A campanha de vacinação contra a Covid-19 da cidade de São Paulo segue ganhando cada vez mais destaque no mundo. Após o início da imunização de crianças de 5 a 11 anos de idade, em janeiro deste ano, a capital paulista já atingiu taxas de cobertura vacinal superiores às de outras grandes cidades como Nova York, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá.
De acordo com dados atualizados nesta sexta-feira, a cidade de São Paulo imunizou 72,94% da população de 5 a 11 anos de idade com a primeira dose (D1) ficando à frente de Toronto (55%), que começou a vacinar o público dessa faixa etária em novembro do ano passado. A capital paulista também supera a cidade canadense na taxa de vacinação da população adolescente. Até hoje (18), o município de São Paulo vacinou 114,45% dos jovens de 12 a 17 anos de idade com a primeira dose da vacina e 97,86% com a segunda dose (D2), enquanto Toronto, na última segunda-feira (14), registrou 94% de taxa de cobertura vacinal em D1 e 90% em D2.
Somando os números de vacinação de crianças e adolescentes, na faixa etária de 5 a 17 anos, São Paulo totaliza 90,4% de cobertura vacinal em D1, porcentagem que coloca a capital paulista à frente de Nova York, com 63,8%.
A cidade de São Paulo também é destaque na vacinação da população geral com mais de 5 anos de idade, totalizando 106,4% de imunização em D1 e 94,5% em D2, números que ultrapassam Madrid (91,29% em D1 e 86,5% em D2), na Espanha.
Com o aplicativo e-saúdeSP a cidade de São Paulo continua a apostar na tecnologia como aliada ao cuidado com a saúde dos cidadãos. A plataforma digital auxilia pacientes e profissionais de saúde ao garantir agilidade e segurança no atendimento e acesso às informações.
A plataforma possibilita acesso ao @covid, que faz o acolhimento de pacientes com suspeitas ou dúvidas sobre a doença. O usuário aponta seus sintomas e as respostas são analisadas por médicos e enfermeiros. O munícipe recebe de volta um relatório sobre a sua situação contendo a orientação necessária, como encaminhamento para uma teleconsulta ou uma UBS.
Continua após publicidade…
Mais de 1.060.30 atendimentos de teleassistência já foram realizados na plataforma, sendo 82.633 feitos pela central da @covid.
Na teleconsulta o paciente será atendido remotamente por um médico ou enfermeiro e poderá receber orientações complementares, uma receita médica (enviada diretamente pela plataforma) ou ser encaminhado a uma unidade de emergência. Neste caso, a central da @covid monitora a trajetória da pessoa até a unidade.
Dados clínicos integrados
O e-saúdeSP é uma ferramenta online 360® que integra dados clínicos, informações sobre a vacinação contra a Covid-19, telemedicina, todo o histórico do paciente SUS na capital paulista e o Passaporte da Vacina.
Nele, os usuários podem acessar laudos de exames laboratoriais e de imagem, consultas e receitas realizadas nos equipamentos de saúde do município. O app também auxilia no combate à pandemia da Covid-19 no município, pois é possível acompanhar os grupos que podem ser imunizados, consultar as doses recebidas e acessar a lista dos locais de vacinação na capital, também disponibilizados na página Vacina Sampa.
Minha Saúde
Neste ícone, o paciente pode inserir dados sobre medicamentos, doenças crônicas, alergias, pressão arterial, entre outros. O objetivo é estimular a participação ativa do cidadão em seu autocuidado.
Passaporte da Vacina
Após realizar o login, é possível acessar o Passaporte da Vacina, que está localizado no ícone laranja no canto inferior direito do menu principal.
O recurso digital comprova se a pessoa já recebeu a primeira dose, duas doses, a dose adicional ou recebeu a dose única do imunizante contra a Covid-19, com as datas de aplicação das doses, nome completo, CPF, data de nascimento e um QR Code.
O Passaporte garante mais segurança às pessoas contra a transmissão da Covid-19 na cidade de São Paulo. Com esse código, os locais de eventos, restaurantes, bares, museus e estádios poderão visualizar o registro de vacinas do usuário, que deverá ter ao menos uma dose para ingressar nos espaços.
A comprovação da condição vacinal também pode ser realizada pelo registro físico, mediante apresentação do comprovante de vacinação, ou de forma digital disponível nas plataformas VaciVida e ConectSUS.
A iniciativa do e-saúdeSP faz parte do Programa Avança Saúde – BID, da Prefeitura de São Paulo, via Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e está disponível para dispositivos Android e iOS e em versão web, via Portal do Cidadão. Para acessar a plataforma, é necessário fazer o cadastro e criar uma senha.
Por SECOM-Prefeitura de São Paulo – Imagem: Foto/Divulgação
Para aumentar a cobertura vacinal de crianças de 5 a 11 anos de idade, o governo de São Paulo vai promover uma semana de vacinação contra a covid-19 nas escolas do estado, entre os dias 19 e 25 de fevereiro. A iniciativa será realizada em escolas públicas e privadas, mas apenas nos municípios que aderirem à campanha. A ideia do governo estadual é que as crianças sejam vacinadas no horário escolar, mas as cidades serão as responsáveis por definir a melhor estratégia de imunização.
Até este momento, o estado de São Paulo já vacinou 2,4 milhões de crianças nessa faixa etária, o que representa 60% dessa população. Para a coordenadora do Plano Estadual de Imunização de São Paulo, Regiane de Paula, é preciso que esse número cresça ainda mais.
Não haverá necessidade da presença dos pais ou responsáveis durante a vacinação nas escolas. Eles só precisam assinar um termo de concordância.
As vacinas que estão sendo aplicadas em crianças são seguras e foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Elas impedem, principalmente, que as pessoas desenvolvam formas graves da doença.
Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, um estudo feito no Hospital Emílio Ribas demonstrou que 86% das pessoas que morreram por causa da covid-19 não tinham tomado nenhuma dose da vacina ou completado o esquema vacinal.
Neste ano, os alunos da rede estadual de educação de São Paulo vão precisar apresentar o comprovante de vacinação contra a covid-19 ou um atestado médico que comprove a contraindicação para a imunização. Os responsáveis devem entregar o documento durante o segundo bimestre letivo. Segundo resolução da Secretaria de Educação, os alunos não vacinados não serão impedidos de frequentar as aulas. Entretanto, caso a documentação não seja apresentada no prazo máximo de 60 dias, a situação será relatada ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias “para providências que couber”, diz a resolução.
Um dos artigos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina a obrigatoriedade da vacinação das crianças em casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
Aumento de mortes
Apesar dos casos de covid-19 e internações pela doença estarem em queda no estado, as mortes continuam crescendo. Segundo o secretário de Saúde de São Paulo, uma parte desse aumento se deve ao atraso na inserção dos dados por parte dos municípios. Outra parte se refere a pacientes que desenvolveram a forma grave da doença e não conseguiram sobreviver.
O governo de São Paulo alerta para que as pessoas continuem evitando aglomerações, especialmente no período de carnaval, e mantenham as medidas não farmacológicas – como o uso de máscaras faciais e álcool em gel para higienização das mãos.
A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no estado de São Paulo está hoje em 64,5%, com 3.182 pessoas internadas em estado grave e mais 4.797 pessoas em enfermarias.
Por Elaine Patricia Cruz/Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo/AB
Com apoio do Plaza Shopping Carapicuíba, a Prefeitura por meio da Secretaria de Saúde, realiza sexta (18) e sábado (19), das 18 às 21 horas o “Vacikids”, com intuito de vacinar o maior número de crianças e adultos que ainda não completaram o ciclo vacinal.
Para se vacinar, é necessário comparecer com RG, CPF, cartão de vacinação, cartão do SUS e comprovante de residência atualizado.
Na última ação realizada no piso G5 do Shopping, nos dias 11 e 12 de fevereiro, foram aplicadas mais de 500 doses entre crianças e adultos. A previsão é que nesta segunda edição tenha mais adesão.
Durante a semana, a vacinação segue normalmente em todas as UBSs, (exceto as USF Natércio – Capriotti, UBS Ariston, UBS Vila Helena e UBS Ana Estela) de segunda a sexta-feira das 8 às 16 horas, e no Parque do Planalto de segunda a sábado, das 8 às 17 horas.
A Prefeitura recomenda o pré-cadastro no site do Vacina Já, para reduzir as filas de vacinação: https://www.vacinaja.sp.gov.br/
O Governo de SP precisa urgentemente de doadores de sangue para evitar o risco de cancelamento de atendimentos e cirurgias. A situação é crítica nos bancos de sangue é crítica em todo o estado e os tipos O+, O-, A-, B- e B+ são os de maior necessidade. O abastecimento regular é necessário para o atendimento de todas as instituições de saúde.
Por conta do aumento dos casos de síndromes respiratórias, a doação de sangue registrou queda, impactando o nível das reservas. Os hemocentros de todo o Estado fazem um apelo para que a população faça doações.
“Estamos com uma queda importante nas doações de sangue, o que pode prejudicar o atendimento de todos os pacientes graves atendidos em hospitais. Precisamos de um número estável e constante de doações para mantermos os estoques em níveis adequados.”, alerta o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Medidas preventivas contra a COVID-19
Durante a pandemia, os bancos de sangue adotaram todos os critérios estabelecidos para segurança dos doadores como reforço na desinfecção dos ambientes, desinfecção das cadeiras a cada troca de doador, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os colaboradores, álcool em gel e o uso de máscara, que é obrigatório.
Candidatos à doação de sangue que tiverem o diagnóstico ou suspeita de Covid-19 serão considerados inaptos por um período de 10 dias após a completa recuperação.
Candidatos à doação de sangue que apresentaram um teste diagnóstico para SARS-CoV-2 (por exemplo, teste PCR ou pesquisa de antígenos em swab de nasofaringe) positivo, mas permanecem assintomáticas, deverão ser consideradas inaptas por um período de 10 dias da data da coleta do exame.
Critérios para doar sangue:
· Ter entre 16 e 69 anos (se for menor de idade, só com autorização dos pais e responsáveis); · Estar com a saúde em dia; · Pesar, no mínimo, 50 kg; · Apresentar um documento de identidade oficial, com foto (RG, CNH); · Não ter ingerido bebida alcoólica no mínimo 12 horas antes da doação; · Não deve estar em jejum.
Serviços
A população pode consultar todos os endereços para a doação no site www.saude.sp.gov.br. Abaixo, a lista dos principais Hemonúcleos do estado para doação:
– Pró-Sangue: agendamento através do telefone: Alô Pro-Sangue – (11) 4573-7800 ou pelo site http://www.prosangue.sp.gov.br.
– Hemocentro Ribeirão Preto: mais informações pelo site https://www.hemocentro.fmrp.usp.br
– Hemocentro Unicamp: mais informações pelo site https://www.hemocentro.unicamp.br
– Hemocentro de Botucatu: recebe doadores de sangue com agendamento prévio em seu horário normal de funcionamento: de segunda à sexta, das 8h às 16h30 e, aos sábados, das 7h às 12h. Para o agendamento, o Hemocentro disponibiliza aos doadores o telefone (14) 3811-6041 (ramal 240) e o WhatsApp (14) 99624-7055 / (14) 99631-5650.
– Hemocentro de Marília: O Hemocentro da Famema fica na Rua Lourival Freire, nº 240 (ao lado do Fórum) no bairro Fragata. O telefone para mais informações é (14) 3402-1850. https://www.famema.br/hemocentro.
Fonte/texto: Portal Governo SP – Foto: Arquivo/Myke Sena/MS
Em janeiro, a Secretaria Municipal da Saúde de Santana de Parnaíba completou a vacinação de toda a população da cidade com a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Até o último dia 31 de janeiro, 103,06% da população adulta recebeu a vacina pela segunda vez. Com relação à primeira dose, foram vacinados 110,39% da população estimada e 50,28% da população já receberam o reforço na imunização contra o coronavírus. Com relação à vacinação de crianças com idade entre 05 e 11 anos até o dia 31 de janeiro foram vacinadas 5.995 crianças, o que representa 34,98% do público alvo, estimado em 17.138. O percentual foi atingido em apenas 15 dias de vacinação.
IMUNIZAÇÃO SEM AGENDAMENTO Durante a semana, todas as unidades de saúde do município estão vacinando crianças e adultos, sem a necessidade de agendamento. Os munícipes podem procurar a unidade mais próxima a sua residência para efetivar a imunização contra o coronavírus.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO Apesar do alto índice de vacinação de adultos na cidade, é necessário manter os protocolos de prevenção contra a doença, como o uso de máscaras, distanciamento social e higienização constante das mãos com sabão ou álcool em gel.
Após a chegada da variante ômicron no Brasil, os casos de infecção por Covid-19 aumentaram significativamente em dezembro e janeiro, principalmente por tratar-se de uma variante que tem alta transmissibilidade.
Com esse cenário, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 tornou-se ainda mais necessária. Isso porque, com o passar do tempo após a primeira e segunda dose da vacina, existe uma queda dos anticorpos, responsáveis por oferecer proteção contra o vírus.
A aplicação da dose adicional já demonstrou ser capaz de promover o aumento de produção desses anticorpos neutralizantes, essenciais para evitar os sintomas graves de Covid-19, que causam internações e até óbitos.
Quem pode receber a dose de reforço
Na cidade de São Paulo, a dose adicional da vacina contra a Covid-19 está disponível para os adultos que receberam a segunda dose há pelo menos quatro meses.
Para receber o imunizante, basta comparecer a um dos postos de vacinação listados na página Vacina Sampa e apresentar documento de identificação, preferencialmente CPF, e o cartão de vacinação com o registro das doses recebidas anteriormente, físico ou digital.
Fonte/texto: SECOM – Prefeitura de São Paulo – Imagem:Reuters/Dado Ruvic/Direitos Reservados
“Por Cuidados mais Justos” é o slogan em português da campanha da União Internacional contra o Câncer (UICC) que marca a passagem hoje (4) do Dia Mundial do Câncer. A campanha vai vigorar no triênio 2022-2024. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, trabalha com o tema “Somos iguais e diferentes – a importância da equidade no controle do câncer”.
O tema da campanha será apresentado pelo Inca nesta sexta-feira, com debate sobre a importância da equidade no controle do câncer. “Equidade é entender que para essas populações, que julgamos mais vulneráveis, é preciso ter medidas a fim de facilitar o acesso e o tratamento. Todos somos iguais, mas é importante ter ações diferenciadas para dar a essas pessoas a mesma oportunidade que àquelas com mais acesso à comunicação, ao hospital, ao médico”, disse o coordenador de Assistência do Inca, Gélcio Mendes. O trabalho do instituto na campanha da UICC será baseado em três pilares: justiça, igualdade e equidade.
Segundo Mendes, o trabalho será dividido em etapas anuais. Este ano, a proposta é fazer uma análise da situação, avaliando o que existe no cenário brasileiro, seja em termos de comunicação sobre medidas de prevenção, acesso ao rastreio de câncer de mama e de colo do útero, seja em relação às dificuldades de acesso do paciente ao diagnóstico e tratamento.
Em 2023, a partir das informações obtida neste ano, a ideia é trabalhar com possíveis encaminhamentos – “o que poderá ser feito para melhorar ou diminuir as dificuldades de acesso das pessoas ao sistema de saúde“. No terceiro ano, será desenvolvida a parte mais executiva, disse o médico.
Gélcio Mendes acrescentou que, em 2022, serão feitas entrevistas e oficinas com pacientes, de modo a obter conhecimento sobre dificuldades mais frequentes. Um dos objetivos é distinguir os grupos que enfrentam mais dificuldades, mesmo que sejam minoritários. Como exemplo, citou o grupo de idosos, que representa metade da população oncológica.
Prevenção
De acordo com o Inca, o Brasil deve registrar 625 mil novos casos de câncer este ano. Nova estimativa será divulgada em 2023, para o triênio até 2025.
Prevenção e diagnóstico precoce são as grandes oportunidades para evitar, pelo menos, chegar à gravidade da doença. Do lado da prevenção, as oportunidades são muitas, disse Mendes. Lembrou que, historicamente, desde a década de 90, o Inca realiza trabalho preventivo muito forte dos diversos tipos de câncer, iniciado pela luta contra o tabagismo.
Alimentação saudável e atividade física são grandes ferramentas de prevenção do câncer, afirmou. Seguem-se vacinação contra hepatite B e HPV, que trazem potencialmente redução do câncer de fígado e de colo do útero. “São grandes oportunidades de redução de incidência da doença”. Há também o fortalecimento das políticas de rastreio do câncer, em especial o exame preventivo, ginecológico e a mamografia.
Não fumar e não beber devem nortear também o comportamento das pessoas, observou Mendes. Não começar a fumar e parar com o hábito de fumar têm grande impacto, admitiu. Em relação às bebidas alcoólicas, disse que, se no passado a sugestão era “beba moderamente”, hoje a recomendação é outra, porque se entende que o consumo de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do risco de desenvolver câncer como, por exemplo, da boca, do esôfago, do fígado. “Não beber pode ter impacto muito grande na sociedade, nas próximas gerações”, disse o especialista.
Entre os homens, os principais tipos de câncer são os de próstata, intestino (cólon e reto) e pulmão. “É importante saber que o câncer do intestino grosso vem aumentando de forma impressionante na última década”. Entre as mulheres, prevalecem os de mama, de cólon e reto também. “São os tumores mais frequentes”. Existem variações grandes entre as regiões do país.
Entre as mulheres, no Norte e Nordeste, o câncer de colo do útero passa a ter importância muito maior do que no Sul e Sudeste. No Norte e Nordeste, entre homens e mulheres, o de estômago tem maior relevância. Gélcio Mendes explicou que, com relação ao de colo do útero, sobressai a questão de menos acesso a exames preventivos. “São tumores associados à dificuldade de acesso a exames e à pobreza”.
O câncer de estômago, por sua vez, está associado a condições piores de alimentação e maior consumo de carnes salgadas, como a de sol. Já no Sul e Sudeste, os de cólon e reto estão associados ao desenvolvimento. As pessoas passam a comer mais pão, mais carne, menos legumes, e realizam menos atividade física. “Tudo isso contribui para o aparecimento do câncer do intestino”.
Fonte/texto: Agência Brasil/Alana Gandra – Imagem: Reprodução/TV Brasil
Seguindo a nota técnica enviada pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, Barueri já está disponibilizando a segunda dose de reforço, também chamada de quarta dose, da vacina contra a Covid-19.
A dose está disponível para pessoas imunossuprimidas (veja detalhes abaixo) com 18 anos ou mais e que tenham tomado a primeira dose de reforço (3ª dose) há pelo menos quatro meses.
A vacina está sendo aplicada exclusivamente no polo do Centro de Eventos, localizado na avenida Sebastião Davino dos Reis, 672, no Jardim Tupanci, de segunda a domingo, das 8h às 17h. Não é necessário fazer agendamento, basta levar documento com foto, carteira com registro da vacina anterior (terceira dose) e documentos que comprovem a imunossupressão.
Imunossupressão De acordo com a nota, são consideradas pessoas com alto grau de imunossupressão, indivíduos que possuam: I – Imunodeficiência primária grave; II – Quimioterapia para câncer; III – Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras; IV – Pessoas vivendo com HIV/Aids; V – Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; VI – Uso de drogas modificadoras da resposta imune (Metotrexato; Leflunomida; Micofenolato de mofetila; Azatiprina; Ciclofosfamida; Ciclosporina; Tacrolimus; 6 -mercaptopurina; Biológicos em geral – infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe -; Inibidores da JAK – Tofacitinibe, baracitinibe e Upadacitinibe); VII- Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; VIII – Pacientes em terapia renal substitutiva (hemodiálise); IX – Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
Artigo publicado no periódico científico Addictive Behaviors por pesquisadores da USP, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Faculdade de Medicina do ABC, da Columbia University e da University of Pennsylvania analisou dados de 12 países de baixa e média renda e concluiu que as mulheres têm 2,1 vezes mais chances de fazerem parte do grupo de pessoas que tentam parar de fumar e desistem já no primeiro dia.
“É uma tendência conhecida na literatura científica que a população masculina apresenta índices de tabagismo muito maiores no mundo inteiro, mas que a feminina tem mais dificuldade de largar o vício. Isso tem a ver com vários fatores como, por exemplo, o fato de que o processo de parar de fumar costuma acarretar aumento de peso, uma preocupação mais proeminente para as mulheres”, contextualiza João Castaldelli-Maia, pesquisador do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e primeiro autor do estudo.
Ele explicou ao Jornal da USP que a equipe buscou investigar esse fenômeno nos 14 países que concentram dois terços dos fumantes do mundo: Bangladesh, Brasil, China, Egito, Índia, Indonésia, México, Paquistão, Filipinas, Rússia, Tailândia, Turquia, Ucrânia e Vietnã.
O Paquistão e as Filipinas não puderam ser incluídos (pela falta de dados e pela amostragem dentro do recorte escolhido ser estatisticamente insignificante, respectivamente), então o estudo analisou os números apenas dos outros 12 países, a partir da Global Adult Tobacco Survey, uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e da Associação Canadense de Saúde Pública (CPHA), que coleta dados sobre tabagismo a partir de pesquisas nacionais realizadas nos países associados.
Os resultados encontrados pelos pesquisadores mostraram que o número de pessoas que não conseguiram passar pelo primeiro dia de abstinência entre as que tentam parar de fumar variou entre 3% e 14% nos países observados. Globalmente, as mulheres mostram uma tendência 2,1 vezes maior do que os homens de fazerem parte desse grupo.
Isso é muito importante pois esse período inicial é crucial no sucesso a longo prazo do abandono do cigarro. Um estudo de 1997, por exemplo, concluiu que passar por esse primeiro dia sem fumar aumenta em dez vezes as chances de a pessoa manter a abstinência por seis meses.
A pesquisa também levou em consideração fatores que alteram esses indicadores entre países. Nesse sentido, Castaldelli-Maia aponta que o achado mais interessante foi que, quanto maiores as imagens de advertência dos malefícios do tabaco exigidos nos rótulos dos cigarros, menores foram os índices dessa recaída precoce entre mulheres, indicando que essa política pública é especialmente sensível para esse público.
“O que esse trabalho mostra é que mulheres precisam de mais suporte para parar de fumar. A gente precisa pensar políticas adequadas para mulheres, considerando fatores como diferente acesso à medicação e pressões desiguais relacionadas à gravidez e ao trabalho doméstico, por exemplo”, comenta o pesquisador.
O artigo The first day of smoking abstinence is more challenging for women than men: A meta-analysis and meta-regression across 12 low and middle-income countriesé fruto da colaboração dos pesquisadores João M. Castaldelli-Maia, Elizabeth D. Nesoff, Danielle R. Lima, Zila M. Sanchez e Silvia S. Martins. Ele pode ser lido na íntegra aqui.