Câmeras corporais da PM têm impacto positivo, segundo estudo da FGV

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O Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública (CCAS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou um relatório de pesquisa que avalia de forma positiva o impacto do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP). Participaram do trabalho os pesquisadores Joana Monteiro, Eduardo Fagundes, Julia Guerra (FGV CCAS) e Leandro Piquet (USP).

O estudo indicou que o uso das Câmeras Operacionais Portáteis (COPs) reduziu em 57% o número de Mortes Decorrentes de Intervenção Policial (MDIP) na área das unidades policiais que utilizam a tecnologia, em relação à média do período anterior à implantação da tecnologia.

“Considerando o número de áreas tratadas, isso significa que cerca de 104 mortes foram evitadas nos primeiros 14 meses de introdução das câmeras considerando apenas a região metropolitana da capital”, destacou o relatório dos pesquisadores.

Outros resultados avaliados foram as Lesões Corporais Decorrentes de Intervenção Policial (LCDIP). Com a implantação das câmeras, houve uma queda expressiva de 63% no total de ocorrências.

Os pesquisadores apontaram que as câmeras contribuíram para reduzir a subnotificação de crimes de menor potencial ofensivo: “Além de Violência Doméstica, houve aumento no volume de notificações de ocorrências de baixo potencial ofensivo como Furtos, Discussões e Brigas, Agressões e Ameaças. Esses resultados sugerem que as câmeras podem reforçar o cumprimento de protocolos e a notificação de ocorrências que costumam ser subnotificadas”.

Inibição policial

O relatório avaliou que o uso de câmeras não inibe o policiamento ostensivo regular, uma vez que erros ou excessos cometidos estão sob maior escrutínio com o uso das câmeras.

Foram analisados indicadores de atividade policial e crimes registrados na Policia Civil. O número de presos em flagrante não se alterou nas unidades policiais que receberam as câmeras, tampouco o de ocorrências de tráfico de drogas. 

Houve um aumento dos registros de ocorrências de porte de drogas de 78% em relação ao período pré-intervenção, além de um aumento médio de 24% nas ocorrências de porte de armas. 

“O resultado para flagrantes, em especial, é condizente com uma manutenção do padrão de crime e de proatividade policial por parte dos policiais que receberam as COPs”, salientam os pesquisadores.

Metodologia

A Polícia Militar do Estado de São Paulo implementou o uso de Câmeras Operacionais Portáteis (COPs) em quatro fases. Esse estudo focou no impacto das três primeiras fases (em junho de 2021, fevereiro de 2022 e abril de 2022), comparando indicadores dos batalhões territoriais da Região Metropolitana da Capital.

Essa distribuição faseada permitiu a avaliação do impacto do programa por meio da comparação entre as unidades que contam com a tecnologia e as que ainda não utilizam as câmeras. A análise contemplou o período entre janeiro de 2019, fase pré-intervenção e julho de 2022.

A pesquisa utilizou duas fontes de dados para analisar o impacto das COPs. O primeiro conjunto de dados reúne os registros de ocorrência lavrados pela Polícia Civil, disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), e incluem informações sobre mortes e lesões corporais decorrentes de intervenção policial; indicadores de atividade policial, como flagrantes, porte ilegal de armas e porte e tráfico de drogas; e ocorrências de homicídios e roubos. 

Já para o segundo conjunto de dados, foram utilizados os Boletins de Ocorrência da PM (BOPM) como fonte complementar para mensurar mudanças no padrão de notificação. Os boletins são preenchidos pelo policial em serviço após a ocorrência. Essa base de dados trouxe aos pesquisadores informações sobre ocorrências de  violência doméstica, agressão, perturbação de trabalho e sossego e outros.

“Enquanto esses dados de BO da Polícia Militar captam mudança de registro em si, os da Polícia Civil podem indicar mudanças com possíveis efeitos no sistema de justiça, visto que o registro da ocorrência na Polícia Civil é a primeira etapa do processo de persecução penal”, esclareceram os autores do estudo.

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Fonte: Secretaria da Segurança Pública de SP

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GCM de Barueri adquire novas motos que dão mais agilidade aos agentes

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A Guarda Civil Municipal (GCM) de Barueri tem agora à disposição um conjunto excelente de reforços que dá mais agilidade na atuação dos agentes na cidade. A corporação ligada à Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social (SSUDS) adquiriu nove motocicletas de alta potência (95 cavalos cada) para auxiliar no grupo de policiais denominado Efetivo de Pronta Resposta.

“A missão desse efetivo é atuar em áreas da cidade com problemas crônicos ou pontuais e, com as novas motos, mais potentes, o trabalho dos agentes fica mais direcionado, diminuindo a chance de fuga de algum infrator”, explica o coordenador de Operações da GCM, Leandro Hengles Siqueira.

As nove motocicletas novas se juntam às outras 12 já existentes. As especificações técnicas das novas aquisições são:

  • Marca: Triumph
  • Modelo: Tiger
  • Cilindrada: 900 cc (centímetros cúbicos)
  • Potência: 95 CV (cavalos-força)
  • Ano/modelo: 2022 
A nova motocicleta da Triumph de alta potência que atenderá a GCM Barueri. – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

A GCM possui hoje cerca de 100 viaturas entre automóveis, utilitários, motocicletas e micro-ônibus, e um efetivo composto por mais de 530 agentes (homens e mulheres).

A Guarda Municipal tem atuação prevista no parágrafo 8º do artigo 144 da Constituição Federal, de agir na proteção de bens, serviços e instalações do município, apoiando ainda aos órgãos de segurança estaduais, dentro de sua esfera de competência.

Leia também:


Fonte: SECOM-Barueri

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Operação Primavera Segura começa com as forças policiais no Ginásio José Corrêa

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Na última quinta-feira (7), foi dado início à Operação Primavera Segura, coordenada pela Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social (SSUDS). Cerca de 250 agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semurb), Polícia Militar, Polícia Civil, além de representantes do Poder Judiciário estiveram presentes no ginásio José Corrêa, ponto de encontro da integração das forças de segurança. 

A Operação Primavera Segura é um esforço dos órgãos de segurança trabalhando integradamente para levar mais tranquilidade aos consumidores e lojistas justamente no período em que as vendas aumentam, principalmente na época das festas de Natal. A Operação termina no dia 21 de dezembro. Também estiveram presentes como parte da Operação integrada, representantes das Guardas Civis das cidades vizinhas, como Osasco e Carapicuíba. 

Leia também: Operação Primavera Segura integra forças policiais para ação até o Natal

“O objetivo é a redução de furtos e roubos, prevenindo os crimes com as presenças das polícias e da Guarda, atuando com inteligência e, com isso, gerando na população uma maior sensação de segurança”, afirmou o chefe de Gabinete de Tecnologias da SSUDS, Francisco Alves Cangerana Neto. 

Leia também: Segundo Datafolha, 10% decidiram voto para presidente na véspera ou no dia da eleição no 1º turno

O chefe de Gabinete já havia declarado anteriormente que a atuação da Operação será em dois pilares, com policiamento preventivo em pontos sensíveis, como áreas comerciais e regiões de divisas do município, e com uso intenso de tecnologia (câmeras de vigilância e óculos digitais conectados, por exemplo) para pronta resposta em eventual ocorrência de crime. 

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Fonte: SECOM-Barueri

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Operação Primavera Segura integra forças policiais para ação até o Natal

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A Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social (SSUDS) vai dar início na quinta-feira, dia 6 de outubro, à Operação Primavera Segura, com atuação em pontos estratégicos de Barueri, principalmente nos centros comerciais e nas divisas com as cidades vizinhas. A operação se realiza até o dia 21 de dezembro, incluindo, portanto, o período de Festas em que há atividade mais intensa no comércio e na circulação de dinheiro.

O chefe de Gabinete de Tecnologias da SSUDS, Francisco Alves Cangerana Neto, explica que a Primavera Segura é um esforço maior dos órgãos de segurança nos âmbitos municipais, estaduais e federal, trabalhando integradamente para tornar mais tranquila a vida de consumidores e lojistas.

Francisco Alves, explica que a Primavera Segura é um esforço maior dos órgãos de segurança nos âmbitos municipais, estaduais e federal – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

“Vamos atuar em basicamente dois pilares, com policiamento preventivo em pontos sensíveis, como áreas comerciais e regiões de divisas, e com uso intenso de tecnologia para pronta resposta em eventual ocorrência de crime”, resumiu.

No caso do uso de tecnologia, Cangerana adianta que os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) atuarão com câmeras embarcadas nas viaturas e óculos digitais conectados, equipamentos utilizados para transmitir informações em tempo real e agilizar a atuação dos guardas e demais agentes de segurança.

Haverá ainda na sede da Secretaria um Centro de Comunicação especialmente montado para monitorar a operação e servir de ponto de inteligência na integração entre GCM, agentes de trânsito, Polícia Militar e dados fornecidos por órgãos federais ligados à segurança. Também devem participar dessa operação as GCMs dos municípios de Carapicuíba, Santana de Parnaíba, Jandira e Osasco.

Reuniões com a comunidade
Como parte da operação para reforçar a segurança na cidade, a SSUDS já realizou duas reuniões com representantes de associações da sociedade civil. Outras reuniões também estão previstas. O objetivo é colher informações dos locais de presença dessas entidades para formar um diagnóstico preciso a fim de subsidiar as ações a serem realizadas.

Participam entidades como Acib (Associação Comercial e Industrial de Barueri), Conseg Alphaville/Tamboré (Conselho Comunitário de Segurança), Associação 18 do Forte Empresarial, Sociedade Centro Empresarial Tamboré, entre outras.

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Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Arquivo/SECOM-Barueri

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Projeto vai aprimorar monitoramento eletrônico e cobrir 100% da cidade

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Um aprimoramento do sistema de vigilância por monitoramento eletrônico vem sendo preparado pela Prefeitura de Barueri. Em breve, 70 novas câmeras inteligentes serão instaladas em pontos estratégicos para identificar as placas de todos os veículos que entram e saem na cidade.

O projeto denominado Muralha Eletrônica será um sistema com uso de inteligência artificial capaz de associar dados, como locais de incidência de crimes e os veículos que eventualmente tenham participado de tais ilícitos. Além, obviamente, de reconhecer placas de automóveis roubados.

À frente do projeto está a Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social (SSUDS), que vai gerenciar os dados captados das novas 70 câmeras inteligentes, que serão somadas às 38 já existentes, com sistema LPR (do inglês License Plate Recognition ou reconhecimento de placa). O chefe de Gabinete de Tecnologias da SSUDS, Francisco Alves Cangerana Neto, afirma que o projeto permitirá o monitoramento de praticamente 100% da cidade.

“É um sistema que integra as câmeras, inteligência artificial e um grande banco de dados em que será possível fazer associações de movimentações de veículos e objetos. Isso vai permitir, por exemplo, identificar se determinado veículo esteve na cena de algum crime para poder interceptá-lo”, explica Cangerana.

Para que possam captar adequadamente os números das placas, terão de ser instalados em cada local onde estará a câmera uma estrutura especial com braço mecânico, a fim de a lente poder se posicionar em vários ângulos possíveis.

Centro de monitoramento
Hoje o sistema de videomonitoramento da cidade é composto por 520 câmeras, além de possuir um banco de dados com informações vindas tanto da esfera municipal quanto da estadual e federal.

O local que gerencia esse sistema é o CIM (Centro Integrado de Monitoramento), que funciona 24 horas por dia. De lá, agentes vigiam as ruas, prédios públicos e ainda tem o suporte de 80 câmeras nas escolas municipais, parte das 520 do conjunto.


Fonte: SECOM-Barueri

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Guarda Municipal de Barueri completa 28 anos assegurando direitos à população

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Era uma manhã de domingo quando um fiscal do Terminal Rodoviário do Centro de Barueri acionou uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) para socorrer um homem caído no local. Ao constatar que a vítima estava inconsciente, os agentes o levaram para atendimento no antigo Sameb (Serviço de Atendimento Médico Especializado de Barueri), hoje Pronto-Socorro Central.

Uma ocorrência comum se não fosse o fato de ser a primeira realizada pela GCM de Barueri, que hoje, dia 6 de setembro, completa exatamente 28 anos de existência.

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O agente na época do socorro que foi avisado pelo fiscal era um rapaz de 21 anos, cuja formatura na Guarda havia acontecido no dia anterior. “Lembro-me que estávamos numa expectativa danada para começarmos a trabalhar”, recorda Leandro Hengles Siqueira, atualmente coordenador operacional da GCM.

A ocorrência no Terminal Rodoviário, lembra Hengles, foi às 9h do dia 11 de junho de 1995, alguns meses depois da publicação da Lei Complementar nº 20, de 1994, que criou oficialmente a GCM.

Formação de pessoal
De lá para cá muita coisa mudou na GCM de Barueri, tornando-a uma corporação de referência no Brasil. Houve ganhos não apenas em novos equipamentos como viaturas (de 18 para cerca de 100) e câmeras de monitoramento (520), mas sobretudo de pessoal. “Houve uma grande evolução em treinamento de agentes como nos equipamentos”, afirma o comandante da GCM, Hélio Manoel da Silva.

De fato, os guardas passam por diversos cursos de formação e atualização com especialistas. Além de se prepararem no aprendizado e treinamento das técnicas policiais, os agentes recebem noções de Direito, Legislação (normas e regulamento da Guarda), Técnicas de Socorro de Urgência, entre outros.

Recentemente um grupo de agentes participou de um evento sobre Justiça Restaurativa ministrado por especialistas na área, trazendo uma outra visão na resolução de conflitos, a partir da ideia geral de que violência não pode ser combatida com mais violência.

“O papel da Guarda Municipal é assegurar o direito do cidadão. O direito de sair de casa e ir ao trabalho ou à escola sem que seja vítima de algum crime, por exemplo. Além de estar disponível para atendimento em casos de socorro”, resume o comandante Hélio Silva.

Ele ressalta que na segurança pública, a Guarda Municipal é quem está mais próxima ao cidadão e por isso precisa ter uma qualidade muito boa de atendimento. “E isso significa atender desde a ocorrência de perturbação do sossego ou ajudar uma senhora a atravessar a rua e até eventualmente agir em caso de roubo a banco”, afirmou.

A proximidade com a população faz com que os agentes conheçam pessoalmente os moradores e comerciantes da cidade de longa data, facilitando a integração e o trabalho da Guarda. “Exemplo disso sou eu mesmo, servidor na GCM desde o começo”, afirma Silva. Assim como o coordenador Hengles, o primeiro a socorrer um cidadão pela Guarda Municipal 27 anos atrás.

Raio X da GCM

  • 531 guardas
  • Mais de 100 viaturas
  • 520 câmeras de monitoramento
  • 1 ônibus equipado com monitoramento de câmeras
  • 4 bases móveis

Fonte: SECOM-Barueri

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SP reduz latrocínios, roubos a pessoas, veículos e cargas em julho

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O estado de São Paulo encerrou julho com queda em praticamente todos os tipos de roubos contabilizados nas estatísticas – de carga, de veículos, em geral e de latrocínios (roubos seguidos de morte). 

A única exceção foram os roubos a bancos, que se mantiveram estáveis. Todos os indicadores caíram nos sete primeiros meses do ano, inclusive os de roubo a bancos. No estado, a taxa móvel de homicídios dos últimos 12 meses (de agosto de 2021 a julho de 2022) foi de 6,17 por 100 mil habitantes, a menor da série histórica iniciada em 2001. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). 

Segundo a pasta, a análise dos dados criminais usa como referência o mês de julho e os sete primeiros meses de 2019, ano pré-pandemia, em que não houve restrição da circulação das pessoas. Nos últimos dois anos, São Paulo viveu um período de grande isolamento social, causado pela pandemia do covid-19, que impactou na dinâmica criminal. 

Clique aqui e saiba mais!

Em 2020, a média de pessoas que permaneciam em suas casas, medida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi de 45%. Já em 2021, o número ficou em 42%. O índice de isolamento social, amplamente divulgado nos dois anos, foi calculado pelo IPT com base em informações sobre a movimentação de celulares, fornecidas pelas prestadoras de serviços de telecomunicação.

Os roubos de veículos em julho caíram 8,4%, de 3.691 para 3.381 ocorrências. Nos primeiros sete meses do ano, o indicador também recuou 20%, de 27.349 para 21.892. Já os roubos de carga retrocederam 13,8%, de 629 para 542 casos. No acumulado do ano, recuaram 9,1%, de 4.165 para 3.785 registros.

Os roubos em geral diminuíram 8,6%, de 21.957 para 20.063 ocorrências. No acumulado do ano, tiveram queda de 6,3%, de 148.485 para 139.079 casos. 

Os roubos a bancos permaneceram estáveis, com dois casos em julho de ambos os anos. Em contrapartida, de janeiro a julho, houve queda de três casos neste indicador, que passou de 13 para 10 ocorrências, o menor total já registrado na série histórica. Em 21 anos, os roubos a bancos de janeiro a julho caíram 93% no Estado, de 138 registros, em 2001, para 10 este ano.

Quanto aos latrocínios, que são os roubos seguidos de morte, foram registrados três a menos em julho, passando de 16 para 13 ocorrências. Nos sete primeiros meses do ano, o recuo foi de 4,9%, de 103 para 98 delitos. Os totais registrados no mês e no acumulado do ano foram os menores da série histórica, excetuando os anos agudos de pandemia.

Estupros e homicídios

Os estupros oscilaram de 850 para 1.071 casos, alta de 26% em julho. Os homicídios dolosos registraram aumento de 38,7%, com 258 registros em julho. A SSP informou que, apesar da alta, a taxa de homicídios dolosos dos últimos 12 meses (de agosto de 2021 a julho de 2022), de 6,17 para cada 100 mil habitantes, foi a menor da série histórica, quando comparada com o mesmo período dos anos móveis anteriores.

Os furtos em geral cresceram 11,4%, passando de 43.402 para 48.341 delitos em julho. Os furtos de veículos, por sua vez, caíram 8,6% no mês, com redução de 7.868 para 7.193 no número de casos. No acumulado do ano, o recuo foi 53.202 para 51.492, queda de 3,2%. Os dados estatísticos completos podem ser vistos clicando aqui

Policiamento

O trabalho das polícias paulistas no estado, no mês de julho, resultou em 13.870 prisões e na apreensão de 819 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 3 mil flagrantes por tráfico de entorpecentes, com apreensão de 34,2 toneladas de drogas.

Operação Sufoco

Para reduzir os indicadores criminais, especialmente neste período pós-pandemia, com aumento na circulação de pessoas nas ruas, o governo de São Paulo iniciou, no dia 4 de maio, a operação Sufoco. A ação dobrou o número de policiais na capital por meio de atividades extras e reforçou o policiamento em outras regiões do estado, integrando policiais civis, militares e guardas municipais. 

Nos primeiros 100 dias, completados no último dia 11, foram mais de 2 mil veículos recuperados, outros 83,7 mil vistoriados e 12,2 mil detidos. A s polícias ainda apreenderam 76,6 toneladas de drogas e 5,5 mil celulares.


Por Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Totens de videomonitoramento ganham sistema inteligente

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A Prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria de Segurança Pública, atualizou o sistema dos totens de videomonitoramento instalados no município. Com isso, o software ficou mais inteligente aprimorando os níveis analíticos e podem, portanto, realizar buscas inteligentes das imagens gravadas, como no sistema forense. O novo sistema já está em funcionamento.

A atualização permite, entre outros, que a Guarda Civil Municipal alimente o sistema de busca com algumas características/particularidades de uma ocorrência e faça a consulta às imagens de forma inteligente. Poderá consultar imagens listando a cor ou o modelo do veículo, por exemplo, e a direção que ele seguiu, para fazer a filtragem de uma busca direcionada referente ao período desejado. “É um salto que Cotia dá mais uma vez em termos de tecnologia a serviço da segurança. O sistema está mais eficiente e significa um salto no serviço de monitoramento dos pontos estratégicos da cidade”, disse o prefeito Rogério Franco.

A implantação dos totens foi contratada pela Prefeitura em 2018, depois de uma busca ativa pelos melhores modelos de monitoramento de pontos estratégicos da cidade. À época, o Secretário da pasta, Almir Rodrigues, conheceu a tecnologia da Helper e trouxe para Cotia como proposta viável para o município.

Para o titular da pasta, Segurança Pública se faz em conjunto: sociedade, Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil e Judiciário. “Todos trabalhando para proporcionar segurança para a nossa população. São diversas ações a executar e cada uma delas tem o seu tamanho e a sua importância: uma boa condição de trabalho para os guardas civis, bons equipamentos, novas viaturas, novo prédio para a inspetoria da Granja Viana – com uma localização mais estratégica -, concurso público que vai acontecer ainda este ano trazendo mais guardas para compor o contingente e, assim, podermos fazer um policiamento mais efetivo nas ruas”, disse Almir Rodrigues.

O secretário também destacou a importância do sistema de câmeras e o sistema de OCR que está em processo de licitação. “Ainda, aumentamos mais sete unidades dos totens de segurança e Cotia poderá contar com 37 totens espalhados pela cidade. Isso contabiliza 185 câmeras gravando 24 horas por dia, 30 dias por mês”, concluiu.

A nova tecnologia implantada – de busca forense – proporcionará uma diminuição do tempo de busca de imagens que serão importantes para a Polícia Civil dar continuidade às suas investigações. O sistema é capaz de fazer a leitura de placas de veículos pelo sistema LPR. O sistema grava e armazena todas as imagens de placas que forem possíveis de serem capturadas. Embora não seja esta a prioridade do sistema, a Secretaria de Segurança Pública terá um alto nível de assertividade em caso de necessidade.


Fonte: SECOM-Cotia – Fotos: Vagner Santos/SECOM-Cotia

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Operação da GCM com Polícias Civil e Militar percorre bairros de Barueri

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Uma operação conjunta envolvendo mais de 100 agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), da Polícia Civil e da Polícia Militar foi realizada no dia 14/04, quinta-feira, em Barueri. A Operação Cidade Mais Segura percorreu os bairros da cidade realizando ações preventivas aos crimes patrimoniais e contra a vida.

A ação contou com o apoio da GCM Barueri – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Cerca de 20 viaturas, mais todo o Grupo Tático de motocicletas, além de um helicóptero do Serviço Aéreo Tático (SAT), da Polícia Civil, concentraram-se no estacionamento do Ginásio José Correa, às 14h, para em seguida realizarem ações nos bairros da cidade.

Helicóptero do Serviço Aéreo Tático (SAT), da Polícia Civil – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

De acordo com a Polícia Civil, agentes divididos em várias equipes realizaram bloqueios de trânsito para averiguação de veículos, bem como a execução de mandados de busca e apreensão que já tinha sido iniciada desde a madrugada. 

A Operação Cidade Mais Segura é realizada pelo menos uma vez por mês e também ocorreu nos municípios de Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Jandira e Itapevi.


Fonte/fotos: SECOM-Barueri

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Câmeras corporais reduzem em 87% número de confrontos da PM de SP

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Os batalhões da Polícia Militar (PM) de São Paulo que adotaram o sistema de câmeras pessoais tiveram uma redução de 87% nas ocorrências de confronto, segundo levantamento da corporação. Os equipamentos instalados nas fardas dos policiais registram áudio e vídeo em tempo real, e começaram a ser usados em 2020. Segundo a PM, a queda registrada é 10 vezes maior do que nos batalhões que não utilizam equipamentos.

Ainda de acordo com o levantamento da corporação, na comparação entre os meses de junho e outubro de 2019, 2020 e 2021, as ocorrências de resistência às abordagens policiais caíram 32,7% nos batalhões que usam as câmeras operacionais portáteis. Nos demais batalhões, a redução no período ficou em 19,2%.

A PM destaca ainda que além de reduzir as mortes devido à ação policial, as câmeras ajudam a preservar os próprios policiais. “As câmeras corporais despontam também como um importante instrumento de defesa e segurança do policial”, enfatiza a nota da corporação divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo. Segundo a corporação, o sistema que transmite áudio, vídeo e localização em tempo real “garante uma análise detalhada do cenário de atuação dos policiais em situações de risco e/ou emergência”.

Os batalhões equipados com o sistema também tiveram melhores indicadores de produtividade policial. Nas unidades com câmeras corporais, os flagrantes aumentaram 41,4%, e as apreensões de armas de fogo subiram 12,9%.

Para o advogado especialista em direitos humanos e segurança pública, Ariel de Castro Alves, o uso das câmeras tem reduzido de forma importante os desvios de conduta dos policiais. “O monitoramento dos policiais por meio das câmeras tem diminuído os confrontos, os assassinatos cometidos por PMs e as situações de abusos de autoridade por parte dos agentes”, enfatizou Alves, que também é presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo.

Para o especialista, os resultados mostram que o sistema deve ser expandido. “Isso demonstra que o controle, fiscalização e monitoramento dos agentes é fundamental e precisa ser adotado de forma definitiva como política de segurança pública. A iniciativa das câmeras no fardamento precisa chegar a todos os policiais paulistas”, ressalta Alves, que acredita que a medida possa ser adotada também em todo o país.


Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

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