A Polícia Civil, por meio da Delegacia Seccional de Botucatu, prendeu uma mulher, de 63 anos, por praticar ato de abuso contra animais na manhã de terça-feira (21), na Vila dos Lavradores, em Botucatu.
Após uma denúncia enviada por meio de um ofício, equipes da unidade foram até local acompanhados de uma médica veterinária.
Na residência, foram encontrados mais de 50 cães das raças sptiz alemão e maltês, sendo um deles uma cadeia gestante. O uso de animais para matriz é proibido no município se o proprietário não for cadastrado para desenvolver a atividade como criador.
Foram encontrados mais de 50 cães das raças sptiz alemão e maltês – Foto: Divulgação/Polícia Civil SP
Além do espaço reduzido, o local estava sujo e não havia água disponível para os cachorros, fato que qualifica maus tratos. Uma veterinária também constatou que parte dos cães estavam doentes e apáticos.
Os animais foram levados para a Unesp. A mulher foi indiciada em flagrante com base no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (9605/98) e encaminhada à Cadeia de Cesário Lange.
A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou mais dois casos de varíola dos macacos – Monkeypox – no estado. Ao todo, são sete casos confirmados: três na capital, dois em Indaiatuba, um em Santo André e outro em Vinhedo.
“Os pacientes estão com boa evolução do quadro, em isolamento residencial e estão são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, diz a secretaria, em nota.
De acordo com a pasta, todos os casos são importados, com histórico de viagem para a Europa.
Prevenção
Para prevenção contra a doença, a secretaria orienta evitar contato próximo ou íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente; e a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.
O Banco do Povo, programa de microcrédito do governo de São Paulo, está oferecendo uma linha de crédito para empresas paulistas negativadas durante a pandemia de covid-19. No total, estão disponíveis R$ 100 milhões.
A nova linha, chamada Nome Limpo, tem como objetivo ajudar empresas afetadas pelas restrições geradas pela pandemia de covid-19.
O benefício deve ser usado para quitar dívidas do próprio negócio que foram contraídas após o início da pandemia de covid-19, ou seja, a partir de março de 2020. Os empresários podem solicitar crédito de R$ 100 a R$ 5 mil reais, com até 180 dias para iniciar o pagamento da 1ª parcela, e 24 meses para quitação do crédito.
“Acompanhando os impactos da pandemia em nossa economia, entendemos que muitos empreendedores estavam com o nome sujo por não conseguirem pagar pequenas dívidas, essenciais para os seus negócios. O Nome Limpo foi criado para atender essa demanda”, destacou a secretária- executiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado, Marina Bragante.
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Para solicitar a linha de crédito, os interessados devem comparecer à unidade do Banco do Povo no município onde o CNPJ da empresa está registrado. O crédito será concedido a pessoas jurídicas qualificadas como MEI (Microeemprendedor Individual), ME (Micro Empresa), Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) ou LTDA (sociedade limitada).
Na capital paulista, o Banco do Povo fica na Rua Boa Vista, 170, na Sé.
A Enel Distribuição São Paulo, concessionária de energia elétrica, realiza programação especial de negociação e parcelamento de dívidas durante quatro sábados, nos dias 25 de junho e 2, 16 e 23 de julho, nas lojas de atendimento da concessionária, das 9h às 16h.
Para as contas em atraso acima de 61 dias, os consumidores poderão parcelar a fatura de energia em até 12 vezes, uma entrada mais 11 parcelas com juros de 1% ao mês. Essa opção é válida apenas para clientes que não tenham outro plano de negociação ativo.
De acordo com a empresa, os clientes que já são cadastrados com o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica – baixa renda – com contas vencidas também têm a opção de parcelar a fatura de energia em até 36 vezes, com pagamento de 10% de entrada, sem cobrança de encargos e juros.
No primeiro sábado (25), os serviços estarão disponíveis em dez lojas: quatro na capital, nos bairros de Santo Amaro, Jabaquara, Santana e Freguesia do Ó; três na região do Grande ABC, nos postos de atendimento de São Caetano do Sul, Diadema e Mauá, e nas lojas de Jandira, Embu Guaçu e Vargem Grande Paulista, na região metropolitana. Nas próximas datas, a ação será realizada em outros endereços.
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Segundo informações da Enel, os atendimentos serão realizados com horário marcado e os interessados podem fazer o agendamento pelo site da empresa. No dia agendado, o cliente deve apresentar documento com foto que comprove a titularidade e uma conta de energia do imóvel que tenha a dívida.
As negociações também podem ser feitas pelos canais digitais de atendimento: Portal de Negociação, Call Center (0800 72 72 120) e Aplicativo Enel São Paulo. Via aplicativo, os consumidores podem fazer o pagamento por meio do cartão de crédito, à vista (sem juros) ou parcelado, com juros de 2,39% ao mês.
Demais serviços como cadastro na tarifa social, transferência de titularidade, religação e esclarecimento de dúvidas sobre a fatura também estarão disponíveis nos dias da ação.
A 26ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, realizada no último domingo (19), levou uma multidão para a Avenida Paulista e movimentou a economia da capital nos dias que antecederam o evento.
De acordo com a pesquisa Perfil e Satisfação de Público Parada LGBT+ 2022, realizada pelo Observatório do Turismo da cidade de São Paulo, o gasto médio do turista na cidade, por pessoa, foi de R$ 1.881,84 – 15,1% a mais que em 2019 (R$ 1.634,20). Já o gasto médio no evento, por pessoa, foi de R$ 132,30 – 7,5% a mais que 2019 (R$ 123). A pesquisa ouviu 1.223 pessoas no dia do evento.
A festa, que contou com 19 trios elétricos e a participação das cantoras Pabllo Vittar, Luiza Sonza, Ludmilla, Jojo Todynho e Gretchen, entre outras, não contou com nenhum registro de incidente grave durante sua realização. O desfile seguiu da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt.
A pesquisa mostrou que a porcentagem de turistas passou de 40% do total de participantes – 12,3% eram de cidades da região metropolitana de São Paulo e 14,5% do interior do estado. Turistas de outros estados totalizaram 13,6%, vindo a maioria de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Santa Catarina. O evento contou ainda com 0,7% de turistas estrangeiros. Segundo a pesquisa, 58,9% dos presentes eram moradores da capital paulista.
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Quase 40% do público esteve no evento pela primeira vez este ano, 50,1% participaram da Parada em 2019 e 10,2%, nos anos anteriores.
Perfil
Quanto à orientação sexual dos participantes, 37,4% se declararam gays, 19,1% heterossexuais, 18,6% lésbicas, 18,3% bissexuais, 4,7% panssexuais. Quanto à identidade de gênero 86,3% se disseram cisgênero, 5,4% não-binários, 3,6% homem trans, 2,4% mulher trans e 2,3% travesti.
A maior parte das pessoas tinha a faixa etária de 18 a 29 anos (59,2%), em seguida 30 a 39 anos (28%), 40 a 49 anos (9,1%), 50 a 59 anos (3%), 60 anos ou mais (0,7%).
A Justiça Federal informou hoje (22) que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não será mais transferido para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília como estava previsto. Ribeiro foi preso hoje (22) por determinação juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal. Questões logísticas impediram a transferência.
Agora, o ex-ministro participará da audiência de custódia, prevista para amanhã (23), às 14h, por meio de videoconferência, que será realizada na Superintendência da PF em São Paulo.
Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que também foram presos, também vão passar pela audiência de custódia. Moura está no Pará e falará por videoconferência. O depoimento de Santos será presencial, em Brasília.
Ribeiro mora em Santos e foi um dos alvos da Operação Acesso Pago, que investiga o suposto “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Mais cedo, a defesa do ex-ministro divulgou uma nota em que diz que “inexiste razão para a prisão preventiva editada” e que a “custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária”.
O advogado Daniel Bialski informou em nota que pretende entrar com um pedido de habeas corpus “visando o reconhecimento da coação ilegal imposta, especialmente porque os fatos são pretéritos e sem contemporaneidade”.
O Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate), órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da prefeitura de São Paulo, oferece mais de mil vagas para diferentes postos de trabalho nas áreas de serviços, saúde, construção civil e comércio.
Os interessados podem consultar as vagas pelo portal Cate e realizar a inscrição até quarta-feira (22), às 18h, ou comparecer em uma das 26 unidades do centro de apoio na cidade, das 8h às 17h.
“Nesta semana, o Cate oferta mais de 1.000 vagas. Este é o resultado de muito trabalho e mobilização, para que seja possível atender, principalmente, a população mais vulnerável””, disse, em nota, a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. Ela destacou o crescimento das vagas no setor supermercadista que, segundo afirmou, foi o que mais ampliou atividades no auge da crise sanitária e que permanece aquecido.
No setor de supermercados, são oferecidas cerca de 200 vagas, com salários que chegam a R$ 1.847, nas ocupações de repositor de mercadorias, operador de caixa, ajudante de açougueiro, entre outras, com necessidade de comprovar experiência na atividade e escolaridade compatível.
Há também 112 vagas para atendentes de lanchonete, sem exigência de experiência, e o salário chega a R$ 1.340, em diferentes regiões de São Paulo, em escritórios, hospitais, condomínios, entre outros. Para a função de auxiliar de limpeza, são 67 vagas, com necessidade de experiência e o nível de escolaridade varia de acordo com a vaga. O salário mensal chega a R$ 1.828.
O trabalho integrado das forças de segurança resultou na prisão de 21 pessoas pelos crimes de furto, roubo, receptação, lesão corporal, resistência e desobediência e na recuperação de 170 celulares na 26ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, que aconteceu neste domingo (19/6), na Avenida Paulista.
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O policiamento do evento foi reforçado com mais 2 mil policiais militares e contou com o apoio de 254 viaturas, que foram distribuídas por locais de grande concentração próximos ao evento, como as ruas da Consolação e na Praça Roosevelt, onde aconteceu a dispersão dos participantes.
A Policia Civil de São Paulo, por meio da 1ª Delegacia Seccional de Polícia (Centro) e de suas unidades especializadas, também participou do evento. Os policiais realizaram neste domingo a Operação Dionísio, com o objetivo de reprimir crimes contra o patrimônio, especialmente de furtos, de roubos e de delitos de intolerância.
Os presos e os celulares foram encaminhados às delegacias da área. As vítimas que tiveram celulares roubados ou furtados podem procurar a 3ª Distrito Policial, localizada na Rua Aurora nº 327, portando documento de identificação e documento que comprove a posse do aparelho.
Depois de dois anos sendo realizada virtualmente devido à pandemia de covid-19, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, voltou, em sua 26º edição, à Avenida Paulista hoje (19), com o tema Vote com Orgulho – Por uma Política que Representa, em referência às eleições que serão realizadas em outubro. Realizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), o evento tem como objetivo reafirmar seu compromisso de luta contra o preconceito e promover a união e a força da comunidade LGBT+.
“Após dois anos sem edições presenciais, é um prazer imenso retornar às ruas e reforçar ao público da sua responsabilidade em apoiar representantes que estejam comprometidos com um Brasil mais justo e igualitário. É por isso que endossamos na nossa campanha a necessidade de atenção com as eleições que se aproximam”, afirmou a presidente da APOLGBT-SP, Claudia Garcia.
O vice-presidente da APOLGBT-SP, Renato Viterbo, destacou que a campanha deste ano traz um tema extremamente importante porque se refere a algo que pode mudar a vida dessas pessoas nos próximos quatro anos, porque as políticas públicas em favor de uma sociedade mais justa e igualitária obrigatoriamente passam pelo voto.
“Eu não falo somente dos votos de pessoas LGBTs, mas de pessoas heterossexuais, da família, de todas as pessoas. Se eu quero pensar em algo diferente para o meu país, eu tenho que falar de política e votar em candidatos que realmente façam as pessoas se sentirem representadas não importa se são de direita ou esquerda, o importante é que as pessoas acompanhem o trabalho desses parlamentares e possam escolher o melhor caminho que entenderem”, afirmou.
Para Viterbo, o retorno da parada presencial é um momento histórico, não só por ser o primeiro evento de massa na cidade de São no pós-pandemia, mas porque ele acredita que o evento terá a força de fazer as pessoas pensarem no voto consciente. “Além disso contribuirá com o crescimento econômico da cidade, gerando oportunidades de trabalho, porque essa também é a função da parada LGBT, trazer recursos necessários para esse novo momento”.
Parada anual do Orgulho LGBTQ+, em São Paulo – REUTERS/Carla Carniel/Direitos reservados
Importância econômica
De acordo com a presidente do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Mariana Aldrigui, embora ainda não seja possível prever, essa é uma parada de recuperação. O evento está entre os três maiores da cidade e é o de maior impacto no turismo local. Segundo ela, a grande diferença da parada para outros eventos, como a Corrida de São Silvestre e o carnaval, é que o público da parada tem uma renda um pouco mais elevada, sendo um turista de maior poder aquisitivo que se programa para isso.
“O perfil de quem vem para a a parada é de aproveitar o feriado e consumir, principalmente alimentação em diferentes restaurantes e shopping center. A região da parada fica muito cheia e vibrante com a realização desse evento. O que nós já sabemos é que a ocupação hoteleira já está por volta de 65% a 80%, mas pode se elevar por conta de amigos convidando outros amigos e reservas em cima da hora”, afirmou.
Mariana acredita que este ano é possível que se tenha um número maior de pessoas dispostas a participar, mas com gasto médio um pouco menor por pessoa, que ela considera um efeito da inflação e da situação econômica. Ela diz que as pessoas podem trocar o padrão de serviço que normalmente utilizam para não deixar de participar da parada.
Neste ano desfilaram pela Paulista 19 trios elétricos, sendo o primeiro do grupo Mães Pela Diversidade, que reúne mães de pessoas LGBTQIA+ em apoio à comunidade. Entre os artistas confirmados estão Mariana Munhoz, Ana Dutra, Luana Hassen, Nick Cruz, Ariah, Brunelli, Quebrada Queer, Thaline Karajá, Kauan Russell, Tiago Abravanel, bloco Agrada Gregos, Gretchen, Paullete Pink, JoJo Todinho, Majur e as Pitayas, DJ Heey Cat, Mateus Carrilho, Aretuzza Love, Pocah, Luísa Sonza, Pepita, Lexa, DJ Cris Negrini, Ludmilla, Liniker, MC Rebecca, Minoqueens e Pabllo Vittar.
A Polícia Militar não informou uma estimativa de público.
Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Carla Carniel/Reuters/Direitos Reservados
Ação recuperou bens obtidos em esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
Na quinta-feira (16), 44º dia de atividade da Operação Sufoco, a Polícia Civil foi responsável pela captura de R$ 45 milhões em bens do crime organizado. Já a Polícia Militar fez apreensão de drogas no interior do Estado.
O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) deflagrou a 2ª fase da operação “Ataraxia”, no âmbito da operação Sufoco. As atividades em campo tiveram a finalidade de recuperar R$ 45 milhões em bens obtidos por meio do tráfico de drogas e contabilizados por integrantes de uma facção em esquema de lavagem de dinheiro.
Já a Polícia Rodoviária prendeu uma mulher, de 34 anos, que transportavam 19,37kg em duas bolsas. O flagrante ocorreu em Presidente Venceslau, no interior do Estado. A mulher estava em um ônibus de viagem que saiu de Ponta Porã e tinha a Capital paulista como destino.
Prisões e apreensões
A Operação Sufoco já deteve mais de 5 mil pessoas e vistoriou cerca de 330,9 mil veículos, sendo 113,4 mil motocicletas. Foram apreendidos 12,9 mil veículos, sendo 5,2 mil motos, e recuperados um total de 716 veículos que haviam sido roubados ou furtados.
Até o momento, foram apreendidas, cerca de 32,3 toneladas de drogas e 268 armas. Também foram recolhidos simulacros de armas, cartões bancários, máquinas de cartão, celulares e carcaças de celulares, veículos de alto valor, itens de informática, R$ 126 mil em espécie, dinheiro estrangeiro, entre outros objetos.
A operação Sufoco
A Operação Sufoco foi iniciada no dia 4 de maio para combater os crimes patrimoniais, com destaque para os roubos e delitos cometidos por falsos entregadores de delivery, e a criminalidade em geral, na cidade de São Paulo, se estendendo para a região metropolitana e interior. A ação começou no mesmo dia em que foi anunciado um aumento na quantidade de policiais nas ruas da Capital, dobrando o efetivo operacional por meio de atividades extras.
Por Denis Bonelli/SSP-SP – Foto: Divulgação/Sec. Segurança Pública SP