Preço do aluguel salta 32,4% acima da inflação em três anos, aponta pesquisa

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valor médio da locação residencial no Brasil subiu 13,5% em 2024, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo índice FipeZap.

Ainda que expressiva, a variação representa uma perda de força em relação às variações apuradas em 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%). No período, a alta acumulada de 53,66% supera a inflação em 32,44%.

Preço do aluguel mantém trajetória de alta em 2024. O aumento apurado com base no valor médio de locação residencial em 36 cidades brasileiras engatou o sétimo ano consecutivo de alta. A última variação negativa do indicador foi registrada em 2017 (-0,69%).

A alta do Índice FipeZap representa desaceleração. O avanço de 13,5% verificado entre janeiro e dezembro do ano passado é inferior aos contabilizados em 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%). No período, a alta acumulada totaliza 53,66%.

Variações dos preços do aluguel superam a inflação. A alta real das locações residenciais na comparação com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) alcança 8,27% no ano passado e supera 32,44% no acumulado dos últimos três anos.

O valor médio do aluguel aumenta para R$ 48,12/m². Segundo o FipeZap, os preços oscilam conforme as condições dos imóveis. Os maiores valores foram observados para locações de um dormitório (R$ 63,15/m²) e os menores, entre unidades com três dormitórios (R$ 41,50/m²).

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Fonte/foto: TV Cultura

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Barueri é a 2ª cidade no país com maior aumento do aluguel residencial em novembro, diz índice

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Os novos contratos de aluguéis residenciais ficaram, em média, 0,79% mais caros em novembro em comparação a outubro deste ano, segundo o Índice FipeZAP+, divulgado nesta terça-feira (13) pelo DataZAP+.

A alta foi quase o dobro da registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que avançou 0,41% no mesmo período.

Todos os municípios monitorados pela FipeZAP registraram aumento nominal (quando não é descontada a inflação) em novembro. Entre as capitais, os maiores avanços foram em Porto Alegre (1,54%), Curitiba (1,34%), Goiânia (1,17%) e Salvador (+0,79%).

A cidade de São José (SC) lidera o ranking geral, com aumento de 5,55%, seguida por Barueri (SP) com 2,68%.

Veja o aumento de cada cidade no mês de novembro.

  1. São José (SC): 5,55%
  2. Barueri (SP): 2,68%
  3. Praia Grande (SP): 1,66%
  4. Porto Alegre (RS): 1,54%
  5. São José dos Campos (SP): 1,52%
  6. Campinas (SP): 1,49%
  7. Pelotas (RS): 1,36%
  8. Curitiba (PR): 1,34%
  9. Niterói (RJ): 1,26%
  10. Santos (SP): 1,25%
  11. São José do Rio Preto (SP): 1,24%
  1. Goiânia (GO): 1,17%
  2. Ribeirão Preto (SP): 1,02%
  3. Joinville (SC): 0,99%
  4. Santo André (SP): 0,83%
  5. Salvador (BA): 0,79%
  6. Rio de Janeiro (RJ): 0,78%
  7. Florianópolis (SC): 0,78%
  8. São Paulo (SP): 0,66%
  9. Recife (PE): 0,66%
  10. Belo Horizonte (MG): 0,59%
  11. Guarulhos (SP): 0,48%
  12. Fortaleza (CE): 0,18%
  13. Brasília (DF): 0,07%
  14. São Bernardo do Campo (SP): 0,02%

Se considerado o balanço parcial de 2022, o aumento acumulado é ainda maior. O preço médio do aluguel avançou 15,53% de janeiro a novembro, três vezes acima da inflação no período, de 5,13%. Entre as capitais, os maiores avanços foram em Florianópolis (30,08%), Goiânia (28,40%), Curitiba (23,50%) e Fortaleza (22,46%). A cidade de São José (SC) também lidera essa lista, com aumento de 39,29% em 2022.

Veja o aumento em cada cidade em 2022.

  1. São José (SC): 39,29%
  2. Florianópolis (SC): 30,08%
  3. Goiânia (GO): 28,40%
  4. Curitiba (PR): 23,50%
  5. Fortaleza (CE): 22,46%
  6. Barueri (SP): 21,45%
  7. São José dos Campos (SP): 19,35%
  8. Belo Horizonte (MG): 18,71%
  9. Campinas (SP): 18,05%
  10. Niterói (RJ): 17,07%
  11. Rio de Janeiro (RJ): 16,58%
  12. Salvador (BA): 16,44%
  13. Recife (PE): 16,25%
  14. Ribeirão Preto (SP): 16,01%
  15. São José do Rio Preto (SP): 15,57%
  16. São Paulo (SP): 13,76%
  17. Praia Grande (SP): 13,46%
  18. Santo André (SP): 11,54%
  19. Guarulhos (SP): 11,34%
  20. Santos (SP): 11,28%
  21. Joinville (SC): 9,99%
  22. Porto Alegre (RS): 9,86%
  23. Brasília (DF): 8,46%
  24. São Bernardo do Campo (SP): 7,93%
  25. Pelotas (RS): 1,33%

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/SECOM-Barueri

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