Chuvas no RS: pedidos de indenizações de seguros ultrapassam R$ 1,6 bilhão

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A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) divulgou nesta sexta-feira (24) que o valor de indenizações solicitado pelas vítimas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul já ultrapassa R$ 1,6 bilhões.

A avaliação do setor, contudo, é de que o número ainda crescerá “consideravelmente” nas próximas semanas. Segundo os dados, 23.141 sinistros foram reportados.

De acordo com o levantamento, a maior parte da cifra diz respeito a seguro de automóvel, que já somam 8.216 indenizações avisadas, totalizando R$ 557 milhões.

Em seguida, os seguros residenciais e habitacionais, o total de indenizações soma R$ 239 milhões, a partir de 11.396 acionamentos.

“Em automóveis é mais fácil estimar o impacto, porque o seguro total, que mais de 90% das pessoas contratam, tem cobertura para alagamentos. Em residencial, porém, a cobertura para alagamento é muito baixa”, disse o presidente.

Já para seguro agrícola, os 993 casos totalizam R$ 47 milhões. Outros 2.450 acionamentos resultam em R$ 332 milhões. No total, foram 23.441 indenizações avisadas.

Segundo o presidente da entidade, Dyogo Oliveira, esta será “a maior indenização do setor de seguros no Brasil decorrente de um único evento, do ponto de vista de eventos da natureza”.

“É um valor considerável [R$ 1,6 bilhão], mas nossa avaliação é de que este número crescerá muito nas próximas semanas. Vamos atualizar daqui quatro semanas para que tenhamos algo mais próximo dos fatos”, completou.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Mauricio Tonetto/Secom

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Preço dos seguros de automóvel aumenta 15% em um ano, aponta indicador

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preço médio do seguro de automóveis cresceu 15% no acumulado de janeiro de 2022 até o mesmo mês de 2023. No ano passado inteiro, o aumento consolidado desses preços foi de 12,3%. Os dados são do Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA), elaborado pela TEx, plataforma de inteligência de dados.

Empresários do setor afirmam que a alta ainda reflete os problemas da pandemia. Além disso, a falta de componentes para a produção reduziu a oferta e afetou o preço dos veículos, o que também faz peso nos preços dos seguros.

“Tivemos notícias recentes de novas interrupções na produção de veículos por falta de componentes e é possível que vejamos novamente esse ciclo de menos veículos novos disponíveis. Isso pode aumentar a busca por peças no mercado paralelo e, consequentemente, trazer uma alta no furto de veículos — o que também pode acabar tendo novas influências nos preços do seguro”, explica a TEx.

Outro fator que influencia no preço dos seguros é o perfil dos clientes. Características como a idade e o local onde vivem, por exemplo, são considerados na precificação dos produtos.

Dados do IPSA apontam que há uma grande diferença de preços entre pessoas que têm a mesma idade, mas que moram em localidades diferentes. O mesmo acontece entre pessoas que moram na mesma região, mas possuem diferentes faixas etárias.

Além disso, as características do veículo e o preço do automóvel também influenciam no preço do seguro.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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