IBGE: quase 94% da população brasileira se vacinou contra covid-19

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No primeiro trimestre de 2023, 188,3 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade tinham tomado pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19, o que representa 93,9% da população dessa faixa etária no Brasil. Entre os homens, 90,8 milhões declararam ter tomado pelo menos uma dose (93%), e, entre as mulheres, esse número alcançou 97,5 milhões (94,8%). A vacinação começou em janeiro de 2021 pelos idosos, para quem tinha comorbidades e imunossuprimidos.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: covid-19 (2023) divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com relação à situação do domicílio, 94,2% (164,2 milhões) de pessoas de 5 anos ou mais de idade residentes em áreas urbanas tomaram pelo menos uma dose de algum imunizante contra a covid-19, enquanto nas áreas rurais esse percentual foi 92,3% (24,1 milhões). A Região Sudeste, que é a mais populosa do Brasil, registrou a maior proporção maiores de 5 anos com pelo menos uma dose de vacina (95,9%), seguida das regiões Nordeste (94%); Sul (93,1%); Centro-Oeste (91,0%); e Norte (88,2%).

Entre as pessoas de 5 a 17 anos de idade vacinadas contra a covid-19, 84,3% tinham tomado pelo menos duas doses do imunizante até o primeiro trimestre de 2023, sendo o esquema vacinal primário completo o mais comum: 50,5% com duas doses. Os que tomaram a dose complementar com pelo menos um reforço 33,8% das pessoas dessa faixa etária. Das crianças e adolescentes, 13,6% haviam tomado apenas uma dose de imunizante contra a covid-19.

“Entre os adultos, nota-se que o esquema vacinal com alguma dose de reforço se mostrou majoritário, sendo adotado por 76,9% deles com pelo menos três doses de imunizante contra a covid-19”, diz o IBGE. “Cabe lembrar que a imunização dos adultos se iniciou pelo grupo de idosos e de prioritários. Por conta disto, muitas pessoas que seguiram as recomendações vacinais no tempo adequado já estavam com quatro ou mais doses no primeiro trimestre de 2023, alcançando 42,4% dos adultos”, aponta o estudo.

“O Ministério da Saúde considera que uma dose dava alguma proteção para a pessoa em relação à covid, mas o esquema que eles consideravam mínimo para ser eficaz era de pelo menos duas doses da vacina. Eles tinham uma meta de cobertura com essas duas doses de 90% da população. Em geral, 88,2% das pessoas tinham tomado duas doses”, disse a analista do IBGE Rosa Dória.

Para quem não tinha tomado todas as doses recomendadas da vacina contra a covid-19, foi perguntado qual o principal motivo para tal. Dentre as alegações, “esquecimento ou falta de tempo” foi a mais citada (29,2%), seguida por “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ ou não confia na vacina” (25,5%). Motivações como “está aguardando ou não completou o intervalo para tomar a próxima dose” e “medo de reação adversa ou teve reação forte em dose anterior” também foram frequentes, apontadas, por, respectivamente, 17,5% e 16,5% das pessoas.

Não vacinados

A maioria da população brasileira com mais de 5 anos de idade tomou pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19; no entanto, 11,2 milhões de pessoas nessa faixa etária declararam não tê-lo feito até o primeiro trimestre de 2023, o que correspondia a 5,6% do grupo considerado. Desse total, 6,3 milhões eram homens; 4,9 milhões eram mulheres; 5,7 milhões tinham 5 a 17 anos; e 5,5 milhões, 18 anos ou mais de idade.

Foi perguntado sobre o principal motivo dessa escolha. “Nota-se que, entre as crianças e adolescentes, o “medo de reação adversa ou de injeção” correspondeu ao maior percentual (39,4%), vindo, em seguida, as alegações: “não acha necessário, acredita na imunidade e/ou já teve covid” (21,7%) e “não confia ou não acredita na vacina” (16,9%). Vale ressaltar que, no caso das crianças e adolescentes, é possível que tal decisão tenha sido dos pais ou responsáveis”, diz o estudo.

Entre os adultos, o motivo mais citado foi “não confia ou não acredita na vacina” (36%), porém se mostraram também importantes as seguintes alegações: “medo de reação adversa ou de injeção” (27,8%) e “não acha necessário, acredita na imunidade e/ou já teve covid” (26,7%).

Casos de covid-19

Estima-se que 55 milhões de pessoas tiveram, pelo menos uma vez, covid-19 confirmada por teste ou diagnóstico médico até o primeiro trimestre de 2023. Isso significa um percentual de 27,4% da população de 5 anos ou mais de idade no Brasil, dos quais 25,1 milhões eram homens e 29,9 milhões, mulheres (25,7% e 29,1% dos totais de homens e mulheres, respectivamente, dessa faixa etária).

Observa-se, ainda, que 49,9 milhões de adultos, isto é, pessoas de 18 anos ou mais de idade, declararam ter testado positivo ou ter tido diagnóstico médico de infecção por covid-19, enquanto entre as crianças e adolescentes, isto é, pessoas de 5 a 17 anos, esse número foi 5,1 milhões. “Vale ressaltar que esses dados se diferenciam daqueles publicados no painel covid-19 no Brasil, do Ministério da Saúde, pois alguns casos podem não ter sido notificados nos sistemas oficiais, ou pode ter sido realizado o autoteste, sem que a pessoa tenha procurado um serviço de saúde para realizar a notificação do caso confirmado”, observa o IBGE.

Sintomas e internação

“Para quem teve ou considera que teve covid-19, também foi perguntado sobre a ocorrência de sintomas na primeira (ou única) vez em que teve a doença: 89,7% tiveram sintomas, enquanto 10% foram assintomáticos. Entre os sintomáticos, 4,2% precisaram ser internadas”, aponta o estudo.

Verificou-se que, entre os não vacinados, o percentual de internados foi maior do que entre os vacinados, e, entre esses, quanto mais doses de vacina, menor o percentual de internados. Entre quem não tomou nenhuma dose, 5,1% foram internados, quem tomou uma dose, 3,9% foram internados, e para quem tomou duas ou mais doses, 2,5% foram internados.

Covid longa

Os resultados do estudo mostram que 23% das pessoas de 5 anos ou mais de idade que tiveram covid-19 ou consideram tê-la desenvolvido afirmaram ter tido permanência ou surgimento de sintomas após 30 dias: 7,3% entre as de 5 a 17 anos e 24,7% entre aquelas de 18 anos ou mais.

“Entre as pessoas que declararam ter apresentado sintomas recorrentes ou persistentes após a infecção do SARS-CoV-2, buscou-se identificá-los, sendo cansaço/fadiga o mais frequentemente citado (39,1%). Outros sintomas muito comuns foram: perda/ alteração de olfato e paladar (28,8%); dor no corpo, muscular (mialgia) ou nas articulações (28,3%); e problema de memória/atenção ou dificuldade na fala com (27,1%)”, diz o IBGE.

Leia também: Governo de SP sanciona novo salário mínimo paulista de R$ 1.640


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Crime contra a saúde: Deic prende suspeitos de venderem suplementos vencidos

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Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam cinco suspeitos que se passavam por vendedores de suplementos alimentares em São Paulo.

Conforme as investigações, o bando alterava prazos de validade para comercializar os produtos já vencidos. A ação aconteceu nesta segunda-feira (20) durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em bairros das zonas norte e leste da capital e em Guarulhos. Eles foram cumpridos por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas.

De acordo com o Deic, os suspeitos gerenciavam duas empresas envolvidas nas fraudes, identificadas durante as investigações. 

A apuração começou depois da apreensão de equipamentos eletrônicos, onde surgiram indícios do funcionamento de uma associação criminosa voltada à prática de crimes contra a saúde pública pelos representantes das empresas que atuam no ramo de comércio de suplementos alimentares e artigos esportivos.

Suspeitos alteravam prazos de validade para comercializar os produtos já vencidos. Foto: Divulgação/SSP-SP

As investigações revelaram que os envolvidos adquiriam mercadorias de grandes fabricantes desses produtos. As encomendas eram feitas de lotes cuja a validade estava próxima do vencimento. As embalagens recebidas passavam por um processo de remarcação e tinham as datas adulteradas por funcionários das revendas investigadas. 

Nos endereços, a equipe recolheu durante o cumprimento dos mandados diversos produtos com as datas de validade expiradas ou prestes a vencer. Os policiais encontraram ainda equipamentos utilizados para remarcar as embalagens e instrumentos para a adulteração.

Os cinco presos vão responder por falsificação de produtos alimentícios e associação criminosa. Eles permanecem à disposição da Justiça.

Leia também: Anvisa: 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso


Fonte/Fotos: SSP-SP

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Itapevi inicia Campanha de Vacinação contra Poliomielite

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A Prefeitura de Itapevi realiza entre os dias 27 de maio e 14 de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite para crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias.

O objetivo da campanha é reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no país e garantir que crianças recebam todas as vacinas recomendadas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

A atualização da caderneta de crianças e jovens é fundamental para aumentar a cobertura vacinal, controlar e diminuir a incidência de doenças e evitar possíveis epidemias.

Dias e horários

A campanha de vacinação acontece em todas as unidades básicas de saúde de Itapevi, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h30.

Nas unidades de saúde do Suburbano, Rainha e do Vitápolis, o horário da campanha de vacinação é ampliado e as pessoas podem se vacinar até as 18h30, sempre de segunda a sexta-feira.

O Dia D será realizado no sábado, 8 de junho, de acordo com informações  do Ministério da Saúde) exclusivo para crianças e adolescentes, das 8h às 15h30, com entrega de senhas até as 15h.

Proteção

A imunização é de extrema importância para garantir a proteção individual e coletiva de todos os itapevienses, pois evita a propagação de doenças que causam sequelas ou até mesmo levam o indivíduo a óbito.

Paralisia Infantil

A vacina contra a pólio é realizada com a tradicional gotinha para as crianças até 5 anos por via oral. A meta é alcançar cobertura vacinal de 95%. A imunização contribui com a redução do risco de reintrodução, no Brasil, do vírus que está ativo em outros países.

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo vírus chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar paralisia. A doença não tem cura. A vacina é a única forma de proteção.

Procure a unidade de saúde mais próxima, com documento de identidade da criança ou do adolescente e a caderneta de vacinação.

Leia também: Crime contra a saúde: Deic prende suspeitos de venderem suplementos vencidos


Fonte: SECOM-Itapevi

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Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite inicia em Barueri no dia 27

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, ou paralisia infantil, será realizada no período de 27 de maio a 14 de junho de 2024. O dia “D” de divulgação e mobilização nacional acontecerá no dia 8 de junho de 2024.

O objetivo é conter o risco de reintrodução do poliovírus, manter o país livre da doença, empreender esforços para a erradicação da enfermidade, oportunizar o acesso às vacinas, reduzir os bolsões de não vacinados, aumentar as coberturas vacinais e a homogeneidade (indicador que estima a proporção de municípios com coberturas vacinais adequadas ou a proporção de vacinas com coberturas adequadas na cidade). 

Com a realização dessa estratégia de vacinação, o Brasil reafirma o compromisso internacional assumido de manter o país livre da pólio. Esta campanha consiste em mais uma oportunidade para proteger as crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias dessa doença incurável e extremamente incapacitante. 

Em Barueri a vacina será aplicada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, no horário de atendimento de cada unidade. Já no sábado, 8 de junho, dia da mobilização nacional, além das UBs que irão abrir, haverá atendimento também em postos volantes nos bairros de Alphaville e Aldeia da Serra.  

Importância da vacinação

Ao longo dos últimos anos algumas doenças voltaram a assustar o Brasil em meio ao negacionismo e as baixas taxas de vacinação. A poliomielite é uma das que mais preocupam as autoridades sanitárias. Ela é uma doença contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções, como a saliva.  

Os sintomas mais frequentes de quem contrai a enfermidade são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves acontecem as paralisias musculares e os membros inferiores são os mais afetados. O tratamento inclui repouso, analgésicos e ventiladores portáteis, mas a doença não tem cura. A única forma de se evitar a pólio é a vacina.

Leia também: Estado de São Paulo ultrapassa a marca de 1 milhão de casos de dengue em 2024


Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Beatriz Lucato/SECOM-Barueri

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Estado de São Paulo ultrapassa a marca de 1 milhão de casos de dengue em 2024

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Dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informam que o estado ultrapassou a marca de 1 milhão de casos de dengue na última terça-feria (14). Desde o início do ano, 1.044.945 pessoas testaram positivo para a doença.

Em relação ao número de mortes, foram 713 casos confirmados em todo estado. Outros 819 óbitos estão sendo investigados.

Atualmente, a capital é o epicentro da doença no estado. Em 2024, foram 322.427 casos e 138 mortes confirmadas. São os maiores números registrados na cidade de São Paulo em toda história.

Para efeito de comparação, os piores anos em relação a mortes por dengue foram em 2014 e 2015, com 14 e 25 óbitos, respectivamente.

Brasil chegou a 4.797.362 casos prováveis de dengue desde o início de 2024 na última terça-feira (14). Os números são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, vinculado ao Ministério da Saúde.

Ao todo, 2.576 cidadãos brasileiros foram vitimados pela doença neste ano, dados jamais observados anteriormente.

Recentemente, o mesmo painel apontou que 22 unidades federativas registraram tendência de queda nos casos de dengue. Outras quatro estão com estabilidade. Apenas no Mato Grosso há tendência de alta.

Leia também: Santana de Parnaíba registra queda em índices criminais no primeiro trimestre do ano


Fonte: TV Cultura – Foto: Freepik

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Projetos de amparo à saúde mental e emocional avançam na Comissão de Saúde da Alesp

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Foram aprovados durante reunião extraordinária da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nesta terça-feira (14), os Projetos de Lei 534/2020 e 1201/2023. Eles legislam, respectivamente, sobre a elaboração de uma rede de apoio para familiares e cuidadores de pacientes com Alzheimer, e sobre a Semana Estadual do “Não te julgo, te ajudo”. Ambas as proposituras versam sobre o apoio à saúde mental e emocional da população.

PL 534/2020, que “Institui o Programa de Orientação, Apoio e Atendimento aos Pacientes, Familiares e Cuidadores dos Portadores da Doença de Alzheimer“, é destinado a amparar os pacientes de doenças neurodegenerativas. Deste modo, fomenta programas de orientação, treinamento, apoio assistencial e de conscientização aos familiares e cuidadores, sobre cuidados especiais no manuseio, capacidade de adaptação e segurança dessas pessoas.

Segundo a deputada Beth Sahão (PT), autora do projeto, o programa solucionaria problemas gerados no primeiro contato com as doenças neurodegenerativas. “Muitas vezes, o diagnóstico pega as famílias de surpresa, que naturalmente não sabem lidar muito bem com aquilo, tanto na parte prática quanto na mental. O programa vem para dar mais informação para as famílias e mais dignidade ao paciente“, explicou.

“Não te julgo, te ajudo”

Já o PL 1201/2023, que institui no Calendário Oficial de Eventos do Estado de São Paulo a Semana Estadual do “Não te julgo, te ajudo”, determina que a segunda semana de setembro seja dedicada a conscientização da depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outras doenças e transtornos mentais, bem como suas consequências para a saúde mental, física e emocional dos indivíduos. O projeto descreve atividades que poderão ser realizadas por entidades e associações durante esta Semana Estadual, sendo palestras, oficinas temáticas, debates e outras atividades pertinentes. O objetivo é dar enfoque para ações nas escolas da rede estadual de ensino.

Quando você diz não te julgo, te ajudo, você se abre para ouvir uma pessoa que, muitas vezes, está sofrendo e não tem com quem desabafar. Então, dedicar uma semana para esse tema desperta um alerta para valorizar e conscientizar as pessoas não só naquelas datas, mas no cotidiano“, comentou a deputada Edna Macedo (Republicanos), sobre a justificativa do nome atribuído à semana.

Aprovações

A Comissão, presidida por Bruna Furlan (PSDB), aprovou também outros 18 Projetos de Lei, 13 requerimentos, duas moções e um ofício, tendo 4 itens em vistas, de um total de 38 itens na pauta da reunião.

Leia também: Desenrola Pequenos Negócios começou nesta segunda (13); veja detalhes e como participar


Fonte: Alesp – Foto: Carol Jacob/Alesp

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Anvisa ordena a suspensão de determinados lotes do detergente da marca Ypê

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu – por meio de uma portaria publicada na edição da última terça-feira (7) do Diário Oficial da União (DOU) – a comercialização, a distribuição e a utilização de determinados lotes do detergente da marca Ypê, pertencente à Química Amparo

Segundo o órgão regulatório, a decisão foi motivada pela identificação de um “desvio” durante a análise de monitoramento da produção. Isso, ainda de acordo com a agência, poderia gerar um “potencial risco de contaminação microbiológica”.

A Anvisa também alega que já havia sido notificada pela própria empresa com o recolhimento voluntário do produto. 

A determinação publicada no DOU exige a suspensão de todas as unidades do detergente produzidas entre julho e dezembro (com exceção de agosto) de 2022 com lote final 1 e 3.

Leia também: Governo Lula: aprovação cai para 50% e reprovação sobe para 47%, diz pesquisa


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Lei Antifumo Paulista aprovada na Alesp completa 15 anos de benefícios à saúde pública

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Há 15 anos, o Estado de São Paulo ganhava uma das leis mais revolucionárias de sua história. Aprovada pela Assembleia Legislativa em maio de 2009, a Lei Antifumo Paulista (Lei n° 13.541/2009) foi a primeira em nível estadual no país e transformou a cultura do consumo de tabaco no Brasil.

Nós tivemos a benção de ter um governador do Estado de São Paulo chamado José Serra. Ele teve a coragem e hombridade de propor um projeto de lei dessa envergadura, enfrentando um dos mais importantes e fortes trustes mundiais, que é a indústria do tabaco“, comentou o deputado Barros Munhoz (PSDB), que foi relator do projeto e, na época da aprovação, estava presidente da Casa.

A Lei, criada pelo ex-governador, proibiu o consumo de cigarros, charutos e outros tipos de fumígenos em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, que sejam total ou parcialmente fechados. Antes da norma, era comum que os estabelecimentos contassem com ambiente para fumantes e não-fumantes.

Quando você não fuma, conviver com o cigarro não é legal, aquele cheiro parece que vai grudar em você. E o cigarro e a fumaça nunca respeitaram essa área de isolamento“, disse Cícero Silvestre, 54, garçom de um restaurante próximo à estação Butantã do metrô, na zona oeste de São Paulo. Ele trabalha há 35 anos em restaurantes e, apesar de ter sido fumante, admite que a fumaça também o incomodava.

A fumaça quando subia pegava um pouquinho na garganta, mas, como a gente estava trabalhando, não poderia recusar, era o nosso ganha pão“, afirmou. “Não faz o menor sentido fumar em ambiente fechado, sou totalmente contra e, agora que não fumo, prefiro ficar distante do cigarro“, completou Cícero.

Chegada à Alesp

Projeto de Lei n° 577/2008 chegou à Alesp em meio a discussões sobre o consumo do cigarro e os impactos para os fumantes passivos, que não escolheram fumar, mas conviviam com a fumaça em ambientes fechados.

A proibição do tabagismo vem ao encontro da preservação do bem-estar geral do consumidor. Mostra-se imprescindível a edição de normas que assegurem ao consumidor a defesa do seu direito de não ser exposto ao tabagismo passivo, notoriamente nocivo e grave. Trata-se, enfim, de passo decisivo no sentido de propiciar melhores condições de saúde à população paulista“, justificou o Executivo no texto do projeto.

Barros Munhoz, que na chegada do PL à Casa era líder do governo, contou que recebeu um pedido de Serra para que focasse na aprovação do projeto. “Houve muita pressão, muita intervenção, muita discussão. Foi o segundo projeto mais difícil que eu tive como líder de governo. No primeiro, que foi a extinção do Ipesp [Instituto de Previdência do Estado de São Paulo], ele me disse: eu quero que você largue tudo, você vai fazer uma coisa só, prioridade total. A mesma coisa aconteceu com relação ao cigarro, uma reação inicial gigantesca que depois foi acabando, porque nada resiste ao diálogo“, narrou o deputado.

Entre a chegada do PL e sua aprovação, se passaram quase 6 meses de tramitação na Casa. Nesse período, além da articulação política, foi realizada uma grande audiência pública para debater a proposta. No dia 31 de março de 2009 estiveram presentes no Plenário Juscelino Kubitschek para defender a proposta o médico oncologista Drauzio Varella, a médica do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas de São Paulo, Jaqueline Issa, e a também oncologista Nise Yamaguchi, à época representando o Ministério da Saúde.

O Drauzio deu uma verdadeira aula, foi extremamente importante. Ele chamou atenção para a situação do fumante passivo, que é aquele que estava no restaurante e não tem nada a ver com a vida do outro, mas que recebe fumaça de quem fuma“, relatou Barros, que presidiu aquela Sessão.

Contrários à norma, compareceram representantes do setor de bares, restaurantes e hotéis e do setor de turismo. Eles alegaram que a proibição poderia diminuir o fluxo de clientes nos estabelecimentos.

No dia 7 de abril do mesmo ano, o projeto foi aprovado pela Alesp por 69 votos a favor e 18 contra, acatando três emendas apresentadas pelos parlamentares. Exatamente um mês depois, o governador sancionou a primeira lei do país que proibia o fumo em ambientes fechados.

A norma serviu de inspiração para governadores e prefeitos ao redor do Brasil, que começaram a produzir propostas semelhantes, até que, em 2011, o Congresso Nacional aprovou uma Lei Federal sobre o tema. Apenas com um decreto de dezembro de 2014, a norma foi devidamente regulamentada em todo o território brasileiro.

Leia também: Tribunal de Justiça de SP suspende liminar que anulou sessão da Câmara sobre a Sabesp


Fonte: Alesp Foto: Rodrigo Romeo/Alesp

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Barueri amplia vacinação contra Influenza para todos os públicos com idade a partir de 6 meses

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A campanha de vacinação contra a Influenza (gripe) continua e agora é ampliada para o público em geral com idade acima de seis meses, conforme anuncia a Secretaria de Saúde de Barueri. Todas as pessoas devem comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima com a caderneta de vacinação e documento de identificação com foto. A campanha segue até dia 30 de maio. 

O aumento da cobertura vacinal garantirá maior proteção para a população nos períodos mais frios, quando geralmente ocorrem surtos de gripe.  

Grupos vulneráveis

Vale ressaltar que mesmo com a ampliação da dose do imunizante para todas as pessoas, os grupos mais vulneráveis continuam sendo priorizados para se protegerem contra o vírus da Influenza, como idosos, crianças, gestantes, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais. 

Influenza

A gripe provocada pelo vírus da Influenza tem grande potencial de transmissão e é causadora de epidemias sazonais. Os seus principais sintomas são febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo, dor de cabeça e secreção nasal. As complicações mais comuns, principalmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades são pneumonia, sinusite, otite e piora nas doenças crônicas.  

Prevenção

A vacinação é a principal forma de combater o vírus da gripe. Considerada segura, a imunização pode evitar o agravamento da doença. Além disso, outras medidas de prevenção podem ser adotadas, como lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel, máscara durante o período dos sintomas, manter ambientes ventilados e não compartilhar objetos de uso pessoal.  

Atenção

A recomendação para pessoas com sintomas gripais é que aguardem a melhora clínica para tomar a vacina. Isso porque o sistema imunológico pode não responder à vacina nesse período.

Leia também: Furlan confirma Dra. Claudia como vice de Beto Piteri


Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Myke Sena/MS

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São Paulo amplia vacinação contra gripe para quem tem mais de 6 meses

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A partir desta quinta-feira (2), a vacinação contra a influenza, vírus causador da gripe, foi ampliada para toda a população a partir dos seis meses de idade, em São Paulo – capital. A imunização acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 7h às 19h, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, que seguem em horário estendido até as 22h. São necessárias duas semanas para que ela comece a fazer efeito no organismo. A vacina é segura e não causa gripe.

Para se vacinar, basta a pessoa comparecer em uma das 471 UBSs da cidade de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Já as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBS integradas funcionam das 7h às 22h e também aos sábados. A população pode encontrar a unidade mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.

O contágio da gripe ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. O vírus também é transmitido da forma indireta pelas mãos que podem levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz, após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias.

Máscaras, boca e mãos

“Medidas simples – como lavagem frequente das mãos, uso de máscaras, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, lenços descartáveis e manter os ambientes arejados – também ajudam na prevenção da gripe”, diz a Secretaria Municipal de Saúde.

Até a última terça-feira (30), 1.069.443 doses da vacina contra a gripe foram aplicadas, totalizando quase 27% do grupo prioritário, composto por cerca de 4,5 milhões de pessoas em todo a cidade de São Paulo. Em 2023, foram aplicadas mais de quatro milhões de doses de influenza. Já a cobertura entre os grupos prioritários chegou a 52,19%.

“A ampliação da vacinação para todo o público a partir de seis meses de idade chega em um momento importante e vai contribuir para proteger a população, além de reduzir as chances de casos mais graves da doença. Certamente, vai desafogar os serviços de pronto atendimento e hospitais da capital”, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Leia também: Prefeitura de Barueri entrega títulos de propriedade a moradores da Vila Niterói


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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