Casos de doenças respiratórias aumentam com queda nas temperaturas

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Os casos de problemas respiratórios aumentam com a chegada do período de baixas temperaturas, tempo seco e maior amplitude térmica. Doenças como gripe, Covid-19, rinite e sinusite podem ser confundidas por causa da similaridade de alguns dos sintomas.

“As principais doenças que aumentam com o clima frio são as doenças respiratórias. E outras manifestações também que surgem como complicação dessas doenças, como as infecções, as pneumonias, as bronquiolites. Isso se deve ao frio e ao clima seco, que dificulta a dispersão de poluentes e faz com que as pessoas, principalmente alérgicas, sofram nesta época do ano”, afirma a médica alergista Fátima Rodrigues Fernandes, diretora do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE).

Todas essas doenças têm em comum sintomas respiratórios como tosse, coriza e nariz entupido. “É fundamental procurar ajuda profissional principalmente quando houver piora de sintomas, como febre, fadiga e a secreção mudar de cor para amarela ou verde, pois podem ser sinais de complicações e até de hipóxia, que é a baixa concentração de oxigênio no sangue”, explica a especialista do HSPE.

É importante saber diferenciar as doenças para que a administração correto do tratamento. O uso de remédios não deve ser feito sem orientação médica.

Entenda as principais características e diferenças entre as doenças

Gripe: A gripe, ou influenza, é causada pelo vírus da gripe, que possui centenas de mutações e é uma doença respiratória sazonal. Os sintomas incluem febre, dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, nariz escorrendo e fadiga, muitas vezes acompanhada de tosse inicialmente seca e depois com secreção. Alguns pacientes podem apresentar quadros de vômitos e diarréia, mas esses sintomas costumam ser mais comuns em crianças. A gripe pode ser tratada com antivirais, analgésicos e pode ser prevenida principalmente por meio de vacinação anual.

Covid-19: A Covid-19 é uma doença infecciosa altamente contagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV-2, que pode variar de leve a grave e que pode levar à morte. Os sintomas mais comuns incluem dor de garganta, febre, dor de cabeça e dor no corpo. Outros sinais são fadiga, coriza, perda do paladar, do olfato e dificuldade para respirar. O diagnóstico pode ser feito por exame clínico e por testes de laboratório e farmácia com amostras colhidas no nariz ou boca.
O tratamento varia de acordo com a gravidade e pode incluir repouso, hidratação, analgésicos e cuidados intensivos e hospitalares, assim como o uso de medicamentos antivirais em casos mais graves. A melhor maneira de prevenir a doença é por meio do esquema de vacinação, uso de máscara e distanciamento social.

Rinite: A rinite é uma condição inflamatória nasal que pode ser causada por alergias ou infecções virais. Os sintomas incluem nariz entupido, coceira nasal, coriza e espirros. A rinite alérgica pode ser tratada com anti-histamínicos e lavagem nasal com soro fisiológico, além de controle ambiental dos alérgenos. A rinite viral geralmente desaparece por conta própria em alguns dias.

Sinusite: Já a sinusite é uma inflamação dos seios nasais que pode ser causada por infecções bacterianas ou virais. Os sintomas incluem dor de cabeça, dor facial, nariz entupido, coriza e febre. A sinusite bacteriana pode ser tratada com antibióticos, enquanto a sinusite viral geralmente desaparece por conta própria. Medicamentos podem ser utilizados para aliviar os sintomas e a drenagem das secreções.

Leia também: Governo de SP convoca estabelecimentos privados para Mutirão de Cirurgias Cardíaca


Fonte: Governo de SP – Foto: Rawpixel

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Hospital de Botucatu faz tratamento inédito contra insuficiência cardíaca em paciente

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A equipe de Cardiologia Clínica e Cardiologia Intervensionista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) tratou uma insuficiência cardíaca em um paciente jovem, causada por uma condição chamada Cardiomiopatia Hipertrófica, de forma inédita na instituição. O procedimento, chamado embolização septal interventricular, foi realizado com sucesso no Serviço de Hemodinâmica do Hospital. O paciente teve alta e se recupera bem.

Considerada rara, a Cardiomiopatia Hipertrófica causa o crescimento desproporcional do septo intraventricular, musculatura que divide os ventrículos do coração, dificultando o bombeamento do sangue. “Essa condição causa sintomas limitantes para o paciente, pois a cada contração, a saída do sangue que é distribuído ao corpo é obstruída. Cansaço, dores no peito, falta de ar e limitação das atividades diárias são alguns dos seus sintomas mais comuns”, explica Dr. Fabio Cardoso de Carvalho, chefe do Serviço de Hemodinâmica do HCFMB.

Com o diagnóstico identificado através de um ecocardiograma, a equipe optou pela embolização septal com ônix, uma técnica nova, inovadora e até então realizada duas vezes no Brasil: uma no Espírito Santo, em 2021; e no Rio Grande do Sul, em 2022.

O procedimento provoca uma espécie de “infarto planejado e controlado” do músculo. “Através de um microcateter, injetamos a substância chamada ônix, uma cola especial que provoca uma oclusão do ramo septal de forma mais controlada, reestabelecendo o fluxo normal do sangue”, afirma Dr. Fábio.

O uso do ônix vem se tornando uma alternativa ao uso do álcool, que era a forma tradicional de realizar a embolização. Além de minimamente invasivo, a técnica traz menos riscos ao paciente, além de uma recuperação mais rápida.

A realização do procedimento foi viabilizada pelo Serviço de Cardiologia Clínica e Cardiologia Intervensionista do Serviço de Hemodinâmica e equipe multiprofissional do HCFMB. “Além de felizes, estamos muito orgulhosos pelo resultado do procedimento, e trabalhamos para que mais pacientes tenham acesso a esse tipo de tratamento”, finaliza Fábio.

Leia também: Prefeitura de Santana de Parnaíba intensifica campanha de multivacinação na cidade


Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/HCFMB

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Governo de SP convoca estabelecimentos privados para Mutirão de Cirurgias Cardíacas

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) publicou nesta semana, no Diário Oficial do Estado, a convocação pública para a seleção de estabelecimentos de saúde privados que farão parte do Mutirão de Cirurgias Cardíacas. A pasta vai destinar R$ 150 milhões para viabilizar a iniciativa, que beneficiará os 3 mil pacientes que aguardam por esses procedimentos.

O Mutirão foi anunciado no início do mês pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas, e pelo secretário Eleuses Paiva, durante evento no Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, na capital. A ação visa ampliar a oferta de atendimentos ambulatoriais e hospitalares como parte do Plano de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas de São Paulo.

Os pacientes elegíveis são os que necessitam de cirurgia de substituição de válvula cardíaca, os com condições congênitas pediátricas, os congênitos adultos e os que necessitam de procedimento para a revascularização do miocárdio, ou seja, os que têm o maior risco de morte.

A seleção das unidades de saúde aptas a realizarem as cirurgias cardíacas excedentes ligadas ao Mutirão ficará a cargo dos 17 Departamentos Regionais de Saúde do Estado. Para esta iniciativa, os estabelecimentos de saúde deverão se organizar para disponibilizar a ampliação de oferta dos procedimentos cirúrgicos eletivos e cada DRS trabalhará com a administração dos hospitais para garantir que os serviços sejam prestados, justificando o recebimento dos valores repassados pela SES.

Poderão participar da seleção os prestadores de serviços de saúde que integram a rede complementar do SUS e que já realizam esses procedimentos, assim como aqueles habilitados para a realização desses procedimentos mesmo que não os tenha realizados no período recente. As instituições de caráter filantrópico que, mesmo que não integrem a rede complementar do SUS, tenham interesse em participar dessa iniciativa, devem comprovar a capacidade técnica e estrutura disponível para se candidatar. As unidades de saúde interessadas deverão preencher o Termo de Adesão e contatar a coordenação do seu DRS para mais informações.

Leia também: Avançam as obras do Parque do Pq. dos Eucaliptos em Santana de Parnaíba


Fonte: Governo de SP

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Prefeitura de Santana de Parnaíba intensifica campanha de multivacinação na cidade

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Com o intuito de imunizar e garantir a saúde dos parnaibanos, a Prefeitura de Santana de Parnaíba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem intensificado a campanha de multivacinação na cidade. 

A conscientização da vacinação é de extrema importância para a manutenção da proteção contra as diversas doenças, as vacinas disponíveis são contra a Covid-19, gripe e de rotinas para crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e puérperas.

Para manter a caderneta de vacinação em dia, os munícipes devem comparecer às unidades básicas (UBSs) e avançadas (USAs) de saúde do município, de segunda a sexta, das 7h às 17h. Para se vacinar é necessário levar documento de identidade, carteira de vacinação (e a carteira de vacinação contra o coronavírus, se for o caso). 

Vale lembrar que recorrentemente acontecem os mutirões de vacinação aos sábados em diversas unidades de saúde. Para mais informações fique atento as redes sociais da prefeitura.

Leia também: Supremo valida estatuto dos guardas municipais


Fonte: SECOM-Stna de Parnaíba

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Zoonoses de Barueri orienta sobre os cuidados com a Leishmaniose

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A Prefeitura de Barueri, por meio do Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA), ligado à Secretaria de Saúde, alerta sobre os cuidados com a leishmaniose, uma doença sistêmica crônica grave que atinge cães e humanos.

A leishmaniose é causada por um protozoário e transmitida pela fêmea do mosquito-palha. Esse inseto se alimenta do sangue do cão infectado e, ao picar outro cão ou um ser humano, pode transmitir a doença.

Há dois tipos de leishmanioses: a tegumentar, mais frequente no país e que apresenta lesões na pele e/ou mucosas do nariz e da boca, e a visceral, considerada mais grave, a qual pode levar o paciente à morte caso não seja tratado.

Conheça os sintomas

Os sintomas da doença apresentados nas pessoas são: febre baixa e persistente, fraqueza e cansaço, perda de peso e de apetite, anemia, hemorragias e infecções. Em fases avançadas pode ocorrer inchaço abdominal, ficando mais grave quando atingem crianças, idosos e portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

Já os principais sintomas nos cães são: crescimento exagerado das unhas, ferimentos nas pontas das orelhas e no focinho, falta de pelo ao redor dos olhos e emagrecimento exagerado.

Medidas preventivas

Os cães, assim como os humanos, são vítimas e não os vilões na cadeia de transmissão. Apesar de ainda não existir vacina contra as leishmanioses humanas, o ideal é prevenir a doença com ações educativas e preventivas, como:

  • – Manter o quintal limpo e os terrenos capinados, livres de matéria orgânica como fezes de animais, restos de frutos e folhas, pois é onde o mosquito se reproduz;
  • – Utilizar telas do tipo mosquiteiro em janelas e portas, caso necessário;
  • – Utilizar repelentes de insetos e evitar exposição nos horários de atividade dos mosquitos (final de tarde e início da noite);
  • – Levar o animal de estimação regularmente ao médico veterinário;
  • – Utilizar coleiras impregnadas com deltametrina 4% em cães para evitar a aproximação de mosquitos.

É importante salientar que se alguém da família apresentar os sintomas da doença, o indicado é procurar o quanto antes o atendimento médico. E se o cão tiver os sintomas, precisa procurar um médico veterinário e entrar em contato com o DTCZ pelo telefone (11) 4198-5679.

Leia também: Governo de SP prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 31 de julho


Fonte: SECOM-Barueri

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Anvisa aprova novo teste para detectar Febre Maculosa

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o kit “IBMP Biomol Rickettsione”, produto que serve como teste para diagnostico da Febre Maculosa. O aparelho detecta a presença das bactérias do gênero Rickettsia spp. e Rickettsia rickettsii, que causam a doença.

O kit utiliza a tecnologia PCR, a mesma usada nos testes de Covid-19, e é capaz de identificar a presença da bactéria no corpo do paciente.

A Anvisa orienta que o exame seja feito por profissionais especializados em biologia molecular.

Vale lembrar que já existe um outro teste de Febre Maculosa, que foi registrado pela Anvisa em 2020.

Nas últimas semanas, a cidade de Campinas, localizada no interior de São Paulo, sofreu com um surto da doença. Ao menos quatro pessoas morreram após irem a um evento em uma fazenda.

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta.

Leia também: Velório de Zé Celso será realizado no Teatro Oficina, no centro da capital paulista


Fonte: TV Cultura

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Governo de SP prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 31 de julho

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai prorrogar a campanha de vacinação contra Influenza (gripe) para a população acima de seis meses por mais 30 dias, com data prevista para encerramento no dia 31 de julho.

A cobertura vacinal no estado está em 44,5%, um aumento de 4,6% em relação à cobertura no final de maio. Nos primeiros cinco meses de 2023, foram aplicadas 6,1 milhões de doses vacina, mas com a prorrogação da campanha, foram aplicadas mais 4,6 milhões de doses apenas em junho, levando a um total de 10.769.619 milhões. A meta de cobertura para o Estado é de 90%.

A gripe geralmente causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte. Apenas em 2023, a Secretaria da Saúde já registrou 176 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para estes quadros mais graves.

Em 2022, foram registrados 3.116 casos de gripe em que foi necessária a hospitalização do paciente e 339 mortes. Neste ano, foram registradas 2.086 hospitalizações até a última semana de junho. No mesmo período do ano anterior, foram contabilizadas 1.540 internações e 259 óbitos. Apesar da queda na letalidade, o número de hospitalizações cresceu 35,4% no primeiro semestre de 2023.

Imunização Segura

A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi usada para produzir os imunizantes no ano passado.

Produzida com vírus inativados das três principais cepas em circulação no hemisfério sul, a vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus. Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares. Geralmente, quem desenvolve esses sintomas está recebendo este tipo de imunizante pela primeira vez. Reações alérgicas são consideradas raras.

Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco diferente do que para o resto da população e, além dos benefícios para a mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer momento da gestação e para mulheres em puerpério, que é o período de 45 dias após o parto.

Além dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos de idade, crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, profissionais da saúde, professores, pessoas com comorbidades, integrantes das forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e população privada de liberdade, em 2023, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade.

Isso porque, uma vez imunizado, o indivíduo tem menos chance de contrair e transmitir a gripe, diminuindo o risco de contaminação até daquelas pessoas que não foram vacinadas. O imunizante está disponível em mais de 5 mil postos de vacinação em todo o Estado.

Vacina 100 dúvidas

O site https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br, do Governo do Estado, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet. Este é um espaço com informações claras para desmistificar fake news com relação à imunização, garantindo assim a proteção de toda a população.

Leia também: Secretaria da Saúde de SP destaca mês de conscientização sobre o lipedema


Fonte: Governo de SP – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Tempo seco, desvio de septo e o aumento dos casos de rinite e sinusite: qual a relação?

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Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) somente os casos de doenças respiratórias de origem alérgica como a rinite, por exemplo, atingem 30% dos brasileiros. Se esse número for somado às demais doenças típicas do inverno como gripes, resfriados, pneumonia, faringite e outras, o número pode ser realmente assustador. Mas, qual a explicação para que esses casos cresçam tanto nessa época do ano?

Para o professor voluntário no Serviço de Otorrinolaringologia na Santa Casa de São Paulo e otorrinolaringologista na Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Gustavo Meirelles, as chances de sofrer com doenças respiratórias aumentam, tanto para quem já convive com alergias e históricos de inflamações no sistema respiratório como para quem raramente fica doente. Isso porque o fator principal é a condição do ar que respiramos. E isso, raramente pode ser controlado.

“Diferente do sistema circulatório em que o sangue circula em um complexo fechado, o nosso sistema respiratório recebe o ar do ambiente externo para poder captar o seu oxigênio. O problema é que esse ar nem sempre está nas condições ideais quanto à temperatura, pureza e umidade. Claro, que as nossas cavidades nasais estão preparadas para aquecer, umidificar e limpar esse ar antes que ele percorra todo o sistema. Contudo, quando o clima está muito seco todo organismo fica desidratado, e raramente é possível fazer a umidificação e limpeza necessárias, o que acaba irritando a mucosa do nariz e da garganta, causando vários problemas respiratórios”, explicou.

A principal doença desenvolvida no outono e no inverno, quando a umidade do ar cai drasticamente, é a rinite alérgica. Ela causa uma inflamação no revestimento interno do nariz seja por desenvolver um processo alérgico devido alguma micropartícula presente no ar, seja apenas por irritação ou por algum agente patológico como vírus e bactérias. Ela pode durar alguns dias ou se estender por meses, se tornando crônica ou evoluindo para uma sinusite, que é quando a secreção do nariz entope as cavidades do rosto gerando uma infecção local.

“A situação fica um pouco mais difícil para quem tem desvio de septo, ou seja, quando o paciente tem a cartilagem que divide as cavidades no nariz desviada somente para um lado. Essa é uma condição que aumenta a probabilidade de desenvolver rinite durante todo ano e ainda de sofrer com crises piores no tempo seco. Isso porque o desvio dificulta a passagem do ar e prejudica a umidificação e filtragem. E apesar de parecer complicada, não é uma condição incomum. Estima-se que três em cada dez pessoas tenha desvio de septo no Brasil, podendo ser congênita, de má formação ou recorrente de algum trauma”, contou o especialista.

Portanto, não é coincidência ou nem apenas uma história da internet: é só o outono chegar com seu clima seco e gelado para que os narizes comecem a entupir, escorrer e espirrar. Sabendo dessa relação entre a baixa umidade do ar e o sistema respiratório, os cuidados precisam ser preventivos, especialmente para quem tem desvio de septo ou histórico de crises anteriores. O ideal é manter um acompanhamento médico durante todo o ano e assim preparar o organismo e a casa para a chegada das estações frias.

Alguns desses cuidados são: realizar a lavagem nasal diariamente; manter os ambientes livres de poeira sempre utilizando panos úmidos na limpeza e mantendo a umidificação do ar, seja com aparelhos elétricos ou com toalhas molhadas. E claro, manter a saúde do corpo hidratando-se bastante, alimentando-se bem e lavando as mãos com frequência para evitar ser contaminado por algum vírus. 

Leia também: Brasil registrou 753 mortes por febre maculosa nos últimos 10 anos


Fonte: Clínica Dolci – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Secretaria da Saúde de SP destaca mês de conscientização sobre o lipedema

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo registrou, de janeiro a abril de 2023, 102 cirurgias relacionadas ao tratamento do lipedema. Em 2022, mesmo ano em que foi reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição vascular crônica que atinge cerca de 12,3% das mulheres no Brasil foi a causa de 245 procedimentos cirúrgicos. Apesar de ser tão comum, o lipedema ainda é pouco diagnosticado.

“Basicamente, o lipedema é uma doença antiga, mas, por falha no diagnóstico, se confundiu por anos com a obesidade,” afirma o Dr. Vinícius Bertoldi, especialista em cirurgia vascular e endovascular do Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Segundo ele, “a grande dificuldade é que, como é uma doença que tem atuação multidisciplinar no diagnóstico e no tratamento, fica muito difícil saber a qual profissional procurar e quando procurar. A nossa recomendação é buscar um cirurgião vascular, que já pode fazer um diagnóstico imediato e diferencial com outras doenças que podem ser confundidas com lipedema”.

Com a demora no diagnóstico, a doença pode levar a complicações importantes devido à inflamação constante e aumento do tecido gorduroso nos braços, pernas e quadril. A inflamação generalizada nessas áreas causa dores, e problemas de circulação e de mobilidade, acarretando um grande prejuízo à qualidade de vida dos pacientes. O tratamento envolve especialistas vasculares, cirurgiões plásticos, nutricionistas, endocrinologistas, fisioterapeutas e psicólogos, que fazem o acompanhamento dos pacientes para que a doença, que é crônica, retroceda até um ponto ideal em que os sintomas estejam controlados e para que não retornem.

O tratamento da doença demanda dieta restritiva e continuada, como a de pacientes hipertensos ou com diabetes, mas focada em alimentos com ação anti-inflamatória, como frutas e vegetais frescos e com a exclusão de açúcares e certos tipos de gorduras. É necessário, também, manter uma rotina de exercícios, sobretudo aeróbicos e de baixo impacto, melhorando a circulação e acarretando menor acúmulo de gordura nas regiões afetadas. As cirurgias vasculares e de lipoaspiração específica para lipedema são os tratamentos que trazem o maior benefício aos pacientes em estágios mais avançados. São recomendados, também, procedimentos de drenagem linfática e uso de dispositivos de compressão elástica para reduzir o inchaço e estimular a circulação.

É lipedema?

Embora as causas do lipedema ainda sejam desconhecidas, os especialistas acreditam que a doença seja genética e hereditária. Geralmente os sintomas aparecem após grandes mudanças no nível dos hormônios femininos, motivo pelo qual a doença atinge principalmente mulheres. Essas alterações podem ocorrer na puberdade, na gravidez, durante terapias de reposição hormonal ou na menopausa.

A diferença mais notável entre lipedema e obesidade é a distribuição do tecido adiposo. Enquanto em pessoas que estão apenas acima do peso ideal a gordura se distribui de forma homogênea pelo corpo, a pessoa com lipedema apresenta concentração desproporcional de células adiposas na região dos braços, coxas, pernas e quadril. Assim, é comum que a pessoa tenha cintura, pescoço, rosto, mãos e pés magros ou menores em proporção às áreas afetadas, onde se formam os chamados “manguitos” ou “manguinhas” de gordura. Há casos raros de pessoas em que o lipedema se desenvolve no abdômen, rosto e axilas.

Além disso, a pessoa com lipedema tem distribuição simétrica desse tecido adiposo desproporcional no corpo. Ou seja, ambas as pernas e ambos os braços são igualmente afetados, o que diferencia a doença de outras como o linfedema, que é uma obstrução dos vasos linfáticos e que causa inchaço e deformação semelhante ao lipedema, mas que pode afetar as partes do corpo com graus diferentes de intensidade.

Um dos principais problemas associado ao lipedema em seus estágios iniciais é estético. A gordura se concentra nessas regiões, é de difícil eliminação e se confunde com o inchaço provocado pela inflamação. Além disso, a doença produz nódulos no tecido adiposo, que podem ser sentidos embaixo da pele, o que dá uma aparência flácida e ondulada que pode se assemelhar à celulite. No entanto, outros sintomas, mesmo nesses estágios mais brandos, incluem hipersensibilidade ao toque nas áreas afetadas, desconforto, sensação de peso nas pernas, inchaço constante, queda de cabelos, e surgimento de equimoses (manchas roxas) nas pernas sem razão aparente.

Com a progressão da doença, a inflamação desse tecido adiposo agrava problemas de circulação e do sistema linfático, aumentando o inchaço e agravando a insuficiência venosa dos membros inferiores. Como o lipedema afeta a mobilidade, também compromete a capacidade dos pacientes de perder a gordura localizada por meio de exercícios e atividade física. O impacto psicossocial da doença também é grande, com todos os estigmas ligados a casos extremos de obesidade, mas de resolução ainda mais difícil e podendo até levar a distúrbios alimentares previamente inexistentes.

Leia também: Brasil registrou 753 mortes por febre maculosa nos últimos 10 anos


Fonte: Governo de SP

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Intoxicação por drogas “K” cresce exponencialmente em São Paulo

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O número de suspeitas de intoxicação por canabinóide sintético, nome técnico das drogas conhecidas como “K”, quase dobrou no último mês em São Paulo.

De janeiro a abril de 2023, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da capital paulista havia notificado 216 casos. Em maio, esse número saltou para 411.

Em todo o ano de 2022, apenas 98 casos de intoxicação exógena foram computados na cidade. Ou seja, os dados foram mais do que quadruplicados com menos da metade do tempo.

Vale lembrar que, até abril deste ano, os governos não falavam abertamente sobre o tema. Até o momento, não há a confirmação oficial de que as pessoas ingeriram, de fato, drogas K.

Essa modalidade surgiu no início dos anos 2000. Baseada em canabidioides sintéticos, ela é produzida inteiramente em laboratórios. Apesar de as drogas K não terem conexão com a maconha, elas se “ligam” ao mesmo receptor do cérebro do que a planta, com uma potência exponencialmente maior.

Leia também: Cinco prefeitos esvaziam o PSDB e se filiam ao PL de Jair Bolsonaro


Fonte: TV Cultura

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