Barueri pode ter 440 candidatos que disputarão 21 vagas na Câmara Municipal na eleição deste ano

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A cidade de Barueri pode ter 440 candidatos a vereador na eleição deste ano, para concorrer por 21 vagas na Câmara Municipal.

Com 316.473 habitantes, a cidade de Barueri poderia ter até 23 vereadores, mas, como o assunto não foi discutido na Câmara Municipal em 2023, para a próxima legislatura a cidade continuará com 21 parlamentares.

Desta forma, seguindo as regras eleitorais estipuladas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cada partido ou federação pode lançar um número de candidatos de acordo com o número de vereadores de cada município, mais 1 candidato, ou seja, cada legenda em Barueri poderá lançar no máximo 22 candidatos.

Assim, caso todos os partidos ou federações preencham as 22 vagas disponíveis, a cidade de Barueri poderá ter cerca 440 candidatos na eleição deste ano.

Levando em conta que o número de candidatos sejam de 440 na cidade, outro ponto importante a ser destacado é a quantidade de mulheres que devem integrar as candidaturas de cada legenda. Seguindo a regra que os partidos devem ter percentual mínimo de 30% de mulheres candidatas, Barueri pode ter cerca de no mínimo 132 mulheres na disputa por uma cadeira na Casa de Leis.

Atualmente a Câmara Municipal de Barueri conta com 4 vereadoras, sendo 19,04% dos 21 parlamentares em mandato. Vale destacar também, que praticamente todos os vereadores devem concorrer a reeleição este ano.

Leia também: Arena Barueri recebe Flamengo x Cruzeiro pela semifinal da Copinha na segunda-feira (22)


Foto: Marco Miatelo/Câmara de Barueri

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Camilo Cristófaro é cassado por falas racistas e perde mandato de vereador em SP

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Após 503 dias, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça (19) a cassação do mandato do vereador Camilo Cristófaro (Avante) por quebra de decoro parlamentar devido a falas racistas. Em 2022, ele usou a expressão “é coisa de preto” e a frase foi captada pelo sistema de som da Câmara.

Dos 55 vereadores, 47 foram favoráveis à punição, e ninguém votou pela absolvição. Foram registradas 5 abstenções e uma ausente, Ely Teruel (Podemos). O próprio Cristófaro e Luana Alves (PSOL), que denunciou o vereador à Corregedoria e à polícia, não votaram.

O vereador precisava de pelo menos 19 votos, o equivalente a um terço da Casa, para salvar o mandato. Agora, ele ficará inelegível por oito anos, e o suplente Adriano Santos (PSB) assume o cargo.

Houve protestos do lado de fora da Câmara, com palavras de ordem contra atos racistas e roda de samba e de capoeira. No auditório, as galerias foram divididas entre apoiadores do vereador e aqueles que pediam sua cassação, com cartazes e faixas.

Em sua defesa, Cristófaro afirmou que os manifestantes que pediam sua saída receberam R$ 50 e uma cesta básica e disse que o grupo precisava ter “vergonha na cara”.

“Essas pessoas não sabem o que estão falando. Eu tenho 150 obras nesta cidade, 90% das pessoas beneficiadas são negras. Heliópolis tem o quê? Brasilândia tem o quê? Peruche, tem o quê?”, disse o vereador, que é do Ipiranga (zona sul).

No momento mais quente, o vereador Adilson Amadeu (União Brasil) partiu em direção ao advogado de Cristófaro, Ronaldo Alves de Andrade. Ambos se encararam e bateram boca, e Amadeu passou mal. Ele foi socorrido pela equipe médica da Câmara.

A decisão é o último capítulo de um dos piores vexames do Legislativo paulistano, ao menos na Câmara. Cristófaro já recorreu à Justiça para manter seu mandato, mas ainda não obteve decisão favorável.

Segundo a Câmara Municipal de São Paulo, a cassação de um vereador por racismo é a primeira no país.

Para o presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), a cassação deve servir de exemplo.

“Um grande exemplo para o país uma capital mostrando que o racismo não tem espaço. Temos que praticar a defesa da cidadania todos os dias”, disse.

Questionado sobre outras denúncias de teor semelhante, Leite disse que a Corregedoria tem liberdade para cuidar dos casos. “Vou cobrar para que não fique no vazio”, afirmou.

Leia também: “Ele nunca foi de verdade”, Vereador Thiago Rodrigues repercute saída de Fabiano Furlan do Governo


Fonte: Folha de S. Paulo – Foto: André Bueno/Rede Câmara

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Ex-vereadores devem se candidatar na próxima eleição; Maioria apoia pré-candidatura de Piteri

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Na eleição municipal de 2020, dos 21 vereadores de Barueri, ao menos dez não conseguiram conquistar a reeleição e devem tentar retornar para a Câmara Municipal em 2024.

Dos ex-vereadores, que foram derrotados na última eleição municipal, a grande maioria deverá colocar o nome na disputa por uma cadeira na Câmara Municipal de Barueri e de 10, ao menos 7 apoiam à pré-candidatura de Beto Piteri.

O grupo dos ex-vereadores, apesar da derrota, possui um grande poder de voto na cidade e juntos conquistaram mais de 19 mil eleitores. Confira abaixo qual é o posicionamento de cada político e quais confirmaram até o momento a possível candidatura.

Lista de ex-vereadores

Grupo Furlan/Piteri

  • Chico Vilela – Pré-candidato
  • Sérgio Baganha (foto) – Pré-candidato
  • Zé Baiano – Pré-candidato
  • Silvio Macedo – Pré-candidato
  • Neto Amorim – Não confirmou publicamente se deve ser candidato
  • Luizinho do Camargo – Pré-candidato
  • Fabinho do Imperial – Pré-candidato

Grupo Oposição

  • Barrão – Não confirmou publicamente se deve ser candidato
  • Carlinhos Nascimento – Pré-candidato
  • Luiz do Supermercado – Pré-candidato

Leia também: Piteri deve assumir Secretaria de Governo, disse Rubens Furlan


Foto: Reprodução/Redes Sociais/Sérgio Baganha

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Vereador deve deixar base do governo e integrar oposição em Barueri

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Nos bastidores da política de Barueri circula que mais um vereador deve deixar a base do governo Rubens Furlan e Beto Piteri, para integrar o grupo da oposição.

A crise entre o vereador e o governo estourou nesta semana, após uma imagem circular em diversos grupos de WhatsApp, onde o vereador Wilden da Silva (PTB) aparece ao lado de Antônio Arantes, presidente do PSD de Barueri e filho do ex-prefeito Gil Arantes.

Um possível atrito entre o vereador e a atual gestão foi o estopim para que Wilden procurasse o grupo de oposição e posasse ao lado do presidente do PSD. Aliados do vereador, chegaram divulgar nas redes sociais que o mesmo havia aceito o convite e deve disputar as próximas eleições como vice-prefeito, porém, não mencionaram em qual chapa isso deve ocorrer.

Na última eleição municipal, em 2020, na disputa pela vereança, Wilden da Silva foi o 29º mais votado, sendo eleito com 1.827 votos.

Em alguns grupos do WhatsApp, também circulou que Antônio Arantes, filho do ex-prefeito Gil, deve disputar uma vaga na Câmara de Barueri e apoia o vereador Wilden como possível “vice” na chapa de seu pai.

Caso migre para a oposição, Wilden deve se juntar na Câmara Municipal ao vereador Leandrinho Dantas (PRTB), que também trocou de lado. Apesar de perder apoio de diversos partidos na cidade, circula que o grupo do ex-prefeito Gil Arantes deve receber pelo menos mais dois vereadores.

Procurado, o vereador Wilden da Silva não respondeu nossos contatos até a publicação desta matéria.

Leia também: “Quero testar a urna sendo votado como vereador”, diz Randal presidente do PP de Barueri


Foto: Marco Miatelo/Câmara de Barueri

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Carlinhos Nascimento é o mais cotado a “vice” na chapa do Gil Arantes

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Nos bastidores da política municipal de Barueri circula muitos boatos sobre os possíveis candidatos a vice na chapa do ex-prefeito Gil Arantes, um deles é Carlinhos Nascimento (do Açougue).

Apesar da acirrada disputa por lideranças políticas entre os grupos do ex-prefeito Gil Arantes e a atual gestão Furlan e Beto Piteri, alguns nomes bateram o martelo e afirmam que não trocam de lado, é o caso do ex-vereador e ex-presidente da Câmara, Carlinhos Nascimento.

No meio político da cidade sempre circulou que o ex-vereador tem a vontade de ser prefeito, mas dizem que o momento está mais favorável para que seja o candidato a vice na chapa do Gil, sendo o seu nome o mais cotado atualmente.

Além do Carlinhos Nascimento, outros nomes circulam com grandes possiblidades de serem o vice, entre eles temos o experiente Carlos Zicardi, que disputou em 2012 a eleição para prefeito, contra o próprio Gil Arantes. Ainda nos bastidores, circula o boato que o nome do vice saíra da Câmara Municipal de Barueri, em uma grande manobra do ex-prefeito, retirando o apoio de alguns vereadores a Beto Piteri.

Na base do grupo do ex-prefeito, existem outros nomes fortes que podem se tornar o vice, porém o que circula é que estão muito apagados na cidade.

O que dizem os citados na matéria

  • Carlinhos Nascimento

Entramos em contato com o Carlinhos que declarou, “no momento sou pré-candidato à vereador, eu e minha equipe estamos trabalhando para isso, pretendemos voltar para Câmara. Todos sabem que sou leal e fiel ao Gil (Arantes), seguirei com ele e caso haja o convite para ser vice, se for bom para o grupo, analisarei a possibilidade e estaremos à disposição“, disse Carlinhos.

  • Carlos Zicardi

O ex-vice-prefeito de Barueri declarou que “a eleição é somente no ano de 2024, temos bons nomes, e acredito não ser o momento para se decidir“, disse Zicardi

  • Gil Arantes

O ex-prefeito Gil Arantes foi procurado durante a semana por nossa equipe, mas, até a publicação desta matéria não retornou o contato.

Leia também: Randal apresenta nova executiva do Progressistas de Barueri e reafirma apoio a Beto Piteri


Foto capa: Reprodução/Facebook/Carlinhos Nascimento

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Vereador Vicentão tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba

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No primeiro dia útil do ano, nesta segunda-feira (2), no período da manhã, a Mesa Diretora da Câmara de Santana de Parnaíba tomou posse para mandato relativo ao biênio de 2023/2024.

A assinatura do termo de posse foi realizada na sala da presidência e contou com a presença do vereador Gino Mariano (PSDB), dos servidores do Legislativo parnaibano, familiares do presidente Vicentão, imprensa local, entre outros.

Vereador Vicentão, toma posse como presidente da Câmara Municiapal – Foto: Reprodução/Instagram/camarasantanadeparnaiba

Além do presidente Vicentão, a nova Mesa Diretora é composta pelo vice-presidente, Adalto Pessoa (PSDB); 1º secretário, Hugo Silva (Democratas); 2º secretário, Marcos Moraes (PL); e tesoureiro, Roque da Lenha (Podemos).

O 1º secretário, Hugo Silva, o presidente, Vicentão, e o 2º secretário, Marcos Moraes. Foto: Reprodução/Instagram/camarasantanadeparnaiba

Leia também:


Por Edson Mesquita Junior/ZH Digital *Com informações Câmara Municipal de Santana de Parnaíba – Fotos: Reprodução/Instagram/Câmara Municipal de Santana de Parnaíba

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Polícia ouve testemunha do assassinato de ex-vereador de Jandira e não descarta nenhuma hipótese

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O corpo do ex-vereador, de 51 anos, foi velado no Ginásio de Esportes de Jandira, na Grande São Paulo, na manhã deste sábado (29). O sepultamento ocorreu às 16h, no Cemitério municipal de Jandira.

O crime

Segundo a Guarda Civil Metropolitana (GCM) da cidade, o crime aconteceu por volta de 17h25 na rua Francisco Tomás da Silva, no Jardim Gabriela.

Moradores que testemunharam o ataque afirmam que um veículo com uma pessoa armada dentro se aproximou do vereador e atirou à queima-roupa. A GCM de Jandira ainda não sabe o motivo do crime.

Zezinho era um vereador atuante em Jandira, autor de diversas denúncias de corrupção na cidade em áreas como a da Saúde e de compras municipais.

Investigadores do Setor de Homicídios da Seccional de Carapicuíba já estão atrás de testemunhas e imagens do crime. Peritos do Instituto de Criminalística (IC), de Barueri, também estão no local.

A polícia não descarta nenhuma hipótese, mas a suspeita inicial é de vingança política, motivada por denúncias recentes feitas por Zezinho de um suposto esquema de corrupção.

LEIA MAIS:

Local onde o vereador Zezinho do PT foi assinado em Jandira, na Grande SP, nesta sexta-feira (28). — Foto: Reprodução
Local onde o vereador Zezinho do PT foi assinado em Jandira, na Grande SP, nesta sexta-feira (28). — Foto: Reprodução

Trajetória política

Nascido Reginaldo Camilo dos Santos, Zezinho do PT – como era conhecido – foi vereador na cidade de Jandira por três legislaturas seguidas, entre 2005 e 2016.

Neste ano ele concorreu ao cargo de deputado federal na cidade, mas não foi eleito. Obteve 8.858 votos. Em 2020, Zezinho também foi candidato a prefeito de Jandira, ficando na terceira colocação e obtendo 10,56% dos votos válidos.

O prefeito eleito na cidade foi o Doutor Sato (PSDB), que obteve 45,73% dos votos.

O ex-vereador Zezinho do PT fazendo campanha para Lula e Haddad no último dia 19 de outubro em Jandira, na Grande SP, no alto de um carro de som. — Foto: Reprodução/Facebook
O ex-vereador Zezinho do PT fazendo campanha para Lula e Haddad no último dia 19 de outubro em Jandira, na Grande SP, no alto de um carro de som. — Foto: Reprodução/Facebook

Pedido de investigação

Zezinho era cabo eleitoral de Fernando Haddad e Lula (PT) na cidade e aparece em várias imagens postadas nas redes sociais na última semana fazendo campanha para os dois na região.

O coordenador da campanha eleitoral de Fernando Haddad, o deputado estadual Emídio de Souza, estava a caminho do local do assassinato.

“Ele fazia muitas denúncias e a gente já entrou em contato com o doutor Nico [Osvaldo Nico Gonçalves, delegado-geral da Polícia Civil de SP], para pedir uma investigação”, disse Emídio de Souza à TV Globo.

Repercussão

Nas redes sociais, lideranças da esquerda falaram em violência política e pedem investigação rápida sobre o caso.

Zezinho do PT durante evento de campanha de Lula e Haddad no Vale do Anhangabaú, em SP, em outubro.  — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Zezinho do PT durante evento de campanha de Lula e Haddad no Vale do Anhangabaú, em SP, em outubro. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“MAIS UM CRIME POLÍTICO! O companheiro Zezinho do PT, liderança de esquerda em Jandira, foi assassinado hoje em frente à sua casa. Nossa solidariedade aos familiares e amigos. E que o Estado investigue com rapidez e encontre os criminosos. Chega de violência política!”, disse o deputado federal eleito Guilherme Boulos, do PSOL.

Guilherme Boulos, do PSOL, em postagem nas redes sociais.  — Foto: Reprodução
Guilherme Boulos, do PSOL, em postagem nas redes sociais. — Foto: Reprodução

“Recebo com muita tristeza e preocupação a notícia do assassinato do companheiro Zezinho, ex-vereador de Jandira e candidato a deputado federal na ultima eleição. O PT vai acompanhar o desenrolar desse crime e suas motivações”, afirmou o secretário de Comunicação do PT em SP, Jilmar Tatto.

“A milícia bolsonarista segue disseminando o terror agora em São Paulo também. Há pouco assassinaram a tiros o ex-vereador petista Zezinho, de Jandira (SP), candidato a prefeito em 2020 e a deputado federal nestas eleições”, declarou o deputado federal Alencar Santana (PT).

“Meus sentimentos aos familiares e companheiros próximos. Zezinho era um militante incansável em defesa da democracia e da justiça social e era querido por todos que o conheciam. Que os criminosos sejam punidos com celeridade pela Justiça!”, completou.

Leia também:


Fonte: g1 SP e TV Globo

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Vereador é assassinado a tiros após sessão na Câmara Municipal de Conchas (SP)

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O vereador Adriano de Moraes (PSB), conhecido como “Adriano Cuidador”, foi morto a tiros na noite da última segunda-feira (12). O político atuava em Conchas, cidade que fica localizada no interior do estado de São Paulo, onde aconteceu o crime.

Vereador Adriano Cuidador é morto a tiros em Conchas (SP) — Foto: Jornal Nosso Informativo/Divulgação

O assassinato aconteceu quando Adriano chegava em sua residência, logo após uma sessão da Câmara Municipal. Até o momento, as autoridades de segurança pública não identificaram nenhum suspeito ou motivo do crime.

Testemunhas afirmam que o vereador foi executado. Seu corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Botucatu (SP).

Câmera de segurança mostra momento em que vereador Adriano Cuidador é morto a tiros — Foto: Arquivo Pessoal

Dentro da Câmara, ele atuava em duas comissões: Constituição, Justiça e Redação e Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo; Saúde, Educação, Cultura, Lazer e Turismo, Meio Ambiente e Segurança Pública. Eleito pela terceira vez em 2020, Adriano era vereador desde 2012.


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Facebook

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Câmara do Rio cassa mandato de Gabriel Monteiro

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O vereador Gabriel Monteiro (PL) teve o seu mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A sessão foi realizada nesta quinta-feira (18) e durou seis horas e meia. O placar final foi de 48 votos favoráveis à cassação e 2 votos contrários. Era necessário um mínimo de 34 votos, do total de 50 parlamentares presentes. 

Monteiro foi julgado por quebra do decoro parlamentar, por três motivos: encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que posteriormente teve as imagens vazadas na internet. 

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Também houve, durante os trabalhos da Comissão de Ética, denúncias de assessores do vereador por importunação sexual e estupro, mas esses crimes, como não faziam parte da denúncia inicial, não foram inseridos no relatório final. O vereador Chico Alencar (Psol), relator do processo por quebra de decoro de Gabriel Monteiro no Conselho de Ética da Câmara, leu parte do relatório aprovado pelo conselho, pedindo a cassação do mandato. Alencar disse que vídeos foram editados de forma a abusar de pessoas vulneráveis. “A filmagem da relação sexual com uma menor de idade, à época com 15 anos de idade, choca a todos. O vídeo é impublicável, com agressão física a mulher. Isso está filmado. Isso é impublicável”, disse o relator. “A conduta do vereador de filmar cenas de sexo com menores é crime. Está no Estatuto da Criança e do Adolescente. É crime fotografar, filmar, cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Armazenas vídeo, fotografia, com cena de sexo explícito é crime. Os vídeos têm diálogos estarrecedores”.

A defesa de Monteiro sustentou que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem, que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo, e que o vereador não sabia que a menina com quem se relacionava era menor de idade.

O advogado Sandro Figueredo também argumentou que Monteiro estava sendo vítima de uma conspiração da chamada máfia do reboque, empresa que teria sido denunciada por ele. 

A quase totalidade dos vereadores que ocuparam a tribuna criticou Monteiro, famoso em seu canal de YouTube por fiscalizações em hospitais, abrigos e escolas públicas, além de supostas ações contra criminosos, por ter sido contra os princípios que devem nortear a conduta parlamentar. 

Monteiro foi o último a falar. Ele disse que havia errado por não aprender com os colegas mais velhos e que era muito jovem. Monteiro disse que não havia cometido crimes nos fatos narrados e pediu para não ser jogado na cova dos leões.  “Eu não sou condenado a nada, eu sei que tomar uma posição contra minha posição aqui é muito doloroso porque a perseguição que virá sobre os senhores será muito grande. Mas pior é entregar a cabeça de um dos seus pares, mesmo sem uma condenação”, disse Monteiro.

Paralelo ao processo de cassação, os supostos crimes de Monteiro correm na justiça criminal. O vereador deve concorrer a deputado federal, quando esses crimes migrarão, caso ele seja eleito, para instância superior, pelo foro especial por prerrogativa de função. Com isso, poderá levar ainda alguns anos até que ele perca o mandato, caso condenado.


 Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Fernando Frazão/Ag. Brasil

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Justiça nega mandado de segurança apresentado por Gabriel Monteiro

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O Juízo da 14ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro indeferiu, nesta quinta-feira (14), o mandado de segurança interposto pelo vereador Gabriel Monteiro contra procedimento ético-disciplinar instaurado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que poderá resultar na cassação do seu mandato político.

A decisão é do juiz Nilson Luis Lacerda, que também julgou extinto o processo. Ele considerou que a Representação nº 01/2022 do Legislativo municipal inaugurou o processo político que julgará o eventual cometimento de infração pelo parlamentar e, ao mesmo tempo, delimitará a abrangência dos fatos que serão objeto de julgamento.

O vereador é acusado de quebra de decoro parlamentar por participar de edição e direcionamento de vídeos expondo crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade. Gabriel Monteiro também foi acusado por ex-funcionários de estupro e assédio sexual.

“A atuação feita pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar não importará em qualquer julgamento de mérito, consistindo em atividade instrutória que é autorizada pela ordem jurídica vigente e reafirma o princípio republicano e a moralidade administrativa previstos na Constituição, cujo texto exige um mínimo comportamento ético para o exercício de qualquer mandato legislativo”, escreveu o magistrado na decisão.

O indeferimento de realização de prova pericial dos vídeos divulgados pela imprensa e a limitação do número de testemunhas de defesa para cinco pessoas, outros argumentos apresentados pela defesa do vereador para alegar nulidade, também foram rejeitados pelo juiz.

Na sentença, o juiz Nilson Lacerda escreveu ainda que “o processo administrativo disciplinar tem como princípios a busca da verdade real e a razoável duração do processo, facultando à autoridade investigadora indeferir, fundamentadamente, diligências inúteis e protelatórias que sejam irrelevantes para o deslinde da causa, especialmente nos casos em que não há indícios que maculem a autenticidade das gravações”.


 Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil

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