Em momentos antes do debate na TV Bandeirantes, o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em conversa com o ex-ministro Sergio Moro. As imagens foram registradas pela jornalista Vera Magalhães.
O ex-juiz, Sergio Moro, fez parte dos convidados credenciados que tiveram contato direto com os candidatos durante todo o período do debate.
Na imagem compartilhada no Twitter, através do perfil da jornalista Vera Magalhães, Moro aparece de costas ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Veja abaixo.
No fim do debate, enquanto o presidente Jair Bolsonaro concedia entrevista aos jornalistas, o ex-juiz, apareceu ao seu lado.
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Por Edson Mesquita Jr/ZH Digital – *Com informações Yahoo Notícias – Foto: Reprodução/TV Bandeirantes
A prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, confirmou a morte de um morador do município devido a varíola dos macacos (monkeypox). O homem, de 37 anos, faleceu na cidade de Santos, na madrugada desse sábado (15).
De acordo com a prefeitura de Praia Grande, a vítima havia sido diagnosticada com a doença no início de agosto. Em setembro foi internada em um hospital particular da cidade em razão de infeções secundárias. Posteriormente, foi transferida para um hospital particular em Santos, onde morreu.
“Em todo o período em que esteve internado, o paciente foi acompanhado pelo serviço Acolhe Praia Grande da Secretaria de Saúde de Praia Grande e monitorado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica”, diz texto de nota da prefeitura.
No último dia 12, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo já havia confirmado a primeira morte no estado de um paciente vítima da doença. Ele tinha 26 anos, morava na capital paulista e apresentava diversas comorbidades. O paciente estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto.
Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Dado Ruvic/Reuters
O uso de máscaras de proteção respiratória continua obrigatório nos serviços de saúde do município de São Paulo, tanto públicos quanto privados. O alerta é da Secretaria de Saúde da capital paulista. A determinação vale para hospitais, unidades básicas de Saúde (UBS), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA) e prontos-socorros.
“As máscaras são comprovadamente eficazes como barreira para o coronavírus, além de outros patógenos que podem circular em um ambiente hospitalar ou mesmo de UBS. Se de um lado existem pessoas que são assintomáticas para várias doenças, de outro existem aquelas que são imunossuprimidas, ou seja, possuem o sistema de defesa do organismo enfraquecido e estão mais sujeitas a infecções com agravamento do quadro”, destacou o órgão, em nota.
A secretaria ressaltou ainda que o uso das máscaras no transporte coletivo não é mais obrigatório, mas é recomendado, especialmente nos horários de pico e para os grupos considerados vulneráveis, como idosos a partir dos 60 anos de idade e pessoas imunossuprimidas.
O órgão ainda lembra que, após o uso por duas a três horas, é importante descartar corretamente as máscaras descartáveis. Elas não devem ser jogadas na rua ou lixeiras públicas. O procedimento correto, para evitar contato com patógenos, é descartar em um saco plástico, que deve ser fechado e só então colocado junto com o lixo doméstico.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), irá monitorar o trânsito para realização da 4ª Corrida e Caminhada do Trigo, nos arredores do Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital, e da Sephora Beauty Run, no neste domingo (16), com largada na Marginal Pinheiros, na zona oeste. A SPTrans irá alterar os itinerários de 27 linhas que circulam pela região da Paraíso.
4ª Corrida e Caminhada do Trigo Com provas de 5 km e 10 km, a quarta edição da Corrida e Caminhada do Trigo acontece neste domingo (16), nos arredores do Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital. A Companhia de Engenharia de Tráfego irá monitorar o trânsito nas imediações do Parque do Ibirapuera, no domingo (16/10), das 3h às 10h, para a realização do evento. A prova está prevista para começar às 7h e terminar às 10h.
Sephora Beauty Run Realizada em um circuito de 6 km por uma das vias mais icônicas de São Paulo, a arena Sephora Beauty Run está de volta com a arena no estacionamento do Shopping Eldorado e a largada na Marginal Pinheiros.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai monitorar o trânsito nas imediações do Shopping Eldorado, na zona oeste, no domingo (16), das 2h às 10h30, para realização da corrida, com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. A corrida de 6 km terá largada às 7h, com expectativa de 3.500 pessoas envolvidas.
As vias que compõem o percurso da corrida serão bloqueadas a partir das 02h00, com a implantação dos desvios de tráfego, que visam garantir as condições de segurança e conforto dos participantes e dos usuários do tráfego de passagem.
Percurso – Marginal do Rio Pinheiros, pista expressa, sentido Castelo Branco, entre as pontes Transamérica e Eusébio Matoso; – 6km – Largada: Av. Marginal do Rio Pinheiros, pista expressa, sentido Castelo Branco, altura da Ponte Eusébio Matoso (contra fluxo), retorno na altura da Ponte Octávio F. Oliveira, Av. Marginal do Rio Pinheiros, pista expressa, sentido Castelo Branco (fluxo) até a altura da Ponte Eusébio Matoso (chegada).
Confiras as vias que serão bloqueadas e as linhas de ônibus que poderão sofrer alteração no site da Prefeitura de São Paulo
Um mutirão de testes de DNA para reconhecimento de paternidade será realizado neste sábado (15) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), das 8h às 14h. A ação é uma parceria entre o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) e a Defensoria Pública. As vagas são limitadas e os interessados devem se inscrever no formulário oferecido pelos organizadores do mutirão.
Além do teste de paternidade, os participantes poderão tirar dúvidas e fazer acordos para resolução de questões familiares extrajudicialmente. De acordo com os organizadores, a iniciativa busca incentivar o reconhecimento voluntário da relação parental e conscientizar pais e mães sobre o direito das crianças à paternidade.
Haverá ainda palestras sobre o direito das famílias, e oportunidades de se esclarecer dúvidas com defensores públicos, agentes psicólogos e assistentes sociais da Defensoria.
Os inscritos devem comparecer no horário agendado com documentos pessoais originais. A entrada é pelo estacionamento da Alesp, na Avenida Sargento Mário Kozel Filho.
Orientações
A Defensoria lembra que é possível que o suposto pai reconheça o filho espontaneamente, sem a necessidade de realização de exame de DNA. Basta que ele vá a qualquer cartório, com documentos pessoais e a cópia da certidão de nascimento do filho a ser reconhecido. A mãe da criança deverá consentir o ato.
Para fazer o exame, os interessados devem comparecer com a criança e o suposto pai. Se o suposto genitor já tiver morrido, é possível fazer o teste com a presença da mãe e de parentes de primeiro grau do falecido, como pais (preferencialmente), irmãos (por parte de pai e mãe) e filhos (com suas respectivas genitoras).
O mutirão não vai fazer teste de DNA em crianças que já tenham o nome do pai na certidão de nascimento.
Um homem matou duas pessoas e fez outras três reféns na noite da última quarta-feira (12) em Praia Grande, litoral de São Paulo, após invadir um restaurante japonês e uma pizzaria na cidade.
De acordo com depoimentos de testemunhas, divulgados pelo g1, o criminoso disparou contra clientes do restaurante por volta das 23 horas.
magens de uma câmera de segurança mostram o atirador se aproximando de um rapaz, que esperava transporte na calçada em frente ao estabelecimento, e disparando à queima-roupa contra sua cabeça.
Três clientes que estavam nas proximidades tentam fugir, mas são colocados sob a mira do revólver e convencidos a retornar para dentro do restaurante.
O atirador, então, invade o estabelecimento e dá outro disparo à queima-roupa na direção de um cliente.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Praia Grande, a primeira vítima tinha 25 anos, era natural de Guarujá e morreu no local. A segunda tinha 67 anos, chegou a ser levada em estado grave para o Hospital Municipal Irmã Dulce, mas não resistiu e morreu nesta quinta (13).
Reféns em pizzaria
Após o massacre, o criminoso foi perseguido por moradores até a Avenida Ecológica, onde entrou em uma pizzaria. A polícia foi chamada e conseguiu prendê-lo no local.
Ao g1, o delegado responsável pelo caso, Alex do Nascimento, confirmou que três pessoas foram feitas reféns no segundo estabelecimento. Ele também relatou que o criminoso tinha passagens e estava foragido após ser condenado a 14 anos de prisão.
“Ele foi condenado por um caso de homicídio. Ele estava sendo procurado, após ter saído da cadeia em ‘saidinha’ e não voltado para o presídio.”
A cidade de São Paulo terá durante o mês de outubro, algumas unidades de ônibus circulando com identificação referentes à Campanha do Outubro Rosa.
A ideia é chamar a atenção da população para o tema, que tem como objetivo a conscientização sobre a importância de se fazer os exames de prevenção para o diagnóstico precoce do câncer de mama.
Nove ônibus da empresa Sambaíba, um da Pêssego, um da Transcap e um da Transunião receberão adesivos com laços rosa em sua lateral. Os ônibus da Sambaíba também trarão mulheres de diferentes etnias nos desenhos.
A SPTrans informa que até o dia 31 de outubro os ônibus irão circular com as mensagens.
A Copa do Brasil de 2022 começou a ser decidida às 21h45 da última quarta-feira (12) na Neo Química Arena, em Itaquera, Zona Leste de São Paulo (SP).
Em partida que se observou mais lances ofensivos do rubro-negro, Corinthians e Flamengo não conseguiram balançar as redes e sair do 0 a 0.
O segundo jogo da final será disputado às 21h45 da próxima quarta-feira (19) no Estádio Jornalista Mário Fillho, o Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Ambas as equipes buscam seu tetracampeonato da competição.
O Timão venceu as edições de 1995, 2002 e 2009, e chegou à final pela última vez em 2018, quando perdeu para o Cruzeiro. Já o Mengão foi campeão em 1990, 2006 e 2013. O último ano em que avançou à decisão foi 2017, quando foi derrotado também pela Raposa.
Pela Copa do Brasil, ambas as equipes se enfrentaram três vezes. Em 1989, nas quartas de final, o Flamengo passou. Em 2018, nas semifinais, o Corinthians foi o vencedor. Em 2019, nas oitavas de final, o rubro-negro foi quem avançou.
Vale lembrar que o time da Gávea já enfrentou o alvinegro paulista em uma fase de mata-mata neste ano. Em agosto, os cariocas venceram os dois confrontos e garantiram sua vaga à semifinal da Copa Libertadores da América contra o Vélez Sarsfield, da Argentina.
Fonte: TV Cultura – Foto: Marcelo Cortes/Flamengo/Direitos Reservados
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou hoje (12) a primeira morte no estado de um paciente por Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos. Segundo a secretaria, o paciente tinha 26 anos, morava na capital paulista e tinha diversas comorbidades, passando por um tratamento com antivirais para uso emergencial em casos graves. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto.
A secretaria municipal da saúde de São Paulo informou ainda que o paciente residia na zona norte paulistana.
Até o momento, segundo a secretaria, o estado de São Paulo registra 3.861 casos confirmados de Monkeypox. De acordo com o órgão, nas últimas semanas vem sendo observada uma redução de novos casos.
O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Outros sintomas associados são febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.
Para prevenir a doença, a secretaria alerta que é preciso evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que esteja com a doença; higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais; e usar máscara.
Com o cariçu, uma espécie de flauta, nas mãos, um grupo de indígenas começa a encantar quem passa pelos corredores de uma das salas do Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista. Ao som desse instrumento, eles vão dançando e percorrendo a nova exposição em cartaz no museu, toda dedicada às mais de 175 línguas indígenas que ainda são faladas no Brasil.
Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação entra em cartaz nesta quarta-feira (12), feriado nacional, e fica até 23 de abril. Com curadoria da artista, ativista, educadora e comunicadora indígena Daiara Tukano, a mostra propõe uma imersão nas dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas do Brasil.
A exposição também marca no Brasil o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em todo o mundo.
A curadora Daiara Tukano, na abertura da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação – Rovena Rosa/Agência Brasil
Balançando o maracá [uma espécie de chocalho], Daiara começa a cantar as palavras da língua Guarani Mbya que dão nome à exposição: Nhe’ẽ, Nhe’ẽ, Nhe’ẽ Porã. Ela então explica que o nome significa “boas palavras, bons pensamentos, bons sentimentos, palavras doces que vêm de coração para tocar o coração de cada pessoa”.
“Gostaria de saudar os mais de 5 mil povos indígenas ao redor do mundo, cujos territórios protegem mais de 80% da biodiversidade do nosso planeta. Falar dos povos indígenas e das línguas indígenas é falar da vida, é falar da diversidade e da sabedoria de andar por este mundo com respeito por tudo que há nos rios, florestas, montanhas e mares”, disse Daiara, ao apresentar a exposição a jornalistas.
Daiara lembrou que o mundo vive hoje a maior extinção em massa, provocada pelas grandes mudanças climáticas. “São os povos indígenas que têm estado sempre à frente para a defesa de toda essa vida. Não estamos só falando da beleza das línguas, mas também convidando a todos nós a olhar para cada árvore, a se banhar no rio, a beber uma água pura, a apreciar cada história. Cada língua é um universo de sabedoria, uma filosofia de vida, um infinito conhecimento”, ressaltou a curadora.
Não são apenas belas palavras que ilustram a exposição. Sons, fotografias, vídeos e objetos indígenas – entre os quais trabalhos de Denilson Baniwa, Jaider Esbell e Paulo Desana – são aqui apresentados para contar a história desses povos, mostrando sua identidade e cultura, memórias e trajetórias de luta e de resistência.
A exposição tem uma lógica circular, não importando onde é o começo ou o fim. Em um desses espaços, há uma floresta de línguas indígenas, onde o visitante poderá conhecer a sonoridade de cada uma.
Ao lado, está o espaço Língua e Memória, que retrata o histórico de contato, violência e conflito decorrentes da invasão aos territórios indígenas. É ali que se encontra o monumental trocano, um tambor feito de uma tora de madeira, que, durante a visita, foi tocado pelos indígenas que participaram da sessão de abertura da exposição.
Indígenas tocam o trocano, instrumento feito com tronco único de madeira, na sessão de abertura – Rovena Rosa/Agência Brasil
“É a primeira vez que estou vindo [ao Museu da Língua Portuguesa]. Estou encantada. Eu ajudei no processo de organização, mas não tinha visto como tinha ficado, e é emocionante ter as línguas indígenas aqui como um espaço reconhecido e privilegiado dentro do museu”, disse Altaci Corrêa Rubim, representante dos povos indígenas da América Latina e do Caribe no GT da Unesco e professora da Universidade de Brasília.
Altaci é do povo Kokama, que vive no Alto Solimões, no Amazonas. “Queremos, com isso, dar visibilidade à diversidade cultural e linguística dos povos indígenas no Brasil. Que todos possam ter outro olhar sobre os povos indígenas”, disse ela, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Altaci, poucas pessoas falam o Kokama atualmente no Brasil. “Estamos em um processo de fortalecimento. Perdemos mais de 70 anciãos durante a pandemia. E isso foi um baque para uma língua que está em fortalecimento. Por outro lado, isso também nos fortaleceu, porque somos um povo da tríplice fronteira – Brasil, Peru e Colômbia. E unimos forças com o povo do Peru para continuarmos fortalecendo nossa língua”, acrescentou.
Quem também visitou o museu pela primeira vez foi Ytatxĩ Guaja, da etnia Awa Guajá, que vive em Bom Jardim, no Maranhão. “Que bom termos recebido o convite. É a primeira vez que estou em São Paulo”, contou Ytatxi. “Essa exposição é muito linda. A gente queria muito ver isso, nesse momento de encontro no museu”, acrescentou. Sorrindo, Ytatxĩ disse à reportagem ter reconhecido a própria voz em uma das partes do museu que apresentam o som de palavras indígenas.
Em todo o percurso da mostra, é possível encontrar um educador indígena para ajudar o visitante a entender tudo o que está sendo exposto.
Em um desses pontos, um corredor azul com fotos de ancestrais indígenas, curandeiros e mestres da tradição, e que simula um rio, um educador explicou à reportagem da Agência Brasil a importância daquele espaço para a sua cultura: “Estas são pessoas para nos dar continuidade. Trazem a sabedoria do passado e nos jogam para o futuro”, afirmou.
Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site do museu.
O Museu da Língua Portuguesa tem entrada gratuita aos sábados.