Cajamar se destaca no ranking nacional de acesso à saúde

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O município de Cajamar conquistou o 4º lugar no Brasil e o 1º no estado de São Paulo no pilar “Acesso à Saúde” do Ranking de Competitividade dos Municípios. O levantamento, que avalia diversos indicadores de desenvolvimento municipal, destacou a eficiência da cidade na oferta de serviços de saúde à população.

No ranking geral, que considera múltiplos fatores além da saúde, Cajamar avançou 17 posições em relação a 2023 e agora ocupa o 73º lugar entre os municípios brasileiros. O avanço reflete melhorias em áreas como inovação, dinamismo econômico e acesso à educação.

A alta classificação de Cajamar no pilar “Acesso à Saúde” resulta de indicadores como atendimento pré-natal, cobertura da atenção primária, cobertura de saúde suplementar e cobertura vacinal. Entre as ações que impulsionaram esse desempenho, está a centralização dos serviços no Complexo de Saúde de Jordanésia, localizado na Avenida Dr. Antonio João Abdalla, 1500. A medida busca oferecer atendimento mais eficiente e integrado à população.

Além disso, a prefeitura anunciou a abertura de mais de 150 vagas de trabalho no Complexo de Saúde, contemplando áreas como enfermagem, assistência social e suporte administrativo. A iniciativa visa fortalecer a equipe de saúde e gerar novas oportunidades de emprego para os moradores.

Leia também: Osasco, Barueri e Jandira estão entre as cidades com maior grau de urbanização do estado de SP


Foto: Divulgação/PMC

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Lucro Bilionário! Planos de Saúde engordam cofres enquanto reclamações explodem

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As operadoras de planos de saúde registraram um lucro líquido de R$ 10,2 bilhões em 2024, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nesta terça-feira (18). O crescimento é impressionante: 429% a mais do que no ano anterior, quando o setor havia lucrado R$ 1,926 bilhão.

Esse é o melhor resultado das operadoras desde 2020, auge da pandemia da Covid-19, quando o lucro chegou a R$ 17,6 bilhões. Somando os rendimentos de planos odontológicos e administradoras de benefícios, o setor faturou R$ 11,07 bilhões.

O aumento dos lucros acompanha um leve crescimento no número de beneficiários de planos médico-hospitalares, que passou de 50 milhões para 50,2 milhões – o maior índice já registrado pela ANS desde 2018. Segundo Jorge Aquino, diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, os dados refletem a recuperação financeira do setor após anos de desafios.

Entretanto, junto ao crescimento dos lucros, também dispararam as reclamações dos consumidores. A ANS registrou 375.788 queixas em 2024, com destaque para problemas de acesso ao atendimento (103.464 reclamações), reembolso (64.721), falhas no atendimento (55.788) e rescisões contratuais (24.419). Além disso, o número de reclamações sobre reajustes e mensalidades aumentou de 15.580, em 2023, para 20.587 em 2024.

Confira os planos de saúde que mais lucraram no último ano:

  1. SulAmérica – R$ 2,1 bilhões
  2. Bradesco Saúde – R$ 1,5 bilhão
  3. NotreDame – R$ 850 milhões
  4. Hapvida – R$ 785 milhões
  5. Amil – R$ 620 milhões
  6. Unimed Belo Horizonte – R$ 390 milhões
  7. Porto Seguro – R$ 349 milhões
  8. Unimed Seguros – R$ 312 milhões
  9. MedSênior (Samedil) – R$ 297 milhões
  10. SulAmérica (medicina de grupo) – R$ 259 milhões

Enquanto as operadoras comemoram os resultados financeiros, consumidores enfrentam dificuldades e custos cada vez mais altos. O setor realmente se recuperou – mas a que preço para os clientes?

Leia também: Santana de Parnaíba reforça a importância da vacinação contra a febre amarela


Foto: Arquivo/Reprodução

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Estudo identifica quase 700 variações genéticas relacionadas à depressão

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Cientistas de vários países identificaram fatores genéticos de risco para a depressão em populações de diferentes etnias, possibilitando prever o risco da doença independentemente da origem genética da pessoa. O estudo é o maior e mais variado já realizado sobre a genética da depressão. Os resultados foram publicados na revista Cell.

Os autores analisaram dados de mais de 5 milhões de pessoas em 29 países, incluindo registros da Brazilian High-Risk Cohort (BHRC), ou Coorte Brasileira de Alto Risco para Transtornos Mentais, estudo com participação do Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM), um Projeto Especial da Fapesp sediado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).

As análises revelaram 697 variações genéticas relacionadas à depressão, quase 300 delas nunca antes identificadas.

Um terço dessas novas descobertas foi possível com a inclusão de indivíduos de ancestralidade genética miscigenada, como ocorre predominantemente na população brasileira. A medida marca um avanço significativo na equidade científica, porque esse tipo de estudo, geralmente, conta predominantemente com participantes com ancestralidade europeia.

“O estudo é um marco na psiquiatria genética, pois mostra a importância de incluir diferentes populações nas pesquisas para que os tratamentos possam ser eficazes para todos”, comenta o psiquiatra Pedro Mario Pan, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador da investigação no Brasil.

As variações genéticas identificadas estão ligadas a neurônios em regiões cerebrais que controlam as emoções. Essas descobertas oferecem novas pistas sobre como a depressão afeta o cérebro e podem levar ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.

“Essas novas informações destacam áreas do cérebro que podem ser alvos diretos para terapias, além de permitir a adaptação de medicamentos existentes para tratar a depressão”, explica a professora da Unifesp Sintia Belangero, também integrante do CISM.

Entre os medicamentos que podem ser reaproveitados, alguns já são usados para tratar dor crônica e distúrbios do sono. Contudo, os pesquisadores alertam que mais estudos e testes clínicos são necessários antes de confirmar sua eficácia para a depressão.

Também participaram da iniciativa outros membros do CISM, como os professores Giovanni Salum, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Marcos Santoro, da Unifesp.

Os autores explicam que, como a maior parte das pesquisas genéticas anteriores focava em populações de ascendência europeia, havia uma limitação na aplicação dos resultados em outras etnias, perpetuando, com isso, desigualdades nos tratamentos.

Agora, com 25% dos participantes de ascendência não europeia, o novo estudo representa um passo fundamental para tornar os avanços científicos mais inclusivos.

“Esses resultados ajudam a reduzir lacunas históricas no conhecimento sobre a depressão e podem beneficiar milhões de pessoas em populações que antes eram sub-representadas”, afirma a pesquisadora Vanessa Ota, também da Unifesp.

Mentes do Futuro

Os resultados destacam a necessidade de mais pesquisas globais e colaborativas. Os cientistas esperam que os dados sirvam de base para novos tratamentos, além de melhorar a prevenção da depressão em indivíduos com maior risco genético.

“Agora temos uma visão muito mais clara da base genética da depressão, mas ainda há muito a fazer. O objetivo final é transformar essas descobertas em cuidados melhores e mais acessíveis para quem sofre com essa condição”, destaca a aluna de doutorado do Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas (Linc) da Unifesp Adrielle Martins, que esteve diretamente envolvida nas análises dos dados do artigo.

A BHRC acompanha, há uma década e meia, 2,5 mil crianças e adolescentes oriundos de escolas públicas nas cidades de São Paulo e Porto Alegre, junto com seus pais e filhos nascidos anos depois do início da pesquisa.

O objetivo é investigar os fatores psicológicos, biológicos e sociais associados à origem dos transtornos mentais e às variações no desenvolvimento cognitivo. No CISM, o projeto recebe o nome de “Conexão Mentes do Futuro”.

O estudo desenvolveu um extenso banco de dados com centenas de milhares de variáveis, permitindo análises detalhadas e a formulação de novas perguntas em saúde mental, incluindo aspectos relacionados à genética e à estrutura cerebral.

O projeto busca oferecer insights inovadores e, até então, inacessíveis sobre as origens dos transtornos mentais.

Leia também: Santana de Parnaíba: Inscrições para cursos gratuitos de capacitação na construção civil encerram no dia 12


Fonte/foto: Governo de SP

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Dengue: Governo de SP reforça a cobertura vacinal contra a doença em todo o estado

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O Governo de São Paulo reforça a importância da vacinação contra a dengue e alerta pais e responsáveis sobre a necessidade de imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A campanha de imunização segue em andamento em 392 municípios paulistas, conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS).

Desde o início da vacinação, em fevereiro de 2024, até o dia 19 de fevereiro de 2025, foram administradas no estado um total de 670.936 primeiras doses e 268.665 segundas doses, correspondendo a cobertura de 27,91% e 11,18%, respectivamente.

Até quarta-feira (26), foram confirmados 158 mil casos de dengue e 140 óbitos, entre eles o falecimento de duas crianças na faixa etária (10 – 14) da vacinação em Nova Aliança e São Paulo. Ambos os municípios seguem com a campanha de imunização em andamento.

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica indicando que os estados poderiam, conforme a validade dos imunizantes, ampliar a faixa etária para a vacinação contra a dengue. Como resultado, 16 cidades do estado expandiram a faixa etária, agora incluindo o público de 4 a 59 anos. As cidades contempladas são: Santa Branca, Quintana, Macatuba, Agudos, Bariri, Mineiros do Tietê, Lençóis Paulista, Jaú e Capela do Alto.

Além disso, os municípios de Reginópolis, Pederneiras, Balbinos, Presidente Alves, Restinga e Lupércio expandiram a vacinação para a faixa etária de 6 a 16 anos.

Como funciona a vacinação contra a dengue na rede pública?

O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Para receber a vacina, pais ou responsáveis, devem levar a criança ou o adolescente até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, portando documento de identidade, caderneta de vacinação e comprovante de residência ou escolar.

Se a criança/adolescente for diagnosticada com dengue, deve aguardar seis meses para iniciar a vacinação. Caso a infecção ocorra após a aplicação da primeira dose, a segunda deve ser mantida conforme o calendário, desde que haja um intervalo mínimo de 30 dias entre a doença e a segunda aplicação.

SP apresenta vacina em dose única

O Instituto Butantan submeteu à Anvisa, em dezembro de 2024, o último pacote de documentos para aprovação de sua vacina contra a dengue. O imunizante é tetravalente, desenvolvido para proteger contra os quatro sorotipos do vírus, e, se aprovado, será o primeiro do mundo em dose única.

A produção já foi iniciada e, em caso de aprovação, a expectativa é entregar 1 milhão de doses ainda em 2025, com um total de 100 milhões previstas até 2027.

A candidata à vacina protege contra os quatro sorotipos de dengue no mundo e teve seus dados de segurança e eficácia divulgados no New England Journal of Medicine, que mostraram 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática aos dois anos de acompanhamento. Resultados da fase 3 do ensaio clínico publicados na The Lancet Infectious Diseases mostraram, ainda, uma proteção de 89% contra dengue grave e dengue com sinais de alarme, além de eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos.

Principais sintomas da dengue

  • Febre alta
  • Dor atrás dos olhos
  • Dores no corpo, músculos e articulações
  • Manchas avermelhadas na pele e coceira
  • Náuseas

Leia também: Barueri intensifica combate à dengue e mantém baixo número de casos


Fonte/foto: Governo de SP

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Forma leve da Covid-19 pode causar desequilíbrio no sistema cardiovascular, revela estudo

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Em estudo com 130 voluntários conduzido na UFSCar, foi observada diminuição drástica na capacidade de o coração se adaptar às demandas ambientais e fisiológicas

Pessoas que tiveram Covid-19, incluindo quadros leves, tendem a apresentar no curto e médio prazo desequilíbrios no sistema cardiovascular, precisando buscar tratamento de reabilitação. Foi o que constatou um estudo com 130 voluntários conduzido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com apoio da Fapesp.

Segundo dados divulgados na revista Scientific Reports, os participantes testados até seis semanas após a infecção apresentaram uma diminuição drástica na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), ou seja, na variação do tempo entre cada batimento do coração. Já aqueles testados nos períodos entre dois e seis meses ou entre sete e 12 meses após a infecção mostraram melhoras paulatinas, mas sem chegar ao patamar do grupo-controle (composto por pessoas não infectadas pelo SARS-CoV-2).

A VFC é considerada um bom indicador da saúde, pois sinaliza a capacidade do coração de se adaptar às demandas fisiológicas. Dessa forma, quanto menor for o índice, pior os ajustes da frequência cardíaca e a adaptação a estressores ambientais (situações de fuga, angústia e medo) e fisiológicos (inflamação sistêmica, característica da  Covid-19, por exemplo).

“Este estudo reforça a necessidade de programas de reabilitação até para pessoas que tiveram  Covid-19 leve e não foram hospitalizadas. Os participantes tinham em média 40 anos de idade e alguns apresentavam fatores de risco para doença cardiovascular, como colesterol elevado, tabagismo, diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Aparentemente, a  Covid-19 potencializou esse desequilíbrio cardiovascular e, por consequência, aumentou o risco de doenças”, conta Audrey Borghi Silva, coordenadora do Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar (Lacap) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O impacto da Covid-19 no controle autonômico cardíaco tem sido demonstrado em diversos estudos. “Nossa pesquisa contribui para a confirmação desse impacto e demonstra que ele pode acontecer também em indivíduos jovens ou de meia-idade que tiveram Covid-19 leve e não precisaram ser hospitalizados”, destaca Aldair Darlan Santos-de-Araújo, pesquisador da UFSCar e primeiro autor do artigo.

Descompasso

Além da menor variabilidade da frequência cardíaca, os pesquisadores observaram nos voluntários infectados pelo SARS-CoV-2 uma predominância do sistema nervoso simpático sobre o parassimpático. Estas são as duas faces do sistema nervoso autônomo, que controla as funções involuntárias do organismo, como a pressão arterial e a temperatura corporal. Enquanto o sistema parassimpático, entre outras tarefas, faz o coração desacelerar quando necessário, cabe ao simpático aumentar a frequência cardíaca em situações que envolvam perigo e medo, por exemplo.

“O bom funcionamento cardiovascular exige um equilíbrio entre esses dois mecanismos e, o que observamos, é que o impacto negativo da infecção pela  Covid-19 nesses indivíduos provocou um desbalanço no sistema nervoso autonômico”, conta Santos-de-Araújo. “O padrão observado – de redução da variabilidade da frequência cardíaca e predominância do sistema nervoso simpático [ou redução da atividade parassimpática] – indica não apenas diminuição da modulação autonômica global, mas também sugere uma maior probabilidade de desfechos cardiovasculares desfavoráveis.”

Além disso, destacam os pesquisadores, os resultados inferem uma possível fase de transição da recuperação autonômica cardíaca, uma vez que os indivíduos avaliados no grupo com maior tempo de recuperação desde o diagnóstico apresentavam um comportamento melhor desse equilíbrio simpático-parassimpático.

“Esse efeito transitório pode ser observado com mais clareza no grupo avaliado mais precocemente [até seis semanas após a infecção], que apresentava pior variabilidade de frequência cardíaca, melhorando progressivamente com o tempo, contudo, não atingindo os níveis observados no grupo de participantes não infectados”, explica Santos-de-Araújo.

O estudo mostrou ainda que a dispneia (falta de ar) foi o sintoma mais comum entre os indivíduos com pior modulação autonômica cardíaca, mas não foi o único. “No grupo dos indivíduos monitorados no período mais próximo da infecção observamos maior percentual de tosse [47%], fadiga [50%], cefaleia [56%], ageusia [perda do paladar, 53%], ansiedade [62%], coriza [50%] e maior prevalência de indivíduos não vacinados [44%]”, conta Santos-de-Araújo.

Leia também: Barueri intensifica combate à dengue e mantém baixo número de casos


Fonte: Governo de SP – Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Ag. Brasil

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Santana de Parnaíba tem maior nota em índice de saúde entre as cidade da região

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A saúde de Santana de Parnaíba atingiu o conceito B+ no IEG-M 2024 (Índice de Efetividade da Gestão Municipal) do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), conforme publicação que tem como base o ano de 2023. Apenas 39 cidades paulistas – das 644 pesquisadas – atingiram o conceito B+ no i-Saúde e nenhuma o conceito A, e só duas (Santana de Parnaíba e Cajamar) tiveram B+ entre os municípios da região metropolitana de São Paulo. 

Entre os dados analisados, destaque para vagas ofertadas em unidades de saúde, treinamentos e capacitações, campanhas realizadas, cuidados com as gestantes, oferta de medicamentos e o sistema informatizado. É possível agendar consultas, acompanhar vacinas e exames por meio do Agenda Fácil, com acesso no site da prefeitura.

Em visita à cidade no ano passado, técnicos do Ministério da Saúde ressaltaram a excelência da gestão na área. “O município de Santana de Parnaíba tem trabalhado bastante no sentido de garantir acesso público de qualidade a todos os seus usuários e de fortalecer a presença do SUS. No âmbito da saúde digital, o que foi visto aqui é uma experiência bastante inovadora”, disse David Xavier da Silva, coordenador-geral de Inovação em Saúde Digital do ministério.

Leia também: Elvis Cezar anuncia construção de nova UBS no Bairro 120, em Santana de Parnaíba


Fonte: PMSP – Foto: Dario Souza/PMSP

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Santana de Parnaíba lança edital de contratação para Organização Social de Saúde que administrará o Novo Hospital

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A seleção da OS é para prestação de serviços técnicos especializados de operacionalização, recursos humanos, gerenciamento e execução de ações, serviços médicos e multiprofissionais 

A Prefeitura de Santana de Parnaíba lançou o edital de chamamento público nº 002/2025, processo administrativo nº 250.128.044.119.700/2025, para a seleção da Organização Social (OS) que será responsável pela administração do novo Hospital Municipal. Essa iniciativa representa um grande avanço na área da saúde, garantindo à população atendimento de qualidade, com infraestrutura moderna e serviços médicos especializados. 

O novo hospital, que terá mais de 13 mil m², já está com suas obras concluídas e contará com 200 leitos, dentre eles UTI, Pronto- -Socorro adulto e infantil, maternidade, consultórios para atendimento adulto e pediátrico, centro cirúrgico equipado com tecnologia de ponta e um setor de diagnósticos por imagem. 

A unidade será referência para atendimentos, oferecendo suporte a emergências e internações. A OS selecionada terá a responsabilidade de gerenciar toda a operação do hospital, desde a contratação de profissionais qualificados até a aquisição de insumos e equipamentos necessários para o funcionamento da unidade. Além disso, deverá garantir um atendimento humanizado e eficiente, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

O edital já está disponível para consulta e impressão no portal da Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba e pode ser consultado no QR Code acima. As organizações interessadas podem apresentar suas propostas dentro do prazo estabelecido, que vai até 24 de março de 2025. A iniciativa faz parte do compromisso da prefeitura em fortalecer a rede pública de saúde e proporcionar mais qualidade de vida aos cidadãos. 

Com a inauguração prevista para o final do primeiro semestre de 2025, o novo Hospital Municipal será um marco no atendimento à saúde na cidade, ampliando o acesso da população a serviços médicos de excelência e reforçando o compromisso da prefeitura com o bem-estar dos parnaibanos.

Investimentos em saúde nos últimos anos

Nos últimos 11 anos, a administração municipal tem realizado uma série de investimentos na pasta com ações como a implantação do prontuário eletrônico e sistema de agendamento eletrônico, a realização do Programa Mãe Parnaíbana, que fez com que a cidade se tornasse uma das que mais reduziu a mortalidade e a número 1 no combate à mortalidade infantil materna no Brasil, além da Farmácia Todo Dia. 

Fora isso, ainda foram entregues 29 novos equipamentos públicos para o cuidado direto com o bem-estar e qualidade de vida dos parnaibanos, entre os quais estão o Centro de Saúde da Mulher, o Pronto-Socorro Infantil, o AME Parnaíba, as novas UBSs dos bairros Refúgio dos Bandeirantes, Cururuquara, Ingaí, Chácara das Garças, Sítio do Morro, Jaguari, Centro e Alphaville.

Na extensa lista de novas unidades de saúde constam ainda a UPA Fazendinha, os Centros de Especialidades Odontológicas e o Cefis (Centro Funcional Integrado em Saúde), Complexo da Saúde, entre outras.

Leia também: Mãe Parnaibana: cerca de 200 gestantes assistem a palestras sobre saúde


Fonte/foto: PMSP

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Barueri intensifica combate à dengue e mantém baixo número de casos

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A Prefeitura de Barueri reforçou as estratégias de combate à dengue em reunião do Grupo Emergencial de Ação e Combate à Dengue e outras Arboviroses (GEADE), realizada na manhã desta sexta-feira (21). Coordenado pela Secretaria de Saúde, o grupo reúne diversas secretarias municipais para definir e acompanhar ações de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti.

Apesar da alta incidência da doença no estado de São Paulo – com taxa de 300 casos para cada 100 mil habitantes e mais de 134 mil registros confirmados neste ano –, Barueri tem mantido índices controlados. Até o momento, o município contabilizou 48 casos confirmados e nenhum óbito entre sua população de mais de 330 mil habitantes.

Na região, Osasco lidera o número de casos confirmados, somando 895 infecções, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies).

Ações em Barueri

Para conter a proliferação do mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya, Barueri promove mutirões todos os sábados em áreas estratégicas da cidade. Agentes de endemias vistoriam residências, comércios, indústrias e galpões, eliminando criadouros do mosquito e conscientizando a população sobre a importância da prevenção.

A Prefeitura reforça que a participação dos moradores é essencial para evitar a proliferação do Aedes Aegypti. Pequenos cuidados, como eliminar água parada em recipientes, manter caixas d’água fechadas e descartar corretamente resíduos, são fundamentais para impedir novos casos da doença.

Leia também: Fundação Pró-Sangue de SP reforça campanha de doação para antes e durante o Carnaval


Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Elvis Cezar anuncia construção de nova UBS no Bairro 120, em Santana de Parnaíba

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O prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar, anunciou nas redes sociais o início das obras da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro 120. A iniciativa busca ampliar o atendimento médico na região e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

Na publicação, o prefeito destacou a importância do projeto para a cidade. “É um marco importante para Santana de Parnaíba, oferecendo mais qualidade de atendimento para os parnaibanos. Com a inauguração dessa unidade, a população local ganha um acesso mais ágil e eficiente aos serviços de saúde, beneficiando diretamente a comunidade”, afirmou.

A UBS foi projetada para atender à crescente demanda dos moradores e contará com uma estrutura moderna e equipada para consultas médicas de rotina, vacinação, acompanhamento de gestantes e crianças, além da realização de exames básicos e tratamentos preventivos. O espaço também terá uma equipe de profissionais capacitados, garantindo um atendimento humanizado e eficiente.

As obras já foram iniciadas e, após a conclusão da etapa de terraplanagem, seguem agora para a fase de fundação do prédio. A nova unidade reforça o compromisso da administração municipal em expandir e qualificar o acesso à saúde em Santana de Parnaíba.

Leia também: Conheça as praias de São Paulo que estão na lista das mais bonitas do Brasil


Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Volta às aulas: especialistas reforçam importância da vacinação

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No retorno dos estudantes às salas de aula é importante que os responsáveis confiram se a carteira de vacinação está em dia. “Toda vez que você tiver um grupo grande de crianças ou de adolescentes convivendo, tem um aumento de risco de transmissão de doenças. Então, é por isso que vacinar significa se proteger daquela doença e também proteger a coletividade”, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Balallai.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 16 vacinas para crianças e adolescentes que protegem contra mais de 20 doenças, além das vacinas contra dengue, que é aplicada em regiões do país com maior risco de contágio, contra a influenza, que tem campanha anual, e de alguns imunizantes especiais para públicos específicos. Algumas delas têm esquema de duas ou três doses, outras exigem dose de reforço algum tempo depois do esquema inicial para que a proteção permaneça alta. Ou seja: a proteção efetiva depende de muitas idas ao posto de saúde e não apenas para os bebês.

Para a imunologista e gerente médica de vacinas da farmacêutica GSK,  Ana Medina, isso mostra como o calendário vacinal do Brasil é robusto, mas pode confundir os responsáveis. Por isso, momentos de preparação para novos ciclos, como a volta às aulas, são uma boa oportunidade de conferir a carteira de vacinação.

“A gente fica num período de férias, naquele ambiente mais familiar, com possibilidade menor de contágio e depois passa para aquele ambiente escolar que, por mais seguro que seja, tem aglomeração, muitas vezes é uma sala fechada, com ar condicionado e tudo isso favorece transmissão de doenças infecciosas de uma forma geral. E a gente tem ainda o compartilhamento de objetos: a criança pequena pega o brinquedo, coloca na boca, outra criança pega e coloca na boca também, um adolescente empresta um batom, um copo. E eles voltam com aquela saudade né? Então querem abraçar, beijar”, alerta a especialista.

A diretora da SBIm, Isabella Ballalai, destaca algumas doenças infeciosas que podem ter desfechos graves em crianças, mas são preveníveis por vacinas: “30% dos infectados por meningite pneumocócica morrem e 20% dos que tem meningite meningocócica morrem. E dos que sobrevivem, um em cada cinco vai ter sequela grave como amputação dos membros, entre outras, para o resto da vida”. Essas doenças são causadas por bactérias do tipo pneumococo e meningococo, mas o SUS oferece as vacinas Pneumo-10, Meningo C e Meningo ACWY que protegem contra os sorotipos mais prevalentes.

Ela também cita a coqueluche, infecção respiratória causada por bactéria, que atinge principalmente os bebês e têm causado surtos em diversos locais. Em 2024, o Brasil registrou mais de 6.700 casos da doença, 31 vezes mais do que em 2023, e 28 mortes. A vacina Penta, aplicada nas crianças, protege contra a coqueluche e também contra difteria, tétano, hepatite B e infecções por Haemophilus influenzae B, mas é essencial que as mulheres grávidas recebam o imunizante dTpa em todas as gestações, para que o bebê já nasça com anticorpos.

Isabela lembra a covid-19: “A pandemia está numa situação muitíssimo melhor, mas a gente ainda tem muitos casos e muitas mortes. E o segundo grupo que mais morre de covid-19 no Brasil é de crianças menores de 1 ano que não estão vacinadas”. Desde o ano passado, a vacina contra a covid-19 faz parte do calendário básico do SUS e todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos devem receber duas ou três doses, dependendo do imunizante. Mas, de acordo com o painel de cobertura vacinal do Ministério da Saúde, só 32,4% do público-alvo de até 4 anos tomaram pelo menos duas doses.

A diretora da SBIm também ressalta que a vacinação de crianças e adolescentes ajuda a prevenir o adoecimento da população em geral, porque eles são grandes vetores de agentes infecciosos:  “A literatura mostra que a primeira onda de casos de influenza na sazonalidade ocorre entre as crianças. Então, no ambiente coletivo como a escola, os surtos são mais do que comuns: essas crianças se infectam, adoecem e transmitem a influenza“. É também por essa razão que as crianças de seis meses até menores de 6 anos devem ser imunizadas nas campanhas anuais. Crianças e adolescente também são os maiores transmissores de pneumococos e meningococos.

Para que essa cadeia de transmissão seja interrompida, ela recomenda que estudantes com sintomas como febre, tosse e coriza fiquem em casa enquanto estiverem doentes e pelo menos mais 24 horas, depois que os sintomas cessarem. Outra medida essencial é a vacinação dos profissionais das escolas, para que eles não se contaminem e não transmitam doenças aos alunos.

A imunologista Ana Medina complementa que as escolas precisam ser aliadas da vacinação, promovendo educação em saúde, mas ressalta: “Tem que buscar fontes corretas de informação. A gente tem o site do Ministério da Saúde, com uma série de informações adequadas sobre atualização de carteira de vacinação, tem o site da Sociedade Brasileira de Imunizações, que inclusive tem uma parte voltada para o público leigo falando sobre as diferentes doenças. Educação com fontes confiáveis: esse é o primeiro ponto.”

Ela também reforça que os responsáveis não devem ter medo de vacinar seus filhos, porque todos os imunizantes autorizados para uso na rede pública ou privada passam por rigorosos testes de segurança: “E os estudos de segurança nunca param. Depois que a vacina é lançada no mercado, a gente tem o que chama de estudo de fase 4, que são os estudos de farmacovigilância. Essa segurança é acompanhada ao longo da utilização da vacina. E quando você olha todos os estudos, as principais reações adversas geralmente são locais, aquela dor no local da aplicação, um inchaço, um avermelhamento. Isso é esperado de boa parte das vacinas, mas são reações aceitáveis, especialmente quando a gente compara com a gravidade das doenças que elas previnem.”

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Tomaz Silva/Ag. Brasil

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