Cidade de São Paulo ultrapassa a aplicação de 31 milhões de doses contra a Covid-19

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A cidade de São Paulo ultrapassou, nesta segunda-feira (2), a marca de 31 milhões de doses contra a Covid-19 aplicadas. Foram realizadas 31.012.236 aplicações até o momento,

Estão contabilizadas 11.759.396 primeiras doses (D1), 10.998.975 segundas doses (D2), 357.669 doses únicas (DUs), 6.976.729 primeiras doses adicionais (DA1) e 919.467 segundas doses adicionais (DA2). A cobertura vacinal da população com mais de 18 anos de idade está em 110,3% para D1, em 106,7% para D2, em 75,5% para DA1 e 10% para DA2.

Em adolescentes, de 12 a 17 anos, foram aplicadas 976.634 D1, com cobertura vacinal de 115,7%, e 869.323 D2, com 103% do público-alvo. Em crianças de 5 a 11 anos foram aplicadas 958.754 D1, representando uma cobertura vacinal de 88,5% do total esperado, e 642.394 D2, o que equivale a 59,3% dessa parcela da população.

De acordo com o secretário da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, mesmo com a queda no número de casos e de internações, é importante que as pessoas sigam se vacinando contra a Covid-19.

“As doses adicionais são importantes para o fortalecimento da imunização e estão disponíveis na nossa rede”, disse.

A capital segue com a aplicação de D1, D2, DA1 e DA2 contra a Covid-19 nos megapostos e drive-thrus das 8h às 17h, e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h, para os públicos infantil, adolescente e adulto.

Onde se vacinar

A lista dos postos de vacinação pode ser encontrada na página Vacina Sampa


Fonte/foto: SECOM-Prefeitura de São Paulo

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São Paulo terá força-tarefa de combate ao Aedes aegypti

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A cidade de São Paulo terá uma ação especial de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, neste fim de semana. Uma força-tarefa com cerca de 2 mil agentes de saúde vai atuar para eliminar o mosquito adulto e também as larvas, além de conscientizar a população sobre os riscos da doença. Eles farão visitas nas casas e em pontos estratégicos do município.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os casos confirmados de dengue na cidade caíram 29,2% este ano. Até a Semana Epidemiológica 15 de 2021 – período que abrange janeiro até meados de abril – houve 3.511 ocorrências. Até a mesma semana epidemiológica de 2022, foram 2.485 casos. Em todo o ano passado e até meados de abril deste ano, a secretaria não registrou nenhuma morte por dengue na cidade.

A prefeitura aponta que o objetivo da ação é fazer “o controle larvário com o uso de larvicida biológico, bloqueios de transmissão, eliminação manual de criadouros, nebulização de inseticidas com máquinas de nebulizações ultrabaixo volume (UBV) veicular e costal e atendimento às solicitações”.

A Secretaria de Saúde pede que a população colabore, fique em alerta e adote medidas para impedir a formação de pontos de água limpa parada, seja dentro de casa, no quintal ou com a exposição de objetos que podem contribuir para a proliferação dos mosquitos.

A força-tarefa tem à frente a Coordenadoria de Vigilância em Saúde e a Divisão de Vigilância de Zoonoses. Participam todas as 28 Unidades de Vigilância em Saúde.

Segundo o órgão, em 2021, 2,7 milhões de ações casa a casa foram realizadas. Em 2022, até o momento, foram feitas quase 927 mil ações, sendo mais de 469 mil visitas em residências.


Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – Foto: Paulo Whitaker/Reuters/Direitos Reservados

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Câmara aprova projeto que regulamenta a telessaúde

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (27) um projeto de lei que autoriza e define um conceito para a prática da telessaúde, abrangendo todas as profissões regulamentadas da área da saúde. O texto segue para o Senado.

O substitutivo do relator, deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), ampliou o texto original, que era restrito aos médicos, e incorporou trechos de uma emenda do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) para especificar que o paciente terá a garantia do atendimento presencial sempre que solicitar.

O projeto define como telessaúde a modalidade de prestação de serviços de saúde a distância por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação e que envolva, entre outros aspectos, a transmissão segura de dados e de informações pode meio de textos, sons, imagens, entre outras formas.

Os atos dos profissionais de saúde praticados nesta modalidade terão validade em todo o território nacional e quem prestar o serviço de saúde em outra unidade da Federação exclusivamente pela telessaúde não precisará de uma inscrição secundária ou complementar àquela do conselho profissional de seu estado.


Por Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil
* Com informações da Agência Câmara de Notícias

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SP promove o “Dia D” de vacinação contra a gripe e sarampo

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O Governo de SP promove neste sábado (30) o “Dia D” para a imunização de crianças contra o sarampo e gripe. A ação visa vacinar o público infantil, de 6 meses a menores de 5 anos de idade, para a prevenção das doenças para essa faixa etária. A campanha será realizada em cerca de 3,2 mil postos de Saúde em todo o Estado, que estarão abertos entre as 8h às 17h.

“É fundamental a conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância da imunização da vacinação contra a gripe e o sarampo para as crianças. As vacinas são seguras e protegem contra formas graves da doença”, destaca a Diretora de Imunização de São Paulo, Núbia Araújo.

A meta é vacinar 95% do público infantil (público-alvo de 12,9 milhões) contra o sarampo e atualizar a caderneta vacinal dos profissionais de saúde. Estes trabalhadores já têm a vacina disponível contra a gripe desde o começo do mês.

Vacinação contra a gripe

Neste sábado também começa uma nova etapa da campanha de vacinação contra a gripe voltada para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idades.

A imunização para os idosos acima de 60 anos e os profissionais de saúde ocorre desde o final de maio e, até o momento, apenas 30,9% do público-alvo recebeu a vacina. A meta do Governo de SP e do Ministério da Saúde é de imunizar 95% da população.

Nesta ação especial do dia 30, crianças, idosos e profissionais de saúde poderão ser vacinados contra a gripe. A vacina contra Influenza é trivalente e 100% produzida pelo Instituto Butantan, e é composta pelos vírus H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, que causou os surtos localizados no final do ano passado.

As vacinas contra o sarampo e o vírus Influenza podem ser tomadas simultaneamente, exceto para as pessoas que foram diagnósticas com Covid-19.

Neste caso, a recomendação é aguardar um intervalo de 30 dias para buscar a imunização para as demais doenças depois da recuperação do quadro clínico. Além disso, para as crianças entre 5 a 11 anos é necessário um intervalo de 15 dias entre as vacinas destinadas à campanha e contra o coronavírus.

Calendário de SP de vacinação contra a Influenza (gripe)

  • – 27 de março: Idosos acima dos 80 anos;
  • – 4 de abril: Idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde;
  • – 30 de abril: Crianças acima de 6 meses a menores de 5 anos de idade;
  • – 2 de maio: Gestantes e puérperas;
  • – 9 de maio: Indígenas, professores, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades;
  • – 16 de maio: forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários e população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa.

Fonte/foto: Portal Governo SP

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São Paulo registra queda de 50% no número de casos e mortes por leptospirose

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) tem fortalecido ações de combate à leptospirose, doença causada pela urina dos ratos e com maior incidência em períodos chuvosos. A iniciativa tem rendido bons resultados. Todos os números analisados apresentam queda no comparativo dos últimos cinco anos com o quinquênio anterior. O destaque é a redução de aproximadamente 50% nas mortes no confronto dos dois períodos: 133 (2012 a 2016) para 67 (2017 a 2021).

No período de 2012 a 2016 foram registrados 934 casos de leptospirose na cidade, que resultaram em 133 óbitos. Já entre 2017 e 2021 foram 723 registros e 67 mortes. A redução de óbitos na comparação dos dois períodos foi de 50%, enquanto a queda de registros da doença foi de 22,5%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza o padrão de mensuração de incidência da doença a cada 100 mil habitantes, que também apresentou queda significativa no município nos dez anos analisados (separados, para essa análise, em dois períodos de cinco anos cada). De 2012 a 2016, esses índices oscilaram entre 2 e 1,37. Já no período de 2017 a 2021, os índices ficaram entre 1,54 e 0,89.

Na análise do período mais recente, os números são ainda melhores. Em 2019, o índice de confirmação da doença nesse universo de 100 mil foi de 1,6. Em 2020, esse número caiu para 0,97. Em 2021, foi registrada nova queda, para 0,89.

Os responsáveis acreditam que os números positivos dos últimos anos estão relacionados ao trabalho intensivo da administração municipal contra os roedores.

“Aproveitamos o confinamento das pessoas no momento mais crítico da pandemia para intensificar o trabalho nas ruas. Nesse período houve uma força-tarefa de controle de roedores em áreas sujeitas à ocorrência de leptospirose, o que certamente pode ter influenciado no declínio das ocorrências”, afirma Gladyston Carlos Vasconcelos Costa, biólogo que atua como analista em saúde do Núcleo de Vigilância, Prevenção e Controle de Fauna Sinantrópica do município.

“Esse coeficiente de incidência de 0,89, do ano passado, é o menor já registrado na cidade desde que acompanho os índices”, complementa Costa. Neste ano de 2022, até 31 de março, foram registrados 49 casos da doença, com coeficiente de 0,4 e dois óbitos.

Parceria

Os técnicos atuam identificando áreas críticas e, a partir daí, executam uma série de ações de controle e combate, em um trabalho em parceria que envolve diversas áreas da prefeitura. O raticida utilizado na cidade é um produto de última geração, com ação lenta para evitar acidentes com pessoas e animais domésticos. São utilizadas cerca de quatro toneladas do produto a cada ano.

“Colocamos em bueiros, nas margens dos córregos, em galerias, terrenos baldios e outras áreas abertas”, informa Costa.

O biólogo da SMS acrescenta que, no passado recente, não foi possível fazer a tradicional orientação casa a casa devido às restrições impostas pela pandemia, porém os moradores de áreas vulneráveis foram orientados por internet, telefone e materiais impressos. Também foram aperfeiçoados os mapeamentos dessas áreas e técnicos passaram por treinamentos de revisão do controle de roedores.

Foram identificadas recentemente 450 áreas sujeitas a alagamentos por meio do Programa de Vigilância e Controle de Leptospirose e Roedores do Município de São Paulo, que apresentam maior potencial de incidência da doença. Para delimitação das ações, também são analisados fatores como densidade populacional e indicadores epidemiológicos de ocorrência da enfermidade. Nesses locais – comunidades e loteamentos carentes, cortiços e demais moradias precárias – há ações no ano inteiro, não somente no período de chuvas intensas.

As equipes da Coordenaria de Vigilância em Saúde (Covisa) promovem interações constantes com as subprefeituras, indicando a necessidade de coleta de lixo regular, corte de mato e desassoreamento de córregos. Os moradores dessas regiões são incentivados a manter os entornos das moradias limpos após as ações da Prefeitura, entre outros cuidados para que não fiquem expostos à leptospirose, como usar água sanitária para higienização do ambiente e de pertences.

Portanto, são fundamentais no pacote de ações o processo educativo e a melhoria geral dos ambientes de risco. Entre as atividades orientadas nessas áreas, destacam-se ainda o diagnóstico e a busca ativa de casos de leptospirose, o monitoramento do grau de infestação por roedores e de casos suspeitos e positivos.

Diagnóstico e tratamento

Os sintomas mais frequentes da leptospirose são febre, dor muscular (principalmente nas panturrilhas) e intensa dor de cabeça, além de sinal de sangramento nos olhos, que ficam muito vermelhos. Tais eventos são precedidos pela exposição a áreas alagadas, à lama ou ao esgoto em locais com presença de roedores, principalmente após fortes chuvas. Os sintomas surgem, em média, de 5 a 14 dias após a exposição ao risco, mas podem demorar até 30 dias.

De acordo com a equipe do Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e outras Zoonoses, o paciente precisa observar se esteve exposto às situações de risco, considerando que os sintomas iniciais são comuns a outras doenças, como a dengue. A unidade de saúde mais próxima deve ser procurada imediatamente se houver agravamento dos sintomas como dificuldade de respirar, tosse, alterações urinárias, fenômenos hemorrágicos, hipotensão (pressão baixa), alterações no nível de consciência, vômitos frequentes, arritmias e icterícia (pele e mucosas amareladas).

Carolina Scarpa Carneiro, médica veterinária e coordenadora do núcleo, ensina como se prevenir.

“O cidadão deve evitar ao máximo se expor a situações de risco. Quando não for possível, deve fazer uso de proteções como luvas e botas impermeáveis e, na ausência destes, usar sacos ou sacolas duplas amarradas em mãos e pés. Ela esclarece, ainda, que leptospirose não se transmite de pessoa para pessoa. Somente pelo contato com a urina do roedor.”

Já sobre a abordagem do paciente com suspeita de leptospirose, o médico e analista em saúde do município, José Antônio Tonon, informa que é necessário fazer um exame físico que inclui coleta de amostras clínicas para os testes diagnósticos específicos.

Depois, os profissionais de saúde acompanham os resultados dos exames inespecíficos que auxiliam no esclarecimento final.

“A antibioticoterapia é indicada sempre que há suspeita do diagnóstico de leptospirose e pode ser iniciada em qualquer período da doença, mas sua eficácia parece ser maior na primeira semana do início dos sintomas”, afirma Tonin, deixando clara a importância de procurar o serviço de saúde logo que os primeiros sinais da doença surgem.


Fonte: SECOM-Prefeitura de São Paulo – Foto: Reprodução/Internet

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Governo de SP libera recursos para evitar colapso de hospital federal

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O governador Rodrigo Garcia liberou nesta segunda-feira (25) o repasse extra de R$ 58 milhões para evitar o colapso no Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do Governo Federal. Serão destinados R$ 50 milhões para auxiliar no custeio da unidade federal, e assim cobrir o déficit causado pela falta de investimentos do Governo Federal, bem como outros R$ 8 milhões para a reforma do pronto-socorro.

Fico feliz de ter tomado essa decisão de apoiar o Hospital São Paulo e, se tratando de saúde, a gente sabe que temos um grande desafio pela frente. Nós vamos cuidar, apoiar nesse momento que o hospital vive e se colocar à disposição para os desafios futuros. Nosso estado mostrou para sociedade que é possível fazer mais. O que nós todos fizemos é um exemplo de combate a pandemia não só para o Brasil, mas para o mundo”, disse Rodrigo.

O valor de custeio extra será pago em nove parcelas, sendo a primeira já nesta segunda-feira (25). O Governo de SP tem sido parceiro da unidade nos últimos anos e repassou desde 2011 R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 560 milhões apenas nesta gestão.

Ao longo dos anos, o Governo do Estado de SP, além de financiar integralmente os seus mais de 100 hospitais estaduais, tem coberto o rombo causado pela falta de repasses obrigatórios de recursos do Governo Federal para o Hospital São Paulo, por meio de financiamento estadual extra, para que o hospital não feche as suas portas e deixe de atender a população.

O Hospital São Paulo é um hospital universitário que exerce um papel fundamental na assistência aos pacientes da capital e região. Com este repasse do Governo de SP tem condições de voltar a atender os pacientes de média e alta complexidade”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

O repasse de R$ 8 milhões liberados pelo Governo de SP será destinado às obras de adaptação e modernização do Hospital São Paulo. O recurso permitirá que a unidade federal melhore o fluxo de atendimento aos pacientes adultos e pediátricos, e ofereça maior condições de segurança aos funcionários e todos que frequentam o hospital. Já os outros investimentos estaduais serão voltados para obras de alvenaria, elétrica e hidráulica, além de impactos na acessibilidade e na climatização.

Único hospital federal de atendimento SUS na capital paulista, o Hospital São Paulo segue funcionando graças ao financiamento extra do Governo do Estado de São Paulo. A unidade da Universidade Federal é referência para a Grande São Paulo, com atendimentos voltados para todas as especialidades médicas, recebendo inclusive pacientes de outros Estados.


Fonte: Portal do Governo SP – Foto: Alex Reipert/Reprodução/Unifesp/Direito Reservados

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Número de casos e de mortes por covid-19 continua caindo nas Américas

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A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) divulgou nesta quinta-feira (21) nota na qual destaca que, em termos gerais, o número de mortes e de casos de covid-19 continua caindo no continente americano. Segundo a Opas, mais de dois terços dos latino-americanos e caribenhos já receberam duas doses de vacinas contra a doença, e muitos países da região têm algumas das taxas de cobertura mais altas do mundo.

De acordo com a Opas, 14 países da região já atingiram a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar totalmente 70% de suas populações.

Nos três primeiros meses de 2022, a Nicarágua aumentou a cobertura em 18%. Peru e Colômbia expandiram a vacinação em 12%, enquanto Bolívia e Venezuela aumentaram a cobertura vacinal em quase 10%.

A Opas, no entanto, acrescenta que, na última semana, a doença avançou no Canadá, que registrou 11,2% a mais de casos e 20% de alta nas hospitalizações.

Segundo a entidade, “a alta na América do Norte é causada pela subvariante da Ômicron, o tipo BA.2”. Na avaliação da diretora da Opas, Carissa Etienne, à medida que as fronteiras foram reabertas e o turismo aumentou, os casos também subiram em alguns outros países e territórios do Caribe, como São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, Barbados e São Martinho.

Carissa Etienne explica que a redução das taxas de mortalidade e novas infecções “são a prova de que as vacinas estão funcionando bem” para proteger as pessoas das internações e mortes causadas pela covid-19.

Ao reafirmar a segurança e eficácia das vacinas contra covid-19, ela disse ser necessário ampliar “ainda mais” a cobertura nas Américas.

No entanto, a diretora da Opas acrescentou que, em algumas áreas do Caribe, a vacinação diminuiu ou estagnou. “Menos de 30% da população obteve a primeira dose no Haiti, Jamaica, São Vicente e Granadinas e Santa Lúcia”, disse.

“E em toda a América Latina, Guatemala, Guiana e Paraguai ainda não atingiram metade de suas populações”, completou.


Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil *Com informações da ONU News – Foto: José Cruz/AB

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Casos de dengue em todo o país aumentam 95% em relação a 2021

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O número de casos prováveis de dengue, em todo o país, quase dobrou desde o começo do ano comparado ao mesmo período de 2021, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento, foram registrados quase 400 mil casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 95% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, são 184 casos para cada 100 mil habitantes neste ano.

Para a segunda vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Rosylane Rocha, dois fatores podem explicar esse aumento considerável. O primeiro é que a dengue é uma doença sazonal, com maior incidência em períodos de chuva e calor. E, como este ano muitas regiões tiveram chuvas acima do esperado, favoreceu o acúmulo de água, situação propícia para o surgimento de focos do mosquito transmissor.

Outro motivo, segundo Rosylane Rocha, é que o medo da covid-19 fez muita gente procurar atendimento médico, aumentando os registros oficiais de casos de dengue, já que, no início as duas doenças têm sintomas parecidos.

Muito acima da média nacional, a Região Centro-Oeste apresenta taxa superior a 700 casos de dengue por 100 mil habitantes, com destaque para as capitais Goiânia, Brasília e Palmas. É na capital federal onde mora o fotógrafo Raphael Padilha, que teve dengue logo após se curar da covid-19, em fevereiro. Assustado com os sintomas, chegou a desconfiar de complicações da covid-19. Raphael conta que, na região onde vive, está havendo surto de dengue e que nem o filho mais novo, de quase 2 anos, ficou ileso.

O boletim do Ministério da Saúde aponta que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. Os registros ocorreram, principalmente, nos estados de São Paulo, seguido de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Além disso, mais de 170 mortes ainda são investigadas e podem estar associadas à dengue.


 Fonte: Agência Brasil/Sayonara Moreno – Repórter da Rádio Nacional – Foto: Paulo Whitaker/Reuters

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Saúde alerta para baixa adesão à vacina contra a gripe por parte dos idosos

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O último balanço da Secretaria de Saúde de Cotia, fechado na semana passada, mostra que apenas 20,3% dos idosos com idade a partir de 60 anos tomaram a vacina contra a gripe. A campanha de vacinação começou no dia 28 de março, para idosos com 80 anos acima e, no dia 4 de abril foi a vez de os idosos com idade a partir de 60 anos começarem a ser vacinados. O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde de Cotia (UBS’s), de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h. Para se vacinar, basta comparecer à unidade mais próxima com documento oficial com foto. Não precisa agendar.

As doses da vacina Influenza são trivalentes, ou seja, são eficazes contra as cepas H1N1, H3N2 (incluindo o subtipo Darwin que provou um surto recente no Brasil) e o tipo B. “A campanha contra a gripe já faz parte da cultura do brasileiro e não podemos ver esta baixa procura com naturalidade. É preciso que a população se conscientize da importância das vacinas e procure a UBS de acordo com o cronograma da campanha. Vimos a pandemia da covid-19 recuar bastante, desde o início da vacinação, e isso atesta a eficácia dos imunizantes. Nesta composição, a vacina contra a Influenza traz proteção contra a cepa H3N2 que foi a responsável por levar muita gente para os prontos atendimentos entre o fim de 2021 e início deste ano”, disse Magno Sauter, titular da Saúde em Cotia.

UBS’s têm horário estendido em abril para vacinaçãoDurante o mês de abril, todas as quartas-feiras, as UBS’s Atalaia, Assa, Caucaia do Alto e Portão funcionarão até às 20h para vacinação contra a gripe e contra a covid-19. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal garantindo que o público prioritário seja imunizado.

Cronograma de vacinação contra a gripe (grupos prioritários)

28/03: Idosos acima de 80 anos

4/04: Idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde

2/05: Crianças acima de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz recentemente há até 45 dias)

9/05: Indígenas, quilombolas, professores, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades

16/05: Forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa.


Fonte: SECOM-Cotia – Foto: Vagner Santos/SECOM-Cotia

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Ministro anuncia fim da emergência sanitária por covid-19 no país

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo (17), o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”

Vacinação

No pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço. 

O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga.

Emergência sanitária 

O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. No dia 3 de fevereiro de 2020 o ministério declarou a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional..

A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença no país. Segundo último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo, o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes. Há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.


Por Agência Brasil – Foto: Valter Campanato/AB

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