A Prefeitura de São Paulo, após reunião realizada nesta quarta-feira (1º), entre técnicos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para avaliação dos índices epidemiológicos das últimas semanas, volta a recomendar o uso de máscaras de proteção em ambientes fechados e unidades escolares, seguindo a orientação do Governo do Estado de São Paulo.
A decisão leva em conta o aumento na positividade dos testes rápidos antígenos (TRAs) para Covid-19. Na semana epidemiológica 17 (24 a 30 de abril), a taxa de positividade foi de 4%, enquanto em 30 de maio, a positividade foi de 18%.
De acordo com o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, a recomendação tem como objetivo proteger a população neste momento de alta do número de casos positivos para a Covid-19. “Além do uso da máscara, é importante que a população complete o seu ciclo vacinal. Tanto para o primeiro ciclo, quanto para as doses de reforço. Nossos postos estão abertos diariamente e a vacina está disponível para todos”, ressalta.
Cabe enfatizar que a utilização da máscara, cobrindo corretamente nariz e boca, em ambientes fechados é uma recomendação. Porém, o uso segue obrigatório em equipamentos de saúde e em transportes coletivos, como ônibus, trens e metrô.
Prezando pela transparência, os números de óbitos, casos e hospitalizações por Covid-19, estão disponíveis e podem ser acompanhados diariamente no Painel-19.
A partir desta segunda-feira (30/05), a Secretaria de Saúde de Cotia inicia a aplicação da dose adicional da vacina contra a Covid-19 em adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. A dose estará sendo aplicada em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, das 9h às 15h. Para tanto é preciso que o adolescente tenha recebido a segunda dose há pelo menos quatro meses.
De acordo com diretrizes do Ministério da Saúde, para este público estarão sendo utilizadas vacinas da Pfizer e Coronavac, conforme disponibilidade nas UBS’s. Adolescentes gestantes ou puérperas que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses também devem receber o reforço. No caso dos adolescentes imunossuprimidos o reforço deve ser feito com a vacina da Pfizer. A vacinação acontecerá mediante a disponibilidade de novos lotes que são enviados pela Secretaria de Estado da Saúde/Ministério da Saúde, de acordo com a Vigilância Epidemiológica de Cotia, o município aguarda reposição do imunizante da Pfizer.
Para ser vacinado não precisa agendamento, basta comparecer à UBS mais próxima com documento oficial com foto e CPF e o comprovante da segunda dose (físico ou digital).
Garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90), o pré-natal é um acompanhamento da saúde da gestante e do bebê, realizado desde o momento que se confirma a gravidez até o parto. Ele é essencial para que ambos atravessem a gestação de forma saudável, garantindo a prevenção precoce de doenças, além de orientar a mulher sobre temas importantes referentes à maternidade.
O monitoramento de indicadores simples como o ganho de peso, o crescimento do bebê e sua movimentação intrauterina, além de questões relacionadas à alimentação, podem fazer a diferença para garantir que tudo transcorra da melhor maneira possível para mãe e filho. Outro monitoramento simples, da pressão arterial, pode identificar precocemente o risco de pré-eclâmpsia, elevação da pressão na gestação, que, quando não diagnosticada e controlada, pode levar a complicações graves.
O pré-natal permite identificar ainda outras doenças que já estavam presentes no organismo, evoluindo de forma silenciosa, como o diabetes, doenças do coração, anemias e sífilis; também detecta eventuais problemas fetais, vários deles passíveis de serem tratados durante a gestação.
Acompanhamento na rede pública municipal
Garantir o acompanhamento pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de São Paulo é fácil: basta procurar a unidade mais próxima com os documentos pessoais ou cartão do SUS. Com o cadastro e o início do atendimento, são realizados exames de sangue para pesquisa de anemia, diabetes, hepatite B e C, sífilis, HIV e outras doenças ou alterações, além da a ultrassonografia obstétrica inicial e exame de urina para detectar casos de infecção urinária (que é uma das principais causas de partos prematuros, além de representar risco de infecção para o bebê).
Depois dos exames iniciais, se a gestação é considerada de baixo risco o acompanhamento é realizado alternadamente por médico e enfermeiro, com intervalos das consultas variando de acordo com o caso. Em geral, a consulta é mensal até o 7º mês e, após este prazo, se tornam mais próximas. Se for considerada de alto risco, a gravidez será acompanhada, ainda, por um médico especializado ao longo de todo o período.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou hoje (8) o índice máximo de reajuste anual para os planos de saúde individuais e familiares. O aumento poderá ser de até 15,5%. A decisão foi tomada pela diretoria por quatro votos a um.
Trata-se do maior reajuste anual já aprovado pela agência, criada em 2000. As operadoras dos planos de saúde poderão aplicar o índice em mensalidades cobradas entre maio de 2022 a abril de 2023. Mas a atualização dos valores só pode ser realizada a partir da data de aniversário de cada contrato. Caso o mês de aniversário do contrato seja maio, é possível a cobrança retroativa do reajuste.
A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São aproximadamente 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,3% do mercado de saúde suplementar.
O aumento histórico ocorre um ano após a ANS ter aprovado pela primeira vez um reajuste negativo. Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, porque ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social decorrente da pandemia da covid-19. No período, os planos registraram uma redução de custos.
“Já em 2021, tivemos uma gradativa retomada da utilização desses serviços. É também um ano influenciado por uma forte inflação em todo o país”, disse a gerente Econômico-financeira e Atuarial de Produtos da ANS, Daniele Rodrigues, ao apresentar os detalhes do cálculo do índice.
Em nota divulgada em seu portal eletrônico, a ANS sustenta que tanto o reajuste negativo de 2021 como o reajuste histórico deste ano possuem relação com os efeitos da pandemia da covid-19. “Não se pode analisar o percentual calculado para 2022 sem considerar o contexto e os movimentos atípicos no setor de planos de saúde nos últimos dois anos”, diz o texto.
A proposta de reajuste foi submetida ao Ministério da Economia no início do mês. A pasta emitiu nota técnica aprovando a aplicação da metodologia na segunda-feira (23). Segundo a ANS, a atual fórmula para cálculo do reajuste anual foi adotada em 2018. O cálculo é influenciado principalmente pela variação das despesas assistenciais do ano anterior. Também leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país.
A variação das despesas assistenciais de 2021 foi de 20,35%. É o maior percentual da série histórica apresentada na reunião, com dados desde 2014. Em 2020, essa variação havia sido negativa em 9,2%. Os cálculos são realizados pela Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos da ANS.
Diferentes diretores avaliaram que a fórmula pré-definida garante transparência e previsibilidade para o reajuste. “É uma metodologia que reflete de forma muito clara a variação da despesa assistencial”, argumentou o diretor de Desenvolvimento Setorial, Maurício Nunes.
Para o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, a aplicação da metodologia protege o interesse público. “A agência regula e procura manter o setor em funcionamento”, disse.
Único voto divergente, a diretora de Fiscalização, Eliane Medeiros, elogiou os esforços da equipe em aplicar a metodologia em vigor, mas se posicionou contra o índice proposto.
Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Tânia Rêgo/Ag. Brasil
No mês de conscientização da cefaleia, o neurologista Leandro Calia, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC) e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, alertou que as pessoas que costumam ter dores de cabeça, chamadas cefaleia na linguagem médica, devem procurar auxílio médico e não acreditar que a doença não tem tratamento. “Tem controle”, assegurou Calia, em entrevista à Agência Brasil.
O neurologista esclareceu que é denominada cefaleia crônica a cefaleia (dor) que ocorre mais do que 15 dias por mês, há mais de três meses. “Isso se chama cefaleia crônica diária”. Dos quatro tipos de cefaleia crônica diária, os mais frequentes são a enxaqueca crônica e a cefaleia crônica diária do tipo tensional. “Qualquer uma que durar mais de 15 dias por mês, por mais do que três meses”.
Segundo Leandro Calia, a grande diferença entre cefaleias crônicas e cefaleias episódicas é o maior comprometimento na qualidade de vida nas pessoas que têm cefaleias crônicas. Não se deve usar também o termo enxaqueca como sinônimo de cefaleia, alertou o neurologista. “Não é a mesma coisa”.
Disse que a cefaleia pode ser secundária, quando é sintoma de alguma doença, como um tumor, meningite, covid-19, por exemplo. Mas pode ser primária, quando é uma doença por si só, isto é, não tem outra doença causando a dor. “Aí, são centenas de tipos de cefaleia”. Cefaleias primárias incluem a enxaqueca e cefaleia do tipo tensional, a cefaleia em salva (crises de episódios frequentes). Calia advertiu que a exemplo de outras doenças, como o diabetes, por exemplo, a enxaqueca primária tem tratamento. “Tem controle”, reiterou.
Limitação
De acordo com o especialista, a primeira causa de perda de um dia de trabalho, de estudo ou de qualidade de vida é a enxaqueca, abaixo dos 50 anos de idade. “Não é uma doencinha qualquer. É uma doença que limita muito a qualidade (de vida) das pessoas. Na enxaqueca crônica, a dor perdura durante mais de 15 dias no mês”. Insistiu que a pessoa que tem enxaqueca não deve lidar a doença como se ela fosse algo banal, simples, uma coisa qualquer ou uma desculpa para não ir ao trabalho. “As pessoas confundem uma dor de cabeça leve com a enxaqueca crônica, que é um inferno”. Informou que só 30% a 40% das pessoas que têm enxaqueca crônica têm carteira assinada, porque não conseguem manter um trabalho com uma dor que dura mais de 15 dias por mês.
A importância da conscientização sobre o assunto pode ser avaliada pelos dados a seguir, indicou Leandro Calia. Somente a enxaqueca acomete 16% das mulheres e entre 4% a 5% dos homens, o que significa que 20% da população mundial têm enxaqueca. Considerando a enxaqueca crônica, que dura mais de 15 dias de dor ao mês, por pelo menos três meses ou mais, o número atinge entre 1% a 2% da população mundial. Isso significa que a cada 100 pessoas, uma ou duas sofrem dessa doença.
Calia afirmou que há uma estigmatização, ou preconceito, em relação à enxaqueca, contra as mulheres, porque a enxaqueca ataca mais a população feminina. Lembrou, ainda, que a primeira causa de incapacitação nas pessoas que deixam de ir trabalhar ou estudar, no mundo, é dor lombar. “Só que dor lombar é uma condição que vem de diversas doenças. Centenas de doenças causam dor lombar em qualquer faixa etária”. A segunda causa é enxaqueca. Mas considerando pessoas abaixo de 50 anos, a enxaqueca passa a ser a primeira causa, com impactos econômicos. “Isso é um problema mundial”.
Tratamento
No Brasil, 2% da população têm enxaqueca crônica, enquanto 20% a 25% têm enxaqueca que não chega a durar 15 dias por mês de dor, há mais de três meses. “Se forem 10 a 12 dias, não é chamada crônica”, advertiu Calia. Para tratar a dor no dia em que ela se apresenta, os especialistas fazem um tratamento de resgate, com analgésico.
Ele explicou, contudo, que “tratar é não ter dor. Tratar a enxaqueca é controlar as crises de dor de cabeça para que elas não ocorram”. A isso se denomina tratamento preventivo. “É o único tratamento que mereceria esse nome”. Tem que tratar para a dor não ocorrer.
“Hoje existem medicamentos injetáveis, administrados em pontos nas regiões frontal, occipital (posterior da cabeça), temporal e posterior do pescoço, que relaxam a musculatura. Dessa forma, impede que os neurotransmissores levem os sinais de dor até o músculo, reduzindo a percepção pelo sistema central”, completou a médica neurologista e neuropediatra, Thais Villa, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia, e também titular da Academia Brasileira de Neurologia e membro do Conselho Consultivo do Comitê de Cefaleias na Infância e Adolescência da International Headache Society.
Leandro Calia explicou que se a pessoa pode fazer uso de medicamentos injetáveis uma vez por mês para que diminua a frequência de dor. Isso é controle, ou seja, diminuir a frequência de dias com dor, diminuir a duração de cada dor, a intensidade da dor, aumentar o efeito positivo dos remédios analgésicos quando a pessoa está com dor. “Mesmo quando a gente não consegue zerar a dor, tendo um controle como esse, os pacientes são eternamente gratos. Eles saem do inferno. Hoje existem vários tratamentos”. O grande alerta da conscientização é mostrar às pessoas que não devem cair no pressuposto de que não há tratamento para enxaqueca crônica. “Procura o médico e vai se tratar”, recomendou Calia.
Ansiedade, estresse, depressão, rotina inadequada de sono são algumas condições que podem disparar crises de enxaqueca, que perduram por até 72 horas. Outras causas importantes são insônia, jejum prolongado, pouca ingestão de água, sedentarismo e o consumo em excesso de cafeína e bebidas alcoólicas.
Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Foto: marcello Casal Jr/Ag. Brasil
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que o percentual máximo de reajuste a ser autorizado para os planos individuais ou familiares está sendo calculado e será divulgado pela agência após conclusão dos estudos e manifestação do Ministério da Economia. A agência reguladora enviou o cálculo do índice de reajuste anual no dia 10 de maio para a pasta. “Ainda não há, portanto, uma data definida para divulgação do índice”, afirmou a ANS.
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) estima que o percentual a ser aplicado em 2022 seja próximo a 15,8%. “Nesse sentido, é importante lembrar que os planos de saúde foram o único setor regulado com reajuste negativo em 2021, de -8,19%, reflexo direto das despesas médico-hospitalares de 2020 inferiores às de 2019 por conta do adiamento dos procedimentos eletivos, gerado pelo distanciamento social logo no início da pandemia”, afirma a nota.
O Ministério da Economia respondeu, também em nota, que só se manifestará quando a avaliação for concluída. “Ainda sem previsão”.
Segundo a Abramge, em 2021, as despesas superaram “e muito” as de 2020, como resultado da elevada taxa de ocupação hospitalar ocasionada por dois principais motivos: a retomada dos atendimentos adiados no ano anterior e a segunda onda da covid-19, muito maior do que a primeira.
“Outros fatores que impactaram, foram a inflação mundial de insumos (materiais, equipamentos e medicamentos) e a alta exponencial do dólar, moeda atrelada a grande parte dos insumos médico-hospitalares utilizados no Brasil”, acrescenta a nota.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) projeta reajuste de 15,7%. Segundo a entidade, o aumento de itens diversos, como o preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de covid-19 longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamentos e procedimentos, impactam diretamente no reajuste.
De acordo com a federação, outro componente considerado para o cálculo do reajuste – sob peso de 20% – é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que incide sobre custos de naturezas como despesas administrativas.
“Nesse sentido, vale ressaltar que o Brasil enfrenta a maior inflação geral em 19 anos, o que afeta diversos setores de atividade econômica, incluindo o mercado de planos de saúde. Ainda assim, no acumulado dos últimos dois anos, o IPCA passou de 16% e o reajuste de medicamentos, 22%, frente a 6,22% dos planos de saúde individuais, se confirmadas as projeções de reajuste para 2022, e considerando o reajuste negativo de – 8,19%, em 2021”, diz a FenaSaúde.
Nesta quarta-feira (18), a cidade de São Paulo segue com as campanhas de vacinação contra Covid-19, gripe, sarampo e poliomielite em toda a rede de postos.
Para a vacina contra a Covid-19, estão elegíveis as crianças de 5 a 11 anos, adolescentes e adultos, com aplicação de primeiras doses (D1), segundas (D2) e doses adicionais (DAs).
Além disso, o imunizante contra o vírus influenza, causador da gripe, pode ser aplicado em grávidas e puérperas (até 45 dias após parto), idosos com mais de 60 anos de idade, trabalhadores da saúde, crianças acima de seis meses e menores de cinco anos, povos indígenas, profissionais da educação das escolas públicas e privadas, pessoas com deficiência e/ou comorbidades, cidadãos das forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso e trabalhadores portuários.
Os dois imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, megapostos e drive-thrus da capital.
Vacinação de sarampo e poliomielite
Podem se vacinar contra o sarampo crianças acima de seis meses e menores de cinco anos, profissionais de saúde e nascidos a partir de 1960.
Já para a vacinação contra poliomielite, podem receber o imunizante crianças menores de cinco anos, sem histórico vacinal ou com esquema vacinal incompleto. Isso vale para viajantes, imigrantes e refugiados de países endêmicos ou em surto. Os dois imunizantes são aplicados nas UBSs e AMAs/UBSs Integradas.
É importante lembrar que as vacinas contra sarampo e Covid-19 não podem ser aplicadas no mesmo dia para crianças entre 5 e 11 anos de idade. Nesses casos, o imunizante contra Covid-19 deve ser priorizado e, após um período de 15 dias, a vacina do sarampo pode ser aplicada.
Serviço – Vacinação na Capital
18 de maio de 2022 (quarta-feira)
Drive-thrus e megapostos: Vacinação de adolescentes e adultos. Funcionamento das 8h às 17h.
Unidades Básicas de Saúde (UBSs): Vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade, adolescentes e adultos. Funcionamento das 7h às 19h.
AMAs/UBSs Integradas: Vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade, adolescentes e adultos. Funcionamento das 7h às 19h.
Durante a quarentena provocada pela pandemia da Covid-19, muitos jovens recorreram ao álcool para lidar com o estresse e a solidão do período e, agora, com a liberação das restrições e o retorno à vida normal, esse consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode se agravar, trazendo consequências sérias para a saúde.
Entre os sintomas agravados pelo abuso de álcool estão ansiedade, ataques de pânico e outros transtornos psiquiátricos. Além disso, o consumo fora do normal dessa substância também pode causar problemas na saúde física, como uma intoxicação no organismo e até mesmo coma alcoólico, nos casos mais graves.
Na unidade, uma equipe multiprofissional irá conversar com o paciente, analisar o histórico e os sintomas. Se necessário, fará o encaminhamento para um especialista, como um psiquiatra, ou outro profissional indicado para o caso. É possível, ainda, aproveitar a consulta para solicitar exames, conferir se a vacinação está em dia, buscar orientações sobre benefícios sociais, entre outros.
Pacientes que lidam com a dependência de álcool, tabaco e outras drogas podem contar com o tratamento oferecido pelos Centros de Apoio Psicossocial (Caps), que funcionam como porta de entrada para o atendimento na área de Saúde Mental, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Quando o cidadão é tratado no Caps, estabelece-se um Projeto Terapêutico Singular (PTS), realizado por diferentes profissionais: psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais. A prática de atividades físicas, participação em oficinas, pedido de exames clínicos e prescrição de remédios podem fazer parte do processo.
O Caps se encarrega também de encontrar outros recursos perto da residência do paciente, que possam ser benéficos ao longo do tratamento.
A Fundação Pró-Sangue está pedindo que a população com tipo sanguíneo RH negativo doe sangue ainda esta semana com urgência. A doação é voluntária e serve para abastecer mais de 80 instituições de saúde. O estoque é utilizado para o tratamento de pacientes que dependem regularmente de transfusão de sangue.
De acordo com a fundação, a situação atual é preocupante, já que o total disponível de bolsas corresponde a 31% do necessário em estoque – no caso do tipo sanguíneo O positivo, há 5% do necessário em estoque e do O negativo, 10%. Com relação ao A negativo, há 21% do necessário em estoque e o B negativo, 36%.
“Apesar de os sangues negativos estarem com o estoque em emergência, todos os tipos sanguíneos são necessários. Ainda há muitas vagas livres para doar nessa semana”, diz a fundação.
Para fazer a doação é preciso fazer agendamento pela internet. Para mais informações, basta entrar no site ou ligar para o Alô Pró-Sangue 11 4573-7800.
Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil
Totalmente reformada pela Secretaria de Obras de Barueri, a Unidade Básica de Saúde (UBS) João de Siqueira, no Jardim Reginalice, será reaberta para o público. A nova UBS tem condições de proporcionar melhor acolhimento e conforto a pacientes e funcionários, com previsão de reinício dos atendimentos a partir de 10 de maio.
Durante a reforma, os atendimentos ao público estavam sendo realizados provisoriamente no Ginásio de Esportes Francisco Pedro César.
De acordo com o secretário de Obras, Beto Piteri, a população do bairro passará a contar com um equipamento de saúde moderno e bem estruturado. “Assim como as outras UBSs que estamos reformando, as obras na UBS Reginalice transformaram completamente a unidade, que terá capacidade de atender com conforto um número maior de pessoas”, comemorou.
A unidade oferece as seguintes especialidades: clínica médica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, psicologia, odontologia. O novo espaço conta com salas de curativo, vacinação, coleta para exames, acolhimento da enfermagem, nebulização, local para a Central de Material Estéril (CME), sala de medicação e atendimento de emergência, quando necessário, farmácia e almoxarifado de insumos hospitalares.
O secretário de Saúde, Dionísio Alvarez Mateos Filho, afirmou que a reforma da UBS do Jardim Reginalice foi projetada para também trazer mais humanização aos atendidos. “O atendimento humanizado na Saúde é uma recomendação necessária, que exige estrutura física adaptada, bons equipamentos e servidores preparados. É isso que estamos fazendo nessa e em todas as outras unidades de Saúde do município”, disse.
A reforma A Secretaria de Obras realizou as seguintes melhorias na UBS:
Fachada totalmente refeita
Adequação dos ambientes internos
Novo passeio público e pisos externos e internos;
Adequação do desenho (layout) interno;
Substituição dos azulejos da copa, banheiros e vestiários;
Pintura interna e externa;
Modernização das instalações elétricas e hidráulicas, incluindo substituição de luminárias com lâmpadas de Led;
Substituição de telhas, calhas, rufos e condutores;
Instalação de abrigo, cilindros e sistema de gás hospitalares;
Sistema de ar-condicionado em áreas específicas e muito mais.