Presidente da Fiesp defende reforma tributária e critica juros altos

1 0
Read Time:1 Minute, 50 Second

Josué Gomes da Silva participou de seminário que discutiu desenvolvimento e rumos da indústria na semana de comemoração dos 90 anos da FESPSP

Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) afirmou ontem (24/05), durante seminário na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), que o Brasil precisa urgentemente aprovar a reforma tributária e o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). “A proposta de reforma está madura e o Congresso está no caminho certo; é necessário aprovar o mais rápido possível para que o país entre novamente no caminho do crescimento econômico”, disse.

Josué Gomes da Silva participou de seminário na semana de comemoração dos 90 anos da FESPSP – Foto: Divulgação/FESPSP

Segundo Josué, há resistência de alguns setores com relação ao IVA por desconhecimento, vaidade e até desconfiança. “Mas quando se aprofundam no assunto, a grande maioria passa a apoiar”, garantiu. A declaração fez parte da mesa que discutiu desenvolvimento e rumos contemporâneos da indústria, na semana de comemoração dos 90 anos da FESPSP, e teve a participação de Antônio Corrêa de Lacerda, professor de Economia da PUC-SP e de Leandro Torelli, coordenador da pós-graduação em Teoria e Análise Econômica da FESPSP.

De acordo com o presidente da Fiesp, com a reforma tributária aprovada e um esforço para mudança do que chamou de “ciclo vicioso de juros reais absurdamente altos”, haverá uma mudança no cenário atual de desindustrialização que o país apresenta. “Juros altos empobrecem o país e não podemos normalizar a pobreza do Brasil”, afirmou

O professor Antônio Corrêa de Lacerda comentou também que a reindustrialização carece de uma combinação de políticas de competitividade, ou seja, políticas industrial, comercial e de inovação, combinadas com uma política macroeconômica favorável: crédito e financiamento, juros, tributos e câmbio, principalmente. “Da mesma forma a reindustrialização brasileira pode se valer da oportunidade gerada pelo novo quadro geopolítico-econômico global e das transições para a economia de baixo carbono, a economia digital e a transição energética”, acrescentou Lacerda.

Leia também: Roubos caem no estado de São Paulo depois de 14 meses


Fonte: FESPSP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Gasolina sobe até R$ 0,34 e etanol, R$ 0,02 a partir desta quarta-feira (1º)

1 0
Read Time:2 Minute, 24 Second

A gasolina subirá até R$ 0,34 nas bombas; e o etanol, R$ 0,02 com a reoneração parcial dos combustíveis nesta quarta-feira (1º). Os valores consideram a redução de R$ 0,13 para o litro da gasolina e de R$ 0,08 para o litro do diesel anunciados mais cedo pela Petrobras.

Para manter a arrecadação de R$ 28,88 bilhões prevista até o fim do ano caso as alíquotas dos combustíveis voltassem ao nível do ano passado, o governo elevará o Imposto de Exportação sobre petróleo cru em 9,2% por quatro meses para obter até R$ 6,6 bilhões.

A nova medida provisória (MP) tem validade até o fim de junho. A partir de julho, informou Haddad, o futuro da desoneração dependerá do resultado da votação no Congresso. Caso os parlamentares não aprovem a MP, as alíquotas voltarão aos níveis do ano passado, com reoneração total.

No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.

Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024. 

Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma:  R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a Petrobras, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol. Galípolo e representantes da Petrobras se reuniram nesta segunda-feira (27). 

Com a reoneração parcial, as alíquotas de PIS/Cofins, que hoje estão zeradas, subirão para R$ 0,47 para o litro da gasolina e para R$ 0,02 para o litro do etanol. Por força de uma emenda constitucional, a diferença dos tributos entre a gasolina e o etanol deve ficar em R$ 0,45. O impacto para o consumidor ficará menor justamente porque a Petrobras usará parte do “colchão”, reserva financeira constituída pela companhia porque a gasolina e o diesel estavam acima do preço médio internacional, para absorver parte do aumento do impacto.

Leia também: Às vésperas do retorno de impostos, Petrobras anuncia redução no valor da Gasolina e Diesel


Por Agência Brasil – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %