que foi de cerca de 1,6 milhão. Para a Coordenadora de Dermatologia dos Ambulatórios Médico de Especialidades (AMEs) Barradas e Bourroul, Bhertha Tamura, dois fatores justificam o crescimento: “Há maior procura porque as pessoas ficaram confinadas em seus lares durante o período de isolamento da pandemia de coronavírus, mas também porque a população está mais informada”.

A vitamina D é fundamental para o funcionamento saudável do organismo, já que auxilia na absorção de cálcio e fósforo, fundamentais para a saúde dos ossos e dentes. Além disso, bons níveis da vitamina são importantes para os sistemas imunológico, neuromuscular e cardiovascular.

Para manter os níveis adequados, sugere-se uma dieta rica em alimentos como peixes, fígado e gema de ovo, além de exposição solar no período da manhã, até às 10 horas, ou após às 4 horas da tarde.

Os principais sinais de carência da vitamina D são fraqueza muscular, deficiência na imunidade, cansaço, dor nos ossos e articulações, além de dificuldades de concentração. Em situações mais críticas, níveis baixos podem resultar em osteoporose e raquitismo.

“A reposição pode ser feita pela alimentação equilibrada e cerca de 10 minutos de exposição solar diária. Em casos graves de déficit, a vitamina pode ser reposta por cápsulas, desde que sob orientação médica, já que, em excesso, também prejudica o organismo”, finaliza a dermatologista.

Leia também: Furlan Filho deve assumir coordenação da pré-candidatura de Beto Piteri


Fonte: Governo de SP

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Saúde registra queda de 6,5% em internações por doenças ligadas ao colesterol em 2023

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) registrou uma queda de 6,5% no número de internações em hospitais por doenças relacionadas ao colesterol nos seis primeiros meses de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. Neste ano, 64,7 mil pessoas foram internadas por essa causa, contra 69,2 mil no ano passado.

A diminuição é considerada importante por especialistas, já que níveis elevados de colesterol estão entre os principais fatores de risco associados às doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, que hoje são as principais causas de morte do país.

A análise de internações em hospitais atendidos pelo SUS mostrou ainda que homens foram maioria (58%) no comparativo dos últimos três anos. O sexo masculino também lidera (55%) o número de consultas ou tratamentos de doenças relacionadas ao colesterol, como insuficiências cardíaca e vascular, arterosclerose e hipercolesterolemia, além do infarto e AVC.

O colesterol é um conjunto de gorduras necessário para o organismo exercer funções importantes, como a produção de hormônios e a formação de membranas celulares.

A endocrinologista do Conjunto Hospitalar de Sorocaba Lilian Halcsik Sollitari Gugoni explica que existem dois tipos de colesterol: “O colesterol é transportado no sangue por lipoproteínas, compostas por proteínas e gorduras. As de baixa densidade (LDL) são conhecidas como “colesterol ruim”, pois podem ficar acumuladas nas paredes das artérias e formar placas que provocam doenças cardiovasculares. Já as proteínas de alta densidade (HDL) ajudam a remover o excesso de colesterol das artérias e levam de volta ao fígado, onde é eliminado pelo corpo”.

Equilibrar adequadamente as duas formas de colesterol é essencial para manter a saúde em dia. A mudança no estilo de vida com prática de atividade física regular (ao menos 150 minutos por semana) ajuda a reduzir a taxa de gordura no sangue, além de uma dieta saudável, rica em hortaliças, leguminosas e frutas: “Se ainda assim os níveis permanecerem elevados, há indicação de prescrição de medicamentos que atuam na diminuição da formação de colesterol no organismo”, finaliza a médica.

Leia também: São Paulo elabora sistema municipal de monitoramento de viagens em bicicleta


Fonte: Governo de SP – Foto: Rawpixel

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Em nota, Governo de SP prevê iniciar atividades do Hospital Regional de Barueri no 1º semestre de 2024

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O novo Hospital Regional Rota dos Bandeirantes, localizado em Barueri, tem investimentos municipais e estaduais e deve atender mais de 1,8 milhões de moradores das sete cidades da região Oeste da Grande São Paulo.

A construção do Hospital está sendo realizada por meio de um convênio firmado em agosto de 2019 entre a Prefeitura de Barueri, que doou o terreno, o projeto e é responsável pelo investimento de metade da obra, e o governo do Estado de SP, que assumiu a outra parte da execução e será responsável pelo funcionamento do equipamento.

Com modernas instalações para o atendimento de alta e média complexidade, o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes entrou na fase final de acabamento e deve ser entregue ao Governo de SP em outubro deste ano. Ao todo, o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes tem 10 pavimentos, andar térreo e um heliponto – todos erguidos em terreno de 64 mil metros quadrados com 41 mil metros quadrados de área construída.

Perspectiva da fachada do Hospital Regional Rota dos Bandeirantes. – Foto: Arquivo/Divulgação/SECOM-Barueri

O que diz o Governo de São Paulo

Ao questionarmos o Governo do Estado de São Paulo sobre quando irá assumir o Hospital Regional e para quando está previsto o início de funcionamento do novo equipamento de saúde da região, tivemos a seguinte resposta:

Em nota, o Governo de SP informou que repassou, até o momento, R$125 milhões ao município de Barueri para a realização das obras, que estão em andamento e tem previsão de conclusão em outubro deste ano.

Ainda segundo a nota, após a finalização das obras, terá a abertura do chamamento público para a contratação da Organização Social de Saúde (OSS) gestora da unidade.

Para finalizar, a nota do Governo de SP diz que o início das atividades do hospital está previsto para o primeiro semestre de 2024.

Leia também: Barueri: Levi Gobert se destaca como liderança política na região do Engenho Novo


Foto: Arquivo/Divulgação/SECOM-Barueri

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Anvisa aprova novas regras para rótulos de medicamentos

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Segundo agência, mudanças deixam informações mais claras

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mudanças na rotulagem de medicamentos. De acordo com a agência, as alterações visam deixar mais claras as informações sobre os remédios nas embalagens, garantindo a segurança do paciente e o uso correto dos medicamentos.

No caso de remédios isentos de prescrição médica, a classe terapêutica e a indicação ficarão dispostas na parte da frente da embalagem para facilitar a visualização pelo consumidor.

O mesmo será feito para quantidade total de medicamento. “Com intuito semelhante, foi permitida a colocação da quantidade total do medicamento na face frontal da embalagem, podendo auxiliar o cidadão na comparação de preço dos produtos, sem, no entanto, causar prejuízo para a compreensão das informações relacionadas ao uso seguro do medicamento”, informa nota da Anvisa.

Segundo a agência, outra mudança é o uso obrigatório da técnica Tall Man Lettering (TML) – quando parte do nome de um remédio é escrito em letras maiúsculas – nos rótulos de medicamentos restritos ao uso de hospitais, clínicas, ambulatórios, serviços de atenção domiciliar e demais unidades de saúde.

“A técnica de TML é uma das ferramentas utilizadas para ajudar a minimizar os erros de medicações decorridos de troca acidental entre princípios ativos com fonética e/ou ortografia semelhantes”, explica a agência.

Em relação a remédios que são vendidos ao governo federal, serão retiradas as frases que utilizam os termos venda sob prescrição, sendo substituídas por “Uso sob prescrição” e “Uso sob prescrição e retenção de receita”.


Fonte: Agência Brasil

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Governo de SP prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 31 de agosto

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Julho repetiu bons resultados de meses anteriores com aumento na cobertura vacinal no Estado, em que mais de 1,2 milhão de doses foram aplicadas

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) anunciou que vai prorrogar a campanha de vacinação contra Influenza (gripe), para a população acima de seis meses até o dia 31 de agosto. A cobertura vacinal no estado subiu para 47,8% no dia 31 de julho, sendo que era de 44,5% no final de junho. Nos primeiros cinco meses de 2023, foram aplicadas 6,1 milhões de doses vacina, mas com as prorrogações sucessivas da campanha, foram aplicadas mais 5,9 milhões de doses em menos de dois meses, levando a um total de 12.017.605 milhões. A meta de cobertura para o Estado é de 90%.

A gripe geralmente causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte. Apenas em 2023, a Secretaria da Saúde já registrou 222 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para estes quadros mais graves.

Em 2022, foram registrados 3.116 casos de gripe em que foi necessária a hospitalização do paciente e 339 mortes. Neste ano, foram registradas 2.398 hospitalizações até a última semana de julho. No mesmo período do ano anterior, foram contabilizadas 1.596 internações e 266 óbitos. Apesar da queda na letalidade, o número de hospitalizações cresceu 50,2% nos sete primeiros meses de 2023.

Imunização Segura

A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi usada para produzir os imunizantes no ano passado.

Produzida com vírus inativados das três principais cepas em circulação no hemisfério sul, a vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus. Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares. Geralmente, quem desenvolve esses sintomas está recebendo este tipo de imunizante pela primeira vez. Reações alérgicas são consideradas raras.

Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco diferente do que para o resto da população e, além dos benefícios para a mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer momento da gestação e para mulheres em puerpério, que é o período de 45 dias após o parto.

Além dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos de idade, crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, profissionais da saúde, professores, pessoas com comorbidades, integrantes das forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e população privada de liberdade, em 2023, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. Isso porque, uma vez imunizado, o indivíduo tem menos chance de contrair e transmitir a gripe, diminuindo o risco de contaminação até daquelas pessoas que não foram vacinadas. O imunizante está disponível em mais de 5 mil postos de vacinação em todo o Estado.

Vacina 100 dúvidas

O site https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br, do Governo do Estado, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet. Este é um espaço com informações claras para desmistificar fake news com relação à imunização, garantindo assim a proteção de toda a população.


Fonte: Governo de SP

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Importação de cannabis medicinal cresce 93% nos últimos 12 meses, indica Anvisa

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Levantamento feito pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mostrou que a importação de produtos à base de cannabis subiu 93% no Brasil nos últimos 12 meses. Entre as compras mais comuns, estão óleos, pomadas, extratos e medicamentos.

Entre julho de 2021 e junho de 2022, foram 58.292 pedidos atendidos. Desde julho de 2022, foram 112.731 autorizações das autoridades. Só em junho de 2023, foram 13,5 mil pedidos de importação.

Vale lembrar que medicamentos com cannabis são usados em tratamentos de epilepsia, Parkinson, ansiedade depressão. Desde 2015, a Anvisa libera a importação de produtos com essas características.

Em julho, a Anvisa proibiu a importação da cannabis in natura, mesmo se for para fins medicinais. A medida serve para qualquer parte da planta, como flores. O uso de medicamentos feitos à base de cannabis não sofreu mudanças.

A Anvisa informou que não há evidências robustas sobre a eficácia e segurança do uso de partes in natura, além de que há o risco de desvios para usos não medicinais.

Leia também: Prefeitura de SP abre 2 mil vagas de trabalho para mães de alunos da rede municipal


Fonte: TV Cultura

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Tarcísio de Freitas diz que pretende transferir “Cracolândia” para o bairro do Bom Retiro

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que pretende transferir a “Cracolândia” para o Bom Retiro, bairro no centro da capital paulista.

Segundo o governador, o objetivo é afastar o fluxo de dependentes químicos de áreas residenciais e comerciais, além de deixar os usuários mais próximos do Complexo Prates, onde há centros como a AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e Caps (Centro de Atenção Psicossocial).

Tarcísio disse que a proposta é uma “tentativa” de resolver o problema, mas afirmou não saber se a medida será exitosa.

“Vai dar certo? Não sei, é tentativa e erro. Nós vamos tentar esse movimento agora, de maneira que ali a gente possa prestar uma assistência mais imediata, sem tanto transtorno para a cidade, e ir ocupando, como a gente fez com a Praça da Sé”, declarou.

O plano foi detalhado durante o lançamento do programa UniversalizaSP, no Palácio dos Bandeirantes.

O governador defendeu que é necessário “individualizar a conduta” das equipes para com os usuários. De acordo com ele, a gestão do estado tem trabalhado para identificar os dependentes, para, dentre outras medidas, descobrir quais deles possuem parentes que possam ser acionados para possíveis tratamentos.

“A gente está falando de pessoas. Não adianta a gente tratar a Cracolândia como uma ‘massa’. Eu tenho várias pessoas ali e cada uma tem uma história”, comentou Tarcísio.

Leia também: Governo de SP convoca estabelecimentos privados para Mutirão de Cirurgias Cardíacas


Fonte: TV Cultura – Foto: Governo de SP

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Casos de doenças respiratórias aumentam com queda nas temperaturas

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Os casos de problemas respiratórios aumentam com a chegada do período de baixas temperaturas, tempo seco e maior amplitude térmica. Doenças como gripe, Covid-19, rinite e sinusite podem ser confundidas por causa da similaridade de alguns dos sintomas.

“As principais doenças que aumentam com o clima frio são as doenças respiratórias. E outras manifestações também que surgem como complicação dessas doenças, como as infecções, as pneumonias, as bronquiolites. Isso se deve ao frio e ao clima seco, que dificulta a dispersão de poluentes e faz com que as pessoas, principalmente alérgicas, sofram nesta época do ano”, afirma a médica alergista Fátima Rodrigues Fernandes, diretora do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE).

Todas essas doenças têm em comum sintomas respiratórios como tosse, coriza e nariz entupido. “É fundamental procurar ajuda profissional principalmente quando houver piora de sintomas, como febre, fadiga e a secreção mudar de cor para amarela ou verde, pois podem ser sinais de complicações e até de hipóxia, que é a baixa concentração de oxigênio no sangue”, explica a especialista do HSPE.

É importante saber diferenciar as doenças para que a administração correto do tratamento. O uso de remédios não deve ser feito sem orientação médica.

Entenda as principais características e diferenças entre as doenças

Gripe: A gripe, ou influenza, é causada pelo vírus da gripe, que possui centenas de mutações e é uma doença respiratória sazonal. Os sintomas incluem febre, dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, nariz escorrendo e fadiga, muitas vezes acompanhada de tosse inicialmente seca e depois com secreção. Alguns pacientes podem apresentar quadros de vômitos e diarréia, mas esses sintomas costumam ser mais comuns em crianças. A gripe pode ser tratada com antivirais, analgésicos e pode ser prevenida principalmente por meio de vacinação anual.

Covid-19: A Covid-19 é uma doença infecciosa altamente contagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV-2, que pode variar de leve a grave e que pode levar à morte. Os sintomas mais comuns incluem dor de garganta, febre, dor de cabeça e dor no corpo. Outros sinais são fadiga, coriza, perda do paladar, do olfato e dificuldade para respirar. O diagnóstico pode ser feito por exame clínico e por testes de laboratório e farmácia com amostras colhidas no nariz ou boca.
O tratamento varia de acordo com a gravidade e pode incluir repouso, hidratação, analgésicos e cuidados intensivos e hospitalares, assim como o uso de medicamentos antivirais em casos mais graves. A melhor maneira de prevenir a doença é por meio do esquema de vacinação, uso de máscara e distanciamento social.

Rinite: A rinite é uma condição inflamatória nasal que pode ser causada por alergias ou infecções virais. Os sintomas incluem nariz entupido, coceira nasal, coriza e espirros. A rinite alérgica pode ser tratada com anti-histamínicos e lavagem nasal com soro fisiológico, além de controle ambiental dos alérgenos. A rinite viral geralmente desaparece por conta própria em alguns dias.

Sinusite: Já a sinusite é uma inflamação dos seios nasais que pode ser causada por infecções bacterianas ou virais. Os sintomas incluem dor de cabeça, dor facial, nariz entupido, coriza e febre. A sinusite bacteriana pode ser tratada com antibióticos, enquanto a sinusite viral geralmente desaparece por conta própria. Medicamentos podem ser utilizados para aliviar os sintomas e a drenagem das secreções.

Leia também: Governo de SP convoca estabelecimentos privados para Mutirão de Cirurgias Cardíaca


Fonte: Governo de SP – Foto: Rawpixel

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Hospital de Botucatu faz tratamento inédito contra insuficiência cardíaca em paciente

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A equipe de Cardiologia Clínica e Cardiologia Intervensionista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) tratou uma insuficiência cardíaca em um paciente jovem, causada por uma condição chamada Cardiomiopatia Hipertrófica, de forma inédita na instituição. O procedimento, chamado embolização septal interventricular, foi realizado com sucesso no Serviço de Hemodinâmica do Hospital. O paciente teve alta e se recupera bem.

Considerada rara, a Cardiomiopatia Hipertrófica causa o crescimento desproporcional do septo intraventricular, musculatura que divide os ventrículos do coração, dificultando o bombeamento do sangue. “Essa condição causa sintomas limitantes para o paciente, pois a cada contração, a saída do sangue que é distribuído ao corpo é obstruída. Cansaço, dores no peito, falta de ar e limitação das atividades diárias são alguns dos seus sintomas mais comuns”, explica Dr. Fabio Cardoso de Carvalho, chefe do Serviço de Hemodinâmica do HCFMB.

Com o diagnóstico identificado através de um ecocardiograma, a equipe optou pela embolização septal com ônix, uma técnica nova, inovadora e até então realizada duas vezes no Brasil: uma no Espírito Santo, em 2021; e no Rio Grande do Sul, em 2022.

O procedimento provoca uma espécie de “infarto planejado e controlado” do músculo. “Através de um microcateter, injetamos a substância chamada ônix, uma cola especial que provoca uma oclusão do ramo septal de forma mais controlada, reestabelecendo o fluxo normal do sangue”, afirma Dr. Fábio.

O uso do ônix vem se tornando uma alternativa ao uso do álcool, que era a forma tradicional de realizar a embolização. Além de minimamente invasivo, a técnica traz menos riscos ao paciente, além de uma recuperação mais rápida.

A realização do procedimento foi viabilizada pelo Serviço de Cardiologia Clínica e Cardiologia Intervensionista do Serviço de Hemodinâmica e equipe multiprofissional do HCFMB. “Além de felizes, estamos muito orgulhosos pelo resultado do procedimento, e trabalhamos para que mais pacientes tenham acesso a esse tipo de tratamento”, finaliza Fábio.

Leia também: Prefeitura de Santana de Parnaíba intensifica campanha de multivacinação na cidade


Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/HCFMB

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