Governo de SP prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 31 de agosto

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Julho repetiu bons resultados de meses anteriores com aumento na cobertura vacinal no Estado, em que mais de 1,2 milhão de doses foram aplicadas

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) anunciou que vai prorrogar a campanha de vacinação contra Influenza (gripe), para a população acima de seis meses até o dia 31 de agosto. A cobertura vacinal no estado subiu para 47,8% no dia 31 de julho, sendo que era de 44,5% no final de junho. Nos primeiros cinco meses de 2023, foram aplicadas 6,1 milhões de doses vacina, mas com as prorrogações sucessivas da campanha, foram aplicadas mais 5,9 milhões de doses em menos de dois meses, levando a um total de 12.017.605 milhões. A meta de cobertura para o Estado é de 90%.

A gripe geralmente causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte. Apenas em 2023, a Secretaria da Saúde já registrou 222 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para estes quadros mais graves.

Em 2022, foram registrados 3.116 casos de gripe em que foi necessária a hospitalização do paciente e 339 mortes. Neste ano, foram registradas 2.398 hospitalizações até a última semana de julho. No mesmo período do ano anterior, foram contabilizadas 1.596 internações e 266 óbitos. Apesar da queda na letalidade, o número de hospitalizações cresceu 50,2% nos sete primeiros meses de 2023.

Imunização Segura

A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi usada para produzir os imunizantes no ano passado.

Produzida com vírus inativados das três principais cepas em circulação no hemisfério sul, a vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus. Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares. Geralmente, quem desenvolve esses sintomas está recebendo este tipo de imunizante pela primeira vez. Reações alérgicas são consideradas raras.

Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco diferente do que para o resto da população e, além dos benefícios para a mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer momento da gestação e para mulheres em puerpério, que é o período de 45 dias após o parto.

Além dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos de idade, crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, profissionais da saúde, professores, pessoas com comorbidades, integrantes das forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e população privada de liberdade, em 2023, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. Isso porque, uma vez imunizado, o indivíduo tem menos chance de contrair e transmitir a gripe, diminuindo o risco de contaminação até daquelas pessoas que não foram vacinadas. O imunizante está disponível em mais de 5 mil postos de vacinação em todo o Estado.

Vacina 100 dúvidas

O site https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br, do Governo do Estado, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet. Este é um espaço com informações claras para desmistificar fake news com relação à imunização, garantindo assim a proteção de toda a população.


Fonte: Governo de SP

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Vacinação da gripe tem apenas 31% de cobertura um mês após o início da campanha

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Pouco mais de um mês depois do início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que seguirá até o dia 31 de maio, somente 31% da população-alvo tomou a vacina – cerca de 20 milhões entre as 80 milhões de pessoas dos grupos prioritários, segundo dados do LocalizaSUS.

Em 2022 e 2021, a cobertura ficou em 68% e 72%, enquanto atingia índices acima de 90% nos anos anteriores. A gripe provoca 1 bilhão de casos e 650 mil mortes por ano no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por se tratar de um vírus em constante mutação, se vacinar todos os anos é essencial para evitar as consequências graves da doença.

Na atual campanha, os estados brasileiros com menor cobertura vacinal do público-alvo são Acre (11%), Roraima (15%), Rondônia (17%) e Rio de Janeiro (18%). Em São Paulo, o índice de imunização está em 28%. Os estados com maiores taxas são Paraíba (40%), Amazonas (37%), Goiás e Ceará (ambos com 35%).

O vírus influenza pode infectar pessoas de todas as idades, mas tende a causar quadros mais graves em idosos, gestantes, crianças menores de cinco anos e indivíduos com doenças crônicas. As complicações respiratórias provocadas pela infecção podem levar à morte: nos últimos dois anos, o número de óbitos por gripe aumentou 78%, de acordo com o Ministério da Saúde.

Além de impactar a saúde individual e coletiva, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) informa que pesquisas dos Estados Unidos demonstram que a gripe causa prejuízos econômicos na casa dos bilhões de dólares anuais, não apenas pelos custos com hospitalização, mas pela perda de vidas e pela queda de produtividade devido à falta ao trabalho.

Vacina da gripe é segura

O imunizante contra influenza produzido pelo Instituto Butantan e disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) é feito com o vírus fragmentado e inativado, ou seja, incapaz de causar doença. As cepas presentes na vacina são atualizadas todos os anos de acordo com as orientações da OMS, uma vez que os vírus influenza sofrem mutações frequentemente.

Os eventos adversos são leves e passageiros, podendo incluir dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação em 15% a 20% dos vacinados. De acordo com a SBim, manifestações sistêmicas são menos frequentes e reações anafiláticas são extremamente raras. Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular em menos de 10% dos vacinados, de 6 a 12 horas após a vacinação, persistindo por um a dois dias. Isso geralmente acontece na primeira vez em que a vacina é administrada.

Pessoas com doenças febris e Covid-19 devem esperar a melhora para se vacinar. Em indivíduos com histórico de reação alérgica grave (anafilaxia) a ovo, a vacina deve ser administrada com supervisão médica e em ambiente adequado para tratar manifestações alérgicas. O imunizante é contraindicado para menores de 6 meses de idade e pessoas que já tiveram anafilaxia após tomarem a vacina.

Leia também: Deputados da base de Tarcísio veem distanciamento e falta de traquejo no Governo de SP


Fonte: Governo de SP

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InfoGripe: casos de SRAG aumentam em todas as regiões do país

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Estados de todas as regiões do país registram aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de acordo com o novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado hoje (22). Com a proximidade das celebrações de final de ano, a recomendação é manter os cuidados em relação a situações de risco de infecção.

Os dados, referente ao período de 11 a 17 de dezembro, indicam crescimento dos casos em todas as faixas etárias, com maior destaque na população adulta. A predominância é de casos de covid-19.

De acordo com o boletim, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,7% para influenza A; 0,1% para influenza B; 8,3% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 80,2% Sars-CoV-2 (covid-19). Entre as mortes, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,7% para influenza A; 0,1% para influenza B; 8,3% para VSR; e 80,2% Sars-CoV-2.

O estudo mostra crescimento na tendência de longo prazo, ou seja, consideradas as últimas seis semanas, e estabilidade na de curto prazo, consideradas as últimas três semanas. Foi mantida, no entanto, a desaceleração na curva nacional, que segundo a Fiocruz, pode ser atribuída à queda recente nos casos de SRAG nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Diante dessa situação, a recomendação do coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes é manter a cautela, especialmente para pessoas com maior risco de desenvolver casos graves. Segundo ele, o uso de máscaras adequadas no transporte público, locais fechados ou mal ventilados, e nas aglomerações deve ser mantido até que o cenário epidemiológico volte à situação de baixa circulação do Sars-CoV-2.

O boletim mostra que 20 das 27 unidades federativas apresentam crescimento moderado de SRAG na tendência de longo prazo: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Nesses estados, o aumento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos, compatível com aumento de internações associadas à covid-19.

Já nos estados da Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo, observa-se a queda no número de novos casos semanais.

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Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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