Endometriose: entenda o que é e qual o tratamento

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A endometriose, doença que acomete 6,5 milhões de mulheres no Brasil, ganhou repercussão nos últimos dias depois que a cantora Anitta revelou ter recebido um diagnóstico e que passará por cirurgia. O dado sobre a ocorrência entre brasileiras faz parte de um levantamento feito em 2020 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No mundo, são 176 milhões de casos.

Ao se manifestar em uma rede social, a artista disse querer que mais pessoas falem sobre o tema e que mulheres recebam o apoio necessário. “[Que] Mulheres que precisam da saúde pública possam ter mais recursos e melhorias de vida. E também para que as mulheres que trabalham tenham direitos no sentido de não serem obrigadas a trabalhar em condições de tremenda dor simplesmente pelo fato de que a doença não é entendida”, escreveu.

O ginecologista e obstetra Mario Martinez, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), descreve a endometriose como o fenômeno em que o tecido interno do útero, chamado endométrio, fica fora da cavidade uterina. O crescimento desse tecido pode atingir regiões como o “ligamento uterossacro, septo reto-vaginal, pode caminhar em direção ao intestino e, às vezes, também pegar a parte anterior do útero, atingindo a bexiga”.

Dores fortes em cólica no período menstrual (dismenorreia), até mesmo com dores incapacitantes, são alguns dos sintomas mais comuns. Também são comuns dores nas relações sexuais (dispareunia). “Pode levar ainda a quadros de infertilidade feminina. A mulher não consegue engravidar porque, quando ela tem endometriose profunda no compartimento posterior do útero, leva a fatores peritoneais que provocam uma falha de implantação do embrião no endométrio”, acrescenta Martinez.

O médico defende que a doença seja sempre investigada quando relatos como este chegarem aos consultórios. “Se não for, você vai tratar como cólica menstrual, mas se ela relata cólica, na minha opinião, já merece uma investigação. Se você não pensar em endometriose, você não faz diagnóstico, uma vez que o ultrassom comum não pega”, explica. Segundo Martinez, isso ocorre porque a endometriose é uma lesão plana. Os exames para o diagnóstico são ultrassom transvaginal com preparo intestinal ou ressonância magnética.

Uma parte do tratamento envolve o bloqueio hormonal dos ovários, fazendo com que a mulher pare de menstruar. “Quando você tira o fator de produção de hormônio da mulher, que seria estrogênio, com medicações antiestrogênicas, você acaba fazendo com que a endometriose diminua e, às vezes, até suma, em algumas situações”, aponta. 

Se a doença estiver muito avançada, o tratamento é inicialmente cirúrgico e depois hormonal. “Você faz a cirurgia de retirada dos tecidos endometrióticos e depois promove um bloqueio para que não retorne. A doença pode se tornar crônica, então se você não bloqueia ela pode voltar.”

“Pesquisem, galera. A endometriose é muito comum entre as mulheres. Tem vários efeitos colaterais, em cada corpo de um jeito. Podem se estender até a bexiga e causar dores terríveis ao urinar. Existem vários tratamentos. O meu terá que ser cirurgia”, aconselhou Anitta no Twitter. 

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 Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Capital segue vacinação contra Covid-19, Gripe e Multivacinação Infantil

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Nesta segunda-feira (11), vacinação contra a Covid-19, gripe e multivacinação infantil segue na capital. Na vacinação contra Covid-19, estão elegíveis para a terceira dose adicional (DA3) as pessoas imunossuprimidas com mais de 40 anos, desde que tenham tomado a segunda dose adicional (DA2) há pelo menos quatro meses. O mesmo critério vale para a DA2, disponível para pessoas com mais de 40 anos de idade.

Para o esquema vacinal iniciado com a Janssen, pessoas com mais de 18 anos de idade podem tomar a terceira aplicação, seguindo o mesmo intervalo de pelo menos quatro meses após a segunda aplicação. Para quem tem mais de 40 anos também está disponível a quarta aplicação, observado o mesmo prazo.

Ainda para quem iniciou o esquema vacinal com a Janssen, a quarta aplicação está disponível para pessoas entre 18 e 39 anos imunossuprimidas. O público acima de 40 anos com alto grau de imunossupressão já pode receber a quinta aplicação. Vale destacar que nos dois casos, também é necessário o intervalo de quatro meses em relação à dose anterior.

As gestantes ou puérperas devem receber exclusivamente imunizantes Pfizer ou Coronavac. No caso das imunossuprimidas deste mesmo grupo, a indicação é para que tomem exclusivamente o imunizante da Pfizer.

Gripe e multivacinação infantil

Também estão disponíveis vacinas contra a gripe para todos os cidadãos acima de seis meses de idade, além de imunizantes diversos para crianças a partir da mesma faixa etária.

Na vacinação voltada ao público infantil, são disponibilizados imunizantes como: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), pneumo 10, rotavírus, meningo C, meningo ACWY, varicela, hepatites A e B, febre amarela, DTP (difteria, tétano e coqueluche), dupla adulto, HPV e pneumo 23.

SERVIÇO – VACINAÇÃO NA CAPITAL

11 de julho de 2022 (segunda-feira)

AMAs/UBSs Integradas: Vacinação Crianças de 5 a 11anos de idade, Adolescentes e Adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

Unidades Básicas de Saúde (UBSs): Vacinação Crianças de 5 a 11 anos de idade, Adolescentes e Adultos – Funcionamento das 7h às 19h.

Megapostos: Vacinação Adolescentes e Adultos – Funcionamento das 8h às 17h.

Os endereços dos postos podem ser consultados na página Vacina Sampa.


Fonte: Divulgação/SECOM-Pref. de São Paulo – Foto: Arquivo/Governo do Estado de SP

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Gravidez na adolescência é maioria nos países em desenvolvimento

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A gravidez na adolescência representa a maioria das gestações em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Aqui, a taxa de gestantes com menos de 17 anos é de 57%, um pouco menos que em países da África Subsaariana, onde passa dos 60%. Esses dados estão em um relatório do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), divulgado nesta semana.

O estudo traz um panorama de todos os países em desenvolvimento. Neles, mais de 30% das gestações são de adolescentes. Sobre o Brasil, o estudo aponta ainda que, além de altos níveis gestações infantis, a tendência tem sido de aumento ao longo do tempo. No período avaliado pelo Unfpa, o Brasil registrou um crescimento de 10% de partos entre meninas.

De acordo com a líder para meninas adolescentes do Unfpa, Satvika Chalasani, o resultado do Brasil condiz com pesquisas regionais. Segundo a entidade, a região da América Latina e do Caribe é a única do mundo onde a idade da primeira relação sexual está caindo. Ou seja, perde-se a virgindade cada vez mais cedo.

O estudo traz recomendações aos países em desenvolvimento para reduzir o número de gestações na infância e adolescência. Dentre elas, a necessidade de fornecer educação sexual abrangente, apoio social e serviços de saúde de qualidade, além de apoio econômico às famílias e envolver organizações locais.

A Unfpa também acredita que a redução de gestações precoces também passa pela adoção de uma política de apoio e estrutura legal que reconheça direitos, capacidades e necessidades de adolescentes, particularmente meninas adolescentes marginalizadas.

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Por Da Agência Brasil *Com informações da ONU News – Foto: Arquivo/Min. da Saúde

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Prefeitura de Carapicuíba inicia vacinação contra a gripe para público geral

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Nesta segunda-feira (4), a Prefeitura de Carapicuíba iniciou a vacinação contra a gripe para o público geral em todas as unidades de saúde da cidade.

As pessoas podem se vacinar de segunda a sexta, das 8 às 18h30. Os documentos necessários são: RG, CPF, cartão do SUS e carteira de vacinação.

Na última semana, a Secretaria de Saúde realizou mutirão de vacinação no Terminal Central, aplicando mais de cinco mil doses de imunizantes contra gripe e covid-19.

Serviço
Vacinação da gripe: público geral
Locais: unidades de saúde
Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8 às 18h30

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Barueri

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Brasil registra 18,5 mil novos casos e 53 mortes por covid-19

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O Ministério da Saúde divulgou hoje (3) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 18,5 mil novos casos e 53 mortes. 

Desde o início da pandemia, o país acumula 32,4 milhões de casos confirmados da doença e 671,9 mil mortes. Os casos de recuperados somam 30,9 milhões (95,1% dos casos). 

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados – 5,7 milhões – e 171 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,6 milhões de casos e 62,1 mil mortes); Paraná (2,6 milhões de casos e 43,8 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,5 milhões de casos e 40 mil óbitos). 

De acordo com o levantamento, os estados do Maranhão, de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal não atualizaram hoje as informações sobre os números de óbitos em relação à última divulgação. 

Vacinação 

Segundo o Ministério da Saúde, 450 milhões de doses de vacina contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177 milhões (primeira dose); 157 milhões (segunda dose), além de 94 milhões (dose de reforço) e 10 milhões (segunda dose de reforço). 

Boletim Epidemiológico
Boletim Epidemiológico – 03/07/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

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Por Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Itapevi reabre o atendimento na UBS Santa Rita I na segunda-feira (4)

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Na próxima segunda-feira (4), a partir das 7h, a Prefeitura de Itapevi reabre o atendimento ao público da UBS (Unidade Básica de Saúde) Santa Rita I (Rua Portuguesa, 200 – Vila Santa Rita). A unidade passou por reformas estruturais.

As melhorias foram necessárias após as fortes chuvas ocorridas em meados de março deste ano, que danificaram especialmente o telhado e provocaram a queda. Com isso, a Prefeitura realizou contrato emergencial para reparos e manutenção da unidade. Os trabalhos foram executados por uma empresa contratada e a reforma realizada com recursos municipais.

A unidade teve o trocado telhado, pisos internos, foram feitos reparos nas áreas com infiltrações, realizadas pinturas internas e externas da unidade, contenção de muro e readequado novo abrigo da área de gás.

Com as readequações no espaço, a população agora terá melhor atendimento, com mais conforto, comodidade, dignidade, além de uma área mais limpa e com capacidade de atender o público com ainda mais agilidade.

A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, e oferece as especialidades de clínica médica, atendimento odontológico, pediátrico, ginecológico, enfermagem, sala de vacinação e de curativo.

Mais informações sobre os serviços oferecidos na unidade podem ser obtidas pelo telefone (11) 4142-1938.

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Itapevi

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Itapevi libera quarta dose para pessoas com mais de 40 anos

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A partir desta segunda-feira (27), todas as pessoas com mais de 40 anos de idade que tomaram a terceira dose da vacina contra a Covid-19, há mais de quatro meses, já poderão tomar a quarta dose do imunizante.

Em Itapevi, cerca de 35 mil pessoas têm entre 40 e 49 anos e devem ser novamente imunizadas para reforçar a proteção contra o coronavírus.

A vacinação contra a Covid-19 acontece, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, nas unidades básicas de saúde. Nas unidades de saúde da família (USFs) do Parque Suburbano e do Jardim Vitápolis a aplicação do imunizante acontece até as 18h.

Reforço 3ª dose

Segundo a Anvisa, a terceira dose deve ser aplicada em todos os públicos acima dos 12 anos, que tomaram a segunda dose há quatro meses. O reforço é fundamental para garantir a proteção de toda a população, especialmente agora, nos dias frios e neste momento que os números de contaminados está aumentando.

Crianças de 5 a 11 anos

A vacina contra a Covid-19 também deve ser aplicada em todas as crianças de 5 a 11 anos de idade. Este público está autorizado a tomar duas doses da vacina. Em Itapevi, há cerca de 30 mil crianças nesta faixa etária.

Para mais informações, procure a UBS mais próxima de sua residência.

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Fonte: Divulgação/SECOM-Itapevi – Foto: Arquivo/SECOM-Itapevi

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Covid-19: Brasil tem 16,6 mil novos casos e 36 mortes em 24 horas

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Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (26) mostra que o Brasil registrou, em 24 horas, 16.679 novos casos de covid-19.

No total, o país contabiliza 32.078.638 registros da doença. Destes, 792.581 (2,5%) seguem em acompanhamento, ou seja, são casos ativos.

As secretarias estaduais de saúde registraram 36 mortes por covid-19 em 24 horas. No total, a pandemia resultou em 670.405 óbitos no país.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza os números da pandemia de covid-19 no Brasil.
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza os números da pandemia de covid-19 no Brasil. – Ministério da Saúde

O número de recuperados é de 95,4% do total – 30,6 milhões de brasileiros são considerados curados.

O informativo mostra ainda que houve 161 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos 3 dias. Há também 3.283 óbitos por SRAG em investigação, e que ainda necessitam de exames laboratoriais confirmatórios para serem relacionados à covid-19.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (170.607), Rio de Janeiro (74.053), Minas Gerais (62,015), Paraná (43.654) e Rio Grande do Sul (39.968).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.140), Roraima (2.152), Tocantins (4.158) e Sergipe (6.356).

Vacinação

Até este sábado, foram aplicadas 449,9 milhões de doses, sendo 177,9 milhões referentes à 1ª dose e 160,7 milhões relativas à 2ª dose. Outras 93,1 milhões de doses dizem respeito à primeira dose de reforço, enquanto 8,9 milhões são da segunda dose de reforço. O painel registra, ainda, 4,1 milhões de doses adicionais. As vacinas de dose única – protocolo que já não é mais usado – foram 4,9 milhões.


Por Agência Brasil – Foto: Myke Sena/MS

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SP confirma mais dois casos de varíola dos macacos no estado

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A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou mais dois casos de varíola dos macacos – Monkeypox – no estado. Ao todo, são sete casos confirmados: três na capital, dois em Indaiatuba, um em Santo André e outro em Vinhedo.

“Os pacientes estão com boa evolução do quadro, em isolamento residencial e estão são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, diz a secretaria, em nota.

De acordo com a pasta, todos os casos são importados, com histórico de viagem para a Europa.

Prevenção

Para prevenção contra a doença, a secretaria orienta evitar contato próximo ou íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente; e a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

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Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil – Foto: Dado Ruvic/Reuters

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Segunda edição do Revalida de 2022 abre inscrições nesta terça-feira (21)

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Começa nesta terça-feira (21) o prazo para inscrição na primeira etapa da segunda edição do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira deste ano – o Revalida 2022/2. O exame é voltado para profissionais graduados em instituições estrangeiras que querem ter o diploma reconhecido no Brasil.

As inscrições terminam no dia 27 deste mês, e o exame tem previsão de ser aplicado no dia 7 de agosto em oito capitais: Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo.

Clique aqui para acessar a Página do Participante.

Para participar da primeira etapa, o candidato tem que ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil. A taxa de inscrição é de R$ 410, e o pagamento deve ser feito por meio de guia de recolhimento da união (GRU Cobrança) até 30 de junho em qualquer agência bancária ou casa lotérica.

“A pessoa interessada em realizar o exame deve ter diploma reconhecido pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente do país de origem do documento, autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto n.º 8.660, de 29 de janeiro de 2016. Qualquer outro documento não substitui o diploma solicitado”, informa o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Ainda segundo o Inep, no momento da inscrição, o participante deve indicar a cidade onde deseja fazer a prova, bem como anexar o diploma de graduação em medicina expedido por instituição de educação superior estrangeira.

É também necessário informar o número de CPF e a data de nascimento. “Os dados pessoais informados devem ser iguais aos cadastrados na Receita Federal do Brasil, não sendo aceita inscrição com CPF em situação irregular na Receita”, alerta o Inep.

Clique aqui e saiba mais!

Exame

Aplicado pelo Inep desde 2011, o Revalida tem o objetivo de avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O exame é voltado àqueles que obtiveram diploma de graduação em medicina expedido no exterior.

O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

O exame é composto por duas etapas (teórica e prática) que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). Para participar da segunda etapa, é necessário ter sido aprovado na primeira, que inclui provas objetiva e discursiva.

As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

Atendimento especial

O participante que precisar de atendimento especializado deverá, no período da inscrição, informar a condição, como: baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia, gestante, lactante, idoso e/ou pessoa com outra condição específica.

Também é necessário anexar, no Sistema Revalida, documento legível que comprove a condição que motiva a solicitação de atendimento especial. Para ser considerado válido, o documento deve informar o nome completo do participante; o diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10); assinatura e identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

Além disso, o participante que pedir atendimento por motivo de cegueira, surdocegueira, baixa visão, visão monocular e/ou outra condição específica e tiver sua solicitação confirmada pelo instituto poderá ser acompanhado por cão-guia e usar material próprio: máquina de escrever em braile, lâmina overlay, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, tiposcópio, assinador, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária, tábuas de apoio, multiplano e plano inclinado. Os recursos serão vistoriados pelo aplicador, exceto o cão-guia.

Já o participante que conseguir atendimento para deficiência auditiva, surdez ou surdocegueira poderá indicar, na inscrição, o uso do aparelho auditivo ou implante coclear. Nesses casos, os aparelhos não serão vistoriados pelo aplicador.

No caso de quem solicitar atendimento para autismo e tiver o pedido confirmado pelo Inep, será permitido o uso de caneta transparente com tinta colorida para proceder as marcações, exclusivamente, em seu caderno de questões. O cartão-resposta deverá, obrigatoriamente, ser preenchido com caneta transparente de tinta preta.

Nome social

O pedido de tratamento pelo nome social também deve ser feito no momento da inscrição no Sistema Revalida pelo participante que se identifica e quer ser reconhecido socialmente por sua identidade de gênero (participante transexual ou travesti).

Para a solicitação, são necessários os seguintes documentos que comprovem a condição: foto atual, nítida, individual, colorida, com fundo branco que enquadre desde a cabeça até os ombros, de rosto inteiro, sem uso de óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares); cópia digitalizada, frente e verso, de um dos documentos de identificação oficiais com foto, válido, conforme previsto no edital.


Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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