“Pensar no uso de armas nucleares é loucura”, afirma Papa Francisco

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O Papa Francisco voltou a falar sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia nesta quarta (21). O pontífice afirmou que é uma “loucura” estar discutindo a possibilidade do uso de armas nucleares no mundo atual.

O líder da Igreja Católica ainda elogiou o Cazaquistão, país recentemente visitado por ele, por não querer ter armamentos deste tipo.

“É preciso reconhecer que o Cazaquistão fez escolhas muito positivas, como aquela de dizer ‘não’ às armas nucleares e escolher as boas políticas energéticas e ambientais. Nisso foi corajoso, em um momento em que essa trágica guerra da Ucrânia faz com que alguns pensem em armas nucleares, aquela loucura! Esse país disse ‘não’ às armas nucleares”, afirmou aos fiéis.

Citando diretamente o conflito ucraniano, o líder católico ainda falou sobre a quarta visita do esmoleiro do Vaticano e prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade, cardeal Konrad Krajewski, a cidades do país em guerra.

“O cardeal Krajewski foi lá pela quarta vez e ontem me telefonou. Ele vai ficar um tempo ali, ajudando a área de Odessa e as vizinhanças. Me contou a dor desse povo, as maldades, as monstruosidades, os cadáveres torturados que são encontrados. Nos unimos a esse povo assim nobre e mártir”, disse.

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Fonte: TV Cultura

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Papa visita prisão italiana para tradicional missa de lava-pés

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O papa Francisco visitou uma prisão italiana para uma missa nesta Quinta-feira Santa (14), onde lavou e beijou os pés de 12 detentos para relembrar o gesto de humildade de Jesus para com seus apóstolos na noite anterior à sua morte.

Os predecessores de Francisco realizaram o ato na Basílica de São Pedro ou em outra catedral de Roma. Mas depois de sua eleição em 2013, o papa Francisco deu continuidade à tradição que estabeleceu como arcebispo de Buenos Aires de mantê-lo em prisões ou lares para idosos.

Este ano, Francisco foi a uma prisão na cidade portuária de Civitavecchia, a noroeste de Roma, na costa do Mediterrâneo.

Um vídeo divulgado pelo Vaticano mostrou o papa lavando e beijando os pés de 12 detentos de várias idades, incluindo uma mulher que parecia ser idosa.

“Nós, sacerdotes, devemos ser os primeiros a servir os outros, não explorar os outros”, disse ele aos presos em uma breve homilia improvisada durante a missa na capela da prisão. “É uma maneira de dizer ‘não julgo ninguém. Tento servir a todos'”, afirmou.

O papa lhes disse que Deus os julgaria, mas também estaria pronto para perdoá-los.

Nos últimos dois anos, versões reduzidas do ato foram realizadas dentro do Vaticano por causa das restrições da Covid.

A visita ao presídio, que foi privada e fechada ao público, foi o segundo de dois cultos desta quinta-feira, início de três dias de intensas atividades até a Páscoa.


Por Philip Pullella – Repórter da Reuters/Fonte: Agência Brasil – Foto: Mídia Vaticano/Divulgação via Reuters

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