Tempo seco, desvio de septo e o aumento dos casos de rinite e sinusite: qual a relação?

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Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) somente os casos de doenças respiratórias de origem alérgica como a rinite, por exemplo, atingem 30% dos brasileiros. Se esse número for somado às demais doenças típicas do inverno como gripes, resfriados, pneumonia, faringite e outras, o número pode ser realmente assustador. Mas, qual a explicação para que esses casos cresçam tanto nessa época do ano?

Para o professor voluntário no Serviço de Otorrinolaringologia na Santa Casa de São Paulo e otorrinolaringologista na Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Gustavo Meirelles, as chances de sofrer com doenças respiratórias aumentam, tanto para quem já convive com alergias e históricos de inflamações no sistema respiratório como para quem raramente fica doente. Isso porque o fator principal é a condição do ar que respiramos. E isso, raramente pode ser controlado.

“Diferente do sistema circulatório em que o sangue circula em um complexo fechado, o nosso sistema respiratório recebe o ar do ambiente externo para poder captar o seu oxigênio. O problema é que esse ar nem sempre está nas condições ideais quanto à temperatura, pureza e umidade. Claro, que as nossas cavidades nasais estão preparadas para aquecer, umidificar e limpar esse ar antes que ele percorra todo o sistema. Contudo, quando o clima está muito seco todo organismo fica desidratado, e raramente é possível fazer a umidificação e limpeza necessárias, o que acaba irritando a mucosa do nariz e da garganta, causando vários problemas respiratórios”, explicou.

A principal doença desenvolvida no outono e no inverno, quando a umidade do ar cai drasticamente, é a rinite alérgica. Ela causa uma inflamação no revestimento interno do nariz seja por desenvolver um processo alérgico devido alguma micropartícula presente no ar, seja apenas por irritação ou por algum agente patológico como vírus e bactérias. Ela pode durar alguns dias ou se estender por meses, se tornando crônica ou evoluindo para uma sinusite, que é quando a secreção do nariz entope as cavidades do rosto gerando uma infecção local.

“A situação fica um pouco mais difícil para quem tem desvio de septo, ou seja, quando o paciente tem a cartilagem que divide as cavidades no nariz desviada somente para um lado. Essa é uma condição que aumenta a probabilidade de desenvolver rinite durante todo ano e ainda de sofrer com crises piores no tempo seco. Isso porque o desvio dificulta a passagem do ar e prejudica a umidificação e filtragem. E apesar de parecer complicada, não é uma condição incomum. Estima-se que três em cada dez pessoas tenha desvio de septo no Brasil, podendo ser congênita, de má formação ou recorrente de algum trauma”, contou o especialista.

Portanto, não é coincidência ou nem apenas uma história da internet: é só o outono chegar com seu clima seco e gelado para que os narizes comecem a entupir, escorrer e espirrar. Sabendo dessa relação entre a baixa umidade do ar e o sistema respiratório, os cuidados precisam ser preventivos, especialmente para quem tem desvio de septo ou histórico de crises anteriores. O ideal é manter um acompanhamento médico durante todo o ano e assim preparar o organismo e a casa para a chegada das estações frias.

Alguns desses cuidados são: realizar a lavagem nasal diariamente; manter os ambientes livres de poeira sempre utilizando panos úmidos na limpeza e mantendo a umidificação do ar, seja com aparelhos elétricos ou com toalhas molhadas. E claro, manter a saúde do corpo hidratando-se bastante, alimentando-se bem e lavando as mãos com frequência para evitar ser contaminado por algum vírus. 

Leia também: Brasil registrou 753 mortes por febre maculosa nos últimos 10 anos


Fonte: Clínica Dolci – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Secretaria da Saúde de SP destaca mês de conscientização sobre o lipedema

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo registrou, de janeiro a abril de 2023, 102 cirurgias relacionadas ao tratamento do lipedema. Em 2022, mesmo ano em que foi reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição vascular crônica que atinge cerca de 12,3% das mulheres no Brasil foi a causa de 245 procedimentos cirúrgicos. Apesar de ser tão comum, o lipedema ainda é pouco diagnosticado.

“Basicamente, o lipedema é uma doença antiga, mas, por falha no diagnóstico, se confundiu por anos com a obesidade,” afirma o Dr. Vinícius Bertoldi, especialista em cirurgia vascular e endovascular do Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Segundo ele, “a grande dificuldade é que, como é uma doença que tem atuação multidisciplinar no diagnóstico e no tratamento, fica muito difícil saber a qual profissional procurar e quando procurar. A nossa recomendação é buscar um cirurgião vascular, que já pode fazer um diagnóstico imediato e diferencial com outras doenças que podem ser confundidas com lipedema”.

Com a demora no diagnóstico, a doença pode levar a complicações importantes devido à inflamação constante e aumento do tecido gorduroso nos braços, pernas e quadril. A inflamação generalizada nessas áreas causa dores, e problemas de circulação e de mobilidade, acarretando um grande prejuízo à qualidade de vida dos pacientes. O tratamento envolve especialistas vasculares, cirurgiões plásticos, nutricionistas, endocrinologistas, fisioterapeutas e psicólogos, que fazem o acompanhamento dos pacientes para que a doença, que é crônica, retroceda até um ponto ideal em que os sintomas estejam controlados e para que não retornem.

O tratamento da doença demanda dieta restritiva e continuada, como a de pacientes hipertensos ou com diabetes, mas focada em alimentos com ação anti-inflamatória, como frutas e vegetais frescos e com a exclusão de açúcares e certos tipos de gorduras. É necessário, também, manter uma rotina de exercícios, sobretudo aeróbicos e de baixo impacto, melhorando a circulação e acarretando menor acúmulo de gordura nas regiões afetadas. As cirurgias vasculares e de lipoaspiração específica para lipedema são os tratamentos que trazem o maior benefício aos pacientes em estágios mais avançados. São recomendados, também, procedimentos de drenagem linfática e uso de dispositivos de compressão elástica para reduzir o inchaço e estimular a circulação.

É lipedema?

Embora as causas do lipedema ainda sejam desconhecidas, os especialistas acreditam que a doença seja genética e hereditária. Geralmente os sintomas aparecem após grandes mudanças no nível dos hormônios femininos, motivo pelo qual a doença atinge principalmente mulheres. Essas alterações podem ocorrer na puberdade, na gravidez, durante terapias de reposição hormonal ou na menopausa.

A diferença mais notável entre lipedema e obesidade é a distribuição do tecido adiposo. Enquanto em pessoas que estão apenas acima do peso ideal a gordura se distribui de forma homogênea pelo corpo, a pessoa com lipedema apresenta concentração desproporcional de células adiposas na região dos braços, coxas, pernas e quadril. Assim, é comum que a pessoa tenha cintura, pescoço, rosto, mãos e pés magros ou menores em proporção às áreas afetadas, onde se formam os chamados “manguitos” ou “manguinhas” de gordura. Há casos raros de pessoas em que o lipedema se desenvolve no abdômen, rosto e axilas.

Além disso, a pessoa com lipedema tem distribuição simétrica desse tecido adiposo desproporcional no corpo. Ou seja, ambas as pernas e ambos os braços são igualmente afetados, o que diferencia a doença de outras como o linfedema, que é uma obstrução dos vasos linfáticos e que causa inchaço e deformação semelhante ao lipedema, mas que pode afetar as partes do corpo com graus diferentes de intensidade.

Um dos principais problemas associado ao lipedema em seus estágios iniciais é estético. A gordura se concentra nessas regiões, é de difícil eliminação e se confunde com o inchaço provocado pela inflamação. Além disso, a doença produz nódulos no tecido adiposo, que podem ser sentidos embaixo da pele, o que dá uma aparência flácida e ondulada que pode se assemelhar à celulite. No entanto, outros sintomas, mesmo nesses estágios mais brandos, incluem hipersensibilidade ao toque nas áreas afetadas, desconforto, sensação de peso nas pernas, inchaço constante, queda de cabelos, e surgimento de equimoses (manchas roxas) nas pernas sem razão aparente.

Com a progressão da doença, a inflamação desse tecido adiposo agrava problemas de circulação e do sistema linfático, aumentando o inchaço e agravando a insuficiência venosa dos membros inferiores. Como o lipedema afeta a mobilidade, também compromete a capacidade dos pacientes de perder a gordura localizada por meio de exercícios e atividade física. O impacto psicossocial da doença também é grande, com todos os estigmas ligados a casos extremos de obesidade, mas de resolução ainda mais difícil e podendo até levar a distúrbios alimentares previamente inexistentes.

Leia também: Brasil registrou 753 mortes por febre maculosa nos últimos 10 anos


Fonte: Governo de SP

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Intoxicação por drogas “K” cresce exponencialmente em São Paulo

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O número de suspeitas de intoxicação por canabinóide sintético, nome técnico das drogas conhecidas como “K”, quase dobrou no último mês em São Paulo.

De janeiro a abril de 2023, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da capital paulista havia notificado 216 casos. Em maio, esse número saltou para 411.

Em todo o ano de 2022, apenas 98 casos de intoxicação exógena foram computados na cidade. Ou seja, os dados foram mais do que quadruplicados com menos da metade do tempo.

Vale lembrar que, até abril deste ano, os governos não falavam abertamente sobre o tema. Até o momento, não há a confirmação oficial de que as pessoas ingeriram, de fato, drogas K.

Essa modalidade surgiu no início dos anos 2000. Baseada em canabidioides sintéticos, ela é produzida inteiramente em laboratórios. Apesar de as drogas K não terem conexão com a maconha, elas se “ligam” ao mesmo receptor do cérebro do que a planta, com uma potência exponencialmente maior.

Leia também: Cinco prefeitos esvaziam o PSDB e se filiam ao PL de Jair Bolsonaro


Fonte: TV Cultura

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A convite de Bruna Furlan, Ministra da Saúde Nísia Trindade visita Alesp nesta segunda-feira (19)

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou, durante visita à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta segunda-feira (19), os programas e ações que o Ministério deve manter em parceria com o Governo Estadual ao longo dos próximos anos. De acordo com a ministra, os esforços da pasta estão voltados para a “reconstrução da boa relação federativa”.

A afirmação foi feita durante reunião especial da Comissão de Saúde da Alesp realizada para recepcionar a ministra. Na ocasião, Nísia fez uma breve apresentação dos trabalhos do Ministério e afirmou que a pasta busca a participação de todos os estados para a estruturação do SUS (Sistema Único de Saúde).

“Nesses quase seis meses, fechamos o primeiro ciclo do governo e, agora, poderemos avançar para ações estruturantes do Sistema Único de Saúde. Ações que só serão possíveis com essa colaboração interfederativa”, afirmou a ministra. Nísia Trindade usou a oportunidade para apresentar ações do Ministério para universidade estaduais, recursos para a redução de filas para cirurgias, para o programa Farmácia Popular e para a preparação frente a emergências de saúde – levando-se em consideração as dificuldades enfrentadas durante a pandemia de covid-19.

Além da ministra, também participaram da reunião o subsecretário de Estado da Saúde, Sérgio Okane, a secretária federal de Saúde Digital, Ana Estela Haddad, e o secretário federal de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Carlos Gadelha.

Programas para São Paulo

Durante a reunião com os parlamentares da Alesp, a ministra da Saúde anunciou que a criação de programas junto ao Governo Estadual faz parte dos planos da pasta. “Ao assumirmos o Ministério do novo governo, nosso primeiro esforço foi voltado para a reconstrução da boa relação federativa, envolvendo os Estado e municípios”, afirmou a ministra.

De acordo com Nísia Trindade, o Governo Federal já repassou cerca de R$ 612 milhões em recursos para a Saúde do Estado de São Paulo, voltados para a redução de filas de procedimentos médicos, para o financiamento de hospitais filantrópicos e para a atenção primária do SUS.

A ministra também fez o apelo para a divulgação do Plano Nacional de Imunização e pediu o apoio dos parlamentares no engajamento da sociedade nas campanhas de vacinação do Governo Federal. “O Brasil não pode se conformar com o fato de termos perdido as altas coberturas vacinais que o país havia alcançado”, disse.

Demandas parlamentares

Os integrantes da Comissão de Saúde e outros parlamentares que prestigiaram a reunião puderam apresentar também as suas demandas para a ministra Nísia Trindade.

A revisão da Tabela SUS, que é a referência usada para pagar prestadores de serviço da Saúde Pública; políticas voltadas para a população LGBTIA+; estudos sobre a Cannabis medicinal; serviços de Saúde para a primeira infância e para gestantes; e a participação no plano de regionalização da Saúde do Governo Estadual foram os temas abordados por deputadas e deputados da Alesp.

“A nossa intenção é estreitar o diálogo e a ministra ouviu todos os parlamentares presentes. Estamos cumprindo com nosso plano de trabalho, falando com todos aqueles que podem contribuir com a Saúde”, disse a presidente da Comissão, deputada Bruna Furlan.

Leia também: Brasil registrou 753 mortes por febre maculosa nos últimos 10 anos


Fonte: Alesp – Texto: Matheus Batista – Foto: Rodrigo Costa

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Brasil registrou 753 mortes por febre maculosa nos últimos 10 anos

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Entre 2012 e 2022, 753 pessoas morreram por febre maculosa no Brasil. Segundo os dados do Ministério da Saúde, o país teve 2.157 casos confirmados ao longo de 10 anos, 36% deles registrados em São Paulo. Considerando apenas as mortes, municípios paulistas concentraram 62% do total (467 óbitos).

Ainda de acordo com a pasta, a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsiaela é transmitida pela picada do carrapato. No Brasil, o carrapato-estrela é um dos principais vetores.

Por conta dos perfis ecoepidemiológicos associados às bactérias serem concentrados principalmente no Sul e no Sudeste, é raro o registro de caso/óbitos nas regiões NorteNordeste e Centro-Oeste.

Veja os números por região ao longo de 10 anos:

  • Centro-Oeste: 31 casos e 1 morte (Mato Grosso em 2014);
  • Nordeste: 34 casos e 1 morte (Pernambuco em 2015);
  • Norte: 16 casos e nenhuma morte;
  • Sudeste: 1.354 casos e 673 mortes (a maioria em São Paulo);
  • Sul: 497 casos e 3 mortes (todas no Paraná, em 2015 e 2017).

Nesta semana, o Instituto Adolfo Lutz confirmou que a dentista Mariana Giordano, o namorado dela, Douglas Costa, e uma jovem de 28 anos morreram por causa da doença. Os três estiveram em uma fazenda em Campinas que organiza grandes shows e eventos.

Especialistas apontam que assim que surgirem os sintomas é preciso procurar uma unidade de saúde para avaliação médica. O tratamento é feito com antibiótico específico e, em determinados casos, pode ser necessária a internação da pessoa. Para se prevenir, é importante impedir o contato com o carrapato.

Leia também: Na Câmara Municipal, Furlan destaca a visita de Geraldo Alckmin e fala sobre evitar ‘fakes’


Fonte: TV Cultura

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Anvisa aprova o cabotegravir, primeiro remédio injetável contra o HIV no Brasil

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o cabotegravir, primeiro remédio injetável contra o HIV no Brasil.

O medicamento em questão se trata de uma profilaxia pré-exposição (PrEP). Logo, ele possui uma função de prevenção contra eventuais infecções.

HIV é o vírus causador da Aids. No entanto, nem todos que o contraem desenvolvem a doença.

Vale lembrar que seu registro no país foi publicado na edição da última segunda-feira (5) do Diário Oficial da União (DOU).

Produzido pela farmacêutica britânica GSK, o cabotegravir ainda não tem uma previsão para ser vendido no Brasil. No entanto, a empresa já foi autorizada a comercializar o produto no país.

Leia também: Junho Vermelho começa com alerta para doação de sangue


Fonte: TV Cultura – Foto: Getty Images

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Mais de 43 milhões de pessoas já se vacinaram contra gripe no Brasil

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Até esta sexta-feira (9), 43,3 milhões de doses de vacinas contra a gripe foram aplicadas no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total de doses aplicadas 16 milhões foram em idosos, seis milhões em crianças e 2,6 milhões em profissionais de saúde.  

Hoje, Dia Mundial da Imunização, o ministério alerta que a “vacinação é fundamental antes da chegada do inverno, já que esta é a estação do ano com maior circulação dos vírus da [gripe] Influenza”.  

A campanha nacional foi encerrada no fim de maio. Mesmo assim, a orientação é no sentido de que estados e municípios estendam a vacinação enquanto tiverem doses disponíveis. A recomendação é para que a população consulte as informações locais para saber onde se vacinar.  

Covid-19 

O Ministério da Saúde também tem concentrado esforços na proteção da população contra a covid-19. Até agora, cerca de 22 milhões de doses da vacina bivalente foram aplicadas. “O imunizante é destinado a todos os brasileiros maiores de 18 anos que completaram o esquema vacinal primário com as duas doses. É necessário, no entanto, intervalo mínimo de quatro meses desde a administração da última dose”, informa o ministério.  

“Tanto as ações de vacinação contra a gripe quanto as da covid-19 são parte do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro deste ano. O movimento é uma das prioridades do governo federal para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o resgate da cultura de vacinação no país”, ressalta o governo.

Leia também: Pesquisa Ipec: 37% dos brasileiros classificam Governo Lula como “ótimo” ou “bom”


Por Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Junho Vermelho começa com alerta para doação de sangue

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Desde 2017, a Prefeitura de Barueri, por meio da Lei número 2.499 de 2017, dedica o mês de junho para reforçar as campanhas de doação de sangue no município. A chamada campanha Junho Vermelho começou e faz o alerta para os baixos estoques do banco de sangue da Fundação Pró- Sangue dos tipos O +, O -, A -, B+ e B-.

Não é novidade que doar sangue é crucial para garantir que vidas sejam salvas, mas ainda assim as campanhas de incentivo são necessárias, devido aos baixos índices de doações. No Brasil, menos de 2% da população doa sangue.

A doação é simples e você pode fazer o seu agendamento de forma on-line pelo site da Fundação. Em Barueri, o hemocentro fica dentro do Hospital Municipal Francisco Moran, situado na rua Ângela Mirella, 354 – Jardim Barueri. Mas o local só atende mediante agendamento.

Quem pode doar
Os candidatos à doação precisam atender pré-requisitos básicos para a coleta de sangue, como estar em boas condições de saúde, estar descansado e bem alimentado – nesse caso, recomenda-se evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.

A pessoa também deverá ter um peso de no mínimo 50 quilos, idade entre 16 a 69 anos. Os menores de idade precisam de uma documentação específica e apresentar um formulário de autorização.

Etapas
As etapas de doação começam pelo cadastro do doador, depois é feito um teste de anemia, sinais vitais e peso são checados, em seguida o candidato é entrevistado de forma confidencial, excluindo ou não a situação de riscos para infecções sexualmente transmissíveis. Após a triagem, o sangue é coletado e, ao final, o candidato recebe um lanche e um suco.

Para obter mais informações, acesse o site da Pró-Sangue: www. prosangue.sp.gov.br.

Leia também: Ocorrências de roubo diminuem 11,74% em Barueri


Fonte: SECOM-Barueri

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Secretaria da Saúde promove campanha educativa no Dia Mundial Sem Tabaco

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES), por meio da Coordenação Estadual de Tabagismo e em parceria com o Metrô, Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), realizou campanha educativa no metrô de SP para comemorar o Dia Mundial Sem Tabaco nesta quarta-feira (31).

A Secretaria da Saúde alerta que o número de internações por causas relativas ao consumo de cigarros no estado cresceu 4,8% no último ano em relação ao anterior, chegando a 24.807 pacientes internados. Os óbitos relacionados a estas causas no mesmo período cresceram 11,3%, de 24.042 em 2021 para 26.673 em 2022.

Clique aqui e saiba mais!

A doença que leva ao maior número de mortes entre os usuários do tabaco é o câncer de pulmão. No total, foram 7.207 óbitos registrados em todo o estado no ano passado. Destes, 5.980 foram de pessoas com mais de 60 anos de idade. Dos óbitos relacionados ao tabagismo de forma geral, foram registrados 22.378 nesta faixa etária em 2022, 83,9% do total de mortes.

O câncer de traqueia, brônquios e pulmão é a maior causa de internações. Em todo o estado foram 6.356 casos, incluindo os hospitais privados, enquanto nas unidades de saúde da rede estadual, foram registrados 2.197 casos. A rede SUS do estado é responsável pelo atendimento de 34,8% de todos os pacientes com doenças relacionadas ao uso de tabaco em São Paulo.

Outros males que afetam principalmente os fumantes são câncer de lábio, boca e faringe, cânceres de esôfago, de laringe, de estômago, bronquite crônica e enfisema pulmonar. As pessoas que abandonam o cigarro adquirem benefícios como aumento da capacidade pulmonar, diminuição do risco de doenças cardíacas, melhora na disposição e bem-estar, entre outros.

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, apontou que 11% da população do estado se identificava como fumante em 2021 e, na região da Grande São Paulo, eram 12,8%. Na capital, os fumantes eram 8,5% da população, menor do que a proporção de 2020, quando eram 9,3%.

Em 2021, 588 crianças entre 0 e 19 anos foram internadas por razões ligadas ao tabagismo na rede estadual de saúde, sendo 451 delas menores de 4 anos de idade, muitas delas afetadas pelo consumo indireto quando expostas por outras pessoas à fumaça do cigarro. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeSNE) apontou que a proporção de jovens fumantes na faixa etária entre 13 e 17 anos passou de 6,6% em 2015 para 6,8% em 2019.

Cigarros eletrônicos

A ação liderada pela Coordenação Estadual de Tabagismo, integrada à Secretaria de Estado da Saúde, também tem o objetivo de conscientizar sobre os males do consumo de cigarros eletrônicos, produto proibido no país pela Resolução n°46 de 2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar da sua produção, distribuição, venda e propaganda terem sido banidas em todo o Brasil, a pesquisa Inquérito Telefônico de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas em tempos de pandemia (Covitel) apontou que 7,3% dos brasileiros experimentaram esses Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) em 2022.

A SBPT aponta que, apesar dos fabricantes anunciarem o cigarro eletrônico como opção que ajuda fumantes a largarem o hábito de fumar, usuários que fizeram a troca tiveram 28% menos sucesso nas suas tentativas de abandonar o tabagismo.

Dia Mundial Sem Tabaco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, em 1987, o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, que reúne uma série de ações com o intuito de alertar sobre o risco de morte e doenças relacionadas ao tabagismo. A data também tem como objetivo diminuir o número de casos de pessoas que sofrem com o problema.

Estima-se que em todo o planeta, cerca de 780 milhões de pessoas dizem querer parar de fumar, mas apenas 30% delas têm acesso às ferramentas que podem ajudá-las a fazer isso. Com base nesses números, a OMS busca aperfeiçoar os planos de ação de combate ao tabagismo, buscando utilizar diversas formas de comunicação e ação.

Leia também: Vacinação da gripe tem apenas 31% de cobertura um mês após o início da campanha


Fonte: Governo de SP – Foto: Rawpixel

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Pesquisa com exoesqueleto robótico de SP pode expandir o uso por pessoas com paraplegia

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À medida que as tecnologias avançam, uma nova esperança surge para os pacientes portadores de paraplegia ou em processo de reabilitação após um acidente vascular cerebral (AVC). Em um futuro próximo, é possível que eles encontrem em suas próprias residências um aliado de última geração: um exoesqueleto robótico para auxiliá-los não só no tratamento, mas também em tarefas domésticas cotidianas. O cenário é vislumbrado por Linamara Rizzo Battistella, presidente do conselho diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da USP.

Segundo ela, esse é um dos potenciais da parceria firmada nesta semana pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Rede Lucy Montoro, e a empresa francesa Wandercraft para pesquisa científica e tecnológica com exoesqueletos robóticos. O acordo de cooperação vai permitir o desenvolvimento de estudos e avaliações do uso do equipamento para auxiliar a movimentação de pacientes em reabilitação.

“Essa busca de devolver a condição de marcha para pessoas com lesões medulares, com AVC, com Parkinson, com paralisia cerebral é muito antiga. E agora esses equipamentos vêm surgindo como alternativa”, afirma Linamara, que também é uma das idealizadoras da Rede Lucy Montoro, centro de referência em atendimento a pessoas com deficiência e doenças incapacitantes.

Nesta tecnologia inédita, a pessoa “veste” o exoesqueleto e, com o movimento do próprio corpo, o robô inicia a marcha. O modelo conta com um sistema que controla o centro de gravidade do usuário para dar maior equilíbrio. Programado de acordo com os objetivos do paciente, o robô pode se inclinar, sentar e levantar, andar de frente, de costas e de lado, além de subir degraus. “Ficar de pé é também um estímulo cerebral importantíssimo”, afirma Linamara.

A médica explica que uma das vantagens do equipamento em relação a outros que já existem no mercado é a capacidade de ser adaptado para diferentes perfis de pacientes.

“Ele é muito leve e se adapta a pessoas de diferentes alturas e pesos. Isso significa que eu não preciso ter um equipamento para cada um. Dentro do centro de reabilitação, eu posso ter um equipamento que atinja vários pacientes”, diz.

Linamara afirma esperar que, no futuro, o robô se popularize a ponto de o usuário poder ter um em casa, como hoje ocorre com cadeiras de roda e bicicletas ergométricas. “Vai servir para fazer o treinamento em casa, mas também para fazer atividades de vida diária”. afirma a profissional. “O fato de conseguir levantar, pegar um utensílio no armário de cima, ou levantar e se deslocar até o banheiro, ir até a cozinha para preparar uma refeição, terá um impacto enorme na independência. O horizonte é esse. Mas, neste momento, a gente está trabalhando com o exoesqueleto pensando no treinamento, na garantia da qualidade de vida”, completa.

No início da parceria, o robô será destinado, especialmente, ao treinamento de pacientes com lesão medular, Parkinson e AVC. “Vamos começar com a lesão medular, porque de todas essas condições clínicas é a mais completa. Não é que eu tiro o indivíduo da lesão e já coloco no robô, ele precisa passar por um grande processo de readequação física. É o estágio final, a coroação”, explica a especialista.

Ainda segundo Linamara, o objetivo é que, com o avanço dos estudos com o exoesqueleto, a Rede Lucy Montoro possa trocar informações com a empresa francesa para aprimorar e até expandir o uso do robô. “Temos condições, junto com todo o conhecimento que eles já adquiriram, de trazer um avanço tanto do ponto de vista do conhecimento para o uso do paciente como na melhoria do equipamento”, afirma.

O Centro Paralímpico Brasileiro também participa do acordo de cooperação. A pesquisa sobre o uso do exoesqueleto em atletas, explica Linamara, pode não só melhorar os métodos de treinamento e performance, mas também explorar novos limites do robô.

“De tudo o que falamos com a empresa francesa, o que mais nos animou realmente foi o Centro Paralímpico. Quando eles entenderam até onde isso poderia ir, foi mostrada a nossa capacidade de ampliar o uso dos exoesqueletos e validar isso em tempo menor”, afirma a médica.

A presidente do conselho diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da USP espera que, no futuro, os robôs também possam ser produzidos no Estado de São Paulo. “Fazemos coisas muito mais sotisficadas. Vi que o governador Tarcísio de Freitas saiu de lá muito sensibilizado. Tenho certeza que, com ajuda dele, vamos trazer, desenvolver e melhorar essa tecnologia no Brasil”.

“Melhora significativa”

A designer de interiores Juliana Fleury, de 44 anos, vive um quadro de paraplegia desde 2020, após sofrer um acidente doméstico com um portão. Em 2021, ela passou a fazer o tratamento de reabilitação na Rede Lucy Montoro, por meio da robótica.

O robô utilizado por ela é do modelo Lokomat. Diferente do exoesqueleto da empresa Wandercraft, o equipamento utilizado por ela é fixo. Ele possibilita que o paciente com lesão medular acompanhe em um monitor os detalhes dos movimentos das pernas durante o treinamento.

Segundo ela, desde então, sua condição passou por uma melhora significativa, inclusive com parte dos movimentos da perna esquerda já recuperada.

“Através da robótica, eu consegui ver os movimentos, saber como fazer de forma correta. Realmente, tem uma melhora significativa. É uma qualidade de vida. O fato de você ficar em pé, de ter os movimentos, ajuda todo o sistema interno do corpo”, afirma.

Os avanços propiciados pelo tratamento no Lucy Montoro fizeram Juliana ter esperança de voltar a andar. “De todos os lugares que eu passei, aqui foi o lugar onde me encontrei, porque o diagnóstico que eu tinha era de que a lesão era definitiva. Aqui, estou contrariando todas as direções que tinham me dado. Tem o direcionamento do profissional junto com a robótica. Esse conjunto é fantástico. Então essa nova aquisição é muito importante”, afirma.

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Fonte: Governo de São Paulo

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