Barueri aplicou mais de 18 mil vacinas contra o HPV nos últimos dois anos

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A rede municipal de saúde de Barueri aplicou um total de 18.333 doses da vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano) em meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade nos últimos dois anos (2021 e 2022), conforme preconiza o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Desse total, 9.948 vacinas foram aplicadas só em 2022, sendo 4.967 em meninas e 4.981 em meninos. Já em 2021, a rede aplicou 8.385 doses do imunizante, das quais 4.995 destinaram-se às meninas e 3.390 aos meninos.

O que é HPV?
O HPV é um vírus altamente transmissível e ocorre principalmente durante o sexo desprotegido, porém, por se alojar na mucosa e na pele da região genital, nem sempre o preservativo por si só previne a contaminação, constatando que a vacinação é a forma mais eficaz de combater o vírus causador de doenças graves como câncer de colo de útero e pênis.

Público-alvo
De acordo com o Comunicado da Divisão de Imunização – 5/2022 da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, atualmente, a idade para meninos e meninas para imunização contra HPV está compreendida na faixa etária entre nove e 14 anos, e para imunossuprimidos de nove a 45 anos de idade, vivendo com HIV, transplantados de órgãos sólidos (coração, rins, pâncreas, pulmão e fígado) e medula óssea, e pacientes oncológicos.

Onde e quando tomar
O imunizante contra o HPV está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) o ano inteiro. Basta apresentar a caderneta de vacinação em qualquer unidade.

O esquema vacinal do HPV para meninos e meninas prevê a aplicação de duas doses com um intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose.

Para imunossuprimidos com idade entre nove a 45 anos, pessoas com HIV, transplantados de órgãos sólidos, medula óssea e pacientes oncológicos são necessárias três doses da vacina, com a segunda dose administrada após dois meses da primeira aplicação e a terceira, seis meses depois da primeira (0, 2 e 6 meses).

Números do Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, é estimado que o Brasil tenha de nove a 10 milhões de pessoas infectadas pelo Papiloma Vírus Humano e que, por ano, surjam 700 mil novos casos.

Leia também: PM Rodoviária de São Paulo reforça o policiamento nas estradas durante o feriado


Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Barueri reforça a importância da vacinação contra a febre amarela

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A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Barueri  o ano inteiro e a sua aplicação é recomendada para pessoas a partir de nove meses até 59 anos de idade que não tenham a comprovação da vacina.

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda e transmitida pela picada de mosquitos vetores do vírus. Em áreas urbanas, a infecção pode ocorrer pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo mosquito que transmite doenças como dengue, chikungunya e zika). Entre os sintomas estão febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dores de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito.

Entenda a transmissão
O vírus da febre amarela não é transmitido de pessoa para pessoa, mas sim pela picada do mosquito infectado.  A doença pode estar presente nos macacos, mas eles não transmitem o vírus.

“A doença não pode ser transmitida de um macaco para um humano, tampouco de uma pessoa para outra, nem entre macacos, a transmissão ocorre só pelo mosquito. Com a chegada do verão, período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, e o baixo número de pessoas vacinadas, o risco dos casos da doença aumenta”, destaca Rafael Adão Buozo da Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Barueri.

Orientações sobre a vacina
A vacinação é a forma mais eficaz contra a doença, porém, é preciso ficar atento a algumas orientações. Confira a seguir o esquema vacinal de acordo com a faixa-etária.

  • Em crianças, a primeira dose deve ser administrada aos nove meses e a segunda dose de reforço aos quatro anos de idade.
  • Pessoas a partir de cinco anos de idade podem ser imunizadas com uma única dose.
  • Caso a pessoa tenha recebido apenas uma dose da vacina da febre amarela antes de completar cinco anos de idade, a mesma deverá receber uma dose adicional, independentemente da idade.
  • Pessoas com 60 anos ou mais de idade poderão ser vacinadas se foram residentes ou viajantes de localidades com evidência de circulação do vírus da febre amarela, sempre associada à avaliação do risco relacionado às comorbidades nessa faixa etária.
  • Aos viajantes não vacinados com destino a áreas com evidência de circulação do vírus, a vacinação deve ser realizada pelo menos com 10 dias de antecedência.
  • Para viajantes internacionais a vacinação é recomendada segundo a situação epidemiológica de risco do país de destino e/ou pela exigência de comprovação da vacinação contra a febre amarela (certificado internacional de vacinação) para entrada em alguns países, devendo ser administrada com pelo menos 10 dias de antecedência.
  • Os viajantes internacionais que receberam a dose fracionada da vacina contra a febre amarela deverão comparecer na UBS para serem imunizados com a dose plena com pelo menos 10 dias antes da viagem.

Vacina salva vidas

Em 2020, as crianças com quatro anos passaram a ter um reforço da vacina contra a febre amarela. Dose importante, pois aos nove meses de idade (quando se aplica a primeira dose) a resposta imunológica da criança ainda é baixa.

Lembrando que a cobertura vacinal no município contra o vírus, assim como as demais vacinas previstas do Calendário Nacional de Vacinação, ainda está com baixa adesão e a imunização é a principal arma no combate às doenças e, consequentemente, à preservação de vidas.

Leia também: Governo Tarcísio tem a cara do PSDB de Covas, diz Kassab


Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Capital paulista vacina crianças de 6 meses a 2 anos contra a Covid-19 a partir desta quinta-feira (2)

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, inicia nesta quinta-feira (2) a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade contra a Covid-19. Além disso, crianças de 5 a 11 anos que já estejam imunizadas com as duas primeiras doses (D1 e D2) poderão receber a dose de reforço (D3).

A capital recebeu na noite de terça-feira (31) novos lotes com um total de 768 mil doses de imunizantes contra a Covid-19, entre Pfizer Baby e Pediátrica, por parte dos programas Nacional e Estadual de Imunizações (PNI e PEI). Na manhã de ontem, quarta-feira (1º), as doses começaram a ser enviadas para toda a rede de vacinação do município para iniciar a imunização dos públicos elegíveis nesta quinta-feira (2).

“A chegada desses novos lotes nos permitirá avançar com a vacinação infantil na cidade de São Paulo. Nesta semana, iniciamos a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos e ampliamos a imunização com a dose de reforço para todos de 5 a 11 anos”, afirma o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) deste ano, o município de São Paulo tem, ao todo, 367.439 crianças na faixa etária de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias. Já o público na faixa etária de 5 a 11 anos para receber a D3 é estimado em 812.426 crianças.

Até terça-feira (31), foram aplicadas 32.019 doses em crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades, deficiência permanente, indígenas, sendo 24.810 D1 e 7.209 D2, incluindo doses remanescentes para o público em geral dessa faixa etária que inscrito nas unidades de saúde para receber a chamada “xepa”.

Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 1.082.827 D1, com cobertura de 100%, e 904.866 D2, com cobertura de 83,5%.

A cidade já aplicou, ao todo, 37.175.745 doses de imunizantes contra a Covid-19 desde o início da vacinação. Desse universo, 12.144.396 de pessoas receberam a D1, enquanto 11.507.451 e 367.511 completaram o ciclo vacinal com a D2 e dose única (DU), respectivamente. Outras 8.361.813 primeiras doses adicionais (DA1), 4.528.573 segundas doses adicionais (DA2) e 266.001 terceiras doses adicionais (DA3) já foram aplicadas em toda a população elegível.

Os imunizantes contra a Covid-19 estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.

Os pais e responsáveis podem consultar o endereço da unidade de saúde mais próxima de sua residência por meio da plataforma Busca Saúde.

Leia também: Estudo indica que vacinados com três doses tem mais proteção contra variante ômicron


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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Estudo indica que vacinados com três doses tem mais proteção contra variante ômicron

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O trabalho, publicado no Journal of Medical Virology, mostra ainda que os vacinados com três doses possuíam mais anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus do que os voluntários que não haviam completado o esquema vacinal ou mesmo os que já haviam tido a doença previamente. Mais de 80% dos infectados do estudo não tinham tomado a terceira dose.

“Ainda que alguns dos testados previamente infectados pudessem apresentar uma maior quantidade de anticorpos que reconheciam o vírus, os vacinados com três doses possuíam uma melhor qualidade de anticorpos, ou seja, que não apenas reconheciam como efetivamente neutralizavam o SARS-CoV-2”, conta à Agência FAPESP Jaime Henrique Amorim, professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), que coordenou o estudo junto com Luiz Mário Ramos Janini, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) apoiado pela FAPESP.

As amostras foram coletadas na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, durante um surto da ômicron ocorrido entre janeiro e março de 2022. Pacientes que chegavam a uma unidade de saúde com sintomas gripais tinham coletadas amostras de swab nasal. A maior parte teve colhidas ainda amostras de sangue.

Os vírus presentes nas amostras foram isolados e sequenciados, confirmando que eram da cepa ômicron. Os pesquisadores então separaram amostras do soro do sangue dos pacientes para testar a ação dos anticorpos sobre essa variante e sobre a cepa original de Wuhan, que deu origem à pandemia.

“Os anticorpos presentes nas amostras dos vacinados com três doses se mostraram capazes de neutralizar não apenas a cepa original de Wuhan, como também a variante ômicron. Isso não ocorreu com os não vacinados ou que tomaram uma ou duas doses”, comenta Robert Andreata-Santos, que realiza estágio de pós-doutorado na EPM-Unifesp com bolsa da FAPESP e é um dos primeiros autores do artigo, junto com Jéssica Pires Farias e Josilene Pinheiro, da UFOB.

Proteção

Entre os vacinados que se infectaram durante o estudo, apenas 16 haviam tomado a terceira dose. Os 189 que testaram negativo contaram com uma proporção menor de não vacinados (23) do que de vacinados (166), sendo 51 com as três doses.

O estudo ocorreu num momento em que poucas pessoas haviam tomado a terceira dose dos imunizantes desenvolvidos contra a COVID-19. Os vacinados haviam sido imunizados, em sua maioria, com as vacinas CoronaVac ou AstraZeneca nas duas primeiras doses e o chamado boost com o imunizante da Pfizer, como a maior parte dos brasileiros.

“Como esperado, vimos que a vacina não impede necessariamente a infecção. O que trazemos de novo é que os vacinados com três doses possuem anticorpos que neutralizam mesmo a ômicron, que surgiu quando as vacinas usadas atualmente já existiam”, explica Luís Carlos de Souza Ferreira, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coordenador da Plataforma Científica Pasteur-USP, outro coautor do estudo apoiado pela FAPESP.

Segundo Ferreira, o resultado tem repercussão para o mundo todo, pois mostra a importância de se administrar doses adicionais dos imunizantes atualmente disponíveis para a população. Além disso, os resultados indicam que as diferentes combinações de vacinas aplicadas no país funcionam e são capazes de conferir proteção contra a infecção mesmo por variantes recentes como a ômicron.

“Os dados que se tinha sobre a terceira dose eram na maioria de países do hemisfério Norte, que foram mais homogêneos nas marcas de vacina usadas. O que temos agora é mais relevante para a realidade brasileira”, destaca Amorim.

Resultados preliminares de uma nova análise, realizada recentemente pelo grupo no mesmo município, mostram que a administração da quarta dose surtiu efeito também interessante. Os pesquisadores observaram uma ocorrência ainda menor de quadros da doença, mesmo entre os infectados.

“Aparentemente, a quarta dose é tão importante quanto a terceira. Enquanto novas vacinas feitas especialmente para as novas variantes não estão disponíveis, é fundamental manter altos os níveis de anticorpos neutralizantes na população, o que só se consegue com as doses adicionais”, encerra Andreata-Santos.

A pesquisa teve apoio da FAPESP ainda por meio de Bolsa de Pós-Doutorado para Maria Fernanda de Castro Amarante. O estudo contou também com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Instituto Serrapilheira.

Leia também: Aos 83 anos, morre Fuad Chucre, ex-prefeito de Carapicuíba


O artigo The third vaccine dose significantly reduces susceptibility to the B.1.1.529 (Omicron) SARS-CoV-2 variant pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jmv.28481.
Por André Julião | Agência FAPESP – Foto Destaque: Arquivo/Alexandre Resende/SECOM-Cotia

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Brasil recebe 7,7 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 para o público infantil

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O Brasil recebe, nesta sexta (20) e no sábado (21), 7,7 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra Covid-19 para o público infantil. A entrega faz parte do contrato aditivo para mais de 50 milhões de doses do imunizante.

A primeira parte do lote desembarcou no aeroporto de Viracopos, em Campinas. A entrega está dividida em duas partes, o primeiro de 7,2 milhões e o segundo de 550 mil doses. Ao todo, são 4,5 milhões para bebês de 6 meses a crianças de 4 anos (vacina baby) e 3,2 milhões de doses destinadas ao público de 5 a 11 anos (vacina pediátrica).

Agora, os lotes passam por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). O Ministério da Saúde não informou quando as vacinas serão distribuídas para os estados.

Nesta semana, o governo enviou aos estados 740 mil doses destinadas ao público infantil. As vacinas fazem parte de um acordo do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan de 2,6 milhões.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Divulgação/Min. da Saúde

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Quase 70 milhões de brasileiros não tomaram a dose de reforço contra Covid-19

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Cerca de 69 milhões de brasileiros não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, a terceira dose. Além disso, 30 milhões também não voltaram para tomar a segunda dose de reforço, a quarta dose; 19 milhões não tomaram a segunda dose do esquema primário de vacinação.

Entre os fatores que contribuem para a baixa adesão à vacinação estão notícias falsas, baixa percepção de risco e a crença de que a pandemia de que a pandemia de Covid-19 já acabou.

O número compromete as ações de combate às variantes do vírus. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Virgínia (EUA), as doses de reforço induzem anticorpos mais duradouros do que apenas o esquema primário, até mesmo entre aqueles que se recuperaram de uma infecção por Covid.

Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), afirma que o reforço é indispensável para a proteção individual e coletiva, mesmo com as novas cepas.

“Para todas as faixas etárias, frente à variante ômicron que mostra um escape muito grande do nosso sistema imunológico, três doses são necessárias para conferir uma proteção adequada”, disse Kfouri.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Covid-19: Apenas 7% das crianças de 3 e 4 anos tomaram duas doses de vacina

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Quase cinco meses depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac para população infantil de 3 e 4 anos, apenas 7% das crianças receberam as duas doses do imunizante

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Segundo dados, das 5,9 milhões de crianças desta faixa etária, apenas 18% tomaram a primeira dose. Observa Infância da Fiocruz também mostra que mais da metade da população de 3 a 4 anos, que tomaram a primeira dose, ainda não voltaram para completar o esquema primário de vacinação contra a Covid-19.

Foi somente nesta última terça-feira (29) que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) deu o primeiro parecer favorável a vacina contra a Covid para crianças de 6 meses a 4 anos sem comorbidades.

Sociedade Brasileira de Imunizações afirma que as estratégias de aprovação feitas pela Conitec, dificultam a vacinação no país.  A “Pfizer Baby”, por exemplo, foi aprovada pela Anvisa em setembro, sem restrição de aplicação, entretanto, o Ministério da Saúde somente distribuiu as doses apenas para as crianças com comorbidades.

Em novembro, o Ministério da Saúde comprou um lote com 1 milhão de doses da Coronavac junto ao Instituto Butantan, produtor da vacina no Brasil. A quantidade, porém, é considerada insuficiente já que, no momento, esse é o único imunizante distribuído pelo governo federal para crianças de 3 a 4 anos.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Infectologista Rosana Richtmann alerta que duas doses da vacina contra Covid-19 não são suficientes para proteção

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Em entrevista concedida ao Jornal da Cultura, a infectologista Rosana Richtmann abordou sobre o aumento de casos de Covid-19 no Brasil.

Ela declarou que não existe apenas um fator para explicar o crescimento de testes positivos, é uma junção de novas subvariantes, falta de cuidados e também o não reforço vacinal.

A médica destacou a necessidade das pessoas tomarem a terceira e quarta doses da vacina e lembra que o vírus “gosta” de se modificar.

“Muita gente ainda não fez os seus reforços, que são fundamentais. Estamos falando de vacinas atualizadas, mas as vacinas atuais continuam funcionando muito bem para hospitalização e morte. Quem acha que com duas doses está com o esquema completo, não é verdade. O esquema completo primário já foi faz tempo. O que precisa fazer agora é o reforço”, explicou.

A infectologista reforçou que a vacinação não evita a contaminação da doença, mas protege contra casos mais graves.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Min. da Saúde

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Vacinação contra covid-19 no Brasil salvou 63 mil idosos em 2021

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A vacinação contra a covid-19 no Brasil salvou a vida de até 63 mil idosos de janeiro a agosto de 2021, indica estudo de pesquisadores do Observatório Covid-19 BR. Além disso, até 178 mil hospitalizações de pessoas com idade acima de 60 anos foram evitadas com as vacinas.

A análise estima ainda que outras 47 mil vidas poderiam ter sido salvas e 104 mil hospitalizações evitadas se a imunização tivesse ocorrido em um cenário de maior celeridade. A pesquisa foi publicada hoje (21) em artigo do periódico The Lancet Regional Health Americas.

“Se tivéssemos vacinado em janeiro no mesmo ritmo que vacinamos em março, poderíamos ter evitado a perda de mais 47 mil vidas nesse mesmo período. Só por ter um ritmo de vacinação mais rápido do que o que aconteceu na vida real”, disse o pesquisador Leonardo Souto Ferreira, primeiro autor do artigo e pesquisador do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O trabalho também teve participação de cientistas da Fiocruz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do ABC (Ufabc) e da Universidade de São Paulo (USP).

O estudo se baseia em uma análise estatística com intenção de dimensionar o papel da vacinação em massa e a eficácia dessa estratégia sanitária.

“A gente assumiu, no nosso modelo, que o comportamento da curva de hospitalizações e óbitos em uma faixa etária mais jovem, que não está recebendo a vacina, é o mesmo da faixa etária dos mais idosos”, acrescentou Ferreira.

Idosos

Em um cenário, portanto, em que “alguma faixa etária começa a descer antes da outra, atribuímos essa diferença à vacinação dos idosos”. A diferença entre as duas faixas etárias é o que a vacinação evitou, tanto de mortes, quanto de hospitalizações, acrescentou.

A pesquisa estimou, também, a economia resultante da redução de internações, considerando que cada pessoa hospitalizada teve, durante a pandemia, um custo médio de 12 mil dólares no Brasil. Ao evitar de 158 mil a 178 mil internações, houve uma economia de 1,9 bilhão a 2,1 bilhões de dólares para o sistema de saúde. No artigo, os cientistas comparam que o Brasil investiu 2,2 bilhões de dólares em imunizantes no período analisado de janeiro a agosto de 2021.

No cenário estimado em que a vacinação ocorresse em ritmo mais acelerado, foi considerado como referência o período de quatro semanas e outro de oito semanas depois da data inicial da imunização, em 18 de janeiro. No primeiro período considera-se que a vacinação ocorreu em ritmo moderado e, no segundo, em alta aceleração.

No Brasil, cerca de 250 mil doses [de vacina] por dia foram aplicadas entre fevereiro e março. Entre abril e maio, 500 mil doses diárias. E o ritmo que garante um milhão de doses/dia foi conseguido em junho de 2021.

“A gente sabe que o Brasil conseguiria vacinar tranquilamente um milhão de pessoas, baseado tanto na campanha contra H1N1, quanto na própria campanha da covid-19 que, entre junho e julho, estava vacinando um milhão de pessoas”, analisou Ferreira.

Ele acrescentou que uma comparação conservadora indica que 47 mil vidas poderiam ter sido salvas. “Só a diferença de ter vacinado 100 mil pessoas para vacinar 300 mil pessoas naquele momento, por dia, que não é nem metade da capacidade do Sistema Único de Saúde, já teria salvo mais 50 mil vidas só na faixa de maiores de 60 anos”, disse à Agência Brasil.

Variante Gama

Os pesquisadores lembram, por exemplo, que, em janeiro de 2021, registrava-se a disseminação da variante Gama, que provocou crise sanitária em Manaus (AM). Embora não fosse possível evitar a emergência da nova cepa, que surgiu em novembro, uma vacinação mais rápida poderia ter diminuído consideravelmente o pico de hospitalizações e mortes, especialmente entre idosos e nos estados em que a variante demorou mais a chegar.

Eles destacam ainda que, em meados do ano passado, a vacinação foi fundamental para impedir nova onda severa de casos graves com outra variante – a Delta.

Dados do Ministério da Saúde apontam que 35 milhões de casos de covid-19 foram registrados no país desde o início da pandemia. Nesse período, 688.907 mortes foram confirmadas.

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Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Covid-19: São Paulo vai distribuir 1 milhão de máscaras e intensificar vacinação

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em parceria com a São Paulo Transportes S/A (SPTrans), distribuirá a partir desta segunda-feira (21), 1 milhão de máscaras descartáveis nos 32 terminais de ônibus da cidade.

Na ocasião, também haverá vacinação contra a Covid-19 para a população maior de 3 anos, em seis terminais da cidade, um em cada região. São eles: Terminal Santo Amaro, Vila Nova Cachoeirinha, Sacomã, Parque D. Pedro, Itaquera, Pinheiros. Cada região contará com as equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) e profissionais de zoonoses do território dos terminais, para apoio das atividades educativas e abordagem da população.

Na ação, que acontecerá das 7h às 10h, serão dadas orientações de prevenção à Covid-19 e realizadas ações educativas, com o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados de prevenção e combate à disseminação do coronavírus, bem como a importância da vacinação.

A Prefeitura de São Paulo recomenda o uso de máscaras de proteção em todos os ambientes fechados e em aglomeração, como transportes públicos – ônibus, metrôs, trens, carros por aplicativos e nas respectivas estações – para todos os cidadãos. Tal medida foi adotada em função do aumento no número de casos de Covid-19 nas últimas semanas.

As máscaras servem como uma barreira de proteção para evitar a propagação dos vírus que podem ser liberados por indivíduos infectados. O primeiro lote com 500 mil unidades será entregue nesta segunda (21) e a expectativa é receber novo lote para distribuição na terça-feira (22). Cada usuário receberá uma máscara.

“Essa é mais uma iniciativa da gestão municipal no enfrentamento ao coronavírus na cidade de São Paulo. Realizar ações de saúde em locais de grande circulação de pessoas contribui na sensibilização sobre os cuidados e os riscos com a doença”, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

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Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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