Em entrevista concedida ao Jornal da Cultura, a infectologista Rosana Richtmann abordou sobre o aumento de casos de Covid-19 no Brasil.
Ela declarou que não existe apenas um fator para explicar o crescimento de testes positivos, é uma junção de novas subvariantes, falta de cuidados e também o não reforço vacinal.
A médica destacou a necessidade das pessoas tomarem a terceira e quarta doses da vacina e lembra que o vírus “gosta” de se modificar.
“Muita gente ainda não fez os seus reforços, que são fundamentais. Estamos falando de vacinas atualizadas, mas as vacinas atuais continuam funcionando muito bem para hospitalização e morte. Quem acha que com duas doses está com o esquema completo, não é verdade. O esquema completo primário já foi faz tempo. O que precisa fazer agora é o reforço”, explicou.
A infectologista reforçou que a vacinação não evita a contaminação da doença, mas protege contra casos mais graves.
A vacinação contra a covid-19 no Brasil salvou a vida de até 63 mil idosos de janeiro a agosto de 2021, indica estudo de pesquisadores do Observatório Covid-19 BR. Além disso, até 178 mil hospitalizações de pessoas com idade acima de 60 anos foram evitadas com as vacinas.
A análise estima ainda que outras 47 mil vidas poderiam ter sido salvas e 104 mil hospitalizações evitadas se a imunização tivesse ocorrido em um cenário de maior celeridade. A pesquisa foi publicada hoje (21) em artigo do periódico The Lancet Regional Health Americas.
“Se tivéssemos vacinado em janeiro no mesmo ritmo que vacinamos em março, poderíamos ter evitado a perda de mais 47 mil vidas nesse mesmo período. Só por ter um ritmo de vacinação mais rápido do que o que aconteceu na vida real”, disse o pesquisador Leonardo Souto Ferreira, primeiro autor do artigo e pesquisador do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O trabalho também teve participação de cientistas da Fiocruz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do ABC (Ufabc) e da Universidade de São Paulo (USP).
O estudo se baseia em uma análise estatística com intenção de dimensionar o papel da vacinação em massa e a eficácia dessa estratégia sanitária.
“A gente assumiu, no nosso modelo, que o comportamento da curva de hospitalizações e óbitos em uma faixa etária mais jovem, que não está recebendo a vacina, é o mesmo da faixa etária dos mais idosos”, acrescentou Ferreira.
Em um cenário, portanto, em que “alguma faixa etária começa a descer antes da outra, atribuímos essa diferença à vacinação dos idosos”. A diferença entre as duas faixas etárias é o que a vacinação evitou, tanto de mortes, quanto de hospitalizações, acrescentou.
A pesquisa estimou, também, a economia resultante da redução de internações, considerando que cada pessoa hospitalizada teve, durante a pandemia, um custo médio de 12 mil dólares no Brasil. Ao evitar de 158 mil a 178 mil internações, houve uma economia de 1,9 bilhão a 2,1 bilhões de dólares para o sistema de saúde. No artigo, os cientistas comparam que o Brasil investiu 2,2 bilhões de dólares em imunizantes no período analisado de janeiro a agosto de 2021.
No cenário estimado em que a vacinação ocorresse em ritmo mais acelerado, foi considerado como referência o período de quatro semanas e outro de oito semanas depois da data inicial da imunização, em 18 de janeiro. No primeiro período considera-se que a vacinação ocorreu em ritmo moderado e, no segundo, em alta aceleração.
No Brasil, cerca de 250 mil doses [de vacina] por dia foram aplicadas entre fevereiro e março. Entre abril e maio, 500 mil doses diárias. E o ritmo que garante um milhão de doses/dia foi conseguido em junho de 2021.
“A gente sabe que o Brasil conseguiria vacinar tranquilamente um milhão de pessoas, baseado tanto na campanha contra H1N1, quanto na própria campanha da covid-19 que, entre junho e julho, estava vacinando um milhão de pessoas”, analisou Ferreira.
Ele acrescentou que uma comparação conservadora indica que 47 mil vidas poderiam ter sido salvas. “Só a diferença de ter vacinado 100 mil pessoas para vacinar 300 mil pessoas naquele momento, por dia, que não é nem metade da capacidade do Sistema Único de Saúde, já teria salvo mais 50 mil vidas só na faixa de maiores de 60 anos”, disse à Agência Brasil.
Variante Gama
Os pesquisadores lembram, por exemplo, que, em janeiro de 2021, registrava-se a disseminação da variante Gama, que provocou crise sanitária em Manaus (AM). Embora não fosse possível evitar a emergência da nova cepa, que surgiu em novembro, uma vacinação mais rápida poderia ter diminuído consideravelmente o pico de hospitalizações e mortes, especialmente entre idosos e nos estados em que a variante demorou mais a chegar.
Eles destacam ainda que, em meados do ano passado, a vacinação foi fundamental para impedir nova onda severa de casos graves com outra variante – a Delta.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 35 milhões de casos de covid-19 foram registrados no país desde o início da pandemia. Nesse período, 688.907 mortes foram confirmadas.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em parceria com a São Paulo Transportes S/A (SPTrans), distribuirá a partir desta segunda-feira (21), 1 milhão de máscaras descartáveis nos 32 terminais de ônibus da cidade.
Na ocasião, também haverá vacinação contra a Covid-19 para a população maior de 3 anos, em seis terminais da cidade, um em cada região. São eles: Terminal Santo Amaro, Vila Nova Cachoeirinha, Sacomã, Parque D. Pedro, Itaquera, Pinheiros. Cada região contará com as equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) e profissionais de zoonoses do território dos terminais, para apoio das atividades educativas e abordagem da população.
Na ação, que acontecerá das 7h às 10h, serão dadas orientações de prevenção à Covid-19 e realizadas ações educativas, com o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados de prevenção e combate à disseminação do coronavírus, bem como a importância da vacinação.
A Prefeitura de São Paulo recomenda o uso de máscaras de proteção em todos os ambientes fechados e em aglomeração, como transportes públicos – ônibus, metrôs, trens, carros por aplicativos e nas respectivas estações – para todos os cidadãos. Tal medida foi adotada em função do aumento no número de casos de Covid-19 nas últimas semanas.
As máscaras servem como uma barreira de proteção para evitar a propagação dos vírus que podem ser liberados por indivíduos infectados. O primeiro lote com 500 mil unidades será entregue nesta segunda (21) e a expectativa é receber novo lote para distribuição na terça-feira (22). Cada usuário receberá uma máscara.
“Essa é mais uma iniciativa da gestão municipal no enfrentamento ao coronavírus na cidade de São Paulo. Realizar ações de saúde em locais de grande circulação de pessoas contribui na sensibilização sobre os cuidados e os riscos com a doença”, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
A campanha da poliomielite, que se encerraria no próximo domingo (30) na cidade de São Paulo, foi prorrogada por tempo indeterminado pela Secretaria Municipal de Saúde.
A cobertura vacinal da pólio na cidade está em 79,20%, abaixo da meta estipulada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) que é de 95%.
A pasta informou que a prorrogação tem como principal objetivo atualizar a situação vacinal e aumentar o número de crianças imunizadas contra essa e outras doenças como meningocócicas C e ACWY, HPV, BCG, hepatites A e B, rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria/tétano e influenza (vírus causador da gripe).
A recomendação da secretaria é de que pais e responsáveis levem os menores de cinco anos de idade para atualizar a caderneta de vacinação e receber o imunizante contra a poliomielite, devido ao risco de reintrodução da doença no país.
O Ministério da Saúde (MS) deverá saber nesta semana quando terá as primeiras vacinas disponíveis contra a varíola dos macacos.
Segundo a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, a fase de tratativas com o laboratório produtor da vacina terminaram, mas falta uma posição do laboratório sobre o calendário de entrega.
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“Esperamos ter o calendário das vacinas nesta semana”, disse ela. “Não temos como apresentar um calendário [de entrega de vacina] neste momento. Sabemos que uma parte das vacinas vai chegar em breve. Esperamos que o fornecedor nos especifique quando nós poderemos transportar a vacina para o Brasil”, disse ela, em coletiva de imprensa, no Ministério da Saúde.
A aquisição dessas vacinas deve ser feita através da Opas, uma vez que o laboratório responsável por elas fica na Dinamarca e não tem representante no Brasil. Assim, o laboratório não pode solicitar o registro do imunizante junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e caso o país queira comprá-lo, a OPAS deve intermediar a transação.
Socorro Gross estava acompanhada do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e de secretários da pasta. Queiroga esclareceu que as 50 mil doses solicitadas pelo Brasil, caso cheguem, irão para profissionais de saúde que lidam com materiais contaminados.
“Se essas 50 mil doses chegarem aqui no ministério amanhã, não terão o condão de mudar a história natural da situação epidemiológica em relação à varíola dos macacos. Essas vacinas, quando vierem, serão para vacinar um público muito específico”.
Queiroga também não considera, até o momento, declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) por causa da doença. Segundo ele, a área técnica do ministério não se manifestou nesse sentido.
Além disso, de acordo com Queiroga, mecanismos de vigilância em saúde já foram reforçados; pedidos de registros de testes rápidos já foram feitos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e outras providências podem ser tomadas fora do âmbito da Espin, caso seja necessário.
Até o momento, Estados Unidos e Austrália já declararam emergência em seus territórios.
Dados
Na coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde também divulgou dados atualizados sobre a doença. No mundo inteiro foram registrados 35.621 casos em 92 países.
Os países com mais casos são Estados Unidos (11,1 mil), Espanha (5,7 mil), Alemanha (3,1 mil), Reino Unido (3 mil), Brasil (2,8 mil), França (2,6 mil), Canadá (1 mil), Holanda (1 mil), Portugal (770) e Peru (654).
Até o momento, 13 mortes foram registradas, em oito países. São eles: Nigéria (4), República Centro-Africana (2), Espanha (2), Gana (1), Brasil (1), Equador (1), Índia (1) e Peru (1).
No Brasil, foram confirmados até o momento 2.893 casos. Além disso, existem 3.555 casos suspeitos de varíola dos macacos, com uma morte.
Entre os contaminados, 95% são homens e a maioria está na faixa dos 30 anos de idade. Apesar de ser uma doença que acomete, em sua maioria, homens que fazem sexo com homens, o ministro faz um alerta para não se estigmatizar a doença a esse grupo específico ou mesmo discriminá-lo.
“Essas referências feitas aqui a homens que fazem sexo com homens é uma constatação tão somente epidemiológica. Não podemos incorrer nos erros do passado. Nós já sabemos o que aconteceu na década de 80 com HIV/Aids. Não é para discriminar as pessoas, é para protegê-las”.
Queiroga também afirmou que apesar do nome, a doença não é transmitida pelos macacos e fez um apelo para a não agressão desses animais, por medo da doença.
“A varíola dos macacos é uma zoonose e o roedor é a provável origem da zoonose. Não é o macaco. O macaco é tão vítima da doença quanto nós, que também somos primatas. Portanto, não saiam por aí matando os macacos achando que vão resolver o problema da varíola dos macacos”.
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reuters/Direitos Reservados
A partir desta segunda-feira (27), todas as pessoas com mais de 40 anos de idade que tomaram a terceira dose da vacina contra a Covid-19, há mais de quatro meses, já poderão tomar a quarta dose do imunizante.
Em Itapevi, cerca de 35 mil pessoas têm entre 40 e 49 anos e devem ser novamente imunizadas para reforçar a proteção contra o coronavírus.
A vacinação contra a Covid-19 acontece, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, nas unidades básicas de saúde. Nas unidades de saúde da família (USFs) do Parque Suburbano e do Jardim Vitápolis a aplicação do imunizante acontece até as 18h.
Reforço 3ª dose
Segundo a Anvisa, a terceira dose deve ser aplicada em todos os públicos acima dos 12 anos, que tomaram a segunda dose há quatro meses. O reforço é fundamental para garantir a proteção de toda a população, especialmente agora, nos dias frios e neste momento que os números de contaminados está aumentando.
Crianças de 5 a 11 anos
A vacina contra a Covid-19 também deve ser aplicada em todas as crianças de 5 a 11 anos de idade. Este público está autorizado a tomar duas doses da vacina. Em Itapevi, há cerca de 30 mil crianças nesta faixa etária.
Para mais informações, procure a UBS mais próxima de sua residência.
A cidade de São Paulo ultrapassou, nesta segunda-feira (2), a marca de 31 milhões de doses contra a Covid-19 aplicadas. Foram realizadas 31.012.236 aplicações até o momento,
Estão contabilizadas 11.759.396 primeiras doses (D1), 10.998.975 segundas doses (D2), 357.669 doses únicas (DUs), 6.976.729 primeiras doses adicionais (DA1) e 919.467 segundas doses adicionais (DA2). A cobertura vacinal da população com mais de 18 anos de idade está em 110,3% para D1, em 106,7% para D2, em 75,5% para DA1 e 10% para DA2.
Em adolescentes, de 12 a 17 anos, foram aplicadas 976.634 D1, com cobertura vacinal de 115,7%, e 869.323 D2, com 103% do público-alvo. Em crianças de 5 a 11 anos foram aplicadas 958.754 D1, representando uma cobertura vacinal de 88,5% do total esperado, e 642.394 D2, o que equivale a 59,3% dessa parcela da população.
De acordo com o secretário da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, mesmo com a queda no número de casos e de internações, é importante que as pessoas sigam se vacinando contra a Covid-19.
“As doses adicionais são importantes para o fortalecimento da imunização e estão disponíveis na nossa rede”, disse.
A capital segue com a aplicação de D1, D2, DA1 e DA2 contra a Covid-19 nos megapostos e drive-thrus das 8h às 17h, e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h, para os públicos infantil, adolescente e adulto.
O Governo de SP promove neste sábado (30) o “Dia D” para a imunização de crianças contra o sarampo e gripe. A ação visa vacinar o público infantil, de 6 meses a menores de 5 anos de idade, para a prevenção das doenças para essa faixa etária. A campanha será realizada em cerca de 3,2 mil postos de Saúde em todo o Estado, que estarão abertos entre as 8h às 17h.
“É fundamental a conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância da imunização da vacinação contra a gripe e o sarampo para as crianças. As vacinas são seguras e protegem contra formas graves da doença”, destaca a Diretora de Imunização de São Paulo, Núbia Araújo.
A meta é vacinar 95% do público infantil (público-alvo de 12,9 milhões) contra o sarampo e atualizar a caderneta vacinal dos profissionais de saúde. Estes trabalhadores já têm a vacina disponível contra a gripe desde o começo do mês.
Vacinação contra a gripe
Neste sábado também começa uma nova etapa da campanha de vacinação contra a gripe voltada para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idades.
A imunização para os idosos acima de 60 anos e os profissionais de saúde ocorre desde o final de maio e, até o momento, apenas 30,9% do público-alvo recebeu a vacina. A meta do Governo de SP e do Ministério da Saúde é de imunizar 95% da população.
Nesta ação especial do dia 30, crianças, idosos e profissionais de saúde poderão ser vacinados contra a gripe. A vacina contra Influenza é trivalente e 100% produzida pelo Instituto Butantan, e é composta pelos vírus H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, que causou os surtos localizados no final do ano passado.
As vacinas contra o sarampo e o vírus Influenza podem ser tomadas simultaneamente, exceto para as pessoas que foram diagnósticas com Covid-19.
Neste caso, a recomendação é aguardar um intervalo de 30 dias para buscar a imunização para as demais doenças depois da recuperação do quadro clínico. Além disso, para as crianças entre 5 a 11 anos é necessário um intervalo de 15 dias entre as vacinas destinadas à campanha e contra o coronavírus.
Calendário de SP de vacinação contra a Influenza (gripe)
– 27 de março: Idosos acima dos 80 anos;
– 4 de abril: Idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde;
– 30 de abril: Crianças acima de 6 meses a menores de 5 anos de idade;
– 2 de maio: Gestantes e puérperas;
– 9 de maio: Indígenas, professores, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades;
– 16 de maio: forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários e população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa.
Começa nesta segunda-feira (4) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A meta do Ministério da Saúde é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha.
Segundo a pasta, 80 milhões de doses da vacina Influenza trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B, estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Etapas
Para evitar surtos da doença, que pode sobrecarregar os serviços de saúde e até levar à morte, a pasta alerta para a importância da vacinação dos grupos prioritários.
A campanha nacional ocorrerá em duas etapas. Na primeira, de hoje a 2 de maio, serão vacinados idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde. A segunda, que vai de 3 de maio a 3 de junho, tem como público-alvo crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.
No caso das crianças de 6 meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina influenza ao longo da vida, deve-se considerar o esquema vacinal com apenas uma dose em 2022. Para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda aplicação da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.
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Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/AB
Diante do aumento de novos casos de Covid-19, impulsionados pela variante ômicron, diversas pessoas ficaram com dúvida se podiam tomar a dose adicional após testar positivo.
O Ministério da Saúde (MS) recomenda que quem foi infectado pela Covid-19 aguarde quatro semanas após o início dos sintomas para receber o imunizante. As pessoas assintomáticas devem esperar quatro semanas a partir do primeiro exame de PCR positivo.
Depois desse período, é imprescindível procurar um posto de saúde para receber a dose de reforço da vacina, visto que, para completar o esquema vacinal é necessário tomar todas as doses.
A nova variante ômicron e a alta transmissibilidade faz da dose adicional algo ainda mais essencial, pois mesmo após duas doses da vacina foi observado uma queda dos anticorpos. A aplicação da dose adicional proporciona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, que são essenciais para evitar o agravamento ou morte pelo vírus.
O público que recebeu a segunda dose há pelo menos quatro meses já pode tomar a dose de reforço. No posto de vacinação, é obrigatório apresentar um documento de identificação, preferencialmente CPF e cartão SUS, além da carteirinha de vacinação contra a Covid-19, físico ou digital, para comprovar o recebimento das doses anteriores.
Fonte/texto: SECOM – Prefeitura de São Paulo – Imagem: Rawpixel